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O Fim da Monarquia em Portugal As razões que levaram ao fim de um regime com quase oito séculos
Introdução ,[object Object],[object Object],[object Object]
A Monarquia Constitucional  (breve historial)
[object Object],Revolução Liberal,  Carta Constitucional e guerra civil
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Governos da Monarquia Constitucional ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],Os governos da Regeneração governaram o país de 1851 até 1890.  Têm o seu início com D. Maria II e só terminam no Reinado de D. Carlos. O principal protagonista deste período foi  Fontes Pereira de Melo  que implementou uma política de obras públicas com vista ao desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação. Também investiu no desenvolvimento da indústria. Foi a época do “ Fontismo ” que, não obstante o crescimento da dívida externa, produziu  resultados visíveis, no campo do desenvolvimento económico.
1890-1910  Os anos que ditam o fim da Monarquia ,[object Object],[object Object]
Contexto e acontecimentos políticos que marcaram o reinado de D. Carlos
1. Crise Económica ,[object Object],“  Os  homens  de talento e a política”   A  locomotiva ahi silva por todos os ângulos do paiz mas a agricultura definha, não temos pão – a industria quasi estacionaria não prevê as necessidades mais urgentes. A imigração toma proporções consideráveis. O credito perde-se o paiz não pode solver os seus compromissos. Que triste situação a de Portugal ”  “  A Gazeta D´Oeiras ”  (21 de Maio de 1893)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],“  A Gazeta D´Oeiras ” (30 de Julho de 1893)
2. Crise e descontentamento social  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
“ Augmenta de uma maneira assombrosa a miséria na capital do Reino. A câmara municipal despende todos os annos em socorros a pobres mais de cinccenta contos de reis. Em todas as freguezias existem comissões de beneficência que gastam avultadas quantias em esmolas .  (…) milhares de famílias não teem com que alimentar-se e por habitação um triste cubículo cheio de emanações pestilentas onde dia a dia se estiolam a saúde e a vida (…).  Os impostos sobre a alimentação publica devem ser extinctos; tributar o pão, a carne, o peixe, o sal e o vinho é a maior das barbaridades. E nós temos usado e abusado desse imposto ”  A “ Gazeta D´ Oeiras”,  de 9 de Julho de 1893 fala-se sobre a pobreza em Lisboa:
[object Object],O ultimato inglês foi um sinal inequívoco da fragilidade  e decadência da  Monarquia Constitucional, no reinado de D. Carlos.
Dizia  “  A Gazeta D´Oeiras ”,  de 17 de Setembro 1893 “ A  questão inglesa Há uns dias dissemos que a inhabilidade da nossa diplomacia deve delimitações o ter-se sustentado a questão com a Inglaterra por causa das fronteiras na província de Moçambique ”.  (…) Foi um grande ensinamento para nós todo aquele conflito diplomático, a medida com que bem se afferio a insufficiencia dos nossos estadista s.”
4. Revolta de 31 de Janeiro de 1891 ,[object Object],João Chagas Teófilo de Braga
Revolta de 31 de Janeiro de 1891 “ Dos seus erros  [da monarquia]  nasceu a desgraçada revolução de 31 de Janeiro e a não menos desgraçada questão ingleza as qaes abriram tao profundas feridas que tarde cicatrisarão e se não fora o bom senso do nosso povo acarretariam consigo a perda da nossa independência .” Dizia  “  A Gazeta D´Oeiras ”,  de 11 de Junho de 1893, sobre aquela revolta:
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],“ Fora ! A hora em que escrevemos ainda é ministro da Fazenda o primeiro reo confesso dos andeantamentos illegaes à casa real. (…)  No entretanto nós extrahimos d´este facto a moralidade monarchica e pasmamos, como em pleno século de civilização e de progresso ainda existe um parlamente, representante do povo e da nação que azorragou o primeiro réu confesso de delapidar os dinheiros do povo”.  Dizia  Pátria Nova , de 28 /6/ 1908:
6. Falhanço do Rotativismo O rotativismo partidário ( Regeneradores e Progressistas) que marcara a Monarquia Constitucional revelava-se cada vez mais ineficaz.  Já pouco diferenciava uns de outros. Padeciam dos mesmos vícios e da ambição do poder. Disputavam o poder, a direcção do Ministérios e os cargos de ministros. Os interesses do partido sobrepunham-se aos interesses do país e da própria monarquia.  Luciano de Castro P. Progressista Hintze Ribeiro P. Regenerador
Falhanço do Rotativismo Os dois partidos monárquicos subdividiam-se em vários grupos. Disputavam o poder e rivalizavam entre si, indiferentes à fragilidade do próprio regime monárquico, alvo do ataque dos republicanos. Parlamento 4 partidos monárquicos Partido Republicano Português ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O jornal  A Gazeta d’Oeiras   dá,  em dois artigos, testemunho dessa alternância dos partidos no poder, apoiados em maiorias fabricadas em eleições gerais e que acabavam sempre pela dissolução do governo e do Parlamento,  devido à incompetência de quem governava. “ Ainda a Dissolução Está pois decretada a dissolução das cortes tendo dentro em breve de se proceder a eleições geraes”.  (…) quem governa, governa e não pode estar à mercê das exigências, dos caprichos, e das vaidades dos chefes dos agrupamentos e das individualidades dos diferentes corrilhos  políticos”
[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],7. Crescimento das sociedades secretas,  do P.R.P. e de outros partidos
A Maçonaria e a Carbonária
A Maçonaria  ,[object Object],[object Object],[object Object],« Irmãos »
A Carbonária ,[object Object],[object Object],[object Object],«  Primos  »
[object Object],Manuel Buíça António Maria da Silva Luz de Almeida Machado Santos
8.  A Ditadura de João Franco (…) esse decreto odioso e pérfido, obra de  panteras ministeriais, permitia a expulsão do reino ou o transporte para as províncias ultramarinas dos inimigos da ditadura (…). Era um decreto de morte. Apavorava. (…) Ele vinha de Vila Viçosa, e vinha assinado. O rei de Portugal (…) assinara tranquilamente, com mão segura e consciência firme, esse papel-atentado e esse decreto-ameaça. Raul Proença,  A Vanguarda,  1 de Fevereiro de 1909
9. O Regicídio  ,[object Object]
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Ainda o  Regicídio …  Um mês e meio depois do regicídio, diz o jornal republicano  Pátria Nova
10. D. Manuel II,  o último Rei de Portugal D. Manuel II, filho de D. Carlos I de Bragança e de D. Amélia de Orleães, foi coroado em 1908,  depois da morte do pai e do irmão no Regicídio. Demitiu João Franco. Instaurou o período da  Acalmação . Visava apaziguar os ânimos, unir os monárquicos e salvar a Monarquia .
“ A Canalha “ Um bando d´aquelles que percorreu as ruas da cidade aos vivas a D. Manuel e ás instituições (…). Quem eram eles, sabemos: eram os filhos famílias, cujos papás metteram garras aduncas nos cofres da Nação; eram essa corte de parasitas, enluvados (…) Era, enfim, a “jaunesse dorée” que se embebeda no Silva e vende a esposa n´uma barraca de monte (…). Eram essa multidão de imbecis enftuados e ridículos” 17 de Maio de 1908  Quem  anda  a  gritar  vivas  a  D. Manuel II,  segundo o periódico oeirense,  Pátria Nova
Os últimos dias da Monarquia  D. Manuel não conseguia resolver as várias crises.  O descontentamento continuava. Os monárquicos continuavam divididos, indiferentes ao perigo que ameaçava a Monarquia. O  P.R.P.  , a  Maçonaria  e a  Carbonária  conspiravam. A agitação nas ruas crescia com tumultos populares. O Governo monárquico respondia com violência e repressão. Por baixo do título pode ler-se: “ O reinado de D. Manuel II nascido de um crime,  mantém-se no  sangue do povo .”
O jornal “ Pátria Nova ” de 1909, num artigo intitulado “ Monarchia Vermelha ” fala-nos desses tumultos, reprimidos violentamente pelas forças da autoridade.  « Governo de sangue Á hora em que escrevemos (…) voltam a haver tumultos no Rocio que abrangem todas as ruas da baixa (…) A responsabilidade dos factos não cabe pois ao exercito portuguez que mantém mais uma vez a honrada sua farda; a responsabilidade vae única e exclusivamente para o governo”.
Conclusão ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Bibliografia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Sites da Internet http://www.enciclopedia.com.pt/images/articles/Batalha%20Cabo%20de%20S.%20Vicente%20-%20large.jpg   www.wikipedia.org http://purl.pt/93/1/iconografia/imagens/e481p/e481p_3.jpg
Daniela  Major Nair  Diogo 12ºC Inês  Correia Ano Lectivo 2009-2010

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  • 14.
  • 15. Dizia “ A Gazeta D´Oeiras ”, de 17 de Setembro 1893 “ A questão inglesa Há uns dias dissemos que a inhabilidade da nossa diplomacia deve delimitações o ter-se sustentado a questão com a Inglaterra por causa das fronteiras na província de Moçambique ”. (…) Foi um grande ensinamento para nós todo aquele conflito diplomático, a medida com que bem se afferio a insufficiencia dos nossos estadista s.”
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  • 17. Revolta de 31 de Janeiro de 1891 “ Dos seus erros [da monarquia] nasceu a desgraçada revolução de 31 de Janeiro e a não menos desgraçada questão ingleza as qaes abriram tao profundas feridas que tarde cicatrisarão e se não fora o bom senso do nosso povo acarretariam consigo a perda da nossa independência .” Dizia “ A Gazeta D´Oeiras ”, de 11 de Junho de 1893, sobre aquela revolta:
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  • 19. 6. Falhanço do Rotativismo O rotativismo partidário ( Regeneradores e Progressistas) que marcara a Monarquia Constitucional revelava-se cada vez mais ineficaz. Já pouco diferenciava uns de outros. Padeciam dos mesmos vícios e da ambição do poder. Disputavam o poder, a direcção do Ministérios e os cargos de ministros. Os interesses do partido sobrepunham-se aos interesses do país e da própria monarquia. Luciano de Castro P. Progressista Hintze Ribeiro P. Regenerador
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  • 21. O jornal A Gazeta d’Oeiras dá, em dois artigos, testemunho dessa alternância dos partidos no poder, apoiados em maiorias fabricadas em eleições gerais e que acabavam sempre pela dissolução do governo e do Parlamento, devido à incompetência de quem governava. “ Ainda a Dissolução Está pois decretada a dissolução das cortes tendo dentro em breve de se proceder a eleições geraes”. (…) quem governa, governa e não pode estar à mercê das exigências, dos caprichos, e das vaidades dos chefes dos agrupamentos e das individualidades dos diferentes corrilhos políticos”
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  • 24. A Maçonaria e a Carbonária
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  • 28. 8. A Ditadura de João Franco (…) esse decreto odioso e pérfido, obra de panteras ministeriais, permitia a expulsão do reino ou o transporte para as províncias ultramarinas dos inimigos da ditadura (…). Era um decreto de morte. Apavorava. (…) Ele vinha de Vila Viçosa, e vinha assinado. O rei de Portugal (…) assinara tranquilamente, com mão segura e consciência firme, esse papel-atentado e esse decreto-ameaça. Raul Proença, A Vanguarda, 1 de Fevereiro de 1909
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  • 32. 10. D. Manuel II, o último Rei de Portugal D. Manuel II, filho de D. Carlos I de Bragança e de D. Amélia de Orleães, foi coroado em 1908, depois da morte do pai e do irmão no Regicídio. Demitiu João Franco. Instaurou o período da Acalmação . Visava apaziguar os ânimos, unir os monárquicos e salvar a Monarquia .
  • 33. “ A Canalha “ Um bando d´aquelles que percorreu as ruas da cidade aos vivas a D. Manuel e ás instituições (…). Quem eram eles, sabemos: eram os filhos famílias, cujos papás metteram garras aduncas nos cofres da Nação; eram essa corte de parasitas, enluvados (…) Era, enfim, a “jaunesse dorée” que se embebeda no Silva e vende a esposa n´uma barraca de monte (…). Eram essa multidão de imbecis enftuados e ridículos” 17 de Maio de 1908 Quem anda a gritar vivas a D. Manuel II, segundo o periódico oeirense, Pátria Nova
  • 34. Os últimos dias da Monarquia D. Manuel não conseguia resolver as várias crises. O descontentamento continuava. Os monárquicos continuavam divididos, indiferentes ao perigo que ameaçava a Monarquia. O P.R.P. , a Maçonaria e a Carbonária conspiravam. A agitação nas ruas crescia com tumultos populares. O Governo monárquico respondia com violência e repressão. Por baixo do título pode ler-se: “ O reinado de D. Manuel II nascido de um crime, mantém-se no sangue do povo .”
  • 35. O jornal “ Pátria Nova ” de 1909, num artigo intitulado “ Monarchia Vermelha ” fala-nos desses tumultos, reprimidos violentamente pelas forças da autoridade. « Governo de sangue Á hora em que escrevemos (…) voltam a haver tumultos no Rocio que abrangem todas as ruas da baixa (…) A responsabilidade dos factos não cabe pois ao exercito portuguez que mantém mais uma vez a honrada sua farda; a responsabilidade vae única e exclusivamente para o governo”.
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  • 38. Sites da Internet http://www.enciclopedia.com.pt/images/articles/Batalha%20Cabo%20de%20S.%20Vicente%20-%20large.jpg www.wikipedia.org http://purl.pt/93/1/iconografia/imagens/e481p/e481p_3.jpg
  • 39. Daniela Major Nair Diogo 12ºC Inês Correia Ano Lectivo 2009-2010