O documento discute o jornalismo participativo na era digital, onde o público agora tem maior capacidade de contribuir com informações e correções ao invés de ser apenas consumidor passivo. Isso levou a novos modelos como o "gatewatching", onde o público fiscaliza o que a mídia publica. O documento também discute os desafios de integrar o público ao processo jornalístico de forma qualificada.
12. Jornalismo
Cidadão - feito pelas pessoas com um viés
cívico e de serviços
Colaborativo/Open Source - feito por várias
pessoas ao mesmo tempo
13. Modelo open source
A produção
cooperativa é
potencializada pela
possibilidade de
interação de todos
com todos,
instantaneamente e em
escala mundial.
15. Tipos
Público faz conteúdo - blog, Twitter, páginas pessoais
Público participa - vcRepórter, VCnoG1
Todos mexem em tudo - Wikimedia, Slashdot
16. Cuidado
Estes tipos de participação não são iguais aos
observados nos jornais e TVs com o simples mande a
sua foto (TV+show ZH), ligue para nós (Secretária
Eletrônica Ipanema), mas etapas iniciais das
participações mais efetivas
26. “Antes mera consumidora de
notícias, a audiência está
aprendendo como conseguir
informação melhor e mais
oportuna. Também está
aprendendo como se juntar ao
processo jornalístico,
ajudando a criar uma enorme
conversação e, em alguns
casos, fazendo um trabalho
melhor que o dos
profissionais” (Gillmor, 2004).
30. Webjornalismo participativo
“Práticas desenvolvidas em seções ou na
totalidade de um periódico noticioso na
Web, onde a fronteira entre produção e
leitura não pode ser claramente
demarcada ou não existe” (Primo e
Träsel, 2006, p.6).
31. Webjornalismo participativo
Cobre as lacunas deixadas pela mídia tradicional, não
substituir o jornalismo como um todo.
O jornalista deixa de ser o sujeito que vai atrás da
informação e diz ao leitor como as coisas são para ser
o profissional que gerencia e harmoniza os dadosque
chegam até ele através dos próprios leitores.
33. Escolas de jornalismo não perdem papel, pois
capacitam e aprimoram o profissional.
A pessoa sem diploma pode ter um bom talento, mas
o contexto demanda um preparo - Brasil não é EUA
Empresas jornalísticas continuam. Boas reportagem
demandam tempo - e empresas que possam pagar
para o jornalista escrever e apurar com tempo, além de
sustentar processos
Empresa precisa de informação de boa qualidade,
mesmo que o padrão de qualidade seja discutível
34. Público deve ser pensado de forma diferente. Leitor
não é inimigo, mas sim um cara que está no lugar que
você ainda não chegou
Especialistas blogando são novas fontes
Jornalistas sempre sonharam com leitores ativos,
então é hora de aproveitar isso
Criar rivalidade gera tensão, o que não pode
acontecer. Leitor é reativo, provocar desequilibra
relação de dependência jornalista-leitor
35. Bibliografia
BRUNS, Axel. Gatewatching. Nova York: Peter Lang, 2005.
GANS, Herbert. Democracy and the news. Nova York: Oxford, 2003.
GILLMOR, Dan. We, the media: grassroots journalism by the people, for
the people. Sebastopol: O'Reilly, 2004. http://wethemedia.oreilly.com
PRIMO, Alex; TRÄSEL, Marcelo. Webjornalismo participativo e a escrita
coletiva de notícias. Contracampo, Niterói, v.14, 1º semestre/2006.