1. Cafeicultura e trabalho
no II Reinado
Moradores da comunidade remanescente de
Quilombo São José da Serra, em Valença/RJ
Imigrantes em uma fazenda de café em São Paulo
no início do século XX.
2. O fim do tráfico negreiro
●
Pressões inglesas pelo fim da escravidão: interesses
econômicos, éticos e religiosos
●
1831 - Proibição do tráfico de escravos – Lei “para inglês
ver”, não foi cumprida (prevaleceu o interesse dos
cafeicultores)
●
1845 – Bill Aberdeen (Lei inglesa, autorizava a Marinha
britânica a prender navios negreiros e julgar traficantes de
escravos) Consequência: Aumento do preço dos escravos→
●
1850 – Lei Eusébio de Queiroz Fim do tráfico negreiro→ →
Intensificação do tráfico intraprovincial (cafeicultores do
sudeste compravam escravos do nordeste decadente)
3. Imigração Europeia
●
Deslocamento do café para o Oeste Paulista (terra roxa) –
década de 1870
“Uma questão preocupava os fazendeiros brasileiros: em um país
com tanta terra disponível, como manter trabalhadores livres no
trabalho das fazendas? Eles poderiam abandonar o emprego para
fazer seu próprio sítio em uma terra ainda inexplorada”.
●
1850: Lei de terras Terras públicas só poderiam ser→
adquiridas por meio de compra.
●
Regime de parceria Trabalhador endividado ficava preso à→
fazenda Fracasso→
●
Regime de colonato Custeio das despesas de viagem pelo→
governo Brasileiro
4. Por que a mão de obra escrava foi sendo
substituída pelo trabalho assalariado de
europeus?
1. Campanha abolicionista e resistência escrava
2. Pressão internacional
3. Teorias do racismo científico e condenação da mestiçagem →
Esforço para “embranquecer” a população brasileira
O Conde de Gobineau (1816-1882) era um diplomata
francês, famoso autor do Ensaio sobre a desigualdade
das raças humanas, obra de 4 volumes em que ele
analisava o declínio de inúmeras civilizações. Ele
concluía pelo desaparecimento do homem da face da
Terra, devido à degeneração causada pela mistura se
sangue, na qual a raça inferior acabava por
predominar.
5. O Racismo “científico” do Conde de Gobineau
“Salvo o imperador, não há ninguém neste deserto povoado de
malandros.’ (...) ‘Uma população toda mulata, com sangue
viciado, espírito viciado e feia de meter medo...’ (...) ‘Nenhum
brasileiro é de sangue puro; as combinações dos casamentos
entre brancos, indígenas e negros multiplicaram-se a tal ponto
que os matizes da carnação são inúmeros, e tudo isso produziu,
nas classes baixas e nas altas, uma degenerescência do mais
triste aspecto. (...)‘Já não existe nenhuma família brasileira que
não tenha sangue negro e índio nas veias; o resultado são
compleições raquíticas que, se nem sempre são repugnantes,
são sempre desagradáveis aos olhos.”
Fonte: RAEDERS, Georges. O Conde de Gobineau no Brasil. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1997.
6. O Racismo “científico” do Conde de Gobineau
“Salvo o imperador, não há ninguém neste deserto povoado de
malandros.’ (...) ‘Uma população toda mulata, com sangue
viciado, espírito viciado e feia de meter medo...’ (...) ‘Nenhum
brasileiro é de sangue puro; as combinações dos casamentos
entre brancos, indígenas e negros multiplicaram-se a tal ponto
que os matizes da carnação são inúmeros, e tudo isso produziu,
nas classes baixas e nas altas, uma degenerescência do mais
triste aspecto. (...)‘Já não existe nenhuma família brasileira que
não tenha sangue negro e índio nas veias; o resultado são
compleições raquíticas que, se nem sempre são repugnantes,
são sempre desagradáveis aos olhos.”
Fonte: RAEDERS, Georges. O Conde de Gobineau no Brasil. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1997.