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CENTENÁRIO
S
   2011
ALVES REDOL


 1911-1969
ANTÓNIO          ALVES        REDOL
nasceu no dia 29 de dezembro de
1911, em Vila Franca de Xira e faleceu a
29 de novembro de 1969, na cidade de
Lisboa.

Em 1927 concluí o Curso Comercial
e, no ano seguinte, vai para
Angola, onde permanece cerca de três
anos.
Em       1936        torna-se
colaborador do jornal "O
Diabo", onde escreve contos
e crónicas e participando
também numa conferência
sobre arte, proferida em Vila
           Franca.
A sua obra marca e
consolida o movimento Neo-
Realista      em     Portugal
demonstrando a preocupação
que Alves Redol tinha da sua
obra literária não se limitar
somente ao campo da ficção.
A partir da experiência vivida
e documentada, trouxe para a
literatura uma nova forma de
intervenção política /cultural que
só seria possível através da
denúncia das injustiças sociais.
Cedo começou a trabalhar
dada a natureza modesta da
sua                  família.
Parte para Angola, aos 16
anos, procurando melhores
condições      de      vida.
Lá, conheceu a pobreza e o
         desemprego.
Regressou a Portugal três
anos depois e desenvolveu
em Lisboa várias atividades
profissionais. Junta-se ao
Movimento      de   Unidade
Democrática (MUD), que se
opunha ao regime do Estado
Novo, e filia-se no Partido
A obra de Alves Redol destaca-se:
Romances
Gaibéus (1940);
Marés (1941);
Avieiros (1942);
Fanga (1943);
Anúncio (1945);
Porto Manso (1945);
Horizonte Cerrado (1949);
Os Homens e as Sombras (1951);
Vindima de Sangue (1953);
Olhos de Água (1954);
A Barca dos Sete Lemes (1958);
Uma Fenda na Muralha (1959);
Barranco de Cegos (1962);
O Muro Branco (1966).
Teatro
Maria Emília - 1945;
Forja - 1948;
O Destino Morreu de Repente - 1967

Contos
Nasci com passaporte de turista - 1940;
Espólio - 1943;
Histórias Afluentes - 1963
GAIBÉUS
Primeiro livro de Alves Redol.
Muito interessante abordagem às gentes e
costumes da região, descrevendo a sua Etnografia
modestas condições de vida dos
camponeses                  da
                     região
          ribatejana.

     Para escrever esta obra
realizou trabalho de pesquisa,
ouvindo         histórias dos
trabalhadores e documentando-
se até sobre as técnicas do
cultivo do arroz.
Barranco de Cegos
Barranco de Cegos acaba por ser a
   biografia de uma personagem
    real, mas fundamentalmente
     simbólica de um potentado
ribatejano, cuja história Redol nos
   relata a partir de 1891, ano da
   revolta republicana no Porto.
é, fundamentalmente, a luta interior
e exterior de Diogo Relvas - que
simboliza    tanto   a    ideologia
conservadora de uma classe
dominante     como    a   ideologia
reacionária    de   uma      classe
decadente-contra     a    ideologia
revolucionária     das      classes
ascendentes.
Redol dá-nos, dentro do romance
português, o primeiro retrato
magistral de um tal tipo de
Barranco de Cegos
É um dos maiores romances sobre Portugal, que nos dá a
conhecer a região do Ribatejo. É ainda um valioso documento
de como os portugueses viveram outros momentos de
crise, de revoltas sociais.
Uma obra que devia ser lida por todos incluindo os nossos

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Obra de Alves Redol sobre o Ribatejo e sua gente

  • 3. ANTÓNIO ALVES REDOL nasceu no dia 29 de dezembro de 1911, em Vila Franca de Xira e faleceu a 29 de novembro de 1969, na cidade de Lisboa. Em 1927 concluí o Curso Comercial e, no ano seguinte, vai para Angola, onde permanece cerca de três anos.
  • 4. Em 1936 torna-se colaborador do jornal "O Diabo", onde escreve contos e crónicas e participando também numa conferência sobre arte, proferida em Vila Franca.
  • 5. A sua obra marca e consolida o movimento Neo- Realista em Portugal demonstrando a preocupação que Alves Redol tinha da sua obra literária não se limitar somente ao campo da ficção.
  • 6. A partir da experiência vivida e documentada, trouxe para a literatura uma nova forma de intervenção política /cultural que só seria possível através da denúncia das injustiças sociais.
  • 7. Cedo começou a trabalhar dada a natureza modesta da sua família. Parte para Angola, aos 16 anos, procurando melhores condições de vida. Lá, conheceu a pobreza e o desemprego.
  • 8. Regressou a Portugal três anos depois e desenvolveu em Lisboa várias atividades profissionais. Junta-se ao Movimento de Unidade Democrática (MUD), que se opunha ao regime do Estado Novo, e filia-se no Partido
  • 9.
  • 10. A obra de Alves Redol destaca-se: Romances Gaibéus (1940); Marés (1941); Avieiros (1942); Fanga (1943); Anúncio (1945); Porto Manso (1945); Horizonte Cerrado (1949); Os Homens e as Sombras (1951); Vindima de Sangue (1953); Olhos de Água (1954); A Barca dos Sete Lemes (1958); Uma Fenda na Muralha (1959); Barranco de Cegos (1962); O Muro Branco (1966).
  • 11. Teatro Maria Emília - 1945; Forja - 1948; O Destino Morreu de Repente - 1967 Contos Nasci com passaporte de turista - 1940; Espólio - 1943; Histórias Afluentes - 1963
  • 12. GAIBÉUS Primeiro livro de Alves Redol. Muito interessante abordagem às gentes e costumes da região, descrevendo a sua Etnografia
  • 13. modestas condições de vida dos camponeses da região ribatejana. Para escrever esta obra realizou trabalho de pesquisa, ouvindo histórias dos trabalhadores e documentando- se até sobre as técnicas do cultivo do arroz.
  • 14. Barranco de Cegos Barranco de Cegos acaba por ser a biografia de uma personagem real, mas fundamentalmente simbólica de um potentado ribatejano, cuja história Redol nos relata a partir de 1891, ano da revolta republicana no Porto.
  • 15. é, fundamentalmente, a luta interior e exterior de Diogo Relvas - que simboliza tanto a ideologia conservadora de uma classe dominante como a ideologia reacionária de uma classe decadente-contra a ideologia revolucionária das classes ascendentes. Redol dá-nos, dentro do romance português, o primeiro retrato magistral de um tal tipo de
  • 16. Barranco de Cegos É um dos maiores romances sobre Portugal, que nos dá a conhecer a região do Ribatejo. É ainda um valioso documento de como os portugueses viveram outros momentos de crise, de revoltas sociais. Uma obra que devia ser lida por todos incluindo os nossos