5. Histórico do golpe militar argentino
Inicia em 24 de março de 1976.
Visava: combater os movimentos populares e
aniquilar os “subversivos” em sindicatos, igrejas,
universidades e associações de bairro.
A ditadura chega ao fim em 1983.
Em 1986 foram assinadas as Leyes Punto Final, que
eximiam de responsabilidade homens e mulheres
que houvessem cometido crimes políticos – tanto os
“subversivos” quanto os encarregados do regime.
6.
7. Escuela de Mecánica de la Armada
Campos clandestinos de detenção e tortura da
ditadura militar.
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10. Sequestradores do regime
Entravam nas casas de “suspeitos” a qualquer hora
do dia ou da noite.
A polícia era avisada para não agir caso fosse
chamada pela vizinhança.
Há registros do desaparecimento de crianças e
adolescentes. Não se sabe se foram assassinados ou,
com documentos falsos, entregues à adoção.
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12. Procedimentos com
os criminosos políticos
Eram levados para a ESMA com as mãos
amarradas e cabeça coberta por um capuz.
Após alguns dias detidos, os presos eram avisados
de que seriam transferidos. Na realidade, eram
colocados, encapuzados, em um avião, e atirados
na foz do rio Prata ou ao mar. Foram encontrados
corpos em Quilmes e outras praias.
14. Torturadores militares
Técnicas desenvolvidas por militares colonialistas
franceses, na Argélia e Indochina.
Interrogatório com “ajuda” da “picana”(choques
elétricos), pauladas, asfixia seca e úmida. Os militares
também costumavam retirar a pele da sola dos pés dos
presos, retorcer seus testículos e estuprá-los.
Um médico acompanhava as seções de tortura.
Os presos eram mantidos deitados no chão, em
cubículos, pés contra a parede e a cabeça voltada para o
corredor. Música alta soava todo o tempo – era um tipo
de tortura psicológica.
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16. Abusos dos militares
Transferência de bens e propriedades dos presos para o nome
dos torturadores.
Alguns presos políticos eram feitos escravos pelos militares, e
eram obrigados a trabalhar a favor do regime.
Victor Basterra, trabalhador do setor gráfico, foi mantido preso
e foi obrigado a trabalhar em falsificações de documentos.
Basterra ficou encarcerado de 1979 a 1982. A partir de 1982
passou a ter direito de sair para visitar a família.
Trabalhavam compulsoriamente para os militares presos
políticos que haviam sido profissionais competentes em
diversas áreas. Professores universitários e tradutores em geral
tinham como função preparar textos para reportagens da TV
oficial, e traduzir matérias da e para a imprensa internacional.
18. Resultados
Calcula-se que das 5 mil
pessoas detidas na ESMA, em
quase 10 anos de ditadura,
apenas 5% sobreviveu.
“Em países como Brasil,
Equador, Uruguai e Honduras,
os homicídios aconteciam aos
centos. Na Argentina, foram
dezenas de milhares”, diz
Daniel Feierstein, diretor do
Centro de Estudos em
Genocídios, em Buenos Aires.
19. Bibliografia
Jornal El mundo:
http://www.elmundo.es/albumes/2006/03/24/di
ctadura_argentina/index_6.html
Revista Aventuras na História, edição 85, de
agosto de 2010. p. 46 a 51.