O documento discute a cor, tom e contraste como elementos simbólicos na comunicação visual. Explica o que é cor e tom, significados das cores primárias, contrastes de tom e cor, e harmonias e contrastes de cores em design gráfico.
1. CECOTEG
Curso técnico em Comunicação Visual
Disciplina: Desenvolvimento de projetos 2
Instrutor: Angélica Ferraz
“COR, TOM E CONTRASTE
Elementos simbólicos da cor
Escolha de paletas de cores
Efeitos provocados”
2013
18. Contrastes de tom e cor
Do livro “Layout: o design da página impressa”, de Allen Halrburt, pgs. 64 e 65
Os contrastes sombrio/luminoso, amplo estreito, o contraste de humor
em determinado tema, o espaço acentuado por componentes fortes –
tudo isso contribui para a expressiva apresentação de um material gráfico.
No design gráfico, o branco do papel e o negro da tinta de impressão
representam as duas forças mais opostas na feitura do design. Quando
uma imagem escura é justaposta a uma imagem de tons claros, o
contraste valoriza ambas imagens e dá um impacto visual ao design.
O contraste não depende de múltiplas imagens dentro de um layout;
pode ser expresso nos valores ou tonalidades de uma única figura. Há dois
fatores de percepção visual que intensificam a efetividade do contraste: a
ilusão de um objeto escuro nos parece mais próximo que um objeto claro;
e o modo pelo qual um objeto escuro parece ainda mais escuro sobre
uma superfície clara, e um objeto claro ainda mais claro numa superfície
escura.
19. Quando se trata de imagens coloridas, o designer deve considerar tanto
os contrastes cromáticos como os de valor. O contraste se verifica entre as
cores neutras e as cores de alta intensidade; entre as cores frias (azul e
verde) e cores quentes ( vermelho e amarelo); e na justaposição de cores
complementares (que não combinam). Cores complementares são as que,
num círculo cromático, se encontram opostas uma à outra; são também,
aquelas que aparecem numa pós-imagem, ou imagem persistente,
consecutiva. (Se você fixar o olhar sobre um objeto vermelho, durante
algum tempo, e desviar os olhos de repente para longe, você verá uma
pós-imagem verde.)
Conhecer a teoria das cores, muito embora possa ser valioso para as
decisões de design, não é todavia essencial. Como assinala Josef Albers
no seu livro Interação das cores, “da mesma forma que o conhecimento
de acústica não faz o músico, nenhum sistema de cores, por si só, pode
desenvolver a sensibilidade de alguém para as cores. E nenhuma teoria da
composição, por si só, poderá levar alguém a fazer música ou arte.”
21. Vemos graças à presença ou ausência relativa de luz.
As variações de luz ou de tom são os meios pelo qual
distinguimos a complexidade da informação visual do
ambiente. Em outras palavras, vemos o que é escuro
porque está próximo ou se sobrepõe ao claro, e vice-versa.
22. Entre o branco e o negro, há
diversas tonalidades reconhecíveis,
que chamamos de tons de cinza.
23. Ao ser colocado em uma escala tonal , um tom de cinza pode
ser modificado dramaticamente.
A possibilidade de uma representação tonal muito mais vasta
pode ser obtida através da utilização destes meios.
79. Da cor à cor inexistente
Israel Pedrosa
Editora: Senac São Paulo
O artista plástico Israel Pedrosa aborda o tema
CORES sob seus aspectos físicos, artísticos, estéticos
e perceptuais, mostrando o papel das cores na vida
humana e em seu uso. Sua discussão profunda é
indispensável para quem queira abordar os temas
cores de maneira responsável, saindo do lugar
comum e dos erros dos livros didáticos. Os aspectos
históricos das teorias das cores são abordados e
fenômenos interessantes e estimulantes para os
alunos são mostrados e explicados no texto, que
possui também figuras bastante interessantes.
80. O universo da cor
Israel Pedrosa
Editora: Senac São Paulo
Neste trabalho, Pedrosa fala da natureza
física das cores, da visão do artista plástico
em lidar com o cromatismo, elaborando
um panorama da história da representação
pictórica-e da fisiologia da percepção
visual, sem deixar de pensar a questão
estética que envolve o tema.
81. Psicodinâmica das cores
em comunicação
Modesto Farina
Editora: Blucher
Os autores explicam desde o processo da visão
e os efeitos fisiológicos das cores, até a
semiótica da cor, material fundamental para a
criação de produtos, embalagens, logotipos,
cartazes, comerciais, anúncios e até mesmo
ambientes com atmosferas adequadas.
82. A cor como informação
Luciano Guimarães
Editora: Anna Blume
Apresenta seis capítulos que abordam o tema em sua
complexidade. Da exata delimitação da cor como
informação cultural e como suporte para a expressão
simbólica na comunicação humana, até a investigação
dos processos de percepção e seus "comportamentos"
para a geração de sentido, o autor expõe um universo
interdisciplinar, ancorado no que há de mais recente
na bibliografia da Semiótica da Cultura das Ciências da
Cultura. Esta obra caminha sobre alguns dos
problemas do uso das cores - no nosso atual universo
da mídia - e apresenta considerações que esclarecem
o e enriquecem o repertório de todos aqueles que
também se utilizam da cor na comunicação.
83. “COR, TOM E CONTRASTE
Elementos simbólicos da cor
Escolha de paletas de cores
Efeitos provocados”
CECOTEG
Curso técnico em Comunicação Visual
Disciplina: Desenvolvimento de Projetos 2
Instrutor: Angélica Ferraz
2013