O documento discute a filosofia do amor de Roland Barthes e como ele via a linguagem de um amante como uma "pele" que treme de desejo oculto para o amado. Barthes acreditava que a linguagem de um amante não descreve o mundo de forma neutra, mas sim "treme de desejo" e é capaz de comover fisicamente o objeto de seu afeto. O documento fornece contexto biográfico sobre Barthes e lista algumas de suas obras-chave.
3. ANTES
• 380 a.C. O banquete de Platão é a primeira
discussão filosófica sistemática sobre o amor
no ocidente.
• Século IV Santo Agostinho escreve
extensamente sobre a natureza do amor.
• 1916 O Curso de linguística geral, de
Ferdinand de Saussure, estabelece a moderna
semiologia e o estudo da linguagem como
uma série de signos.
4. • 1966 O Psicanalista francês Jacques Lacan
examina a relação entre Alcebíades, Sócrates e
Agatão em Escritos.
5. DEPOIS
• 1990 Julia Kristeva explora a relação entre
amor, semiologia e psicanálise.
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7. Fragmentos de um discurso
amoroso
• Estranha e mais popular obra escrita pelo
filósofo, onde não se trata de uma história de
amor. Não há personagens, apenas reflexões
de um amante em “extrema solidão”.
• Não segue um enredo, pois os pensamentos
solitários surgem em acessos, contraditórios,
como em alguém que ama. Qualquer parte da
obra pode servir como ponto de partida.
9. A Linguagem do amor
• A linguagem do amante não fala do mundo de
modo neutro, mas ‘treme de desejo’, “esfrego
minha linguagem no outro. É como se eu
tivesse palavras em vez de dedos, ou dedos na
ponta das palavras”. Barthes alega que uma
filosofia do amor é um discurso secreto para
alguém específico, um alvo de seu desejo.
• Só a linguagem do amante é uma pele que
treme de desejo oculto?
10. • A linguagem do amante, diz Barthes, é como
uma pele habitada pelo amante. Suas palavras
são capazes de comover o amado, e somente
o amado, de modo quase físico ou tátil.
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14. Roland Barthes
• Nasceu na França , frequentou
Sorbonne, contraiu tuberculoso que o
atormentou por toda a vida, sua doença
dificultou qualificações para lecionar mas o
isentou de participar da 2 Guerra Mundial.
Lecionou na França, Romênia e Egito.
Retornou a França em 1952 e iniciou a escrita
de seus textos, ganhou reputação em
1960, lecionando internacionalmente. Morreu
com 64 anos.