SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Baixar para ler offline
GranulometriaGranulometria
Marcio
Varela
GranulometriaGranulometria
Definição:
◦ É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a
determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas
respectivas porcentagens de ocorrência.
◦ Motivo: A composição granulométrica tem grande influência nas
propriedades das argamassas e concretos.
◦ Determinação: É determinada através de peneiramento, através de
peneiras com determinada abertura constituindo uma série padrão.
Objetivo:
◦ Conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la
através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas
características físicas.
Curva granulomCurva granuloméétricatrica
PeneirasPeneiras
Série Normal / Série Intermediária
NÚMERO ABERTURA (mm) NÚMERO ABERTURA (mm)
76,20 18 1,00
50,80 20 0,84
1.1/2” 38,10 25 0,71
25,40 30 0,59
3/4" 19,00 35 0,50
1/2” 12,70 40 0,42
3/8” 9,50 45 0,35
4 OU 3/16” 4,76 50 0,297
5 4,00 60 0,250
6 3,36 70 0,210
7 2,83 80 0,177
8 2,38 100 0,149
10 2,00 120 0,125
12 1,68 140 0,105
14 1,41 200 0,074
16 1,19 270 0,037
PeneirasPeneiras
Limites das frações de solo pelo tamanho dos grãos segundo a ABNT
(PINTO, 2000)
Fração Limites
Matacão de 25 cm a 1 m
Pedra de 7,6 cm a 25 cm
Brita de 4,8 mm a 7,6 cm
Areia grossa de 1,2 mm a 4,8 mm
Areia média de 0,3 mm a 1,20 mm
Areia fina de 0,05 mm a 0,3 mm
Silte de 0,005 mm a 0,05 mm
Argila inferior a 0,005 mm
Granulométrica :
◦ Os agregados são classificados em graúdos e miúdos.
◦ Os agregados Graudos ficam retidos na peneira 4,8 mm;
◦ Os agregados Miúdos passam pela peneira 4,8 mm.
Definições Importantes
◦ Porcentagem que Passa É o peso de material que passa em
cada peneira, referido ao peso seco da amostra;
◦ Porcentagem Retida É a percentagem retida numa
determinada peneira. Obtemos este percentual, quando
conhecendo-se o peso seco da amostra, pesamos o material
retido, dividimos este pelo peso seco total e multiplicamos por
100;
◦ Porcentagem Acumulada É a soma dos percentuais retidos nas peneiras
superiores, com o percentual retido na peneira em estudo;
◦ Módulo de Finura É a soma dos percentuais acumulados em todas as
peneiras da série normal, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura,
mais grosso será o solo;
◦ Diâmetro Máximo Corresponde ao número da peneira da série normal na
qual a porcentagem acumulada é inferior ou igual a 5%, desde que essa
porcentagem seja superior a 5% na peneira imediatamente abaixo;
Diâmetro Efetivo abertura da peneira para a qual temos 10% em peso
total de todas as partículas menores que ele. “% Passante”. (10% das
partículas são mais finas que o diâmetro efetivo); Esse parâmetro fornece
uma indicação sobre a permeabilidade das areias.
def = d10
Coeficiente de Não Uniformidade Ainda segundo Allen-Hazen, é a
razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 10%, tomados na curva
granulométrica. Esta relação indica, a falta de uniformidade, pois seu valor
diminui ao ser mais uniforme o material.
efd
d
Cnu
60
=
Cnu < 5 muito uniforme
5 < Cnu < 15 uniformidade média
Cnu > 15 não uniforme
Coeficiente de Curvatura fornece a idéia do formato da
curva permitindo detectar descontinuidades no conjunto.
1 < CC < 3 solo bem graduado
CC < 1 ou CC > 3 solo mal graduado
( )
1060
2
30
dd
d
Cc
×
=
Quanto maior for o valor de Cnu mais bem graduado é o solo. Solos que apresentam
Cnu = 1 possuem uma curva granulométrica em pé (solo mal graduado – curva
granulométrica c – Figura). Solos bem graduados apresentarão CC entre 1 e 3. Se o
valor de CC for menor que 1, a curva será descontínua com ausência de grãos (curva
granulométrica b – Figura). Dificilmente ocorrem areias com valores de CC fora do
intervalo de 1 a 3. Daí, a pouca importância que se dá a esse coeficiente.
RepresentaRepresentaçção das peneirasão das peneiras
A indicação da peneira refere-se à abertura da malha ou ao
número de malhas quadradas, por polegada linear.
# Nº 10
10 aberturas em 1” (25,4 mm)
ou
2 mm
ExemploExemplo
Exemplo 1: A planilha abaixo apresenta o resultado do processo de peneiramento de
um ensaio de granulometria de uma areia média do rio Verde – Santa Maria.
LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Ensaios Físicos de Agregados Miúdos
Interessado: Prontomix Certificado Nº:
Amostra: Areia média do Rio Verde Data: 03/09/03
Procedimento ExperimentalProcedimento Experimental
Objetivo
◦ Proceder a realização do ensaio de granulometria através do
peneiramento com a finalidade de obter a curva granulométrica
de um agregado.
Equipamentos
◦ Os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio, são:
◦ Balança;
◦ Estufa;
◦ Jogo de peneiras;
◦ Agitador de peneiras;
Massa específica
(massa específica real)
Massa específica (ou massa específica real): é a massa da unidade de
volume excluindo-se os vazios entre grãos e os permeáveis, ou seja, a massa
de uma unidade de volume dos grãos do agregado.
V
M
=δ
Procedimento para determinação da massa específica:
- Secar a amostra de agregado miúdo (areia) em estufa a 110 ºC, até constância de peso e
resfriá-la até temperatura ambiente;
- Pesar 500 g de agregado miúdo;
- Colocar água no frasco Chapman (Figura 1), até a marca de 200 cm3;
- Introduzir cuidadosamente os 500 g de agregado no frasco, com auxílio de um funil;
- Agitar o frasco, cuidadosamente, com movimentos circulares, para a eliminação das bolhas
de ar (as paredes do frasco não devem ter grãos aderidos);
- Fazer a leitura final do nível da água, que representa o volume de água deslocado pelo
agregado (L);
- Repetir o procedimento pelo menos mais uma vez, para outra amostra de 500 g.
Determinação dos Resultados:
A massa específica do agregado miúdo é calculada através da expressão:
δ = massa específica do agregado miúdo, expressa em g/cm3
ou kg/dm3
.
L = leitura final do frasco (volume ocupado pela água + agregado miúdo);
Obs: - Duas determinações consecutivas, feitas com amostras do mesmo
agregado, não devem diferir entre si de mais de 0,05 g/cm3, ou seja:
200
500
−
=
L
δ
Figura 1 – Frasco de Chapman
3
21 /05,0 cmg≤−δδ
Os resultados devem ser expressos com duas casas decimais.
A importância fundamental da determinação da massa específica dos agregados
é que esses valores serão utilizados nos cálculos de consumo de materiais que
entrarão na composição de concreto e argamassa, como veremos no item sobre
traços.
Massa unitária
(específica aparente)
Massa unitária (específica aparente): é o peso da unidade de volume,
incluindo-se os vazios contidos nos grãos. É determinada preenchendo-se um
recipiente paralepipédico de dimensões bem conhecidas com agregado
deixando-o cair de uma altura de 10 a 15 cm. É também chamada de unitária. A
areia, no estado solto, apresenta o peso unitário em forma de 1,50kg/dm3
.
Unitária
;
Massa
V
M
AP
=
=
γ
γ
Procedimento para determinação da massa unitária:
- Secar a amostra de agregado miúdo em estufa a 110ºC, até constância de peso e
resfriá-la até temperatura ambiente;
- Determinar o volume do recipiente a ser utilizado (Vr);
- Separar a amostra a ser utilizada, com volume no mínimo duas vezes o
correspondente
à capacidade do recipiente a ser usado;
- Pesar o recipiente utilizado para medir o volume (Mr);
- Encher o recipiente com a amostra de forma a evitar a compactação do material, para
deve-se soltar a amostra de uma altura de 10 a 15 cm;
- Pesar o conjunto recipiente mais amostra (Mra);
- Repetir o procedimento para outra amostra do mesmo material.
Determinação dos resultados:
A massa unitária do agregado miúdo é calculada através da expressão:
Obs1: - Duas determinações consecutivas, feitas com amostras do mesmo agregado, não
devem diferir entre si de mais de 0,05 g/cm3, ou seja:
Obs2.: A determinação da massa unitária é útil para a conversão dos traços de argamassas e
concretos de massa (peso) para volume e vice-versa.
.recipientedoVolume
;recipientedo
amostra;maisrecipientedo
;kg/dmg/cmemmiúdoagregadodounitária
:;
R
33
=
=
=
=
−
=
R
RA
R
RRA
V
MassaM
MassaM
ouMassa
onde
V
MM
γ
γ
Determinação do Inchamento de
Agregado Miúdo (NBR 6467)
Procedimento do Ensaio
- Secar a amostra de ensaio em estufa (105 – 110ºC) até constância de massa e
resfriá-la
até temperatura ambiente;
- Colocar a amostra sobre uma bandeja de alumínio (1 m x 1 m) ou sobre uma
lona impermeável, homogeneizar a amostra e determinar a massa unitária,
segundo a NBR 7251;
- Adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos
aos seguintes valores: 0,5 %, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%.
Homogeneizar cuidadosamente a amostra a cada adição de água. Coletar uma
amostra de agregado a cada adição de água, para determinação do teor de
umidade. Executar, simultaneamente, a determinação da massa unitária;
- Determinar a massa de cada cápsula com a amostra coletada (Mi), secar em
estufa e determinar sua massa (Mf).
Determinação dos resultados
- Calcular o teor de umidade das amostras coletadas nas cápsulas, pela
expressão:
- Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo
com a expressão:
g;capsula,da
g;seca,amostraacomcapsulada
g;umida,amostraacomcapsulada
;umidadede
:;
c
f
MassaM
MassaM
MassaM
Teorh
onde
MM
MM
h
i
cf
fi
=
=
=
=
−
−
=
%.emagregado,doumidadedeteorh
;kg/dmemumidade,deh%comagregadodounitáriamassa
;kg/dmemestufa,emsecoagregadodounitáriamassa
;Inchamentodeecoeficient/VV
;dmemestufa,emsecoagregadodovolumeV
;dmemumidade,deh%comagregadodovolumeV
:;
100
100
3
h
3
s
0h
3
0
3
h
0
=
=
=
=
=
=





 +
×=
γ
γ
γ
γ
onde
h
V
V
h
sh
- Assinalar os pares de valores (h, Vh/V0) em gráfico, conforme modelo em anexo, e
traças a curva de inchamento de modo a obter uma representação aproximada do
fenômeno.
- Determinar a umidade crítica na curva de inchamento, pela seguinte construção
gráfica:
a) traçar a reta tangente à curva paralela ao eixo das umidades;
b) traçar a corda que une a origem ao ponto de tangência da reta traçada;
c) traçar nova tangente à curva, paralela a esta corda;
d) a abscissa correspondente ao ponto de interseção das duas tangentes é a umidade
crítica.
- O coeficiente de inchamento é determinado pela média aritmética entre os coeficientes
de inchamento máximo (ponto A) e aquele correspondente à umidade crítica (ponto B).
Curva de Inchamento
A determinação do inchamento é de suma importância para a medição dos traços de concreto
em volume e para a determinação do volume das padiolas de medição de areia.
Ensaios granulometria, inchamento, densidade

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ensaio de limite de liquidez e plasticidade
Ensaio de limite de liquidez e plasticidadeEnsaio de limite de liquidez e plasticidade
Ensaio de limite de liquidez e plasticidadeEzequiel Borges
 
Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Marcus Gonçalves
 
Análise granulométrica - Peneiramento
Análise granulométrica - PeneiramentoAnálise granulométrica - Peneiramento
Análise granulométrica - PeneiramentoGuilherme Rodrigues
 
1 permeabilidade-exercícios mv
1   permeabilidade-exercícios mv1   permeabilidade-exercícios mv
1 permeabilidade-exercícios mvraphaelcava
 
Aula 10 estado fresco do concreto
Aula 10   estado fresco do concretoAula 10   estado fresco do concreto
Aula 10 estado fresco do concretoFábio Souza
 
Mecânicas dos Solos (exercícios)
Mecânicas dos Solos (exercícios)Mecânicas dos Solos (exercícios)
Mecânicas dos Solos (exercícios)Danilo Max
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaSérgio Lessa
 
A importância das camadas de um pavimento
A importância das camadas de um pavimentoA importância das camadas de um pavimento
A importância das camadas de um pavimentoLaurenio Pereira Pereira
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solosthiagolf7
 
Concreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoConcreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoDavid Grubba
 
Relatório
RelatórioRelatório
Relatóriohenriq23
 
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassasprofNICODEMOS
 
Ensaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEnsaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEzequiel Borges
 
Argamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoArgamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 

Mais procurados (20)

3.2 índices físicos
3.2 índices físicos3.2 índices físicos
3.2 índices físicos
 
agregados
agregados agregados
agregados
 
Ensaio de limite de liquidez e plasticidade
Ensaio de limite de liquidez e plasticidadeEnsaio de limite de liquidez e plasticidade
Ensaio de limite de liquidez e plasticidade
 
Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1
 
Análise granulométrica - Peneiramento
Análise granulométrica - PeneiramentoAnálise granulométrica - Peneiramento
Análise granulométrica - Peneiramento
 
1 permeabilidade-exercícios mv
1   permeabilidade-exercícios mv1   permeabilidade-exercícios mv
1 permeabilidade-exercícios mv
 
Lista 2 índices físicos
Lista 2   índices físicosLista 2   índices físicos
Lista 2 índices físicos
 
análise granulométrica
análise granulométricaanálise granulométrica
análise granulométrica
 
Aula 10 estado fresco do concreto
Aula 10   estado fresco do concretoAula 10   estado fresco do concreto
Aula 10 estado fresco do concreto
 
Mecânicas dos Solos (exercícios)
Mecânicas dos Solos (exercícios)Mecânicas dos Solos (exercícios)
Mecânicas dos Solos (exercícios)
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
A importância das camadas de um pavimento
A importância das camadas de um pavimentoA importância das camadas de um pavimento
A importância das camadas de um pavimento
 
Exercicios e respostas
Exercicios e respostasExercicios e respostas
Exercicios e respostas
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solos
 
Concreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoConcreto: Introdução
Concreto: Introdução
 
Relatório
RelatórioRelatório
Relatório
 
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
 
Aulas de concreto armado
Aulas de concreto armadoAulas de concreto armado
Aulas de concreto armado
 
Ensaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEnsaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especifica
 
Argamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoArgamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de Construção
 

Destaque

Relacão água e cimento materiais de construção
Relacão água e cimento   materiais de construçãoRelacão água e cimento   materiais de construção
Relacão água e cimento materiais de construçãoAndre Amaral
 
Nbr 6467 agregados - determinacao do inchamento de agregado miudo-1
Nbr 6467   agregados - determinacao do inchamento de agregado miudo-1Nbr 6467   agregados - determinacao do inchamento de agregado miudo-1
Nbr 6467 agregados - determinacao do inchamento de agregado miudo-1Sergio Galdino Sergio
 
Classificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbClassificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbSamuel Nolasco
 
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos Sedimentos
Aula Prática - Granulometria  e Morfoscópia dos SedimentosAula Prática - Granulometria  e Morfoscópia dos Sedimentos
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos SedimentosYago Matos
 
Aula Agregados 1
Aula Agregados 1Aula Agregados 1
Aula Agregados 1guestd71d29
 
Aula sobre Animações
Aula sobre AnimaçõesAula sobre Animações
Aula sobre AnimaçõesAndre Amaral
 
Massa especifica mat pulv
Massa especifica  mat pulvMassa especifica  mat pulv
Massa especifica mat pulvPublicaTUDO
 
Ensaio de Retratibilidade da Madeira - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Ensaio de Retratibilidade da Madeira - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Ensaio de Retratibilidade da Madeira - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Ensaio de Retratibilidade da Madeira - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Renata Araújo
 
Granulometría, Minas y Canteras
Granulometría, Minas y CanterasGranulometría, Minas y Canteras
Granulometría, Minas y Canteraskikebaldeon
 
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) llAula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) llHomero Alves de Lima
 
Relatório densidade picnómetro
Relatório densidade picnómetroRelatório densidade picnómetro
Relatório densidade picnómetroct-esma
 
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcao
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcaoCaderno de laboratorio_materiais_de_construcao
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcaoMonalisa Macedo
 
Dosagem do concreto_2_ano
Dosagem do concreto_2_anoDosagem do concreto_2_ano
Dosagem do concreto_2_anomarcelovicenzo
 

Destaque (20)

Ensaio de compactação
Ensaio de compactaçãoEnsaio de compactação
Ensaio de compactação
 
Relacão água e cimento materiais de construção
Relacão água e cimento   materiais de construçãoRelacão água e cimento   materiais de construção
Relacão água e cimento materiais de construção
 
Nbr 6467 agregados - determinacao do inchamento de agregado miudo-1
Nbr 6467   agregados - determinacao do inchamento de agregado miudo-1Nbr 6467   agregados - determinacao do inchamento de agregado miudo-1
Nbr 6467 agregados - determinacao do inchamento de agregado miudo-1
 
Classificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbClassificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrb
 
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos Sedimentos
Aula Prática - Granulometria  e Morfoscópia dos SedimentosAula Prática - Granulometria  e Morfoscópia dos Sedimentos
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos Sedimentos
 
Agregado
AgregadoAgregado
Agregado
 
Aula Agregados 1
Aula Agregados 1Aula Agregados 1
Aula Agregados 1
 
Aula sobre Animações
Aula sobre AnimaçõesAula sobre Animações
Aula sobre Animações
 
Massa especifica mat pulv
Massa especifica  mat pulvMassa especifica  mat pulv
Massa especifica mat pulv
 
Ensaio de Retratibilidade da Madeira - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Ensaio de Retratibilidade da Madeira - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Ensaio de Retratibilidade da Madeira - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Ensaio de Retratibilidade da Madeira - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
 
Granulometría, Minas y Canteras
Granulometría, Minas y CanterasGranulometría, Minas y Canteras
Granulometría, Minas y Canteras
 
Ensaios e limites do solo
Ensaios e limites do soloEnsaios e limites do solo
Ensaios e limites do solo
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) llAula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
 
SEDIMENTAÇÃO
SEDIMENTAÇÃOSEDIMENTAÇÃO
SEDIMENTAÇÃO
 
Sistemas digitais
Sistemas digitaisSistemas digitais
Sistemas digitais
 
Relatório densidade picnómetro
Relatório densidade picnómetroRelatório densidade picnómetro
Relatório densidade picnómetro
 
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcao
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcaoCaderno de laboratorio_materiais_de_construcao
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcao
 
Ensaio de adensamento
Ensaio de adensamentoEnsaio de adensamento
Ensaio de adensamento
 
Dosagem do concreto_2_ano
Dosagem do concreto_2_anoDosagem do concreto_2_ano
Dosagem do concreto_2_ano
 

Semelhante a Ensaios granulometria, inchamento, densidade

Aula ensaios e limites do solo
Aula  ensaios e limites do soloAula  ensaios e limites do solo
Aula ensaios e limites do soloMarinaldo Junior
 
Ensaio do limite de liquidez e plasticidade
Ensaio do limite de liquidez e plasticidadeEnsaio do limite de liquidez e plasticidade
Ensaio do limite de liquidez e plasticidadeErick Silva
 
Relatorio de plasticidade
Relatorio de plasticidadeRelatorio de plasticidade
Relatorio de plasticidadeRayllane Santos
 
Aula prática sobre características físicas do solo realizadas no campus de sã...
Aula prática sobre características físicas do solo realizadas no campus de sã...Aula prática sobre características físicas do solo realizadas no campus de sã...
Aula prática sobre características físicas do solo realizadas no campus de sã...Paola Brutti
 
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...profNICODEMOS
 
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Janaina AGUIAR PARK
 
Sistemas não estacionarios
Sistemas não estacionariosSistemas não estacionarios
Sistemas não estacionariosConcurseiro Geo
 
3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométricakarolpoa
 
Aula 19 equipamentos para escavação e compactação e transporte vl
Aula 19 equipamentos para  escavação e compactação e transporte vlAula 19 equipamentos para  escavação e compactação e transporte vl
Aula 19 equipamentos para escavação e compactação e transporte vlHomero Alves de Lima
 

Semelhante a Ensaios granulometria, inchamento, densidade (20)

Apostila laboratorista
Apostila laboratoristaApostila laboratorista
Apostila laboratorista
 
P2 2 granulometria.doc
P2 2 granulometria.docP2 2 granulometria.doc
P2 2 granulometria.doc
 
Aula ensaios e limites do solo
Aula  ensaios e limites do soloAula  ensaios e limites do solo
Aula ensaios e limites do solo
 
Ensaios
EnsaiosEnsaios
Ensaios
 
Ensaio do limite de liquidez e plasticidade
Ensaio do limite de liquidez e plasticidadeEnsaio do limite de liquidez e plasticidade
Ensaio do limite de liquidez e plasticidade
 
Relatorio de plasticidade
Relatorio de plasticidadeRelatorio de plasticidade
Relatorio de plasticidade
 
Aula prática sobre características físicas do solo realizadas no campus de sã...
Aula prática sobre características físicas do solo realizadas no campus de sã...Aula prática sobre características físicas do solo realizadas no campus de sã...
Aula prática sobre características físicas do solo realizadas no campus de sã...
 
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
 
Aula de Irrigacao 3 - 4 Bimestre
Aula de Irrigacao 3 - 4 BimestreAula de Irrigacao 3 - 4 Bimestre
Aula de Irrigacao 3 - 4 Bimestre
 
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
 
lista catu
lista  catulista  catu
lista catu
 
lista catu
lista  catulista  catu
lista catu
 
Sistemas não estacionarios
Sistemas não estacionariosSistemas não estacionarios
Sistemas não estacionarios
 
pratica
praticapratica
pratica
 
Col.agro 10 coleta de amostra de solo
Col.agro 10 coleta de amostra de soloCol.agro 10 coleta de amostra de solo
Col.agro 10 coleta de amostra de solo
 
3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica
 
Guia de instalação cisterna
Guia de instalação cisternaGuia de instalação cisterna
Guia de instalação cisterna
 
Aula 19 equipamentos para escavação e compactação e transporte vl
Aula 19 equipamentos para  escavação e compactação e transporte vlAula 19 equipamentos para  escavação e compactação e transporte vl
Aula 19 equipamentos para escavação e compactação e transporte vl
 
Densidade
DensidadeDensidade
Densidade
 
Nbr 7217 ok
Nbr 7217 okNbr 7217 ok
Nbr 7217 ok
 

Mais de Anderson Carvalho

Anuário 2015 de Acidentes em vias de Fortaleza
Anuário 2015 de Acidentes em vias de FortalezaAnuário 2015 de Acidentes em vias de Fortaleza
Anuário 2015 de Acidentes em vias de FortalezaAnderson Carvalho
 
Exemplo resolvido ensaio de dosagem Marshall
Exemplo resolvido ensaio de dosagem MarshallExemplo resolvido ensaio de dosagem Marshall
Exemplo resolvido ensaio de dosagem MarshallAnderson Carvalho
 
Apostila projeto estrutural - soeiro
Apostila projeto estrutural - soeiroApostila projeto estrutural - soeiro
Apostila projeto estrutural - soeiroAnderson Carvalho
 
Apostila curso padrao v18 - tqs
Apostila curso padrao v18 - tqsApostila curso padrao v18 - tqs
Apostila curso padrao v18 - tqsAnderson Carvalho
 
Ebook analise da estabilidade de edificios
Ebook analise da estabilidade de edificiosEbook analise da estabilidade de edificios
Ebook analise da estabilidade de edificiosAnderson Carvalho
 
Curso introdutório de Concreto Protendido
Curso introdutório de Concreto ProtendidoCurso introdutório de Concreto Protendido
Curso introdutório de Concreto ProtendidoAnderson Carvalho
 
COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO
COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO
COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO Anderson Carvalho
 
SCOOT, Sistema Inteligente de Transito
SCOOT, Sistema Inteligente de TransitoSCOOT, Sistema Inteligente de Transito
SCOOT, Sistema Inteligente de TransitoAnderson Carvalho
 
[Solução] cálculo com geometria leithold
[Solução] cálculo com geometria   leithold[Solução] cálculo com geometria   leithold
[Solução] cálculo com geometria leitholdAnderson Carvalho
 
Exemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concretoExemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concretoAnderson Carvalho
 
Caverna do Dragão, Ultimo Episodio, Requiem
Caverna do Dragão, Ultimo Episodio, RequiemCaverna do Dragão, Ultimo Episodio, Requiem
Caverna do Dragão, Ultimo Episodio, RequiemAnderson Carvalho
 
Mecânica vetorial para engenheiros (estática) 7ª edição beer
Mecânica vetorial para engenheiros (estática) 7ª edição beerMecânica vetorial para engenheiros (estática) 7ª edição beer
Mecânica vetorial para engenheiros (estática) 7ª edição beerAnderson Carvalho
 
Concreto de alto desempenho, CAD
Concreto de alto desempenho, CADConcreto de alto desempenho, CAD
Concreto de alto desempenho, CADAnderson Carvalho
 
Arquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavanca
Arquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavancaArquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavanca
Arquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavancaAnderson Carvalho
 

Mais de Anderson Carvalho (16)

Anuário 2015 de Acidentes em vias de Fortaleza
Anuário 2015 de Acidentes em vias de FortalezaAnuário 2015 de Acidentes em vias de Fortaleza
Anuário 2015 de Acidentes em vias de Fortaleza
 
Exemplo resolvido ensaio de dosagem Marshall
Exemplo resolvido ensaio de dosagem MarshallExemplo resolvido ensaio de dosagem Marshall
Exemplo resolvido ensaio de dosagem Marshall
 
Apostila projeto estrutural - soeiro
Apostila projeto estrutural - soeiroApostila projeto estrutural - soeiro
Apostila projeto estrutural - soeiro
 
Apostila curso padrao v18 - tqs
Apostila curso padrao v18 - tqsApostila curso padrao v18 - tqs
Apostila curso padrao v18 - tqs
 
Ebook analise da estabilidade de edificios
Ebook analise da estabilidade de edificiosEbook analise da estabilidade de edificios
Ebook analise da estabilidade de edificios
 
Curso introdutório de Concreto Protendido
Curso introdutório de Concreto ProtendidoCurso introdutório de Concreto Protendido
Curso introdutório de Concreto Protendido
 
COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO
COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO
COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO
 
SCOOT, Sistema Inteligente de Transito
SCOOT, Sistema Inteligente de TransitoSCOOT, Sistema Inteligente de Transito
SCOOT, Sistema Inteligente de Transito
 
[Solução] cálculo com geometria leithold
[Solução] cálculo com geometria   leithold[Solução] cálculo com geometria   leithold
[Solução] cálculo com geometria leithold
 
Exemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concretoExemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concreto
 
Caverna do Dragão, Ultimo Episodio, Requiem
Caverna do Dragão, Ultimo Episodio, RequiemCaverna do Dragão, Ultimo Episodio, Requiem
Caverna do Dragão, Ultimo Episodio, Requiem
 
Apostila para Autocad 2012
Apostila para Autocad 2012Apostila para Autocad 2012
Apostila para Autocad 2012
 
Mecânica vetorial para engenheiros (estática) 7ª edição beer
Mecânica vetorial para engenheiros (estática) 7ª edição beerMecânica vetorial para engenheiros (estática) 7ª edição beer
Mecânica vetorial para engenheiros (estática) 7ª edição beer
 
Produção do concreto
Produção do concreto Produção do concreto
Produção do concreto
 
Concreto de alto desempenho, CAD
Concreto de alto desempenho, CADConcreto de alto desempenho, CAD
Concreto de alto desempenho, CAD
 
Arquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavanca
Arquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavancaArquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavanca
Arquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavanca
 

Ensaios granulometria, inchamento, densidade

  • 2. GranulometriaGranulometria Definição: ◦ É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens de ocorrência. ◦ Motivo: A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades das argamassas e concretos. ◦ Determinação: É determinada através de peneiramento, através de peneiras com determinada abertura constituindo uma série padrão. Objetivo: ◦ Conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas.
  • 4. PeneirasPeneiras Série Normal / Série Intermediária NÚMERO ABERTURA (mm) NÚMERO ABERTURA (mm) 76,20 18 1,00 50,80 20 0,84 1.1/2” 38,10 25 0,71 25,40 30 0,59 3/4" 19,00 35 0,50 1/2” 12,70 40 0,42 3/8” 9,50 45 0,35 4 OU 3/16” 4,76 50 0,297 5 4,00 60 0,250 6 3,36 70 0,210 7 2,83 80 0,177 8 2,38 100 0,149 10 2,00 120 0,125 12 1,68 140 0,105 14 1,41 200 0,074 16 1,19 270 0,037
  • 6. Limites das frações de solo pelo tamanho dos grãos segundo a ABNT (PINTO, 2000) Fração Limites Matacão de 25 cm a 1 m Pedra de 7,6 cm a 25 cm Brita de 4,8 mm a 7,6 cm Areia grossa de 1,2 mm a 4,8 mm Areia média de 0,3 mm a 1,20 mm Areia fina de 0,05 mm a 0,3 mm Silte de 0,005 mm a 0,05 mm Argila inferior a 0,005 mm
  • 7. Granulométrica : ◦ Os agregados são classificados em graúdos e miúdos. ◦ Os agregados Graudos ficam retidos na peneira 4,8 mm; ◦ Os agregados Miúdos passam pela peneira 4,8 mm.
  • 8.
  • 9. Definições Importantes ◦ Porcentagem que Passa É o peso de material que passa em cada peneira, referido ao peso seco da amostra; ◦ Porcentagem Retida É a percentagem retida numa determinada peneira. Obtemos este percentual, quando conhecendo-se o peso seco da amostra, pesamos o material retido, dividimos este pelo peso seco total e multiplicamos por 100;
  • 10. ◦ Porcentagem Acumulada É a soma dos percentuais retidos nas peneiras superiores, com o percentual retido na peneira em estudo; ◦ Módulo de Finura É a soma dos percentuais acumulados em todas as peneiras da série normal, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura, mais grosso será o solo; ◦ Diâmetro Máximo Corresponde ao número da peneira da série normal na qual a porcentagem acumulada é inferior ou igual a 5%, desde que essa porcentagem seja superior a 5% na peneira imediatamente abaixo;
  • 11. Diâmetro Efetivo abertura da peneira para a qual temos 10% em peso total de todas as partículas menores que ele. “% Passante”. (10% das partículas são mais finas que o diâmetro efetivo); Esse parâmetro fornece uma indicação sobre a permeabilidade das areias. def = d10 Coeficiente de Não Uniformidade Ainda segundo Allen-Hazen, é a razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 10%, tomados na curva granulométrica. Esta relação indica, a falta de uniformidade, pois seu valor diminui ao ser mais uniforme o material. efd d Cnu 60 =
  • 12. Cnu < 5 muito uniforme 5 < Cnu < 15 uniformidade média Cnu > 15 não uniforme Coeficiente de Curvatura fornece a idéia do formato da curva permitindo detectar descontinuidades no conjunto. 1 < CC < 3 solo bem graduado CC < 1 ou CC > 3 solo mal graduado ( ) 1060 2 30 dd d Cc × =
  • 13.
  • 14. Quanto maior for o valor de Cnu mais bem graduado é o solo. Solos que apresentam Cnu = 1 possuem uma curva granulométrica em pé (solo mal graduado – curva granulométrica c – Figura). Solos bem graduados apresentarão CC entre 1 e 3. Se o valor de CC for menor que 1, a curva será descontínua com ausência de grãos (curva granulométrica b – Figura). Dificilmente ocorrem areias com valores de CC fora do intervalo de 1 a 3. Daí, a pouca importância que se dá a esse coeficiente.
  • 15. RepresentaRepresentaçção das peneirasão das peneiras A indicação da peneira refere-se à abertura da malha ou ao número de malhas quadradas, por polegada linear. # Nº 10 10 aberturas em 1” (25,4 mm) ou 2 mm
  • 16. ExemploExemplo Exemplo 1: A planilha abaixo apresenta o resultado do processo de peneiramento de um ensaio de granulometria de uma areia média do rio Verde – Santa Maria. LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Ensaios Físicos de Agregados Miúdos Interessado: Prontomix Certificado Nº: Amostra: Areia média do Rio Verde Data: 03/09/03
  • 17.
  • 18. Procedimento ExperimentalProcedimento Experimental Objetivo ◦ Proceder a realização do ensaio de granulometria através do peneiramento com a finalidade de obter a curva granulométrica de um agregado. Equipamentos ◦ Os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio, são: ◦ Balança; ◦ Estufa; ◦ Jogo de peneiras; ◦ Agitador de peneiras;
  • 19.
  • 21. Massa específica (ou massa específica real): é a massa da unidade de volume excluindo-se os vazios entre grãos e os permeáveis, ou seja, a massa de uma unidade de volume dos grãos do agregado. V M =δ
  • 22. Procedimento para determinação da massa específica: - Secar a amostra de agregado miúdo (areia) em estufa a 110 ºC, até constância de peso e resfriá-la até temperatura ambiente; - Pesar 500 g de agregado miúdo; - Colocar água no frasco Chapman (Figura 1), até a marca de 200 cm3; - Introduzir cuidadosamente os 500 g de agregado no frasco, com auxílio de um funil; - Agitar o frasco, cuidadosamente, com movimentos circulares, para a eliminação das bolhas de ar (as paredes do frasco não devem ter grãos aderidos); - Fazer a leitura final do nível da água, que representa o volume de água deslocado pelo agregado (L); - Repetir o procedimento pelo menos mais uma vez, para outra amostra de 500 g.
  • 23. Determinação dos Resultados: A massa específica do agregado miúdo é calculada através da expressão: δ = massa específica do agregado miúdo, expressa em g/cm3 ou kg/dm3 . L = leitura final do frasco (volume ocupado pela água + agregado miúdo); Obs: - Duas determinações consecutivas, feitas com amostras do mesmo agregado, não devem diferir entre si de mais de 0,05 g/cm3, ou seja: 200 500 − = L δ Figura 1 – Frasco de Chapman 3 21 /05,0 cmg≤−δδ
  • 24. Os resultados devem ser expressos com duas casas decimais. A importância fundamental da determinação da massa específica dos agregados é que esses valores serão utilizados nos cálculos de consumo de materiais que entrarão na composição de concreto e argamassa, como veremos no item sobre traços.
  • 26. Massa unitária (específica aparente): é o peso da unidade de volume, incluindo-se os vazios contidos nos grãos. É determinada preenchendo-se um recipiente paralepipédico de dimensões bem conhecidas com agregado deixando-o cair de uma altura de 10 a 15 cm. É também chamada de unitária. A areia, no estado solto, apresenta o peso unitário em forma de 1,50kg/dm3 . Unitária ; Massa V M AP = = γ γ
  • 27. Procedimento para determinação da massa unitária: - Secar a amostra de agregado miúdo em estufa a 110ºC, até constância de peso e resfriá-la até temperatura ambiente; - Determinar o volume do recipiente a ser utilizado (Vr); - Separar a amostra a ser utilizada, com volume no mínimo duas vezes o correspondente à capacidade do recipiente a ser usado; - Pesar o recipiente utilizado para medir o volume (Mr); - Encher o recipiente com a amostra de forma a evitar a compactação do material, para deve-se soltar a amostra de uma altura de 10 a 15 cm; - Pesar o conjunto recipiente mais amostra (Mra); - Repetir o procedimento para outra amostra do mesmo material.
  • 28. Determinação dos resultados: A massa unitária do agregado miúdo é calculada através da expressão: Obs1: - Duas determinações consecutivas, feitas com amostras do mesmo agregado, não devem diferir entre si de mais de 0,05 g/cm3, ou seja: Obs2.: A determinação da massa unitária é útil para a conversão dos traços de argamassas e concretos de massa (peso) para volume e vice-versa. .recipientedoVolume ;recipientedo amostra;maisrecipientedo ;kg/dmg/cmemmiúdoagregadodounitária :; R 33 = = = = − = R RA R RRA V MassaM MassaM ouMassa onde V MM γ γ
  • 29. Determinação do Inchamento de Agregado Miúdo (NBR 6467)
  • 30. Procedimento do Ensaio - Secar a amostra de ensaio em estufa (105 – 110ºC) até constância de massa e resfriá-la até temperatura ambiente; - Colocar a amostra sobre uma bandeja de alumínio (1 m x 1 m) ou sobre uma lona impermeável, homogeneizar a amostra e determinar a massa unitária, segundo a NBR 7251; - Adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes valores: 0,5 %, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%. Homogeneizar cuidadosamente a amostra a cada adição de água. Coletar uma amostra de agregado a cada adição de água, para determinação do teor de umidade. Executar, simultaneamente, a determinação da massa unitária; - Determinar a massa de cada cápsula com a amostra coletada (Mi), secar em estufa e determinar sua massa (Mf).
  • 31. Determinação dos resultados - Calcular o teor de umidade das amostras coletadas nas cápsulas, pela expressão: - Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo com a expressão: g;capsula,da g;seca,amostraacomcapsulada g;umida,amostraacomcapsulada ;umidadede :; c f MassaM MassaM MassaM Teorh onde MM MM h i cf fi = = = = − − = %.emagregado,doumidadedeteorh ;kg/dmemumidade,deh%comagregadodounitáriamassa ;kg/dmemestufa,emsecoagregadodounitáriamassa ;Inchamentodeecoeficient/VV ;dmemestufa,emsecoagregadodovolumeV ;dmemumidade,deh%comagregadodovolumeV :; 100 100 3 h 3 s 0h 3 0 3 h 0 = = = = = =       + ×= γ γ γ γ onde h V V h sh
  • 32. - Assinalar os pares de valores (h, Vh/V0) em gráfico, conforme modelo em anexo, e traças a curva de inchamento de modo a obter uma representação aproximada do fenômeno. - Determinar a umidade crítica na curva de inchamento, pela seguinte construção gráfica: a) traçar a reta tangente à curva paralela ao eixo das umidades; b) traçar a corda que une a origem ao ponto de tangência da reta traçada; c) traçar nova tangente à curva, paralela a esta corda; d) a abscissa correspondente ao ponto de interseção das duas tangentes é a umidade crítica. - O coeficiente de inchamento é determinado pela média aritmética entre os coeficientes de inchamento máximo (ponto A) e aquele correspondente à umidade crítica (ponto B).
  • 33. Curva de Inchamento A determinação do inchamento é de suma importância para a medição dos traços de concreto em volume e para a determinação do volume das padiolas de medição de areia.