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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ– SEDUC
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA - CDESC
9ª COORDENADORIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
E.E.M. PADRE ARIMATEIA DINIZ
Rua Fotógrafo José Honorato Pereira, 2911
Bairro: Juarez Queiroz / CASCAVEL – CEARÁ
CNPJ: 00.118.783/0262 – 50/ Fone: (85) 3334 - 3590
Código do INEP: 23059699
E-mail: arimateiadiniz@escola.ce.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
(PPP)
Cascavel – Ceará
2014
2
E.E.M. PADRE ARIMATEIA DINIZ
Rua Fotógrafo José Honorato Pereira, 2911
Bairro: Juarez Queiroz / CASCAVEL – CEARÁ
CNPJ: 00.118.783/0262 – 50/ Fone: (85) 3334 - 3590
Código do INEP: 23059699
CID FERREIRA GOMES
Governador do Estado do Ceará
DOMINGOS FILHO
Vice – governador do Estado do Ceará
MARIA IZOLDA CELLA
Secretária da Educação
EDGAR LINHARES
Presidente do Conselho Estadual de Educação
PAULO ALEXANDRE SOUSA QUEIROZ
Coordenador(a) da 9ª CREDE- Horizonte
Prof. CLEITON PEREIRA DA SILVA.
Diretor Geral da E.E.M. Pe. Arimateia Diniz
Coordenadores Escolares:
ANTONIA NÁGELA COSTA
CARINE DOS SANTOS BESSA
RONALDO NOGUEIRA SILVA
Secretária Escolar:
SABRINA NASCIMENTO OLIVEIRA
Assessor Administrativo-financeiro:
VERÔNICA BATISTA QUEIROZ DE CASTRO
Elaboração:
Núcleo Gestor, Professores Coordenadores de Áreas (PCA’s), Congregação de
Professores, Conselho Escolar, Representantes de Pais e de Discentes.
Sistematização:
Núcleo Gestor.
3
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ– SEDUC
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA - CDESC
9ª COORDENADORIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
E.E.M. PADRE ARIMATEIA DINIZ
Rua Fotógrafo José Honorato Pereira, 2911
Bairro: Juarez Queiroz / CASCAVEL – CEARÁ
CNPJ: 00.118.783/0262 – 50/ Fone: (85) 3334 - 3590
Código do INEP: 23059699
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
(PPP)
Projeto Político Pedagógico apresentado como
instrumento da Gestão Escolar da E.E.M. Pe.
Arimateia Diniz, situada na cidade Cascavel,
pertencente à rede pública de ensino do Estado
do Ceará, circunscrita na 9ª Coordenadoria
Regional de Desenvolvimento da Educação.
Cascavel – Ceará
2014
4
Se o futuro é gestado no momento em que vivemos,
nosso desafio está em organizar a sua construção da
maneira como o desejamos e como julgamos
necessário que ele seja. Começamos a escola do
futuro no presente, nas escolas que temos. Quando
se projeta, tem-se sempre em mente um ideal.
Confunde-se, às vezes, inadequadamente, o ideal com
algo irrealizável, que se classifica de utópico. O ideal
é sim utópico, mas é preciso recuperar o sentido
autêntico de utopia, que significa, na verdade, não
algo impossível de ser realizado, mas algo ainda não
realizado. Construir o possível significa explorar os
limites, para reduzi-los, e as alternativas de ação, para
ampliá-las.
Terezinha Azerêdo Rios
5
AGRADECIMENTOS
Ao Governo do Estado do Ceará;
À Secretaria da Educação do Estado do Ceará;
Ao Conselho Estadual de Educação;
À Coordenadoria de Desenvolvimento da Escola;
À 9ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação na pessoa de
seu Coordenador, Prof. Paulo Alexandre Sousa Queiroz;
À Superintendência Escolar na pessoa do superintendente Prof. Lucieudes
Pereira da 9ª CREDE-Horizonte;
Ao corpo discente, docente, funcionários e colegiados da E.E.M. Pe. Arimateia
Diniz;
Aos pais de nosso alunado, bem como às comunidades à que nossa escola
serve;
A todos(as) que trabalharam efetivamente na construção deste Projeto.
6
DEDICATÓRIA
Dedicamos o Projeto Político Pedagógico que ora apresentamos, a todos que
ao longo dos trinta e um anos de existência e serviços prestados pela EEM Pe.
Arimateia Diniz à sociedade cascavelense, corroboraram para a construção de
sua história, engrandecimento e consolidação enquanto instituição pública de
ensino regular, bem como àqueles e àquelas que continuam escrevendo essa
história de sucesso no presente.
7
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.............................................................................................08
INTRODUÇÃO..................................................................................................10
1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.....................................................................12
1.1. HISTÓRICO DA ESCOLA........................................................................12
1. O PENSAMENTO ESTRATÉGICO DA ESCOLA.......................................13
1.1. Missão..................................................................................................13
1.2. Visão.....................................................................................................13
1.3. Valores..................................................................................................13
1.4. Objetivos Estratégicos...........................................................................14
1.5. Objetivos Estratégicos e Indicadores....................................................14
1.6. Finalidades..............................................................................................15
2. MARCO REFERENCIAL............................................................................15
2.1. Marco Situacional..................................................................................16
2.2. Marco Doutrinal....................................................................................17
3.2.1.Missão na Educação...............................................................................17
3.2.2.Concepção de Pessoa............................................................................18
3.2.3. Concepção de Mundo...........................................................................18
3.2.4. Concepção de Sociedade......................................................................18
3.2.5. Concepção Currículo.............................................................................19
3.2.6. Concepção de Escola............................................................................20
3.3. MARCO OPERATIVO................................................................................21
3.3.1.Planejamento...........................................................................................22
3.3.1.1. Objetivos do Planejamento................................................................23
3.3.1.2. Atividades de planejamento..................................................................23
4. PRINCÍPIOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA....................................................25
5. FORMAÇÃO CONTINUADA......................................................................27
6. EDUCADOR...............................................................................................31
7. EDUCANDO................................................................................................32
8. AVALIAÇÃO...............................................................................................33
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................33
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................33
8
APRESENTAÇÃO
Este documento mostra a dinâmica pedagógico-didática e
administrativa da Escola de Ensino Médio Padre Arimateia Diniz, Cascavel-
Ceará. Ele se apresenta como registro de sua história, de seus propósitos e de
seus compromissos como uma instituição escolar comprometida com uma
educação de qualidade.
O contexto material e histórico em que nossa sociedade se organiza é
dinâmico e mutável, e a educação não poderia ser diferente, por isso ele
também é mutável para atender às expectativas, interesses e empenho da
comunidade de professores, funcionários, alunos, familiares e da sociedade na
qual está imersa.
Essa mutabilidade se apresenta como um referencial de saúde
institucional e de qualidade administrativa, na medida em que a educação é
reconhecida como dinâmica interativa, que reconhece as diferenças para com
elas promover a emancipação da vida e ampliar a compreensão das exigências
necessárias à qualidade ambiental e da vida como um todo.
Nesta perspectiva a alteridade, entendida como a ação que envolve e
respeita as diferenças, se constitui como referencial importante para viabilizar
educação para a liberdade e a autonomia, para promover formação de pessoas
que se orgulhem da justiça, da honestidade, da partilha e do compromisso
coletivo de bem estar e felicidade, com dignidade e salubridade para todos.
O presente documento pretende dar visibilidade a este conjunto de
aspectos no qual o diálogo, a autocrítica, a inovação fazem parte da dinâmica
gestada na historicidade pessoal e institucional que possibilitem a formação
dos educandos, nos aspectos culturais, artísticos, cognitivos, intelectuais,
econômicos e ambientais, que respeitem os direitos, as liberdades
fundamentais do ser humano e os princípios da convivência democrática, que
compreendam a cidadania como participação social e política, assim como o
exercício de direitos e deveres.
A elaboração deste documento se deu através de discussões e
debates feitos em reuniões específicas, com a participação de toda a
comunidade escolar.
9
Essa dinâmica de leitura e debate se constitui numa avaliação
permanente do PPP, dando a ele dinamicidade e caráter não conclusivo,
devendo receber uma revisão anual com distribuição dos itens alterados para
toda a comunidade.
O Núcleo Gestor
10
INTRODUÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico é um instrumento teórico-prático,
fundamentado na legislação educacional vigente que embasa a nossa proposta
educativa, possibilitando assim, o encaminhamento cotidiano do fazer
pedagógico. O projeto é político porque revela intencionalidade das opções e
escolhas de caminhos na formação do cidadão, como sujeito ativo e
transformador da sociedade em que vive. O projeto é pedagógico porque
orienta o como fazer, definindo a forma de planejamento de currículo e
atividades para a concretização dos objetivos educacionais, considerando a
leitura da realidade e particularidades da comunidade escolar.
Este documento foi elaborado com a participação dos diferentes
segmentos da comunidade escolar, bem como por representantes da
sociedade civil, sendo o texto final resultado das discussões e reflexões que se
deram no decurso da construção coletiva do mesmo.
A Proposta Pedagógica da EEM. Pe. Arimateia Diniz é baseada nos
fundamentos do pensamento estratégico da Secretaria da Educação do Estado
do Ceará (SEDUC), na legislação educacional em vigor e nas especificidades
que caracterizam nossa escola.
O projeto, em seu conjunto, tem por objetivos:
• motivar e possibilitar a vivência dos valores humanos nos diferentes espaços
sociais;
• garantir um currículo que possibilite a formação de cidadãos comprometidos
com a defesa da vida, tornando os conteúdos significativos na existência dos
educandos;
• proporcionar um processo de aprendizagem permanente que possibilite a
construção de novos conhecimentos e o acesso e a socialização de novos
saberes;
• incentivar os educadores a manter uma formação continuada;
11
• propor trabalhos interdisciplinares, coletivos e de caráter humanista, que
unam a ação pedagógica à compreensão do sistema produtivo e da tecnologia;
• criar condições para que os educadores e educandos reflitam sobre suas
práticas cotidianas, resgatando a intencionalidade das suas ações,
ressignificando o trabalho desenvolvido e apontando caminhos para a prática
pedagógica;
• formar educando pesquisadores que busquem fatos relativos a investigação
minuciosa e sistemática de um ou vários e diversos campos do conhecimento;
• manter as comunidades educativas atentas às questões sociais, intervindo na
realidade presente através de ações concretas.
Nossa unidade escolar objetiva efetivar um ensino de qualidade, que
assegure ao aluno crescimento intelectual, humano-afetivo e social, tornando-o
consciente, crítico, responsável e participativo na integração da nossa
sociedade, em face das exigências e transformações sempre presentes no
mundo contemporâneo.
12
1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
A E.E. M. Pe. Arimateia Diniz pertencente à rede estadual de ensino,
com sede na rua Rua: Fotógrafo José Honorato, 2911, Juarez Queiroz -
Cascavel - Ce, CEP 62850-000, Nº. 2911 fone: (85)3334-3590, e-mail:
arimatéiadiniz@escola.ce.gov.br,facebook.com/eempad,eempad.blogspot.com,
twiter/@EPadreArimateia, youtube.com.br/PadreArimateia tendo como
mantenedor a Secretaria da Educação Básica do Estado do Ceará(SEDUC),
com inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ Nº:
00.118.783/0262 – 50 ,Código do INEP: 23059699.
A E.E.M. Pe. Arimateia Diniz, como instituição educacional tem por
finalidade ministrar a educação básica no nível: médio regular, bem como na
modalidade: Educação de Jovens e Adultos-EJA V , conforme a legislação
educacional vigente, proporcionando o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
1.1. HISTÓRICO DA ESCOLA
Situada em terreno de 100m², na Rua Fotógrafo José Honorato, 2911,
Bairro Juarez Queiroz (Cascavel - Ceará), a E.E.M. Padre Arimatéia Diniz foi
criada no Governo de Cel. Virgílio Távora, pelo Decreto do Governo Estadual
N°. 13.589/79, publicado no D.O.E. de 20 de dezembro de 1979. Suas
atividades iniciaram-se em 25 de fevereiro de 1980 e foi inaugurada
oficialmente em março de 1980.
A E.E.M. Padre Arimateia Diniz contava na época com apenas 04 salas
de aula e uma matrícula de 350 alunos, que cursavam da Alfabetização à 4ª
série do 1° Grau (Ensino Fundamental). Sua 1ª Diretora foi a Profª. Maria
Eliane Morais Moura, tendo como Vice, a Profª. Maria Ilnar Pimentel.
Em 1985, E.P.G. Padre Arimateia Diniz teve uma ampliação do Sistema
de TV, tendo como primeiros Orientadores de Aprendizagem, o Prof. Fábio
Coutinho (em anos posteriores veio a ser o Diretor da Escola), a Profª. Maria
Jaqueline Pereira Fernandes e a Profª. Maria do Socorro Pereira Mires. Em
Fevereiro de 1997, foi implantado o Ensino de 2°. Grau noturno (Ensino Médio)
na Escola.
13
Foram fatos marcantes na trajetória da Escola: a Implantação do Ensino
Médio; a Criação da Banda Marcial (iniciativa da Profª. Gorete); reforma geral
da Escola, da Quadra de Esportes, bem como a construção da Academia
Escolar de Ginástica em 2010.
Atualmente, a Escola conta com 15(quinze) salas de aula em
funcionamento, e ainda 01(um) Centro de Multimeios, 01(um) Laboratório
Educacional/Escolar de Ciências(LEC) e 01(um) Laboratório
Educacional/Escolar de Informática(LEI) como apoios pedagógicos. Possui
também uma extensão no turno noturno: E.E.F. de Pitombeiras. Em seu
quadro, conta com 76 funcionários; sendo 61 professores e 15 servidores. O
Núcleo Gestor da Escola atualmente é formado pelo Diretor, 03(três)
Coordenadores Escolares. Em sua estrutura burocrático-administrativa conta
com 01(um) Assessor Administrativo-financeiro e 01(uma) Secretária.
No ano de 2014, a E.E.M. Padre Arimatéia Diniz completa 34(trinta e
quatro) anos de sua fundação, são mais de três décadas de serviços prestados
à comunidade, através do trabalho dinâmico e abnegado de toda a comunidade
escolar.
2. O PENSAMENTO ESTRATÉGICO DA ESCOLA
2.1. Missão:
Nossa unidade escolar objetiva efetivar um ensino de qualidade, que
assegure ao aluno crescimento intelectual, humano-afetivo e social, tornando-o
consciente, crítico, responsável e participativo na integração da nossa
sociedade, em face das exigências e transformações sempre presentes no
mundo contemporâneo.
2.2. Visão:
Pretendemos ser uma escola capaz de desenvolver as competências
dos alunos, através da qualidade que lhes é de direito; construindo um cidadão
ativo e participante, qualificando-o a participar da sociedade com êxito e
14
exercer a cidadania de forma plena e efetiva.
2.3. Valores:
 Qualidade
 Responsabilidade
 Transparência
 Ética
 Equidade
 Eficiência
 Participação.
2.4. Objetivos Estratégicos:
• Melhorar a qualidade da Educação ofertada pela nossa escola.
• Elevar os indicadores de permanência no Ensino Médio.
• Elevar os índices de aprovação de nossos alunos nas avaliações
externas, como SPAECE, ENEM, VESTIBULARES, OLIMPÍADAS e
VESTIBULARES.
• Desenvolver um modelo de gestão organizacional e escolar, focado na
aprendizagem significativa.
2.5. Objetivos Estratégicos e Indicadores:
Reduzir a taxa de abandono na escola, em todos os níveis e
modalidades de ensino.
Indicador: Abandono.
Melhorar a aprendizagem do alunado e ampliar a taxa de aprovação.
Indicador: Aprovação.
Aumentar o nível de proficiência nas avaliações de larga escala realizadas com
nossos alunos.
Indicador: SPAECE.
15
Promover a participação e a aprovação dos alunos da escola no Exame
Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Indicador(es): ENEM/SISU/SISUTEC/PROUNI.
Promover a participação e a aprovação dos alunos nos vestibulares.
Indicador: Vestibular.
Incentivar a participação dos alunos na Olimpíada de Matemática.
Indicador: Olimpíada de Matemática.
Estimular a participação dos alunos na Olimpíada de Português.
Indicador: Olimpíada de Português.
Incentivar a participação dos alunos na Olimpíada de Física.
Indicador: Olimpíada de Física.
Incentivar a participação dos alunos na Olimpíada de Química.
Indicador: Olimpíada de Química.
Estimular a participação dos alunos na Olimpíada de Astronomia.
Indicador: Olimpíada de Astronomia.
2.6. Finalidades
A Escola de Ensino Médio Padre Arimateia Diniz tem por finalidade
atender o disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente,
ministrar o Ensino Médio regular, observadas a legislação vigentes e as
normas especificamente aplicáveis.
16
3 . MARCO REFERENCIAL
O Marco Referencial expressa a identidade da Instituição, sua visão de
mundo, valores, objetivos e utopia. Expressa também o sentido do trabalho
pedagógico e as perspectivas para concretizá-lo.
O Marco Referencial está assim organizado:
• Marco Situacional (onde estamos e como vemos a realidade);
• Marco Doutrinal (para onde a Instituição quer ir);
• Marco Operativo (que horizontes queremos para a nossa ação).
3.1. Marco Situacional
A Escola vê e se vê em tempo e contexto plural, global, consumista,
contínua competição e acelerado enriquecimento, em que se enxerga na
ciência e na tecnologia meios eficazes para o aumento qualificado da produção
de riquezas.
Na corrida desenfreada pelo domínio da produção de riquezas e
apropriação de seus dividendos, a maioria absoluta desvanece ainda na
partida, ficando relegada ao “desemprego, à violência, à doença, à fome, à
miséria, enfim, à injustiça”.
Estando o Brasil nessa locomotiva globalizante, poucos são os
brasileiros que conseguem cruzar a linha de chegada para o acesso às
riquezas produzidas por todos, que deveriam, portanto, pertencer a todos e se
desdobrarem em benefícios para todos, mas que, infelizmente, ficam
concentradas nas mãos de uns poucos, restando à imensa maioria as mazelas
produzidas pelo capitalismo desumanizado e pela globalização excludente.
A Educação, dentro desse contexto plural, global, consumista, de
contínua competição e acelerado enriquecimento, ainda continua, do ponto de
vista político e governamental, na retórica, pois pouquíssimo se avançou na
esfera prática. Esse é um imenso desafio desse tempo, tornar a educação,
realmente, uma prioridade.
17
A Educação do século XXI necessita construir parâmetros com foco na
coletividade para descontruir uma sociedade hedonista e construir uma
sociedade que considere imperativamente os valores, bem como os limites
éticos, dentre outros.
Nesse contexto, a Educação, a Escola devem assumir o papel de
impedir que “o ser humano seja (...) reduzido a mero instrumento da produção
e objeto do consumo capitalista”.
Nessa conjuntura impõe-se a urgente necessidade de uma Educação,
de uma Escola, uma Proposta Pedagógica que humanize desde os valores
mais plurais; que seja absolutamente inclusiva; que possibilite aprendizagens
com significados sociais.
3.2. Marco Doutrinal
3.2.1. Missão na Educação
Nossa unidade escolar objetiva efetivar um ensino de qualidade, que
assegure ao aluno crescimento intelectual, humano-afetivo e social, tornando-o
consciente, crítico, responsável e participativo na integração da nossa
sociedade, em face das exigências e transformações sempre presentes no
mundo contemporâneo.
a) tornar a Escola espaço de aprendizagens, conhecimento, convivência e
socialização, com projeto educativo fundamentado em valores humanos,
promovendo o diálogo entre fé/crença, vida, cultura, ciência e sociedade;
b) cultivar na comunidade educativa relações que favoreçam a colaboração
ativa entre todos, promovendo o protagonismo de todos os membros da
comunidade escolar em diferentes níveis, conforme as exigências do mundo
atual;
c) priorizar uma convivência de proximidade, cortesia, urbanidade, respeito,
postura ética e seriedade científica;
d) fomentar estratégias que ajudem a comunidade escolar a descobrir com
consciência crítica as causas da atual situação social, política, econômica e
religiosa, e a assumir posturas propositivas, geradoras de vida;
18
e) educar para lidar com os conflitos diversos, na harmonia, em nível
interpessoal e institucional, mediante o diálogo, a reconciliação e o perdão;
f) promover atividades educativas diversas que ajudem a superar qualquer
forma de exclusão por razões intelectuais, religiosas, econômicas, sociais,
físicas, étnicas, raciais, de orientação sexual ou culturais;
g) promover uma cultura de solidariedade, sobriedade, partilha, defesa e
cuidado da vida humana e do meio ambiente(nosso habitat), com base em
critérios sociais, científicos, políticos, econômicos;
h) favorecer o protagonismo do educando como sujeito de sua própria
formação e história , acolhendo sua história pessoal, cultivando a autoestima, a
capacidade de trabalhar coletivamente e o sentido fraterno, solidário, criativo e
crítico, valorizando seus dons/talentos e a originalidade de cada um.
i) atender, indiscriminadamente, os alunos com necessidades educacionais
especiais, respeitando sua cultura, de modo a favorecer o resgate da
cidadania; a promoção de suas potencialidades; o despertar para o
compromisso comunitário e a vivência solidária e participativa.
3.2.2. Concepção de Pessoa
O ser humano é um ser crítico-reflexivo, participativo nas questões que o
rodeiam e agente transformador da sociedade, consciente do seu papel para o
desenvolvimento social e apto para enfrentar o mundo do trabalho.
“A educação deve auxiliar as pessoas a tornarem-se verdadeiros
protagonistas de suas vidas, cidadãos conscientes e atuantes,
desenvolvendo suas potencialidades e competências necessárias
para que sejam pessoas autônomas, solidárias e felizes, promovendo
a vida onde está sendo ameaçada.(...)”.
3.2.3. Concepção de Mundo
O mundo é visto como uma dádiva para variadas vivências, em especial,
as do ser humano e, portanto, deve ser cuidado.
O mundo é o local onde ocorrem as interações e homem/mulher-meio
social caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido à
19
rapidez dos meios de comunicação e tecnológicos e pela globalização torna-se
necessário proporcionar igualmente ao homem o alcance dos objetivos
materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam superadas as
injustiças sociais, diferenças, distinções e divisões na tentativa de se formar o
ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que contribua para a
efetiva mudança social.
3.2.4. Concepção de Sociedade
Uma sociedade mais justa, social e igualitária, onde o ser supere o ter,
que seja crítica, reflexiva, autora do próprio conhecimento, participativa,
fraterna, digna e democrática onde o homem/a mulher seja sujeito produtor de
sua história, buscando referência positiva no passado com um espírito
investigativo do conhecimento científico.
Uma sociedade democrática que tenha como princípios básicos o
diálogo, a ética, o respeito mútuo, a equidade e a justiça social.
3.2.5. Concepção de Escola
Que seja uma escola de atendimento democrático-inclusiva, abrangendo
todas as classes sociais. Que tenha missão de formar o ser humano para a
cidadania, colaborando para uma educação libertadora e preparando o
indivíduo para a vivência em sociedade. Desejamos que a escola desempenhe
um papel integrador e facilitador do conhecimento, que seus agentes sejam
capazes de lutar e construir práticas democráticas de convivência respeitando
e sendo respeitado.
Uma escola democrática, pautada pelos princípios cidadãos, que
procure caminhos para acompanhar as mudanças sociais emergentes,
convivendo na coletividade, dialogando com a comunidade educativa. Uma
escola que seja promotora de contextos de aprendizagens.
A Escola E.E.M. Pe. Arimateia Diniz têm como valores próprios a
qualidade, a responsabilidade, a transparência, a ética, a equidade, a eficiência
e a participação. No seu fazer pedagógico propõem:
20
• promover a convivência no contexto da diversidade humana, respeitando e
valorizando as potencialidades de cada um;
• realizar adequações curriculares considerando o currículo como um elemento
dinâmico da educação para todos, contemplando as especificidades dos
educandos;
• vivenciar a tecnologia e a ciência, unindo conhecimento e valores às atitudes
e habilidades para concretizar ações;
• promover o ser humano em sua dignidade, independente de classe social,
nível econômico, cultural, religioso, sexual, étnico ou profissional;
• reconhecer nos educandos o potencial de conduzir-se com crescente
autonomia em sua vida pessoal, social, cognitiva e produtiva;
• desenvolver competências a partir de atitudes e habilidades que gerem no
indivíduo a capacidade de criar uma trajetória singular diante dos desafios do
tempo em que vive;
• provocar a construção do conhecimento como atividade permanente, levando
a pessoa a “aprender a aprender”, formando uma postura pró-ativa diante de si
mesmo, do outro e do mundo ao seu redor;
• propiciar um ambiente favorável à aprendizagem no âmbito do afeto, da
comunicação e da convivência, superando a exclusão por razões intelectuais,
religiosas, econômicas, físicas ou culturais;
• promover o fortalecimento dos vínculos da família com a escola,
proporcionando espaços de reflexão que favoreçam a convivência, o
crescimento das relações interpessoais, o respeito, o acolhimento das
diferenças e a comunicação.
• favorecer o protagonismo do educando como sujeito de sua própria história,
através do cultivo da autoestima, da capacidade de trabalhar em grupo e do
sentido fraterno, solidário, criativo e crítico, valorizando seus dons, sua
originalidade e cultura;
21
• atender aos alunos com necessidades educacionais especiais, respeitando
sua cultura, de modo a favorecer o resgate da cidadania; a promoção de suas
potencialidades; o despertar para o compromisso comunitário e a vivência
solidária participativa.
3.2.6. Concepção de currículo
O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como
grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É necessário resgatar
os saberes que o/a aluno/a traz de seu cotidiano. Elencado o objeto do
conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma superficial e
desvinculado da realidade. Está enraizada, em nossa ação pedagógica diária,
uma metodologia tradicional que entende o conhecimento como um produto
pronto para apenas ser repassado, considerando somente a interação
unilateral entre professor e aluno. Todavia, é preciso que o objeto do
conhecimento seja tratado por meio de um processo que considere a interação/
mediação entre educador/a ⇔educando/a como uma via de “mão dupla” em
que as relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente.
3.3. Marco Operativo
A Escola assume o compromisso de desenvolver competências e
habilidades que permitam ao educando ser sujeito de sua própria
aprendizagem. Ele é desafiado a pensar, expor suas ideias, buscar
informações e transformá-las criticamente em conhecimentos. Para tanto, a
ação pedagógica deve favorecer a produção e a utilização das múltiplas
linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos, sociais, científicos
e tecnológicos.
A proposta pedagógica inspira-se nos quatro pilares da educação
propostos pela UNESCO para o século XXI, promovendo o desenvolvimento
integral do ser humano e seu preparo para exercer com dignidade e ética a sua
cidadania.
A integração entre as áreas do conhecimento e a concepção das propostas de
organização curricular considera as disciplinas como meios e não fins em si
mesmas e parte do respeito à realidade do educando, de suas experiências de
22
vida cotidiana, para chegar a sistematização do saber. A escola como
segmento social, deve tomar para si a responsabilidade de vincular a
complexidade da vida social em seu currículo, através da inclusão de temas de
relevância social.
A transversalidade se constitui na dimensão didática, que possibilita
estabelecer uma relação entre os conhecimentos científicos, das diferentes
áreas do conhecimento e as questões da vida real, na perspectiva do
desenvolvimento do ser, através de opções de valores éticos e a incorporação
de atitudes. Possibilita também aprender sobre a realidade, construindo
aprendizagens significativas tanto para quem aprende quanto para quem
ensina, numa relação dialógica e dialética.
Acreditamos que o ensino se constrói na pluralidade e na certeza de que
o processo de aprendizagem se funde na interação, desenvolvendo uma forma
humana e significativa de perceber o meio.
A construção e sistematização do conhecimento e dos saberes se
viabilizam através da ação pedagógica. O conhecimento não pode ser
entendido como uma cópia da realidade que se imprime na memória, como
defende o empirismo, nem o resultado de um desabrochar interno de
capacidades inerentes ao sujeito e que dispensa ajuda como defende o
inatismo, “mas sim o resultado da interação entre as condições disponíveis em
todos os seres humanos e sua atividade transformadora do meio”.
O papel do educador é fundamental como condutor desse processo de
sistematização do saber e mediador do processo de transformação de
informações em conhecimentos(ensino-aprendizagem). A noção de limite e
respeito ao outro é necessária para a convivência em grupo. O trabalho em
equipe deve priorizar o diálogo, a cooperação e a interação dos seus
integrantes buscando superar a competitividade individualista.
3.3.1. Planejamento
O planejamento da Escola é uma ação intencional, realizada através da
discussão coletiva para que o aprender a ser (competências pessoais), o
aprender a conviver (competências relacionais), aprender a fazer
23
(competências produtivas) e o aprender a conhecer (competências cognitivas),
sejam a concretização da proposta pedagógica.
Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste documento, o
profissional deve mudar sua postura enquanto “homem”/mulher e
“professor(a)”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para, então, pensar
em mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante,
pensar as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de
possibilitar a produção e internalização de conhecimentos por parte do/a
educando/a. Além disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de
um movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de
ensino-aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de
conteúdos. Deve-se dar ênfase as atividades pedagógicas; o conteúdo em sala
de aula será resultado da discussão e da necessidade manifestada a partir do
conhecimento que se tem do próprio estudante. Logo, de posse de alguns
dados referentes ao conhecimento internalizado pelo/a educando/a, passa-se a
reflexão e discussão sobre os conhecimentos historicamente sistematizados.
Essa forma permite que professor/a e aluno/a avancem em seus
conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos. A escola deve
elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos necessários pertinentes a cada
série que serão o ponto de partida.
“É preciso lembrar que a contextualização deve ser vista
como um dos instrumentos para a concretização da
idéia(sic) da interdisciplinaridade e para favorecer a
atribuição de significados pelo aluno no processo de
ensino e aprendizagem” (Orientações Curriculares para o
Ensino Médio, página 95).
3.3.1.1. Objetivos do Planejamento:
Conhecer o aluno/a, observar e categorizar as suas necessidades e a
partir desta constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a
relação das vivências para o conhecimento científico. O Planejamento, em
seus desdobramentos, objetiva, essencialmente, o aprimoramento do fazer
pedagógico para produzir e/ou criar condições para aprendizagens
significativas.
24
3.3.1.2. Atividades de planejamento:
 Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do aluno” (2
semanas, após o inicio do ano letivo)- Período de
sondagem/nivelamento;
 Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares, professores,
equipe pedagógica, construindo propostas interdisciplinares em
diferentes níveis;
• Agendar momentos no calendário escolar para planejar por série, fases e
disciplina.
 Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os segmentos da
escola, com a participação da comunidade.
• Planejamento por projetos e atividades de ensino.
 Reunião Geral/encontro pedagógico mensal, para planejar as questões
pedagógicas e administrativas.
• Formação continuada em serviço.
Nossa Escola se compromete com a qualidade da construção dos
conhecimentos historicamente constituídos, respeitando os diferentes estilos de
aprendizagem bem como com a produção de novos conhecimentos/saberes.
Busca-se o compromisso com o coletivo visando à responsabilidade social e
individual.
Conscientes da importância do papel da Escola na formação integral do
Educando, buscamos:
• estimular a reflexão e o diálogo a cerca das questões escolares
,posicionando-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações, respeitando a opinião e o conhecimento produzido pelo outro;
• favorecer relações sociais, justas e humanizadoras, antecipando a sociedade
desejada, evitando a sociedade hedonista;
• compreender os processos naturais e o cuidado com o ambiente como valor
vital, afetivo e estético;
25
• atualizar e ressignificar o currículo escolar com questões de importância para
a vida pessoal e coletiva dos educandos, integrando diferentes áreas do
conhecimento;
• desenvolver competências e habilidades preparando o educando para atuar
no mundo do trabalho com conhecimento, ética, respeito e responsabilidade;
• refletir e problematizar as práticas pedagógicas visando alternativas às
diferentes necessidades educacionais;
• considerar o desenvolvimento biológico, humano e cultural dos educandos
nas suas diferentes etapas;
• estimular o desenvolvimento da autonomia, do espírito crítico e participativo,
da autoestima, da sensibilidade e da afetividade para que o educando tenha
motivação para aprender a aprender;
• promover a construção crítica de uma rede de saberes, levando em
consideração os conhecimentos, práticas, valores e crenças da comunidade
escolar;
• assegurar condições favoráveis para que seus profissionais possam exercer
seus papéis e seus compromissos com competência, ética e respeito;
• incentivar a formação permanente dos profissionais que atuam nas Escolas;
• entender a avaliação não como um fim em si mesma, mas como um processo
diagnóstico que possibilite rever o planejamento, realizando as modificações
necessárias para qualificar a aprendizagem;
• avaliar periodicamente as diferentes propostas e ações num processo de
ação-reflexão-ação;
• desenvolver as habilidades, conceitos e princípios necessários à construção
de aprendizagens significativas;
• reconhecer que todos são iguais perante seus direitos e deveres, valorizando
as diferenças;
26
• respeitar as especificidades de cada educando, favorecendo as
aprendizagens significativas de acordo com seu ritmo de desenvolvimento;
• atender as necessidades educacionais dos educandos, oportunizando uma
aprendizagem na qual as crianças possam adquirir conhecimentos de forma
coletiva, mas com objetivos e processos diferentes;
• viabilizar a adaptação curricular aos educandos com necessidades especiais,
respeitando a legislação vigente.
As atividades de Planejamento dão-se de forma coletiva, ou seja,
planejamento coletivo mensal e semanal por área de conhecimento, e de forma
individual.
4. PRINCÍPIOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA
O ensino, resultado do conjunto de ações pedagógicas, será ministrado
com base nos seguintes princípios:
a) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
b) pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
c) garantia da qualidade da ação educativa, com vistas ao desenvolvimento
integral do aluno;
d) respeito à liberdade e apreço à tolerância;
e) valorização do profissional da educação;
f) valorização da experiência extraescolar;
g) vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Sendo estes sustentados pelos quatro pilares da educação propostos
pela UNESCO ( PERRENOUD ) para o século XXI:
• aprender a conhecer: consiste fundamentalmente em criar as condições
suficientes para que os educandos desenvolvam a competência cognitiva,
“através da ação-reflexão-ação a escola favorece espaço para a curiosidade
desenvolvendo o espírito de busca, de pesquisa, do prazer da própria
descoberta e de novas fontes de saber”.
27
• aprender a fazer: implica essencialmente em possibilitar aos educandos o
desenvolvimento da competência produtiva, ou seja, “aplicar, na prática, seus
conhecimentos teóricos”.
• aprender a conviver: consiste em desenvolver nos educandos competência
coletiva/social.
“A Escola é um espaço social onde se aprende a acolher e respeitar
as diferenças, através da vivência de relações pautadas no diálogo
em atitude de cooperação, solidariedade e responsabilidade na busca
de uma cultura de paz, tolerância e compreensão”.
• aprender a ser: corroborar para que os educandos desenvolvam a
competência pessoal, pois deve ser dever da Escola
“(...) formar sujeitos autônomos, intelectualmente ativos e
independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de
comunicarem e evoluírem permanentemente, intervindo de forma
consciente e proativa na sociedade”.
Devem permear o conjunto dos princípios da ação pedagógica da
Escola: o Ensinar enquanto “ação do educador no sentido de propor mediar,
orientar, contextualizar, provocar e desafiar o educando, favorecendo a
construção do conhecimento. O educador exerce o papel de mediador e
orientador do trabalho pedagógico”; o Humanizar desde os valores mais
plurais, respeitando os limites éticos; os Valores como fundamentos sobre os
quais deve-se erguer a formação do sujeito, destacando: a qualidade, a
responsabilidade, a transparência, a ética, a equidade, a eficiência e a
participação; e por fim, o Desenvolvimento Sustentável e a Educação
Ambiental como condições essenciais para a manutenção da vida.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo abrangente da existência humana, que
implica uma reflexão crítica e prática no sentido de captar avanços, resistências
dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para
superar obstáculos, tendo como princípio o aprimoramento e a qualidade do
processo ensino-aprendizagem.
28
A avaliação do rendimento escolar, parte integrante do processo
educativo, compreendido como um conjunto de atuações que tem a função de
orientar e ajustar o processo ensino-aprendizagem.
A avaliação, subsidiada por procedimentos de observações e registros
contínuos, terá por objetivo permitir o acompanhamento:
I. sistemático e contínuo do processo de ensino-aprendizagem, de acordo com
os objetivos e metas propostas no projeto pedagógico e planos de cursos
da Instituição;
II. desempenho da gestão, dos professores, dos especialistas, dos alunos e
dos demais funcionários nos diferentes momentos do processo
educacional;
III. participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades
propostas pela Instituição;
IV. execução do planejamento curricular.
A avaliação deve ser reflexiva, crítica, emancipadora, num processo de
análise da construção da prática escolar e da aprendizagem do aluno, em
função do objetivo maior da escola que é a formação de cidadãos que atuem
criticamente na sociedade atual.
A avaliação deverá ser continua e cumulativa, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo dos
períodos de eventuais provas finais.
A proposta de avaliação da aprendizagem terá os resultados do processo
avaliativo expressos em notas (média 6,0) respaldadas, quando necessário, no
registro de avanços/dificuldades observados no processo de ensino e
aprendizagem. Os registros em diários de classe seguem o princípio do
arredondamento, utilizado para dados estatísticos.
Exemplos: 5,1 – 5,2 – 5,3 – 5,4 registra-se a média 5,0.
5,5 registra-se 5,5.
5,6 – 5,7 – 5,8 – 5,9 registra-se a média 6,0.
 Obs.: Após a divisão dos quatro períodos, o aluno que obtiver 5,5 deverá
ter sua média arredondada para 6,0; em virtude do SIGE (Sistema
29
Integrado de Gestão Escolar) já realizar este arredondamento
automaticamente.
 Deveremos lembrar que se ao final da 4ª etapa, o aluno obtiver 22 pontos,
é considerado promovido, não havendo recuperação por regressão.
 O professor deve manter seus diários sempre atualizados;
 Ao final de cada período o professor deverá entregar os resultados na
secretaria, resolvendo toda e qualquer pendência de notas.
 Para chegarmos à média bimestral dos alunos, devemos favorecer 3 (três)
atividades avaliativas, a conhecer:
AP1 + AP2
+AG
3
Avaliação Parcial I =
10,0
Avaliação Parcial I:
Avaliação aplicada pelo professor no
horário de sua própria aula, não
pesquisada, individual,
objetiva/subjetiva. Avaliação a ser
realizada no decorrer do bimestre.
Total de questões: 05 subjetivas/03
objetivas.
Avaliação Parcial II =
10,0
Avaliação Parcial II:
Trabalhos individuais, em dupla, em
equipe.
Avaliação Global =
10,0
Avaliação Parcial III:
Avaliação escrita e individual, objetiva.
Obs.: Contemplando os descritores /
questões de avaliações externas.
Total de questões: 08 a 10 questões.
Obs.: os descritores devem vir
explícitos na prova.
Obs.:
 Evitar marcar a entrega de trabalhos para o dia da prova;
 Ter atenção ao receber as provas dos alunos; conferindo e
organizando-as por disciplinas;
30
 Ao final do expediente, entregar as provas ao PCA do turno, e
assinar as folhas de frequência.
1. A atividade avaliativa de PRODUÇÃO TEXTUAL deverá ser realizada
em folha padrão (fornecida pela Coordenação), podendo ser aplicada
anteriormente à semana de avaliações bimestrais;
Obs.:
 Lembramos que os trabalhos em grupo colaboram com a
socialização dos alunos;
 As questões subjetivas dão a oportunidade de expressão aos alunos
e devem ser elaboradas de forma a evitar contra tempo na correção.
 Ao elaborarmos questões objetivas, devemos ter o cuidado com a
construção de enunciados grandes ou mesmo textos, que possam
induzir ao aluno a marcar a opção certa, tirando-lhe a possibilidade
de pensar e construir sua própria resposta.
 Durante a realização das provas bimestrais, evite atividades em que os
alunos fiquem ociosos, pois isso pode atrapalhar o bom funcionamento
da escola.
Obs.: Professores que ensinam mais de um turno em séries iguais deverão
elaborar avaliações diferentes.
 Solicitamos de cada professor que durante a aplicação das provas, cada um
assuma o seu verdadeiro papel, ou seja, posicione-se como se estivesse
realizando a sua própria prova. Isso denota mais seriedade no trabalho e
poderemos chegar ao resultado mais próximo do real.
 Na semana posterior à semana de provas, cada professor deve devolver as
avaliações para os alunos e fazer a correção junto a eles, em sala de aula.
Isso efetivará maior e melhor aprendizado.
 De 03 a 05 daquelas questões que apresentarem menor número de
acertos, devem ser trabalhadas na recuperação paralela.
 A recuperação da aprendizagem do aluno deve ser feita através de
recuperação paralela nas duas semanas seguintes à semana de provas,
31
levando em conta as questões que tiverem o maior número de erros na
avaliação bimestral.
Obs.: Esta nota será obtida pela seguinte fórmula:
 MRP= TAP + NRP /2
 MRP: Média da Recuperação Paralela
 TAP: Trabalho Avaliativo do Período
 NRP: Nota da Recuperação Paralela.
 A recuperação final deve ser realizada após o término do ano letivo, para
aluno que não obteve aproveitamento nos componentes do currículo. Ela é
mais uma oportunidade oferecida aos alunos com dificuldade de
aprendizagem para alcançarem êxito no processo de construção do
conhecimento.
Obs.: De acordo com a LDB e Parecer 636 do CEE, que trata da progressão
parcial, não se pode limitar o número de disciplinas para a recuperação final.
6. FORMAÇÃO CONTINUADA
É uma necessidade elementar, diríamos, do educador (a) que se coloca
na perspectiva do ensinante-aprendente; que se entende dentro de um
processo dialético; que se compreende como um ser inacabado .A formação
continuada deve ser uma diretriz de uma escola que também se entende como
aprendente.
7. EDUCADOR
Ser educador no século XXI exige saber ensinar a “aprender a
conhecer”, a “aprender a fazer”, a “aprender a viver juntos” e a “aprender a
ser”. Ensinar a desenvolver as competências: cognitiva, produtiva,
social/coletiva e pessoal; ensinar a pensar, saber comunicar-se, saber
pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, saber
organizar o seu próprio trabalho, ter disciplina para o trabalho, ser
independente e autônomo, saber articular o conhecimento com a prática, ser
aprendiz autônomo e à distância requer um educador que seja sempre um
aprendente, construtor de sentidos, cooperador e acima de tudo um
32
dinamizador da aprendizagem. A sociedade da informação e da comunicação
possibilita múltiplas oportunidades de aprendizagem e de ensino, tendo vários
desdobramentos para a educação, para o processor de ensino-aprendizagem
e afeta diretamente o papel do educador. Portanto, para atuar na E.E.M. Pe.
Arimateia Diniz o educador precisa estar centrado na sua missão, buscando
dar sentido para a vida como um todo:
• assumindo o compromisso com a concepção de uma educação
transformadora que proporcione a construção de um mundo mais justo,
produtivo e saudável para todos;
• acreditando na educação como meio essencial para capacitar os educandos a
desenvolverem suas habilidades e competências;
• valorizando métodos criativos e adotando estratégias criativas centradas nos
interesses e nas necessidades dos educandos, despertando o desejo de
aprender;
• articulando a vida intelectual com o desenvolvimento de habilidades e
competências que valorizem toda a forma de trabalho;
• compreendendo o próprio fazer pedagógico para auxiliar os educandos na
construção dos significados e articular os aspectos múltiplos da realidade
complexa;
• problematizando as suas práticas pedagógicas e os saberes que a
fundamentam;
• atualizando-se de forma permanente para aproximar, selecionar e refletir
sobre novos saberes, bem como sobre novas formas de aprender;
• estabelecendo diálogo de forma ética com a comunidade escolar, escutando
e compreendendo críticas como possibilidade de crescimento pessoal e
coletivo;
• oportunizando momentos de aprofundamento acerca do pensamento
estratégico da escola;
33
 assimilar e contribuir para o desenvolvimento do pensamento estratégico
da Escola
8. EDUCANDO
O educando é entendido como uma pessoa em processo de formação
que vai se construindo na relação solidária-aprendente com os outros
integrantes da comunidade escolar. Tem em si a potencialidade para ser
agente da própria aprendizagem. É capaz de ter iniciativa, conhecer seus
direitos e obrigações, a realidade que o cerca e em que está inserido,
ampliando sua visão de sociedade e de mundo, com posicionamentos críticos e
construtivos para transformar a realidade em que está inserido.
A proposta pedagógica da Escola favorece o seu desenvolvimento físico,
mental/cognitivo, moral e social, em condições de liberdade e dignidade.
9. AVALIAÇÃO
A proposta pedagógica da Escola é a articulação das intenções,
prioridades e caminhos escolhidos para realizar sua função social.
A avaliação da proposta tem por objetivo verificar em que medida a
Escola está colocando em prática o Projeto-Político-Pedagógico, a fim de que
sejam feitos os ajustes necessários. O Projeto-Político-Pedagógico é uma
proposta em construção que deve ser analisada, refletida e constantemente
aperfeiçoada, pois envolve pessoas e sua educação e ambos estão propensos
a processos históricos.
O Núcleo Gestor, educadores e os demais segmentos da comunidade
escolar e sociedade civil, construirão os instrumentais a serem utilizados pela
escola quando da avaliação.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Escola que assumimos é um espaço coletivo no qual as pessoas
podem dialogar, pensar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar saberes,
onde há lugar para criar, colaborar, discordar e transformar. Uma Escola
autônoma onde todos os envolvidos possam, pensar, refletir e avaliar o
34
processo de construção do conhecimento, que não deve ser tratado de forma
dogmática e esvaziado de significado.
O Projeto-Político-Pedagógico representa um desafio no cotidiano de
nossa Escola que busca efetivamente uma educação alicerçada nos valores e
que objetiva materializar o que rege a Lei de Diretrizes e Bases da Educação-
LDB 9394/96.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei9.394/96, de 20 de dezembro de 1996). Brasília, DF, 1996.
______. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília, MEC/SEF, 1997.
______. Ministério da Educação. Saberes e práticas da inclusão:
desenvolvimento competências para o atendimento às necessidades
educacionais especiais de Surdos. 2.ed. Brasília: MEC/SEESP Secretaria de
Educação Especial, 2006.
CASCAVEL. E.E.M. Pe. Arimatéia Diniz. Regimento Escolar. Cascavel, 2010.
_________. E.E.M. Pe. Arimatéia Diniz. Manual da Jornada Pedagógica 2010.
Cascavel, 2010.
_________. E.E.M. Pe. Arimatéia Diniz. Manual da Jornada Pedagógica 2011.
Cascavel, 2011.
_________. E.E.M. Pe. Arimatéia Diniz. Manual da Jornada Pedagógica 2014.
Cascavel, 2014.
CEARÁ. Conselho de Educação do Ceará (CEC). Manual de Orientações para
elaboração dos instrumentos de Gestão Escolar. Fortaleza, 2005.
Parâmetros Curriculares Nacionais.
PERRENOUD, Philippe. 10 Novas competências para Ensinar. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2000.
PERRENOUD, Philippe; THURLER, Mônica Gather. As competências para
Ensinar no Séc. XXI. São Paulo: Artes Médicas, 2003.

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Projeto Político Pedagógico EEM Padre Arimateia Diniz

  • 1. 1 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ– SEDUC COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA - CDESC 9ª COORDENADORIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E.E.M. PADRE ARIMATEIA DINIZ Rua Fotógrafo José Honorato Pereira, 2911 Bairro: Juarez Queiroz / CASCAVEL – CEARÁ CNPJ: 00.118.783/0262 – 50/ Fone: (85) 3334 - 3590 Código do INEP: 23059699 E-mail: arimateiadiniz@escola.ce.gov.br PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) Cascavel – Ceará 2014
  • 2. 2 E.E.M. PADRE ARIMATEIA DINIZ Rua Fotógrafo José Honorato Pereira, 2911 Bairro: Juarez Queiroz / CASCAVEL – CEARÁ CNPJ: 00.118.783/0262 – 50/ Fone: (85) 3334 - 3590 Código do INEP: 23059699 CID FERREIRA GOMES Governador do Estado do Ceará DOMINGOS FILHO Vice – governador do Estado do Ceará MARIA IZOLDA CELLA Secretária da Educação EDGAR LINHARES Presidente do Conselho Estadual de Educação PAULO ALEXANDRE SOUSA QUEIROZ Coordenador(a) da 9ª CREDE- Horizonte Prof. CLEITON PEREIRA DA SILVA. Diretor Geral da E.E.M. Pe. Arimateia Diniz Coordenadores Escolares: ANTONIA NÁGELA COSTA CARINE DOS SANTOS BESSA RONALDO NOGUEIRA SILVA Secretária Escolar: SABRINA NASCIMENTO OLIVEIRA Assessor Administrativo-financeiro: VERÔNICA BATISTA QUEIROZ DE CASTRO Elaboração: Núcleo Gestor, Professores Coordenadores de Áreas (PCA’s), Congregação de Professores, Conselho Escolar, Representantes de Pais e de Discentes. Sistematização: Núcleo Gestor.
  • 3. 3 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ– SEDUC COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA - CDESC 9ª COORDENADORIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E.E.M. PADRE ARIMATEIA DINIZ Rua Fotógrafo José Honorato Pereira, 2911 Bairro: Juarez Queiroz / CASCAVEL – CEARÁ CNPJ: 00.118.783/0262 – 50/ Fone: (85) 3334 - 3590 Código do INEP: 23059699 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) Projeto Político Pedagógico apresentado como instrumento da Gestão Escolar da E.E.M. Pe. Arimateia Diniz, situada na cidade Cascavel, pertencente à rede pública de ensino do Estado do Ceará, circunscrita na 9ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação. Cascavel – Ceará 2014
  • 4. 4 Se o futuro é gestado no momento em que vivemos, nosso desafio está em organizar a sua construção da maneira como o desejamos e como julgamos necessário que ele seja. Começamos a escola do futuro no presente, nas escolas que temos. Quando se projeta, tem-se sempre em mente um ideal. Confunde-se, às vezes, inadequadamente, o ideal com algo irrealizável, que se classifica de utópico. O ideal é sim utópico, mas é preciso recuperar o sentido autêntico de utopia, que significa, na verdade, não algo impossível de ser realizado, mas algo ainda não realizado. Construir o possível significa explorar os limites, para reduzi-los, e as alternativas de ação, para ampliá-las. Terezinha Azerêdo Rios
  • 5. 5 AGRADECIMENTOS Ao Governo do Estado do Ceará; À Secretaria da Educação do Estado do Ceará; Ao Conselho Estadual de Educação; À Coordenadoria de Desenvolvimento da Escola; À 9ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação na pessoa de seu Coordenador, Prof. Paulo Alexandre Sousa Queiroz; À Superintendência Escolar na pessoa do superintendente Prof. Lucieudes Pereira da 9ª CREDE-Horizonte; Ao corpo discente, docente, funcionários e colegiados da E.E.M. Pe. Arimateia Diniz; Aos pais de nosso alunado, bem como às comunidades à que nossa escola serve; A todos(as) que trabalharam efetivamente na construção deste Projeto.
  • 6. 6 DEDICATÓRIA Dedicamos o Projeto Político Pedagógico que ora apresentamos, a todos que ao longo dos trinta e um anos de existência e serviços prestados pela EEM Pe. Arimateia Diniz à sociedade cascavelense, corroboraram para a construção de sua história, engrandecimento e consolidação enquanto instituição pública de ensino regular, bem como àqueles e àquelas que continuam escrevendo essa história de sucesso no presente.
  • 7. 7 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.............................................................................................08 INTRODUÇÃO..................................................................................................10 1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.....................................................................12 1.1. HISTÓRICO DA ESCOLA........................................................................12 1. O PENSAMENTO ESTRATÉGICO DA ESCOLA.......................................13 1.1. Missão..................................................................................................13 1.2. Visão.....................................................................................................13 1.3. Valores..................................................................................................13 1.4. Objetivos Estratégicos...........................................................................14 1.5. Objetivos Estratégicos e Indicadores....................................................14 1.6. Finalidades..............................................................................................15 2. MARCO REFERENCIAL............................................................................15 2.1. Marco Situacional..................................................................................16 2.2. Marco Doutrinal....................................................................................17 3.2.1.Missão na Educação...............................................................................17 3.2.2.Concepção de Pessoa............................................................................18 3.2.3. Concepção de Mundo...........................................................................18 3.2.4. Concepção de Sociedade......................................................................18 3.2.5. Concepção Currículo.............................................................................19 3.2.6. Concepção de Escola............................................................................20 3.3. MARCO OPERATIVO................................................................................21 3.3.1.Planejamento...........................................................................................22 3.3.1.1. Objetivos do Planejamento................................................................23 3.3.1.2. Atividades de planejamento..................................................................23 4. PRINCÍPIOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA....................................................25 5. FORMAÇÃO CONTINUADA......................................................................27 6. EDUCADOR...............................................................................................31 7. EDUCANDO................................................................................................32 8. AVALIAÇÃO...............................................................................................33 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................33 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................33
  • 8. 8 APRESENTAÇÃO Este documento mostra a dinâmica pedagógico-didática e administrativa da Escola de Ensino Médio Padre Arimateia Diniz, Cascavel- Ceará. Ele se apresenta como registro de sua história, de seus propósitos e de seus compromissos como uma instituição escolar comprometida com uma educação de qualidade. O contexto material e histórico em que nossa sociedade se organiza é dinâmico e mutável, e a educação não poderia ser diferente, por isso ele também é mutável para atender às expectativas, interesses e empenho da comunidade de professores, funcionários, alunos, familiares e da sociedade na qual está imersa. Essa mutabilidade se apresenta como um referencial de saúde institucional e de qualidade administrativa, na medida em que a educação é reconhecida como dinâmica interativa, que reconhece as diferenças para com elas promover a emancipação da vida e ampliar a compreensão das exigências necessárias à qualidade ambiental e da vida como um todo. Nesta perspectiva a alteridade, entendida como a ação que envolve e respeita as diferenças, se constitui como referencial importante para viabilizar educação para a liberdade e a autonomia, para promover formação de pessoas que se orgulhem da justiça, da honestidade, da partilha e do compromisso coletivo de bem estar e felicidade, com dignidade e salubridade para todos. O presente documento pretende dar visibilidade a este conjunto de aspectos no qual o diálogo, a autocrítica, a inovação fazem parte da dinâmica gestada na historicidade pessoal e institucional que possibilitem a formação dos educandos, nos aspectos culturais, artísticos, cognitivos, intelectuais, econômicos e ambientais, que respeitem os direitos, as liberdades fundamentais do ser humano e os princípios da convivência democrática, que compreendam a cidadania como participação social e política, assim como o exercício de direitos e deveres. A elaboração deste documento se deu através de discussões e debates feitos em reuniões específicas, com a participação de toda a comunidade escolar.
  • 9. 9 Essa dinâmica de leitura e debate se constitui numa avaliação permanente do PPP, dando a ele dinamicidade e caráter não conclusivo, devendo receber uma revisão anual com distribuição dos itens alterados para toda a comunidade. O Núcleo Gestor
  • 10. 10 INTRODUÇÃO O Projeto Político-Pedagógico é um instrumento teórico-prático, fundamentado na legislação educacional vigente que embasa a nossa proposta educativa, possibilitando assim, o encaminhamento cotidiano do fazer pedagógico. O projeto é político porque revela intencionalidade das opções e escolhas de caminhos na formação do cidadão, como sujeito ativo e transformador da sociedade em que vive. O projeto é pedagógico porque orienta o como fazer, definindo a forma de planejamento de currículo e atividades para a concretização dos objetivos educacionais, considerando a leitura da realidade e particularidades da comunidade escolar. Este documento foi elaborado com a participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, bem como por representantes da sociedade civil, sendo o texto final resultado das discussões e reflexões que se deram no decurso da construção coletiva do mesmo. A Proposta Pedagógica da EEM. Pe. Arimateia Diniz é baseada nos fundamentos do pensamento estratégico da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (SEDUC), na legislação educacional em vigor e nas especificidades que caracterizam nossa escola. O projeto, em seu conjunto, tem por objetivos: • motivar e possibilitar a vivência dos valores humanos nos diferentes espaços sociais; • garantir um currículo que possibilite a formação de cidadãos comprometidos com a defesa da vida, tornando os conteúdos significativos na existência dos educandos; • proporcionar um processo de aprendizagem permanente que possibilite a construção de novos conhecimentos e o acesso e a socialização de novos saberes; • incentivar os educadores a manter uma formação continuada;
  • 11. 11 • propor trabalhos interdisciplinares, coletivos e de caráter humanista, que unam a ação pedagógica à compreensão do sistema produtivo e da tecnologia; • criar condições para que os educadores e educandos reflitam sobre suas práticas cotidianas, resgatando a intencionalidade das suas ações, ressignificando o trabalho desenvolvido e apontando caminhos para a prática pedagógica; • formar educando pesquisadores que busquem fatos relativos a investigação minuciosa e sistemática de um ou vários e diversos campos do conhecimento; • manter as comunidades educativas atentas às questões sociais, intervindo na realidade presente através de ações concretas. Nossa unidade escolar objetiva efetivar um ensino de qualidade, que assegure ao aluno crescimento intelectual, humano-afetivo e social, tornando-o consciente, crítico, responsável e participativo na integração da nossa sociedade, em face das exigências e transformações sempre presentes no mundo contemporâneo.
  • 12. 12 1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA A E.E. M. Pe. Arimateia Diniz pertencente à rede estadual de ensino, com sede na rua Rua: Fotógrafo José Honorato, 2911, Juarez Queiroz - Cascavel - Ce, CEP 62850-000, Nº. 2911 fone: (85)3334-3590, e-mail: arimatéiadiniz@escola.ce.gov.br,facebook.com/eempad,eempad.blogspot.com, twiter/@EPadreArimateia, youtube.com.br/PadreArimateia tendo como mantenedor a Secretaria da Educação Básica do Estado do Ceará(SEDUC), com inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ Nº: 00.118.783/0262 – 50 ,Código do INEP: 23059699. A E.E.M. Pe. Arimateia Diniz, como instituição educacional tem por finalidade ministrar a educação básica no nível: médio regular, bem como na modalidade: Educação de Jovens e Adultos-EJA V , conforme a legislação educacional vigente, proporcionando o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 1.1. HISTÓRICO DA ESCOLA Situada em terreno de 100m², na Rua Fotógrafo José Honorato, 2911, Bairro Juarez Queiroz (Cascavel - Ceará), a E.E.M. Padre Arimatéia Diniz foi criada no Governo de Cel. Virgílio Távora, pelo Decreto do Governo Estadual N°. 13.589/79, publicado no D.O.E. de 20 de dezembro de 1979. Suas atividades iniciaram-se em 25 de fevereiro de 1980 e foi inaugurada oficialmente em março de 1980. A E.E.M. Padre Arimateia Diniz contava na época com apenas 04 salas de aula e uma matrícula de 350 alunos, que cursavam da Alfabetização à 4ª série do 1° Grau (Ensino Fundamental). Sua 1ª Diretora foi a Profª. Maria Eliane Morais Moura, tendo como Vice, a Profª. Maria Ilnar Pimentel. Em 1985, E.P.G. Padre Arimateia Diniz teve uma ampliação do Sistema de TV, tendo como primeiros Orientadores de Aprendizagem, o Prof. Fábio Coutinho (em anos posteriores veio a ser o Diretor da Escola), a Profª. Maria Jaqueline Pereira Fernandes e a Profª. Maria do Socorro Pereira Mires. Em Fevereiro de 1997, foi implantado o Ensino de 2°. Grau noturno (Ensino Médio) na Escola.
  • 13. 13 Foram fatos marcantes na trajetória da Escola: a Implantação do Ensino Médio; a Criação da Banda Marcial (iniciativa da Profª. Gorete); reforma geral da Escola, da Quadra de Esportes, bem como a construção da Academia Escolar de Ginástica em 2010. Atualmente, a Escola conta com 15(quinze) salas de aula em funcionamento, e ainda 01(um) Centro de Multimeios, 01(um) Laboratório Educacional/Escolar de Ciências(LEC) e 01(um) Laboratório Educacional/Escolar de Informática(LEI) como apoios pedagógicos. Possui também uma extensão no turno noturno: E.E.F. de Pitombeiras. Em seu quadro, conta com 76 funcionários; sendo 61 professores e 15 servidores. O Núcleo Gestor da Escola atualmente é formado pelo Diretor, 03(três) Coordenadores Escolares. Em sua estrutura burocrático-administrativa conta com 01(um) Assessor Administrativo-financeiro e 01(uma) Secretária. No ano de 2014, a E.E.M. Padre Arimatéia Diniz completa 34(trinta e quatro) anos de sua fundação, são mais de três décadas de serviços prestados à comunidade, através do trabalho dinâmico e abnegado de toda a comunidade escolar. 2. O PENSAMENTO ESTRATÉGICO DA ESCOLA 2.1. Missão: Nossa unidade escolar objetiva efetivar um ensino de qualidade, que assegure ao aluno crescimento intelectual, humano-afetivo e social, tornando-o consciente, crítico, responsável e participativo na integração da nossa sociedade, em face das exigências e transformações sempre presentes no mundo contemporâneo. 2.2. Visão: Pretendemos ser uma escola capaz de desenvolver as competências dos alunos, através da qualidade que lhes é de direito; construindo um cidadão ativo e participante, qualificando-o a participar da sociedade com êxito e
  • 14. 14 exercer a cidadania de forma plena e efetiva. 2.3. Valores:  Qualidade  Responsabilidade  Transparência  Ética  Equidade  Eficiência  Participação. 2.4. Objetivos Estratégicos: • Melhorar a qualidade da Educação ofertada pela nossa escola. • Elevar os indicadores de permanência no Ensino Médio. • Elevar os índices de aprovação de nossos alunos nas avaliações externas, como SPAECE, ENEM, VESTIBULARES, OLIMPÍADAS e VESTIBULARES. • Desenvolver um modelo de gestão organizacional e escolar, focado na aprendizagem significativa. 2.5. Objetivos Estratégicos e Indicadores: Reduzir a taxa de abandono na escola, em todos os níveis e modalidades de ensino. Indicador: Abandono. Melhorar a aprendizagem do alunado e ampliar a taxa de aprovação. Indicador: Aprovação. Aumentar o nível de proficiência nas avaliações de larga escala realizadas com nossos alunos. Indicador: SPAECE.
  • 15. 15 Promover a participação e a aprovação dos alunos da escola no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Indicador(es): ENEM/SISU/SISUTEC/PROUNI. Promover a participação e a aprovação dos alunos nos vestibulares. Indicador: Vestibular. Incentivar a participação dos alunos na Olimpíada de Matemática. Indicador: Olimpíada de Matemática. Estimular a participação dos alunos na Olimpíada de Português. Indicador: Olimpíada de Português. Incentivar a participação dos alunos na Olimpíada de Física. Indicador: Olimpíada de Física. Incentivar a participação dos alunos na Olimpíada de Química. Indicador: Olimpíada de Química. Estimular a participação dos alunos na Olimpíada de Astronomia. Indicador: Olimpíada de Astronomia. 2.6. Finalidades A Escola de Ensino Médio Padre Arimateia Diniz tem por finalidade atender o disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente, ministrar o Ensino Médio regular, observadas a legislação vigentes e as normas especificamente aplicáveis.
  • 16. 16 3 . MARCO REFERENCIAL O Marco Referencial expressa a identidade da Instituição, sua visão de mundo, valores, objetivos e utopia. Expressa também o sentido do trabalho pedagógico e as perspectivas para concretizá-lo. O Marco Referencial está assim organizado: • Marco Situacional (onde estamos e como vemos a realidade); • Marco Doutrinal (para onde a Instituição quer ir); • Marco Operativo (que horizontes queremos para a nossa ação). 3.1. Marco Situacional A Escola vê e se vê em tempo e contexto plural, global, consumista, contínua competição e acelerado enriquecimento, em que se enxerga na ciência e na tecnologia meios eficazes para o aumento qualificado da produção de riquezas. Na corrida desenfreada pelo domínio da produção de riquezas e apropriação de seus dividendos, a maioria absoluta desvanece ainda na partida, ficando relegada ao “desemprego, à violência, à doença, à fome, à miséria, enfim, à injustiça”. Estando o Brasil nessa locomotiva globalizante, poucos são os brasileiros que conseguem cruzar a linha de chegada para o acesso às riquezas produzidas por todos, que deveriam, portanto, pertencer a todos e se desdobrarem em benefícios para todos, mas que, infelizmente, ficam concentradas nas mãos de uns poucos, restando à imensa maioria as mazelas produzidas pelo capitalismo desumanizado e pela globalização excludente. A Educação, dentro desse contexto plural, global, consumista, de contínua competição e acelerado enriquecimento, ainda continua, do ponto de vista político e governamental, na retórica, pois pouquíssimo se avançou na esfera prática. Esse é um imenso desafio desse tempo, tornar a educação, realmente, uma prioridade.
  • 17. 17 A Educação do século XXI necessita construir parâmetros com foco na coletividade para descontruir uma sociedade hedonista e construir uma sociedade que considere imperativamente os valores, bem como os limites éticos, dentre outros. Nesse contexto, a Educação, a Escola devem assumir o papel de impedir que “o ser humano seja (...) reduzido a mero instrumento da produção e objeto do consumo capitalista”. Nessa conjuntura impõe-se a urgente necessidade de uma Educação, de uma Escola, uma Proposta Pedagógica que humanize desde os valores mais plurais; que seja absolutamente inclusiva; que possibilite aprendizagens com significados sociais. 3.2. Marco Doutrinal 3.2.1. Missão na Educação Nossa unidade escolar objetiva efetivar um ensino de qualidade, que assegure ao aluno crescimento intelectual, humano-afetivo e social, tornando-o consciente, crítico, responsável e participativo na integração da nossa sociedade, em face das exigências e transformações sempre presentes no mundo contemporâneo. a) tornar a Escola espaço de aprendizagens, conhecimento, convivência e socialização, com projeto educativo fundamentado em valores humanos, promovendo o diálogo entre fé/crença, vida, cultura, ciência e sociedade; b) cultivar na comunidade educativa relações que favoreçam a colaboração ativa entre todos, promovendo o protagonismo de todos os membros da comunidade escolar em diferentes níveis, conforme as exigências do mundo atual; c) priorizar uma convivência de proximidade, cortesia, urbanidade, respeito, postura ética e seriedade científica; d) fomentar estratégias que ajudem a comunidade escolar a descobrir com consciência crítica as causas da atual situação social, política, econômica e religiosa, e a assumir posturas propositivas, geradoras de vida;
  • 18. 18 e) educar para lidar com os conflitos diversos, na harmonia, em nível interpessoal e institucional, mediante o diálogo, a reconciliação e o perdão; f) promover atividades educativas diversas que ajudem a superar qualquer forma de exclusão por razões intelectuais, religiosas, econômicas, sociais, físicas, étnicas, raciais, de orientação sexual ou culturais; g) promover uma cultura de solidariedade, sobriedade, partilha, defesa e cuidado da vida humana e do meio ambiente(nosso habitat), com base em critérios sociais, científicos, políticos, econômicos; h) favorecer o protagonismo do educando como sujeito de sua própria formação e história , acolhendo sua história pessoal, cultivando a autoestima, a capacidade de trabalhar coletivamente e o sentido fraterno, solidário, criativo e crítico, valorizando seus dons/talentos e a originalidade de cada um. i) atender, indiscriminadamente, os alunos com necessidades educacionais especiais, respeitando sua cultura, de modo a favorecer o resgate da cidadania; a promoção de suas potencialidades; o despertar para o compromisso comunitário e a vivência solidária e participativa. 3.2.2. Concepção de Pessoa O ser humano é um ser crítico-reflexivo, participativo nas questões que o rodeiam e agente transformador da sociedade, consciente do seu papel para o desenvolvimento social e apto para enfrentar o mundo do trabalho. “A educação deve auxiliar as pessoas a tornarem-se verdadeiros protagonistas de suas vidas, cidadãos conscientes e atuantes, desenvolvendo suas potencialidades e competências necessárias para que sejam pessoas autônomas, solidárias e felizes, promovendo a vida onde está sendo ameaçada.(...)”. 3.2.3. Concepção de Mundo O mundo é visto como uma dádiva para variadas vivências, em especial, as do ser humano e, portanto, deve ser cuidado. O mundo é o local onde ocorrem as interações e homem/mulher-meio social caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido à
  • 19. 19 rapidez dos meios de comunicação e tecnológicos e pela globalização torna-se necessário proporcionar igualmente ao homem o alcance dos objetivos materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam superadas as injustiças sociais, diferenças, distinções e divisões na tentativa de se formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que contribua para a efetiva mudança social. 3.2.4. Concepção de Sociedade Uma sociedade mais justa, social e igualitária, onde o ser supere o ter, que seja crítica, reflexiva, autora do próprio conhecimento, participativa, fraterna, digna e democrática onde o homem/a mulher seja sujeito produtor de sua história, buscando referência positiva no passado com um espírito investigativo do conhecimento científico. Uma sociedade democrática que tenha como princípios básicos o diálogo, a ética, o respeito mútuo, a equidade e a justiça social. 3.2.5. Concepção de Escola Que seja uma escola de atendimento democrático-inclusiva, abrangendo todas as classes sociais. Que tenha missão de formar o ser humano para a cidadania, colaborando para uma educação libertadora e preparando o indivíduo para a vivência em sociedade. Desejamos que a escola desempenhe um papel integrador e facilitador do conhecimento, que seus agentes sejam capazes de lutar e construir práticas democráticas de convivência respeitando e sendo respeitado. Uma escola democrática, pautada pelos princípios cidadãos, que procure caminhos para acompanhar as mudanças sociais emergentes, convivendo na coletividade, dialogando com a comunidade educativa. Uma escola que seja promotora de contextos de aprendizagens. A Escola E.E.M. Pe. Arimateia Diniz têm como valores próprios a qualidade, a responsabilidade, a transparência, a ética, a equidade, a eficiência e a participação. No seu fazer pedagógico propõem:
  • 20. 20 • promover a convivência no contexto da diversidade humana, respeitando e valorizando as potencialidades de cada um; • realizar adequações curriculares considerando o currículo como um elemento dinâmico da educação para todos, contemplando as especificidades dos educandos; • vivenciar a tecnologia e a ciência, unindo conhecimento e valores às atitudes e habilidades para concretizar ações; • promover o ser humano em sua dignidade, independente de classe social, nível econômico, cultural, religioso, sexual, étnico ou profissional; • reconhecer nos educandos o potencial de conduzir-se com crescente autonomia em sua vida pessoal, social, cognitiva e produtiva; • desenvolver competências a partir de atitudes e habilidades que gerem no indivíduo a capacidade de criar uma trajetória singular diante dos desafios do tempo em que vive; • provocar a construção do conhecimento como atividade permanente, levando a pessoa a “aprender a aprender”, formando uma postura pró-ativa diante de si mesmo, do outro e do mundo ao seu redor; • propiciar um ambiente favorável à aprendizagem no âmbito do afeto, da comunicação e da convivência, superando a exclusão por razões intelectuais, religiosas, econômicas, físicas ou culturais; • promover o fortalecimento dos vínculos da família com a escola, proporcionando espaços de reflexão que favoreçam a convivência, o crescimento das relações interpessoais, o respeito, o acolhimento das diferenças e a comunicação. • favorecer o protagonismo do educando como sujeito de sua própria história, através do cultivo da autoestima, da capacidade de trabalhar em grupo e do sentido fraterno, solidário, criativo e crítico, valorizando seus dons, sua originalidade e cultura;
  • 21. 21 • atender aos alunos com necessidades educacionais especiais, respeitando sua cultura, de modo a favorecer o resgate da cidadania; a promoção de suas potencialidades; o despertar para o compromisso comunitário e a vivência solidária participativa. 3.2.6. Concepção de currículo O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É necessário resgatar os saberes que o/a aluno/a traz de seu cotidiano. Elencado o objeto do conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma superficial e desvinculado da realidade. Está enraizada, em nossa ação pedagógica diária, uma metodologia tradicional que entende o conhecimento como um produto pronto para apenas ser repassado, considerando somente a interação unilateral entre professor e aluno. Todavia, é preciso que o objeto do conhecimento seja tratado por meio de um processo que considere a interação/ mediação entre educador/a ⇔educando/a como uma via de “mão dupla” em que as relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente. 3.3. Marco Operativo A Escola assume o compromisso de desenvolver competências e habilidades que permitam ao educando ser sujeito de sua própria aprendizagem. Ele é desafiado a pensar, expor suas ideias, buscar informações e transformá-las criticamente em conhecimentos. Para tanto, a ação pedagógica deve favorecer a produção e a utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos, sociais, científicos e tecnológicos. A proposta pedagógica inspira-se nos quatro pilares da educação propostos pela UNESCO para o século XXI, promovendo o desenvolvimento integral do ser humano e seu preparo para exercer com dignidade e ética a sua cidadania. A integração entre as áreas do conhecimento e a concepção das propostas de organização curricular considera as disciplinas como meios e não fins em si mesmas e parte do respeito à realidade do educando, de suas experiências de
  • 22. 22 vida cotidiana, para chegar a sistematização do saber. A escola como segmento social, deve tomar para si a responsabilidade de vincular a complexidade da vida social em seu currículo, através da inclusão de temas de relevância social. A transversalidade se constitui na dimensão didática, que possibilita estabelecer uma relação entre os conhecimentos científicos, das diferentes áreas do conhecimento e as questões da vida real, na perspectiva do desenvolvimento do ser, através de opções de valores éticos e a incorporação de atitudes. Possibilita também aprender sobre a realidade, construindo aprendizagens significativas tanto para quem aprende quanto para quem ensina, numa relação dialógica e dialética. Acreditamos que o ensino se constrói na pluralidade e na certeza de que o processo de aprendizagem se funde na interação, desenvolvendo uma forma humana e significativa de perceber o meio. A construção e sistematização do conhecimento e dos saberes se viabilizam através da ação pedagógica. O conhecimento não pode ser entendido como uma cópia da realidade que se imprime na memória, como defende o empirismo, nem o resultado de um desabrochar interno de capacidades inerentes ao sujeito e que dispensa ajuda como defende o inatismo, “mas sim o resultado da interação entre as condições disponíveis em todos os seres humanos e sua atividade transformadora do meio”. O papel do educador é fundamental como condutor desse processo de sistematização do saber e mediador do processo de transformação de informações em conhecimentos(ensino-aprendizagem). A noção de limite e respeito ao outro é necessária para a convivência em grupo. O trabalho em equipe deve priorizar o diálogo, a cooperação e a interação dos seus integrantes buscando superar a competitividade individualista. 3.3.1. Planejamento O planejamento da Escola é uma ação intencional, realizada através da discussão coletiva para que o aprender a ser (competências pessoais), o aprender a conviver (competências relacionais), aprender a fazer
  • 23. 23 (competências produtivas) e o aprender a conhecer (competências cognitivas), sejam a concretização da proposta pedagógica. Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste documento, o profissional deve mudar sua postura enquanto “homem”/mulher e “professor(a)”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para, então, pensar em mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a produção e internalização de conhecimentos por parte do/a educando/a. Além disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdos. Deve-se dar ênfase as atividades pedagógicas; o conteúdo em sala de aula será resultado da discussão e da necessidade manifestada a partir do conhecimento que se tem do próprio estudante. Logo, de posse de alguns dados referentes ao conhecimento internalizado pelo/a educando/a, passa-se a reflexão e discussão sobre os conhecimentos historicamente sistematizados. Essa forma permite que professor/a e aluno/a avancem em seus conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos. A escola deve elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos necessários pertinentes a cada série que serão o ponto de partida. “É preciso lembrar que a contextualização deve ser vista como um dos instrumentos para a concretização da idéia(sic) da interdisciplinaridade e para favorecer a atribuição de significados pelo aluno no processo de ensino e aprendizagem” (Orientações Curriculares para o Ensino Médio, página 95). 3.3.1.1. Objetivos do Planejamento: Conhecer o aluno/a, observar e categorizar as suas necessidades e a partir desta constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a relação das vivências para o conhecimento científico. O Planejamento, em seus desdobramentos, objetiva, essencialmente, o aprimoramento do fazer pedagógico para produzir e/ou criar condições para aprendizagens significativas.
  • 24. 24 3.3.1.2. Atividades de planejamento:  Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do aluno” (2 semanas, após o inicio do ano letivo)- Período de sondagem/nivelamento;  Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares, professores, equipe pedagógica, construindo propostas interdisciplinares em diferentes níveis; • Agendar momentos no calendário escolar para planejar por série, fases e disciplina.  Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os segmentos da escola, com a participação da comunidade. • Planejamento por projetos e atividades de ensino.  Reunião Geral/encontro pedagógico mensal, para planejar as questões pedagógicas e administrativas. • Formação continuada em serviço. Nossa Escola se compromete com a qualidade da construção dos conhecimentos historicamente constituídos, respeitando os diferentes estilos de aprendizagem bem como com a produção de novos conhecimentos/saberes. Busca-se o compromisso com o coletivo visando à responsabilidade social e individual. Conscientes da importância do papel da Escola na formação integral do Educando, buscamos: • estimular a reflexão e o diálogo a cerca das questões escolares ,posicionando-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações, respeitando a opinião e o conhecimento produzido pelo outro; • favorecer relações sociais, justas e humanizadoras, antecipando a sociedade desejada, evitando a sociedade hedonista; • compreender os processos naturais e o cuidado com o ambiente como valor vital, afetivo e estético;
  • 25. 25 • atualizar e ressignificar o currículo escolar com questões de importância para a vida pessoal e coletiva dos educandos, integrando diferentes áreas do conhecimento; • desenvolver competências e habilidades preparando o educando para atuar no mundo do trabalho com conhecimento, ética, respeito e responsabilidade; • refletir e problematizar as práticas pedagógicas visando alternativas às diferentes necessidades educacionais; • considerar o desenvolvimento biológico, humano e cultural dos educandos nas suas diferentes etapas; • estimular o desenvolvimento da autonomia, do espírito crítico e participativo, da autoestima, da sensibilidade e da afetividade para que o educando tenha motivação para aprender a aprender; • promover a construção crítica de uma rede de saberes, levando em consideração os conhecimentos, práticas, valores e crenças da comunidade escolar; • assegurar condições favoráveis para que seus profissionais possam exercer seus papéis e seus compromissos com competência, ética e respeito; • incentivar a formação permanente dos profissionais que atuam nas Escolas; • entender a avaliação não como um fim em si mesma, mas como um processo diagnóstico que possibilite rever o planejamento, realizando as modificações necessárias para qualificar a aprendizagem; • avaliar periodicamente as diferentes propostas e ações num processo de ação-reflexão-ação; • desenvolver as habilidades, conceitos e princípios necessários à construção de aprendizagens significativas; • reconhecer que todos são iguais perante seus direitos e deveres, valorizando as diferenças;
  • 26. 26 • respeitar as especificidades de cada educando, favorecendo as aprendizagens significativas de acordo com seu ritmo de desenvolvimento; • atender as necessidades educacionais dos educandos, oportunizando uma aprendizagem na qual as crianças possam adquirir conhecimentos de forma coletiva, mas com objetivos e processos diferentes; • viabilizar a adaptação curricular aos educandos com necessidades especiais, respeitando a legislação vigente. As atividades de Planejamento dão-se de forma coletiva, ou seja, planejamento coletivo mensal e semanal por área de conhecimento, e de forma individual. 4. PRINCÍPIOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA O ensino, resultado do conjunto de ações pedagógicas, será ministrado com base nos seguintes princípios: a) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; b) pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; c) garantia da qualidade da ação educativa, com vistas ao desenvolvimento integral do aluno; d) respeito à liberdade e apreço à tolerância; e) valorização do profissional da educação; f) valorização da experiência extraescolar; g) vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Sendo estes sustentados pelos quatro pilares da educação propostos pela UNESCO ( PERRENOUD ) para o século XXI: • aprender a conhecer: consiste fundamentalmente em criar as condições suficientes para que os educandos desenvolvam a competência cognitiva, “através da ação-reflexão-ação a escola favorece espaço para a curiosidade desenvolvendo o espírito de busca, de pesquisa, do prazer da própria descoberta e de novas fontes de saber”.
  • 27. 27 • aprender a fazer: implica essencialmente em possibilitar aos educandos o desenvolvimento da competência produtiva, ou seja, “aplicar, na prática, seus conhecimentos teóricos”. • aprender a conviver: consiste em desenvolver nos educandos competência coletiva/social. “A Escola é um espaço social onde se aprende a acolher e respeitar as diferenças, através da vivência de relações pautadas no diálogo em atitude de cooperação, solidariedade e responsabilidade na busca de uma cultura de paz, tolerância e compreensão”. • aprender a ser: corroborar para que os educandos desenvolvam a competência pessoal, pois deve ser dever da Escola “(...) formar sujeitos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, intervindo de forma consciente e proativa na sociedade”. Devem permear o conjunto dos princípios da ação pedagógica da Escola: o Ensinar enquanto “ação do educador no sentido de propor mediar, orientar, contextualizar, provocar e desafiar o educando, favorecendo a construção do conhecimento. O educador exerce o papel de mediador e orientador do trabalho pedagógico”; o Humanizar desde os valores mais plurais, respeitando os limites éticos; os Valores como fundamentos sobre os quais deve-se erguer a formação do sujeito, destacando: a qualidade, a responsabilidade, a transparência, a ética, a equidade, a eficiência e a participação; e por fim, o Desenvolvimento Sustentável e a Educação Ambiental como condições essenciais para a manutenção da vida. 5. AVALIAÇÃO A avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica e prática no sentido de captar avanços, resistências dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar obstáculos, tendo como princípio o aprimoramento e a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
  • 28. 28 A avaliação do rendimento escolar, parte integrante do processo educativo, compreendido como um conjunto de atuações que tem a função de orientar e ajustar o processo ensino-aprendizagem. A avaliação, subsidiada por procedimentos de observações e registros contínuos, terá por objetivo permitir o acompanhamento: I. sistemático e contínuo do processo de ensino-aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas propostas no projeto pedagógico e planos de cursos da Instituição; II. desempenho da gestão, dos professores, dos especialistas, dos alunos e dos demais funcionários nos diferentes momentos do processo educacional; III. participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades propostas pela Instituição; IV. execução do planejamento curricular. A avaliação deve ser reflexiva, crítica, emancipadora, num processo de análise da construção da prática escolar e da aprendizagem do aluno, em função do objetivo maior da escola que é a formação de cidadãos que atuem criticamente na sociedade atual. A avaliação deverá ser continua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo dos períodos de eventuais provas finais. A proposta de avaliação da aprendizagem terá os resultados do processo avaliativo expressos em notas (média 6,0) respaldadas, quando necessário, no registro de avanços/dificuldades observados no processo de ensino e aprendizagem. Os registros em diários de classe seguem o princípio do arredondamento, utilizado para dados estatísticos. Exemplos: 5,1 – 5,2 – 5,3 – 5,4 registra-se a média 5,0. 5,5 registra-se 5,5. 5,6 – 5,7 – 5,8 – 5,9 registra-se a média 6,0.  Obs.: Após a divisão dos quatro períodos, o aluno que obtiver 5,5 deverá ter sua média arredondada para 6,0; em virtude do SIGE (Sistema
  • 29. 29 Integrado de Gestão Escolar) já realizar este arredondamento automaticamente.  Deveremos lembrar que se ao final da 4ª etapa, o aluno obtiver 22 pontos, é considerado promovido, não havendo recuperação por regressão.  O professor deve manter seus diários sempre atualizados;  Ao final de cada período o professor deverá entregar os resultados na secretaria, resolvendo toda e qualquer pendência de notas.  Para chegarmos à média bimestral dos alunos, devemos favorecer 3 (três) atividades avaliativas, a conhecer: AP1 + AP2 +AG 3 Avaliação Parcial I = 10,0 Avaliação Parcial I: Avaliação aplicada pelo professor no horário de sua própria aula, não pesquisada, individual, objetiva/subjetiva. Avaliação a ser realizada no decorrer do bimestre. Total de questões: 05 subjetivas/03 objetivas. Avaliação Parcial II = 10,0 Avaliação Parcial II: Trabalhos individuais, em dupla, em equipe. Avaliação Global = 10,0 Avaliação Parcial III: Avaliação escrita e individual, objetiva. Obs.: Contemplando os descritores / questões de avaliações externas. Total de questões: 08 a 10 questões. Obs.: os descritores devem vir explícitos na prova. Obs.:  Evitar marcar a entrega de trabalhos para o dia da prova;  Ter atenção ao receber as provas dos alunos; conferindo e organizando-as por disciplinas;
  • 30. 30  Ao final do expediente, entregar as provas ao PCA do turno, e assinar as folhas de frequência. 1. A atividade avaliativa de PRODUÇÃO TEXTUAL deverá ser realizada em folha padrão (fornecida pela Coordenação), podendo ser aplicada anteriormente à semana de avaliações bimestrais; Obs.:  Lembramos que os trabalhos em grupo colaboram com a socialização dos alunos;  As questões subjetivas dão a oportunidade de expressão aos alunos e devem ser elaboradas de forma a evitar contra tempo na correção.  Ao elaborarmos questões objetivas, devemos ter o cuidado com a construção de enunciados grandes ou mesmo textos, que possam induzir ao aluno a marcar a opção certa, tirando-lhe a possibilidade de pensar e construir sua própria resposta.  Durante a realização das provas bimestrais, evite atividades em que os alunos fiquem ociosos, pois isso pode atrapalhar o bom funcionamento da escola. Obs.: Professores que ensinam mais de um turno em séries iguais deverão elaborar avaliações diferentes.  Solicitamos de cada professor que durante a aplicação das provas, cada um assuma o seu verdadeiro papel, ou seja, posicione-se como se estivesse realizando a sua própria prova. Isso denota mais seriedade no trabalho e poderemos chegar ao resultado mais próximo do real.  Na semana posterior à semana de provas, cada professor deve devolver as avaliações para os alunos e fazer a correção junto a eles, em sala de aula. Isso efetivará maior e melhor aprendizado.  De 03 a 05 daquelas questões que apresentarem menor número de acertos, devem ser trabalhadas na recuperação paralela.  A recuperação da aprendizagem do aluno deve ser feita através de recuperação paralela nas duas semanas seguintes à semana de provas,
  • 31. 31 levando em conta as questões que tiverem o maior número de erros na avaliação bimestral. Obs.: Esta nota será obtida pela seguinte fórmula:  MRP= TAP + NRP /2  MRP: Média da Recuperação Paralela  TAP: Trabalho Avaliativo do Período  NRP: Nota da Recuperação Paralela.  A recuperação final deve ser realizada após o término do ano letivo, para aluno que não obteve aproveitamento nos componentes do currículo. Ela é mais uma oportunidade oferecida aos alunos com dificuldade de aprendizagem para alcançarem êxito no processo de construção do conhecimento. Obs.: De acordo com a LDB e Parecer 636 do CEE, que trata da progressão parcial, não se pode limitar o número de disciplinas para a recuperação final. 6. FORMAÇÃO CONTINUADA É uma necessidade elementar, diríamos, do educador (a) que se coloca na perspectiva do ensinante-aprendente; que se entende dentro de um processo dialético; que se compreende como um ser inacabado .A formação continuada deve ser uma diretriz de uma escola que também se entende como aprendente. 7. EDUCADOR Ser educador no século XXI exige saber ensinar a “aprender a conhecer”, a “aprender a fazer”, a “aprender a viver juntos” e a “aprender a ser”. Ensinar a desenvolver as competências: cognitiva, produtiva, social/coletiva e pessoal; ensinar a pensar, saber comunicar-se, saber pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, saber organizar o seu próprio trabalho, ter disciplina para o trabalho, ser independente e autônomo, saber articular o conhecimento com a prática, ser aprendiz autônomo e à distância requer um educador que seja sempre um aprendente, construtor de sentidos, cooperador e acima de tudo um
  • 32. 32 dinamizador da aprendizagem. A sociedade da informação e da comunicação possibilita múltiplas oportunidades de aprendizagem e de ensino, tendo vários desdobramentos para a educação, para o processor de ensino-aprendizagem e afeta diretamente o papel do educador. Portanto, para atuar na E.E.M. Pe. Arimateia Diniz o educador precisa estar centrado na sua missão, buscando dar sentido para a vida como um todo: • assumindo o compromisso com a concepção de uma educação transformadora que proporcione a construção de um mundo mais justo, produtivo e saudável para todos; • acreditando na educação como meio essencial para capacitar os educandos a desenvolverem suas habilidades e competências; • valorizando métodos criativos e adotando estratégias criativas centradas nos interesses e nas necessidades dos educandos, despertando o desejo de aprender; • articulando a vida intelectual com o desenvolvimento de habilidades e competências que valorizem toda a forma de trabalho; • compreendendo o próprio fazer pedagógico para auxiliar os educandos na construção dos significados e articular os aspectos múltiplos da realidade complexa; • problematizando as suas práticas pedagógicas e os saberes que a fundamentam; • atualizando-se de forma permanente para aproximar, selecionar e refletir sobre novos saberes, bem como sobre novas formas de aprender; • estabelecendo diálogo de forma ética com a comunidade escolar, escutando e compreendendo críticas como possibilidade de crescimento pessoal e coletivo; • oportunizando momentos de aprofundamento acerca do pensamento estratégico da escola;
  • 33. 33  assimilar e contribuir para o desenvolvimento do pensamento estratégico da Escola 8. EDUCANDO O educando é entendido como uma pessoa em processo de formação que vai se construindo na relação solidária-aprendente com os outros integrantes da comunidade escolar. Tem em si a potencialidade para ser agente da própria aprendizagem. É capaz de ter iniciativa, conhecer seus direitos e obrigações, a realidade que o cerca e em que está inserido, ampliando sua visão de sociedade e de mundo, com posicionamentos críticos e construtivos para transformar a realidade em que está inserido. A proposta pedagógica da Escola favorece o seu desenvolvimento físico, mental/cognitivo, moral e social, em condições de liberdade e dignidade. 9. AVALIAÇÃO A proposta pedagógica da Escola é a articulação das intenções, prioridades e caminhos escolhidos para realizar sua função social. A avaliação da proposta tem por objetivo verificar em que medida a Escola está colocando em prática o Projeto-Político-Pedagógico, a fim de que sejam feitos os ajustes necessários. O Projeto-Político-Pedagógico é uma proposta em construção que deve ser analisada, refletida e constantemente aperfeiçoada, pois envolve pessoas e sua educação e ambos estão propensos a processos históricos. O Núcleo Gestor, educadores e os demais segmentos da comunidade escolar e sociedade civil, construirão os instrumentais a serem utilizados pela escola quando da avaliação. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Escola que assumimos é um espaço coletivo no qual as pessoas podem dialogar, pensar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar saberes, onde há lugar para criar, colaborar, discordar e transformar. Uma Escola autônoma onde todos os envolvidos possam, pensar, refletir e avaliar o
  • 34. 34 processo de construção do conhecimento, que não deve ser tratado de forma dogmática e esvaziado de significado. O Projeto-Político-Pedagógico representa um desafio no cotidiano de nossa Escola que busca efetivamente uma educação alicerçada nos valores e que objetiva materializar o que rege a Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9394/96. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei9.394/96, de 20 de dezembro de 1996). Brasília, DF, 1996. ______. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília, MEC/SEF, 1997. ______. Ministério da Educação. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvimento competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de Surdos. 2.ed. Brasília: MEC/SEESP Secretaria de Educação Especial, 2006. CASCAVEL. E.E.M. Pe. Arimatéia Diniz. Regimento Escolar. Cascavel, 2010. _________. E.E.M. Pe. Arimatéia Diniz. Manual da Jornada Pedagógica 2010. Cascavel, 2010. _________. E.E.M. Pe. Arimatéia Diniz. Manual da Jornada Pedagógica 2011. Cascavel, 2011. _________. E.E.M. Pe. Arimatéia Diniz. Manual da Jornada Pedagógica 2014. Cascavel, 2014. CEARÁ. Conselho de Educação do Ceará (CEC). Manual de Orientações para elaboração dos instrumentos de Gestão Escolar. Fortaleza, 2005. Parâmetros Curriculares Nacionais. PERRENOUD, Philippe. 10 Novas competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. PERRENOUD, Philippe; THURLER, Mônica Gather. As competências para Ensinar no Séc. XXI. São Paulo: Artes Médicas, 2003.