1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SISTEMAS DE BANCOS DE DADOS
PRÉ-PROJETO DE MONOGRAFIA:
RECUPERAÇÃO DE DESASTRES EM
AMBIENTES DE TI
PROFESSOR ORIENTADOR:
Alfredo Braga Furtado
ALUNO:
Paulo Lourinho
www.plourinho.net
professor@plourinho.net
Belém-Pará
Fevereiro /2007
2. Pré-projeto – Recuperação de desastres em ambientes de TI 2
1) Identificação do aluno
Paulo Roberto Lourinho dos Santos
2) Título da Monografia
RECUPERAÇÃO DE DESASTRES EM AMBIENTES DE TI
3) Tema
Gerência de ambientes de tecnologia da informação (TI) e continuidade
de negócios.
4) Definição do Tema
O que se pode entender como desastre em um ambiente de TI possui
abrangência bastante extensa, indo desde a perda de um chip de memória RAM que
tem uma substituição simples, permitindo imediata recuperação do sistema, até a
destruição completa do ambiente de TI por incêndio ou por catástrofe (como um
tufão).
O que este trabalho pretende estudar é: como retornar ao funcionamento
um ambiente de TI após ocorrência de um desastre? Quais os passos e quais os
planos necessários para recuperação do ambiente de TI em uma situação de
contingência?
O desenvolvimento deste trabalho estudará métodos e técnicas, que
obedecem aos padrões internacionais do Disaster Recovery Institute (Instituto de
Recuperação de Desastres), para a elaboração de planos que busquem
restabelecer o funcionamento do ambiente de TI logo depois da ocorrência de um
desastre.
5) Motivação
A informação representa um bem de inestimável valor para a maioria das
organizações. Manter esta informação acessível aos seus usuários de forma
confiável e contínua, é fator fundamental para a sobrevivência das empresas.
Mesmo a informação sendo de suma importância para continuidade do
funcionamento na maioria das grandes corporações, os executivos de tecnologia da
informação não oferecem alternativas para manter o ambiente de TI em atividade no
caso da ocorrência de algum desastre. Segundo pesquisa realizada pela OpenSky
Research, (disponível em: http://www.inspirit.com.br/neverfail/press04.asp) mesmo
3. Pré-projeto – Recuperação de desastres em ambientes de TI 3
os Estados Unidos tendo sofrido várias catástrofes no ano de 2005 tais como
furacões e inundações, já em 2006, pelo menos metade das empresas americanas
pesquisadas ainda não haviam posto em prática qualquer plano de contingência que
evitasse a perda dos dados e mantivesse a estrutura de comunicação ativa, caso
ocorressem novos desastres.
Segundo ARAI (2003), o Gartner Group constatou em pesquisa realizada
no ano de 2001 que duas em cada cinco das grandes corporações que perdem seus
dados por ocorrência de grandes desastres, vão à falência em menos de 5 anos. Um
bom exemplo de desastre que põe a perder todas as informações de empresas, foi o
ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center.
Ainda segundo a mesma autora:
“Uma das principais razões é o alto custo da perda dos
registros e do seu processo de recuperação e duplicação.
Muitos clientes recorrem a outras empresas para não
terem de esperar pela reorganização e continuidade da
organização. A perda de dados representa um dos piores
desastres na sociedade moderna.”
Hoje as empresas são dependentes da informação para funcionarem. É
importante, por conseguinte, manter essa informação segura, confiável e acessível.
Para tanto, torna-se necessário o estudo sistemático de técnicas que visem prover
estas características ao ambiente de TI.
6) Justificativa
É comum do ser humano acreditar que “nunca acontecerá o pior”. Muitos
gerentes de TI, em pensamento análogo, acham que nunca vai acontecer consigo
uma catástrofe ou um desastre capaz de pôr a perder o trabalho de anos com
tecnologia de informação e, com este pensamento, o máximo usual em prevenção
para ambientes de TI é a execução de políticas de backup.
Fernando Marinho (disponível em: http://www.fernandomarinho.com.br/
html /contigencia_operacional.htm), afirma que a informática hoje é vista como “uma
ferramenta de negócios voltada para a manutenção dos processos da empresa”.
Com base neste paradigma, entende-se que o funcionamento do ambiente de
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é imprescindível para que uma
empresa mantenha sua atividade-fim.
4. Pré-projeto – Recuperação de desastres em ambientes de TI 4
Portanto, é necessário que os gestores de TIC estejam aptos a manter os
serviços no ar tão logo seja possível, mesmo na ocorrência de desastres, a fim de
manter em funcionamento as corporações que dependem de suas informações.
7) Objetivos
7.1)Geral
Concatenar conhecimento nos assuntos que tangem às necessidades
efetivas de uma corporação para manutenção da continuidade de negócios,
conseguindo com isto sistematizar mecanismos necessários ao planejamento e
execução, com eficiência e eficácia, de métodos que assegurem a permanência dos
negócios de determinada empresa.
7.2)Específicos
Estudar metodologias e técnicas específicas para a recuperação de
desastres em ambientes de TIC;
Analisar as normas referentes à elaboração de planos de continuidade de
negócios, adaptando-as à realidade local;
Elaborar documentos capazes de servir como modelo para um plano de
continuidade de negócios.
8) Procedimentos metodológicos
De início, o desenvolvimento do tema dar-se-á, por meio da pesquisa de
materiais técnicos para referência. Dada a carência de livros na área, a pesquisa
será fundamentada essencialmente em sítios da Internet.
O estudo do material técnico coletado dará origem ao desenvolvimento
teórico, que será uma visão detalhada da problemática e do “estado da arte” tanto
das normas quanto das soluções adotadas.
De posse das informações teóricas e padrões internacionais, bem como
das melhores práticas cotidianas para manutenção de ambientes de TI em caso de
desastres, serão tabulados documentos capazes de analisar um ambiente e, a partir
desta análise, elaborar planos de contingência que sejam eficientes e eficazes na
recuperação de desastres.
5. Pré-projeto – Recuperação de desastres em ambientes de TI 5
9)Etapas/Cronograma
O desenvolvimento do trabalho desde sua concepção à entrega final, será
realizado conforme o cronograma abaixo:
Etapas 1º Mês 2º Mês 3º Mês 4º Mês
1 Elaboração do projeto
2 Apresentação do projeto
3 Pesquisa de material bibliográfico
4 Detalhadamento do trabalho com orientador
5 Pesquisa de material on-line
6 Desenvolvimento do trabalho escrito
7 Correção prévia I (orientador)
8 Correção prévia II (orientador)
9 Desenv. dos protocolos de apoio e planejamento
10 Correção prévia III (orientador)
11 Normatização e revisão
12 Correção final (orientador)
13 Entrega do trabalho final
10)Recursos
Para o desenvolvimento deste trabalho serão necessários os seguintes
recursos:
10.1) Humanos
• 01 Orientando - Estudante
• 01 Orientador - Professor
10.2) Materiais
• 01 computador com acesso à internet com os seguintes softwares:
editor de textos, browser, planilha eletrônica, editor de
apresentações, editor de diagramas, editor de fotografias, editor de
figuras, gerador de arquivos PDF, leitor de arquivos PDF.
• 01 impressora colorida a jato de tinta ou laser
• 01 caneta esferográfica tinta azul
• 01 caneta esferográfica tinta vermelha
• 01 régua 30 cm
• 01 borracha
• 12 garras
• 01 furador de papel
6. Pré-projeto – Recuperação de desastres em ambientes de TI 6
• 02 resmas de papel A4
• 04 Cds virgens
• 03 pastas plásticas de 2 cm de expessura
11) Referências
MONOGRAFIAS ON LINE. Disponível em: <http://www.monografiasonline.com.br
/index.asp> . Acesso em: 05 fev. 2007.
ARAI, Nádia Keiko. Gerenciamento Eletrônico de Documentos, 2003. 56 f.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciência da Computação).
Departamento de computação, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2003.
MAIS da metade das empresas não possuem plano de contingência contra perda de
dados corporativos. In: Inspirit Digital Intelligence. Press Release. 2006. Disponível
em <http://www.inspirit.com.br/neverfail/press04.asp>. Acesso em: 05 fev. 2007.
MARINHO, Fernando. Contingência não garante Continuidade. 2006. Disponível
em <http://www.fernandomarinho.com.br/html/contigencia_operacional.htm>. Acesso
em: 05 fev. 2007.
Belém, 06 de fevereiro de 2007.
Alfredo Braga Furtado Paulo Lourinho
Orientador Orientando