Este documento fornece uma introdução aos princípios básicos da fotografia, abordando tópicos como tipos de iluminação, megapixels, pinhole photography, direitos autorais e tipos de câmeras em 3 frases ou menos para cada seção. O objetivo é esclarecer conceitos técnicos e poéticos da fotografia para trabalhos que exijam entendimento mínimo sobre o assunto.
1. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Introdução à fotografia básica
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2. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Objetivo
Observando as facilidades para se tornar um fotógrafo - fator impulsionado principalmente pela
tecnologia -, vimos a necessidade de apresentar alguns outros e importantes aspectos estudados
em fotografia.
Esta apostila tem como objetivo principal esclarecer princípios básicos da fotografia no seu
aspecto técnico-poético.
Serão abordados tópicos como tipo de luz e câmera, megapixel, pinhole, direitos autorais entre
outros.
Lembrando que são princípios, mas essenciais como base e fundamento dentro de trabalhos que
exigem o domínio mínimo sobre o assunto luz.
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3. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Tópicos a serem abordados
- Definindo a fotografia
- Megapixel
- Iluminação
- Direcionalidade da iluminação
- Pinhole
- Tipos de câmera
- Direitos autorais
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4. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Definindo a fotografia
“Mas é inevitável que de cada procedimento técnico, exercido com amor e rigor, se
desprenda uma poesia específica. Mais ainda no caso da fotografia, cujo vocabulário já
participa da magia poética – a gelatina, a imagem latente, o pancromático – e cujas
operações se assimilam naturalmente às da criação poética – a sensibilização pela luz, o
banho revelador, o mistério da claridade implícita no opaco, da sombra representada pelo
translúcido – ó Mallarmé”
Carlos Drumond de Andrade
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5. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Megapixel
Em teoria, quanto maior a quantidade de megapixels, melhor a qualidade da foto
gerada, pois o seu tamanho será maior e permitirá mais zoom e ampliações sem perda
de qualidade. Entretanto, a qualidade da foto digital não depende somente da
resolução em megapixels, mas de todo o conjunto que forma a câmera digital. Os
fatores que mais influenciam a qualidade das fotos/vídeos são a qualidade das lentes
da objetiva, o algoritmo (software interno da câmera que processa os dados
capturados) e os recursos que o fotógrafo pode usar para um melhor resultado, ou até
mesmo eventuais efeitos especiais na foto. No entanto, dependendo do uso que será
dado à fotografia, um número excessivo de megapixels não trará benefício adicional à
qualidade da imagem e onerará o custo do equipamento.
Normalmente as câmeras voltadas ao uso profissional são dotadas de maior
quantidade de megapixels, o que lhes permite fazer grandes ampliações. Já para o
usuário amador, máquinas com resolução entre três e cinco megapixels geram
excelentes resultados.
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6. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Iluminação
A luz natural
A luz natural é proporcionada pelo sol, que pode incidir diretamente ou indiretamente sobre o
assunto. O aspecto da luz solar pode variar de acordo o horário e o tempo, resultando nos mais
diversos aspectos à sua fotografia. Ao amanhecer, por exemplo, provoca tons quentes, com
cores avermelhadas ou alaranjadas que são muito agradáveis para paisagens. A intensidade da luz
logo pela manhã e à tarde é mais fraca, e produz imagens com boa definição e detalhes definidos, sem
exagerar no contraste.
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7. Oficina de fotografia - Poética do olhar
A Luz artificial
Existem basicamente dois tipos de flash de estúdio: hot lights e strobes.
Hot lights
“Hot Lights” são luzes de estúdio que usam lampâdas continuas de tungstênio, quartzo
e halogênio ao contrário de strobes que são disparados por um controle remoto. Esses
flashes ganharam esse nome por causa do calor que eles produzem. Esses flashes são
muito utilizados no meio cinematográfico. A maior vantagem das “Hot Lights” é que elas
são constantes, o que significa que o que você ver através da lente será o resultado da
captura.
Strobes
Strobes é o tipo de flash mais utilizado em estúdio, isso porque eles geram luzes mais
potentes (em watts) do que flashes portáteis como speedlites e uma temperatura de luz
constante em 5200K diferentes de “hot lights”que geram 3200K. Strobes não
esquentam e normalmente também possuem uma “luz modelo” que é simplesmente
uma luz continua que ajuda a focar e para para fotografo ver como a luz irá se
comportar no objeto ou modelo. Essa “luz modelo” é desligada automaticamente assim
que fotógrafo pressiona o botão para tirar a foto (assim a luz do flash entra em ação
sem a interferência da “luz modelo” e logo depois ela volta). Para o Strobe se
comunicar com a câmera, eles devem ser “ligados” a câmera através de um cabo ou
rádio controle.
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9. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Direcionalidade da iluminação
Luz direta
Produz sombras e contrastes. O resultado dá tons altos (high key). Obtemos imagens
cruas, acentua o relevo e satura as cores. Pode servir para efeitos dramáticos.
Ex.: sol descoberto ou projetor nu.
Luz difusa
Ilumina uniformemente e não produz sombras. Produz uma iluminação de ambiente
suave, diminui os contrastes e apaga o relevo, dando como resultado tons baixos (low
key).
Ex.: A luz do dia pode implicar o uso de reflectores ou difusores para iluminar as zonas
de sombra (devem ser utilizadas superfícies que possam reflectir bem a luz).
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10. Oficina de fotografia - Poética do olhar
A posição das fontes de luz relativamente ao plano e à(s) personagem(ns) pode dar
resultados diferentes. Basicamente existem:
Luz frontal - Diminui a profundidade e provoca contrastes exagerados. Se subirmos o
nível da fonte obteremos sombras curtas e duras achatando as personagens.
Contra luz - Fonte luminosa atrás do motivo dirigindo-se contra a câmara. Apaga
pormenores e revela somente as silhuetas e outros contornos.
Luz ambiente - Não ilumina directamente personagem ou motivo.
Luz de fundo - o cenário pode precisar de ser iluminado separadamente sobretudo
quando necessitamos de um plano aberto.
Luz de efeito - Luz pontual, para sublinhar um pormenor (mais usada em planos
apertados).
Luz rasante - Vem debaixo para cima, provoca grandes sombras e dramatiza
fortemente a personagem.
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11. Oficina de fotografia - Poética do olhar
PinHole
A pinhole consiste numa maneira de ver uma imagem real, através de uma câmara
escura. De um pequeno orifício onde a luz é captada para dentro da câmara, e sofrendo
um movimento de inversão, a imagem é projetada para a parede oposta ao orifício ao
contrário.
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12. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Tipos de máquinas
• Celular
A geração mais antiga de câmeras de celular, com resolução VGA, possuía uma
tecnologia simples usada em webcams. As câmeras embutidas nos celulares
mais avançados possuem tecnologia bem próxima à das câmeras ultracompactas.
A geração atual, por exemplo, já possui modelos de mais de 5 megapixels.
• Câmeras ultra-compacta
Como o próprio nome sugere, são câmeras super pequenas, e devido ao seu
tamanho, são mais caras que as compactas. As lentes das ultra-compactas raramente
oferecem zoom maior que 3 ou 4 vezes, e seus sensores costumam ser ainda menores
que os já pequeninos utilizados nas compactas, ocasionando ainda mais ruído
em valores de ISO mais altos.
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13. Oficina de fotografia - Poética do olhar
• Câmeras compactas
Atualmente, são as mais comuns no mercado e as mais vendidas nas lojas, por
representarem a melhor relação custo/benefício. Sendo muito simples de usar e não
tendo controles manuais (como as ultra-compactas), são as preferidas dos fotógrafos
iniciantes e amadores, que desejam apenas apontar e disparar (point-and-shoot). O
zoom varia de 3X a 5X, e têm até 12 megapixels.
• Bridge (ponte)
São câmeras de transição entre as amadoras e as profissionais. Normalmente, têm
operação básica, característico das compactas, mas além disso, possuem recursos
avançados como opções manuais, zoom muito mais potente (é possível encontrar
modelos com até 20X) e encaixe para outros acessórios, como flashes externos e lentes
avulsas.
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14. Oficina de fotografia - Poética do olhar
• SLR ou reflex
Câmeras utilizadas por profissionais e por amadores mais avançados. Nestes
modelos, a imagem vista no visor óptico é vinda da lente e refletida internamete por
um sistema de espelhos (ao contrário das compactas, que utilizam um visor com
imagem separada da lente). As câmeras SLR possibilitam a troca das lentes, atendendo
às exigências do fotógrafo em diversas situações diferentes.
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15. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Direitos autorais
- Como obra intelectual é protegida por lei e toda obra deve conter o nome do autor e
deve ter a autorização do mesmo pra divulgação.
- Todas as pessoas captadas precisam autorizar o uso de sua imagem para divulgação,
principalmente on-line.
- Todo trabalho deve ser realizado mediante contrato. Assim ambas as partes garantem
seus direitos e deveres.
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16. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Links interessantes
- http://www.tecmundo.com.br/9930-fotografia-entenda-os-diferentes-tipos-de-iluminacao.htm
- http://ozhernandez.blogspot.com.br/2008/10/iluminao-de-estdio.html
- http://www.tecmundo.com.br/infografico/8932-como-funcionam-as-cameras-digitais-compacta-e-
dslr.htm
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17. Oficina de fotografia - Poética do olhar
Conclusão
Vimos como o conhecimento, mesmo que superficial, sobre o assunto luz e alguns dos
equipamentos fotográficos podem esclarecer dúvidas na hora de comprar acessórios e
como utilizar a luz em suas fotografias.
Não é somente a tecnologia que pode diferenciar na hora de fotografar: saber utilizar
outros recursos fundamentais, complementa e abre caminhos para exploração mais
criativa do autor.
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