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As Estradas do Porto
Portas de entrada e saída da cidade
A CIRCUNVALAÇÃO
os impostos do Porto e a Fonte da Colher
1
Universidade Sénior
Contemporânea do Porto
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Presença assídua em programas de televisão e de rádio, éspecialista na temática dos
Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias
organizações culturais. Promove visitas culturais ao Património e à gastronomia de Portugal
e da Galiza.
2
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.pt
Email: usc@usc.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,
adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências
sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo
ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de
Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de
estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
3
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
• Foram várias as
estradas que ao longo
dos séculos serviram de
porta de entrada e de
saída para o Porto.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
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Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• Por estas entraram reis,
pessoas comuns,
mercadorias, artesãos,
bardos, peregrinos.
• Para conhecermos a
história das principais
vias do Porto temos de
recuar ao tempo dos
romanos, quando esta
região ainda dava pelo
nome de "Portus Cale".
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Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
Rua de Santa Catarina
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Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• O sítio, denominado
Cale no Itinerário de
Antonino (séc. III - IV)
seria uma estação
intermediária na via
que ligava Olisipone
(Lisboa) a Bracara
Augusto (Braga).
• Cale, relacionada com o
Porto pelo Padre Pereira
de Novaes foi tomada
por Marco Perperna
Ventão , lugar-tenente
de Sertório (que
sucedeu a Viriato como
líder dos Lusitanos),
durante as lutas contra
Roma em 74 a.C.
8
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
9
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• A respeito da
localização daquela via,
apenas se poderão
levantar hipóteses, à
semelhança de outros
autores, pois não houve
ainda escavações
arqueológicas que
pudessem documentar
troços da mesma via.
• As sugestões mais tentadoras
baseiam-se numa análise topográfica,
procurando-se conjugar vários fatores,
como a acessibilidade e a proximidade
dos locais que procurava unir,
elegendo-se o vale do Rio da Vila
como eixo mais penetrável, podendo
aproveitar-se o leito dos Mercadores,
continuando pela Bainharia e
bifurcando-se sensivelmente no local
onde é a Cruz do Souto, que cremos
de grande antiguidade por definir duas
saídas muito utilizadas pelos romanos:
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As estradas do Porto
História do Porto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
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As estradas do Porto
História do Porto
• para Braga, através da
atual R. dos Almadas e
outra, seguindo pela
porta de Vandoma, por
Valongo até Penafiel,
onde se documentam
troços e pontes da via
romana.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
13
• Mesmo quando se
aponta para uma
possível passagem do
Douro perto do vale do
rio Frio (Miragaia),
admite-se uma ligação
ao Rio da Vila.
14
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As estradas do Porto
História do Porto
• A partir daqui, é forçoso
admitir duas hipóteses:
pela margem direita do
rio, de pendor porventura
mais suave, num traçado
talvez próximo da
posterior rua das Flores,
ou no espaço entre esta e
o Rio da Vila, onde mais
tarde se traça a rua das
Congostas (desaparecida
para dar lugar à rua de
Mouzinho da Silveira).
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História do Porto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
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As estradas do Porto
História do Porto
• O povoamento,
documentado na rua de
D, Hugo, revelou uma
sucessão de ocupação
entre Tibério - Cláudio (14
- 54), época em que
provavelmente terá
ocorrido uma organização
urbana, e Trajano (98 -
120), período certamente
pautado por várias
reformas periódicas.
• Como elementos de suporte desta
hipótese, citam-se as colunas romanas de
mármore e granito levadas para Santiago
de Compostela, para a construção da
Catedral, consagrada em 899 no tempo de
Afonso III que, juntamente com a
descoberta, entre outros fragmentos, de
colunas em calcário e duma Ara votiva
(pedra erigida em memória de alguém)
consagrada aos Lares Marinhos por Quinto
Úlpio Flaco encontradas na área da Sé,
aquando das demolições de 1940, levam a
percepcionar a existência de uma
estrutura urbana neste local, durante a
época romana.
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As estradas do Porto
História do Porto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
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Catedral de Santiago
ao tempo de Afonso III
• O grande salto urbanístico a nível da ocupação deve ter
ocorrido nos fins do séc. III, inícios do séc. IV, quando se
documentam os alicerces de uma muralha construída no
séc. III que terá alterado construções pré-existentes,
cortando casas e caminhos, diminuindo assim a espaço
urbano.
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História do Porto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
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As estradas do Porto
História do Porto
• Embora a seu traçado
seja desconhecido,
poder-se-á presumir
que teria um perímetro
semelhante ao da cerca
românica, que sabemos
ter sofrido várias
reparações.
• Apesar desta muralha,
verifica-se, pelo menos
no séc. IV, uma expansão
urbana, já que terão
aparecido vestígios desta
época no Morro da
Cividade (escavações de
Mendes Corrêa em 1932),
na zona da Ribeira
(escavações de 1983) e na
Casa do Infante
(escavações em curso).
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As estradas do Porto
História do Porto
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As estradas do Porto
História do Porto
• Para o espaço que nos
interessa, teriam ficado
fora do reduto as
acessos desde o rio
Douro ao cimo de Pena
Ventosa, bem como a
ligação para a estrada
de Braga.
• Seria interessante
verificar se a organização
do espaço em volta do
Rio da Vila, nos tempos
anteriores à abertura da
R. Mouzinho da Silveira,
conservava traços do
cadastro romano, através
de uma analise exaustiva
das poucas e
limitadamente
documentadas plantas
que existem.
25
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As estradas do Porto
História do Porto
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As estradas do Porto
História do Porto
• Pelo Porto passava a via
XVI, a mais importante
das 11 vias romanas do
Itinerário de Antonino e
que ligava Bracara a
Olissipo.
• CLICAR PARA VER (a partir
do sítio “vias romanas em
Portugal”).
27
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As estradas do Porto
História do Porto
• A sua rota, de forma
pormenorizada era a
seguinte:
• ITINERARIO XVI - Braga
(BRACARA) - Porto (CALE)
- Coimbra (AEMINIUM) -
Lisboa (OLISIPO)
• Refira-se ainda a título de
curiosidade as 11 vias romanas
do Itinerário de Antonino,
datado do séc. III, também
intitulado de Itinerário de
Antonino Augusto,
provavelmente o imperador
Antonino Caracala.
28
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As estradas do Porto
História do Porto
Miliário a Adriano, milha III,
Santiago de Antas, Famalicão
Ver pontes históricas de Matosinhos
• Os XI Itinerários de
Antonino
29
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As estradas do Porto
História do Porto
• De Braga partiam 5 itinerários:
• Itinerário XVI - Braga (BRACARA) a Lisboa
(OLISIPO)
• Itinerário XIX - Braga (BRACARA) a Astorga
(ASTURICA) por Ponte de Lima (LIMIA)
• Itinerário XVII - Braga (BRACARA) a Astorga
(ASTURICA) por Chaves (AQUAE FLAVIAE)
• Itinerário XVIII - Braga (BRACARA) a
Astorga (ASTURICA) pela Serra do Gerês -
«Via Nova»
• Itinerário XX - Braga (BRACARA) a Astorga
(ASTURICA) per loca maritima ( RUTA DEL
MAR DE AROUSA Y RÍO ULLA) a via que
segundo a tradição teria sido a via utilizada
pelo Apóstolo Santiago até terras galegas).
• De Lisboa partiam 3
itinerários para Mérida:
• Itinerário XII - Lisboa
(OLISIPO) a Mérida (EMERITA)
por Alcácer do Sal (SALACIA) e
Évora (EBORA)
• Itinerário XIV - Lisboa
(OLISIPO) a Mérida (EMERITA)
por Alter do Chão (ABELTERIO)
• Itinerário XV - Lisboa
(OLISIPO) a Mérida (EMERITA)
por Monte da Pedra
(Fraxinum?)
30
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As estradas do Porto
História do Porto
31
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Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• O Itinerário refere ainda
os 3 itinerários seguintes:
• Itinerário XIII -
OSSONOBA (Faro) a
SALACIA (Vilamoura?)
• Itinerário XXII - Castro
Marim (BAESURIS) a Beja
(PAX IULIA) por Mértola
(MYRTILIS)
• Itinerário XXI - Castro
Marim (BAESURIS) a Beja
(PAX IULIA) por ARANNIS Miliário Conímbriga
• Do Porto partiam
também outras quatro
vias romanas e que
estão na base das
estradas que ligam a
Invicta às cidades
vizinhas e que tiveram
grande preponderância
na época medieval. São
estas.
32
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• Porto (CALE) - Barcelos
(Karraria Antiqua ou Via
Veteris)
• Porto (CALE) -
Guimarães (Via
Vimaranes)
• Porto (CALE) - Freixo
(TONGOBRIGA)
33
Coleção de Manuais da Universidade
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As estradas do Porto
História do Porto
• CLICAR PARA VER (a
partir do sítio “vias
romanas em Portugal”).
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Coleção de Manuais da Universidade
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As estradas do Porto
História do Porto
• Porto (CALE) - Marnel
(TALABRIGA) pela costa
• Porto (CALE) - Viseu
(VISSAIUM)
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
35
Saiba mais
em:
• As principais ruas do
Porto no séc. XVI
36
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As estradas do Porto
História do Porto
• As principais ruas do
Porto no séc. XVI
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Coleção de Manuais da Universidade
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As estradas do Porto
História do Porto
• As principais ruas do
Porto no séc. XVI
38
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As estradas do Porto
História do Porto
• A Estrada da
Circunvalação
39
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História do Porto
• A Estrada da
Circunvalação,
conhecida como EN 12
é uma das vias de
comunicação
fundamentais para a
cidade do Porto.
• Na maior parte do seu
percurso serve de
fronteira terrestre entre
o Porto e os concelhos
de Matosinhos, Maia e
Gondomar.
40
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As estradas do Porto
História do Porto
41
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As estradas do Porto
História do Porto
• A via é pertença da
Estradas de Portugal
(EP) e tem a designação
oficial de Estrada
Nacional 12.
• É considerada a estrada
mais perigosa do país,
com cinco troços onde
se registaram mais
acidentes com vítimas
em 2014 (num total de
90, de que resultaram,
contudo, apenas dois
mortos).
42
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As estradas do Porto
História do Porto
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As estradas do Porto
História do Porto
História da Circunvalação
• O Porto está cercado,
em grande parte
(excepto na parte
oriental) por uma
estrada dupla, a Estrada
da Circunvalação (N12).
• Esta estrada tem uma
origem e traçado
militar: a placa central
era originalmente um
fosso, com 2 a 3 metros
de profundidade, e com
postos de sentinela a
cada 150 metros.
44
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As estradas do Porto
História do Porto
45
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As estradas do Porto
História do Porto
• Construída entre 1889 e
1896, servia como
barreira alfandegária,
para taxação dos bens
de consumo que
entravam no Porto.
• Existiam ao longo dela,
nas estradas de acesso
à cidade, 13 edifícios
onde os funcionários da
Coroa, do Bispado e do
Município estavam
instalados e cobravam
as taxas.
46
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Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
47
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• Apenas 7 existem hoje,
pois todas foram vendidas
ou demolidas após a
extinção, em 1922, do
"Real de Água", imposto
real que se destinava a
financiar as obras de
abastecimento de água às
cidades, e finalmente da
extinção, em 1943, dos
impostos municipais
indirectos.
• Findou então um
sistema tributário com
cerca de 800 anos,
progressivamente
substituído por um tipo
de imposto mais tarde
ficaria conhecido como
IVA.
48
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
Retrato de um antigo guarda barreiras da
cidade do Porto.
49
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• Estes edifícios,
conhecidas como as
"barreiras" são as
testemunho desse
tempo.
Antiga barreira, atualmente Teatro da
Vilarinha.
• Submetido o projecto ao
parecer da Câmara em Maio
de 1889, foi esta favorável à
sua execução pelo que logo
em seguida foi iniciada a
construção da actual e
longa via circulatória
conhecida pelo nome
designativo de estrada da
Circunvalação que, como
geralmente é sabido
estende-se numa extensão
de quase 17 Km, desde
Campanhã até à costa
Oceânica (...)
50
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As estradas do Porto
História do Porto
Antiga barreira junto à Rua da Preciosa
51
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As estradas do Porto
História do Porto
• e foi aberta com o fim único
de servir de barreira à cidade
para o efeito de fiscalização do
real de água (do Estado) e
cobrança dos chamados
impostos indirectos
municipais, que foram, afinal,
os descendente directos dos
antiquíssimos tributos, que
sob a denominação inicial de
portagem e posteriormente de
sisas e imposições, se
cobraram no Porto durante
séculos e desde tempos
anteriores à fundação da
nacionalidade.
• Ficou portanto, a
cobrança do imposto
municipal, em 1897, a
fazer-se as seguintes
barreiras de fiscalização
do Estado: Esteiro,
Freixo, Campanhã, São
Roque, Rebordões,
Areosa, Azenha, Amial,
Monte dos Burgos,
52
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As estradas do Porto
História do Porto
Antiga barreira juntoà Rua de Vila Cova
53
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As estradas do Porto
História do Porto
• Senhora da Hora,
Pereiró, Vilarinha e
Castelo do Queijo.
Edifício administrativo das "barreiras"
• No que respeita à linha
marginal, havia ainda os
seguintes postos:
Cantareira, Ouro,
Massarelos, Banhos,
Ribeira, Ponte inferior,
ponte superior,
Guindais e Pinheiro.
54
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MARÇAL, Horácio - Estrada da Circunvalação :
antiga linha de fiscalização e cobrança do
denominado imposto do «real de água».
In: "O Tripeiro". Porto. 6ª série, ano 11, n.º 7
(Julho de 1971), p. 193-195.
55
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As estradas do Porto
História do Porto
• Em 1943, o povo
chamava à estrada da
Circunvalação (EN 12
que circula em toda a
volta do
Porto) Barreiras.
• E com razão o fazia, pois
esta infraestrutura
consistia em duas
estradas paralelas, com
um fosso fundo e largo,
para que o povo não
passasse de uma para a
outra.
56
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As estradas do Porto
História do Porto
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As estradas do Porto
História do Porto
• Para este efeito, teria de
recorrer às entradas
existentes (Amial,
Monte dos Burgos,
Areosa, Rio Tinto,
Freixo, Vilarinha e
Castelo do Queijo). Para
entrar na cidade pela
parte sul existia a Ponte
de D. Luís.
• Para se entrar nesta
cintura e vender na
cidade, tinha de se
pagar um imposto.
Dentro dela não se
podia andar descalço.
Ainda hoje se pode ver
as casas onde dormiam
os guardas fiscais nos
sítios atrás
mencionados.
58
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As estradas do Porto
História do Porto
59
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As estradas do Porto
História do Porto
• Por falar em impostos
davam-se nomes
curiosos a certos im-
postos a maior parte
dos quais eram exclu-
sivos da Igreja:
Fichas de passagem na Ponte Luis I, que se
compravam à entrada e entregavam na saída.
• das Colheres; das
Canadas; da Malatesta;
dos Milheiros; da
Redizima; da Dizima do
Pescado.
60
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As estradas do Porto
História do Porto
Guardas das barreiras - 1905
61
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As estradas do Porto
História do Porto
• A Colher era uma
medida que
correspondia à
quadragésima parte de
um alqueire.
62
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Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• A Colher era uma
medida que
correspondia à
quadragésima parte de
um alqueire.
• Este imposto que era
cobrado junto de uma
fonte, ainda existente, a
Fonte da Colher, em
Miragaia, tributava o
pão (cereal), a farinha,
nozes, castanhas,
produtos que entravam
na cidade pelo rio ou
por terra.
63
Coleção de Manuais da Universidade
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As estradas do Porto
História do Porto
• Por cada alqueire de um
destes produtos, uma
colher era para o bispo.
64
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Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• O vinho que entrava no
burgo por terra, pagava,
por cada carro, seis
canadas. Se viesse em
carga cavalar ou muar,
pagava canada e meia,
porque a carga era
menor.
• Malaposta era a
designação dada a um
tonel. Por cada tonel,
recebia o bispo qua-
renta e oito reais.
66
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As estradas do Porto
História do Porto
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• Milheiro ou dez por mil,
ou um por cento, era o
que se pagava de
imposto por todo o
vinho vendido à
prancha nos barcos.
A fonte da Colher
• Uma das fontes mais
antigas da cidade, foi
construída em granito,
no ano de 1491.
68
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Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
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Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
• Deve o seu nome ao
facto da sua construção
ter sido custeada com
uma parte dum
imposto, chamado
também de "colher",
aplicado aos géneros
alimentícios que
entravam na cidade.
• Reconstruída em 1629,
necessitou de nova
intervenção em 1940,
estando hoje situada
num local escondido da
Rua de Miragaia.
70
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
As estradas do Porto
História do Porto
Bibliografia
• https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/61562/1/000148960.
pdf
• http://www.porto.pt/noticias/viagem-pela-memoria-
e-pela-historia-da-estrada-de-carreiros-a-avenida-
brasil
• http://portoarc.blogspot.pt/search/label/Vias%20me
dievais
• http://www.visitporto.travel/MaisPorto/Paginas/Geo
grafia/artigo.aspx?artigo=178
71
Bibliografia
• https://viverramalde.wordpress.com/2015/02/07/histori
a-e-origem-da-estrada-da-circunvalacao/
• http://www.viasromanas.pt/#vias_porto
• http://monumentosdesaparecidos.blogspot.pt/2015/12/
rua-das-congostas-porto.html
• https://www.slideshare.net/cristinabarcoso/o-mundo-
romano-no-apogeu-do-imperio
• http://cadernosdalibania.blogspot.pt/2017/08/as-
barreiras-da-cidade.html
• https://www.facebook.com/PortoDesaparecido/photos/
pb.332201940168348.-
2207520000.1463417211./1024673924254476
72
Bibliografia
• https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/1958
5/1/O%20convento%20de%20S.%20Domingos%20e
%20o%20plano%20urbano%20do%20Porto%20os%2
0s%C3%A9culos%20XIII%20e%20XVI.PDF
• https://www.researchgate.net/publication/2797153
89_Todas_as_ruas_tem_o_seu_sentido_elementos_
para_a_toponimia_da_freguesia_de_Nevogilde
• https://ruasdoporto.blogspot.pt/2007/10/
73
74
Grato pela
sua atenção
Artur Filipe dos Santos
Email: artur.filipe@uvigo.es
Web: www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos

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As estradas históricas do Porto

  • 1. As Estradas do Porto Portas de entrada e saída da cidade A CIRCUNVALAÇÃO os impostos do Porto e a Fonte da Colher 1 Universidade Sénior Contemporânea do Porto Professor Doutor Artur Filipe dos Santos Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos
  • 2. AUTOR Artur Filipe dos Santos artur.filipe@uvigo.es www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos www.politicsandflags.wordpress.com www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM- Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal). • Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. • Presença assídua em programas de televisão e de rádio, éspecialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. Promove visitas culturais ao Património e à gastronomia de Portugal e da Galiza. 2 Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
  • 3. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.pt Email: usc@usc.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas, adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 3 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
  • 4. • Foram várias as estradas que ao longo dos séculos serviram de porta de entrada e de saída para o Porto. 4 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 5. 5 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Por estas entraram reis, pessoas comuns, mercadorias, artesãos, bardos, peregrinos.
  • 6. • Para conhecermos a história das principais vias do Porto temos de recuar ao tempo dos romanos, quando esta região ainda dava pelo nome de "Portus Cale". 6 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto Rua de Santa Catarina
  • 7. 7 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • O sítio, denominado Cale no Itinerário de Antonino (séc. III - IV) seria uma estação intermediária na via que ligava Olisipone (Lisboa) a Bracara Augusto (Braga).
  • 8. • Cale, relacionada com o Porto pelo Padre Pereira de Novaes foi tomada por Marco Perperna Ventão , lugar-tenente de Sertório (que sucedeu a Viriato como líder dos Lusitanos), durante as lutas contra Roma em 74 a.C. 8 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 9. 9 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • A respeito da localização daquela via, apenas se poderão levantar hipóteses, à semelhança de outros autores, pois não houve ainda escavações arqueológicas que pudessem documentar troços da mesma via.
  • 10. • As sugestões mais tentadoras baseiam-se numa análise topográfica, procurando-se conjugar vários fatores, como a acessibilidade e a proximidade dos locais que procurava unir, elegendo-se o vale do Rio da Vila como eixo mais penetrável, podendo aproveitar-se o leito dos Mercadores, continuando pela Bainharia e bifurcando-se sensivelmente no local onde é a Cruz do Souto, que cremos de grande antiguidade por definir duas saídas muito utilizadas pelos romanos: 10 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 11. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 11
  • 12. 12 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • para Braga, através da atual R. dos Almadas e outra, seguindo pela porta de Vandoma, por Valongo até Penafiel, onde se documentam troços e pontes da via romana.
  • 13. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 13
  • 14. • Mesmo quando se aponta para uma possível passagem do Douro perto do vale do rio Frio (Miragaia), admite-se uma ligação ao Rio da Vila. 14 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 15. • A partir daqui, é forçoso admitir duas hipóteses: pela margem direita do rio, de pendor porventura mais suave, num traçado talvez próximo da posterior rua das Flores, ou no espaço entre esta e o Rio da Vila, onde mais tarde se traça a rua das Congostas (desaparecida para dar lugar à rua de Mouzinho da Silveira). 15 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 16. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 16
  • 17. 17 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • O povoamento, documentado na rua de D, Hugo, revelou uma sucessão de ocupação entre Tibério - Cláudio (14 - 54), época em que provavelmente terá ocorrido uma organização urbana, e Trajano (98 - 120), período certamente pautado por várias reformas periódicas.
  • 18. • Como elementos de suporte desta hipótese, citam-se as colunas romanas de mármore e granito levadas para Santiago de Compostela, para a construção da Catedral, consagrada em 899 no tempo de Afonso III que, juntamente com a descoberta, entre outros fragmentos, de colunas em calcário e duma Ara votiva (pedra erigida em memória de alguém) consagrada aos Lares Marinhos por Quinto Úlpio Flaco encontradas na área da Sé, aquando das demolições de 1940, levam a percepcionar a existência de uma estrutura urbana neste local, durante a época romana. 18 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 19. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 19 Catedral de Santiago ao tempo de Afonso III
  • 20. • O grande salto urbanístico a nível da ocupação deve ter ocorrido nos fins do séc. III, inícios do séc. IV, quando se documentam os alicerces de uma muralha construída no séc. III que terá alterado construções pré-existentes, cortando casas e caminhos, diminuindo assim a espaço urbano. 20 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 21. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 21
  • 22. 22 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Embora a seu traçado seja desconhecido, poder-se-á presumir que teria um perímetro semelhante ao da cerca românica, que sabemos ter sofrido várias reparações.
  • 23. • Apesar desta muralha, verifica-se, pelo menos no séc. IV, uma expansão urbana, já que terão aparecido vestígios desta época no Morro da Cividade (escavações de Mendes Corrêa em 1932), na zona da Ribeira (escavações de 1983) e na Casa do Infante (escavações em curso). 23 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 24. 24 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Para o espaço que nos interessa, teriam ficado fora do reduto as acessos desde o rio Douro ao cimo de Pena Ventosa, bem como a ligação para a estrada de Braga.
  • 25. • Seria interessante verificar se a organização do espaço em volta do Rio da Vila, nos tempos anteriores à abertura da R. Mouzinho da Silveira, conservava traços do cadastro romano, através de uma analise exaustiva das poucas e limitadamente documentadas plantas que existem. 25 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 26. 26 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Pelo Porto passava a via XVI, a mais importante das 11 vias romanas do Itinerário de Antonino e que ligava Bracara a Olissipo.
  • 27. • CLICAR PARA VER (a partir do sítio “vias romanas em Portugal”). 27 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • A sua rota, de forma pormenorizada era a seguinte: • ITINERARIO XVI - Braga (BRACARA) - Porto (CALE) - Coimbra (AEMINIUM) - Lisboa (OLISIPO)
  • 28. • Refira-se ainda a título de curiosidade as 11 vias romanas do Itinerário de Antonino, datado do séc. III, também intitulado de Itinerário de Antonino Augusto, provavelmente o imperador Antonino Caracala. 28 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto Miliário a Adriano, milha III, Santiago de Antas, Famalicão Ver pontes históricas de Matosinhos
  • 29. • Os XI Itinerários de Antonino 29 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • De Braga partiam 5 itinerários: • Itinerário XVI - Braga (BRACARA) a Lisboa (OLISIPO) • Itinerário XIX - Braga (BRACARA) a Astorga (ASTURICA) por Ponte de Lima (LIMIA) • Itinerário XVII - Braga (BRACARA) a Astorga (ASTURICA) por Chaves (AQUAE FLAVIAE) • Itinerário XVIII - Braga (BRACARA) a Astorga (ASTURICA) pela Serra do Gerês - «Via Nova» • Itinerário XX - Braga (BRACARA) a Astorga (ASTURICA) per loca maritima ( RUTA DEL MAR DE AROUSA Y RÍO ULLA) a via que segundo a tradição teria sido a via utilizada pelo Apóstolo Santiago até terras galegas).
  • 30. • De Lisboa partiam 3 itinerários para Mérida: • Itinerário XII - Lisboa (OLISIPO) a Mérida (EMERITA) por Alcácer do Sal (SALACIA) e Évora (EBORA) • Itinerário XIV - Lisboa (OLISIPO) a Mérida (EMERITA) por Alter do Chão (ABELTERIO) • Itinerário XV - Lisboa (OLISIPO) a Mérida (EMERITA) por Monte da Pedra (Fraxinum?) 30 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 31. 31 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • O Itinerário refere ainda os 3 itinerários seguintes: • Itinerário XIII - OSSONOBA (Faro) a SALACIA (Vilamoura?) • Itinerário XXII - Castro Marim (BAESURIS) a Beja (PAX IULIA) por Mértola (MYRTILIS) • Itinerário XXI - Castro Marim (BAESURIS) a Beja (PAX IULIA) por ARANNIS Miliário Conímbriga
  • 32. • Do Porto partiam também outras quatro vias romanas e que estão na base das estradas que ligam a Invicta às cidades vizinhas e que tiveram grande preponderância na época medieval. São estas. 32 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 33. • Porto (CALE) - Barcelos (Karraria Antiqua ou Via Veteris) • Porto (CALE) - Guimarães (Via Vimaranes) • Porto (CALE) - Freixo (TONGOBRIGA) 33 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 34. • CLICAR PARA VER (a partir do sítio “vias romanas em Portugal”). 34 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Porto (CALE) - Marnel (TALABRIGA) pela costa • Porto (CALE) - Viseu (VISSAIUM)
  • 35. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 35 Saiba mais em:
  • 36. • As principais ruas do Porto no séc. XVI 36 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 37. • As principais ruas do Porto no séc. XVI 37 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 38. • As principais ruas do Porto no séc. XVI 38 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 39. • A Estrada da Circunvalação 39 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • A Estrada da Circunvalação, conhecida como EN 12 é uma das vias de comunicação fundamentais para a cidade do Porto.
  • 40. • Na maior parte do seu percurso serve de fronteira terrestre entre o Porto e os concelhos de Matosinhos, Maia e Gondomar. 40 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 41. 41 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • A via é pertença da Estradas de Portugal (EP) e tem a designação oficial de Estrada Nacional 12.
  • 42. • É considerada a estrada mais perigosa do país, com cinco troços onde se registaram mais acidentes com vítimas em 2014 (num total de 90, de que resultaram, contudo, apenas dois mortos). 42 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 43. 43 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto História da Circunvalação • O Porto está cercado, em grande parte (excepto na parte oriental) por uma estrada dupla, a Estrada da Circunvalação (N12).
  • 44. • Esta estrada tem uma origem e traçado militar: a placa central era originalmente um fosso, com 2 a 3 metros de profundidade, e com postos de sentinela a cada 150 metros. 44 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 45. 45 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Construída entre 1889 e 1896, servia como barreira alfandegária, para taxação dos bens de consumo que entravam no Porto.
  • 46. • Existiam ao longo dela, nas estradas de acesso à cidade, 13 edifícios onde os funcionários da Coroa, do Bispado e do Município estavam instalados e cobravam as taxas. 46 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 47. 47 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Apenas 7 existem hoje, pois todas foram vendidas ou demolidas após a extinção, em 1922, do "Real de Água", imposto real que se destinava a financiar as obras de abastecimento de água às cidades, e finalmente da extinção, em 1943, dos impostos municipais indirectos.
  • 48. • Findou então um sistema tributário com cerca de 800 anos, progressivamente substituído por um tipo de imposto mais tarde ficaria conhecido como IVA. 48 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto Retrato de um antigo guarda barreiras da cidade do Porto.
  • 49. 49 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Estes edifícios, conhecidas como as "barreiras" são as testemunho desse tempo. Antiga barreira, atualmente Teatro da Vilarinha.
  • 50. • Submetido o projecto ao parecer da Câmara em Maio de 1889, foi esta favorável à sua execução pelo que logo em seguida foi iniciada a construção da actual e longa via circulatória conhecida pelo nome designativo de estrada da Circunvalação que, como geralmente é sabido estende-se numa extensão de quase 17 Km, desde Campanhã até à costa Oceânica (...) 50 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto Antiga barreira junto à Rua da Preciosa
  • 51. 51 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • e foi aberta com o fim único de servir de barreira à cidade para o efeito de fiscalização do real de água (do Estado) e cobrança dos chamados impostos indirectos municipais, que foram, afinal, os descendente directos dos antiquíssimos tributos, que sob a denominação inicial de portagem e posteriormente de sisas e imposições, se cobraram no Porto durante séculos e desde tempos anteriores à fundação da nacionalidade.
  • 52. • Ficou portanto, a cobrança do imposto municipal, em 1897, a fazer-se as seguintes barreiras de fiscalização do Estado: Esteiro, Freixo, Campanhã, São Roque, Rebordões, Areosa, Azenha, Amial, Monte dos Burgos, 52 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto Antiga barreira juntoà Rua de Vila Cova
  • 53. 53 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Senhora da Hora, Pereiró, Vilarinha e Castelo do Queijo. Edifício administrativo das "barreiras"
  • 54. • No que respeita à linha marginal, havia ainda os seguintes postos: Cantareira, Ouro, Massarelos, Banhos, Ribeira, Ponte inferior, ponte superior, Guindais e Pinheiro. 54 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto MARÇAL, Horácio - Estrada da Circunvalação : antiga linha de fiscalização e cobrança do denominado imposto do «real de água». In: "O Tripeiro". Porto. 6ª série, ano 11, n.º 7 (Julho de 1971), p. 193-195.
  • 55. 55 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Em 1943, o povo chamava à estrada da Circunvalação (EN 12 que circula em toda a volta do Porto) Barreiras.
  • 56. • E com razão o fazia, pois esta infraestrutura consistia em duas estradas paralelas, com um fosso fundo e largo, para que o povo não passasse de uma para a outra. 56 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 57. 57 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Para este efeito, teria de recorrer às entradas existentes (Amial, Monte dos Burgos, Areosa, Rio Tinto, Freixo, Vilarinha e Castelo do Queijo). Para entrar na cidade pela parte sul existia a Ponte de D. Luís.
  • 58. • Para se entrar nesta cintura e vender na cidade, tinha de se pagar um imposto. Dentro dela não se podia andar descalço. Ainda hoje se pode ver as casas onde dormiam os guardas fiscais nos sítios atrás mencionados. 58 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 59. 59 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Por falar em impostos davam-se nomes curiosos a certos im- postos a maior parte dos quais eram exclu- sivos da Igreja: Fichas de passagem na Ponte Luis I, que se compravam à entrada e entregavam na saída.
  • 60. • das Colheres; das Canadas; da Malatesta; dos Milheiros; da Redizima; da Dizima do Pescado. 60 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto Guardas das barreiras - 1905
  • 61. 61 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • A Colher era uma medida que correspondia à quadragésima parte de um alqueire.
  • 62. 62 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • A Colher era uma medida que correspondia à quadragésima parte de um alqueire.
  • 63. • Este imposto que era cobrado junto de uma fonte, ainda existente, a Fonte da Colher, em Miragaia, tributava o pão (cereal), a farinha, nozes, castanhas, produtos que entravam na cidade pelo rio ou por terra. 63 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 64. • Por cada alqueire de um destes produtos, uma colher era para o bispo. 64 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 65. 65 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • O vinho que entrava no burgo por terra, pagava, por cada carro, seis canadas. Se viesse em carga cavalar ou muar, pagava canada e meia, porque a carga era menor.
  • 66. • Malaposta era a designação dada a um tonel. Por cada tonel, recebia o bispo qua- renta e oito reais. 66 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 67. 67 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Milheiro ou dez por mil, ou um por cento, era o que se pagava de imposto por todo o vinho vendido à prancha nos barcos.
  • 68. A fonte da Colher • Uma das fontes mais antigas da cidade, foi construída em granito, no ano de 1491. 68 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 69. 69 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto • Deve o seu nome ao facto da sua construção ter sido custeada com uma parte dum imposto, chamado também de "colher", aplicado aos géneros alimentícios que entravam na cidade.
  • 70. • Reconstruída em 1629, necessitou de nova intervenção em 1940, estando hoje situada num local escondido da Rua de Miragaia. 70 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea As estradas do Porto História do Porto
  • 71. Bibliografia • https://repositorio- aberto.up.pt/bitstream/10216/61562/1/000148960. pdf • http://www.porto.pt/noticias/viagem-pela-memoria- e-pela-historia-da-estrada-de-carreiros-a-avenida- brasil • http://portoarc.blogspot.pt/search/label/Vias%20me dievais • http://www.visitporto.travel/MaisPorto/Paginas/Geo grafia/artigo.aspx?artigo=178 71
  • 72. Bibliografia • https://viverramalde.wordpress.com/2015/02/07/histori a-e-origem-da-estrada-da-circunvalacao/ • http://www.viasromanas.pt/#vias_porto • http://monumentosdesaparecidos.blogspot.pt/2015/12/ rua-das-congostas-porto.html • https://www.slideshare.net/cristinabarcoso/o-mundo- romano-no-apogeu-do-imperio • http://cadernosdalibania.blogspot.pt/2017/08/as- barreiras-da-cidade.html • https://www.facebook.com/PortoDesaparecido/photos/ pb.332201940168348.- 2207520000.1463417211./1024673924254476 72
  • 74. 74 Grato pela sua atenção Artur Filipe dos Santos Email: artur.filipe@uvigo.es Web: www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos