Este documento discute a distinção entre enunciados gerais e específicos no contexto da auto-avaliação de bibliotecas escolares. Analisa dois enunciados existentes e propõe alterações para torná-los mais específicos, identificando intervenientes, estratégias e metas mensuráveis.
1. PRÁTICAS E MODELOS DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
- O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Workshop) -
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Actividade 2: distinguir enunciados gerais de específicos (a desenvolver em fórum)
1- Analisar os enunciados 3 e 4, apontando as suas fragilidades e propondo eventuais alterações
que os transformem em enunciados específicos e que concretizem hipóteses reais de acções para
a melhoria.
O enunciado 3 (“Reforçar o trabalho articulado”) não explicita, entre outros, os seguintes
aspectos:
- o significado do termo “reforçar”, porque o mesmo pressupõe que existe um esforço. No
enunciado não se percebe que esforço já existe e o que é, efectivamente, “reforçar”.
- o modo de aplicação do “reforço”, não identificando intervenientes, participantes ou uma
estratégia.
- a metodologia de avaliação dos efeitos do proposto “reforço”.
Proposta de alteração do enunciado 3:
- Reforçar o trabalho articulado da BE, através do aumento do número de actividades/estratégias
conjuntas com os departamentos e os docentes, favorecendo o desenvolvimento de competências
dos alunos ao nível da leitura e da literacia. Pretende-se, no próximo ano, aumentar em x% o
número de actividades conjuntas.
Enunciado 4 : Reforçar a produção de instrumentos de apoio a ser usados por
professores e alunos.
Admitindo que “reforçar” significa, no contexto, aumentar/incrementar, sabemos por este
enunciado do que se trata concretamente (“a produção de instrumentos de apoio”). Também estão
identificados, ao contrário do enunciado 3, os destinatários da acção. Contudo, parece-me que
poderia ser melhorado com a explicitação do modo como se pretende “reforçar” a produção de
instrumentos e a natureza dos mesmos. O enunciado também não estabelece uma qualquer meta
do reforço, pelo que não é viável uma avaliação do seu grau de consecução.
Ana Luísa S. Fernandes Workshop – fórum 2 - 18/12/09
2. PRÁTICAS E MODELOS DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
- O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Workshop) -
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Proposta de alteração do enunciado 4:
- Aumentar em x% a produção de instrumentos de apoio em suporte impresso e digital (brochuras,
jornais, blogs, moodle, webquests, etc.), tendo como destinatários os professores (no apoio ao
processo de ensino) e os alunos (no desenvolvimento de competências de leitura e literacia).
Ana Luísa S. Fernandes Workshop – fórum 2 - 18/12/09