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Saltos:
Salto em distância
Salto em distância
 Tendo em vista que já era praticado dentro da prova de Pentatlo nos
Jogos Olímpicos da Antiguidade, o salto em distância é
considerado, dentre as provas de saltos, uma das mais antigas.
 Nos Jogos Olímpicos da Era Moderna, essa prova faz parte da
programação masculina desde 1896, ano em que o americano Ellery
Clark venceu a prova saltando 6,35m.
 No que diz respeito ao salto em distância feminino, o registro é de
que a primeira competição ocorreu nos Estados Unidos da América
em 1895. Contudo, seu primeiro recorde mundial foi homologado
em 1928, e a estreia em Jogos Olímpicos ocorreu apenas em 1948, em
Londres.
Técnica básica
 Em linhas gerais, são três os estilos utilizados no
desenvolvimento do salto grupado, arco e passada no ar
( ou hitch kick).
Grupado Arco
Grupado
 É a forma mais utilizada por iniciantes, já que é bastante
simples de ser praticada sem grandes dificuldades a partir
de movimentos básicos e decorrentes do próprio salto.
 É notável que, na fase de flutuação-e, portanto, após a
impulsão/elevação-, o saltador, a partir de extensão dos
membros inferiores e superiores, procurará aproximar as
mãos dos pés de modo a atingir a maior distância possível
antes da queda.
Arco
 A técnica do arco desenvolvida, sobretudo após a
elevação, provoca o atraso da perna posterior e dos braços
e, consequentemente, o adiantamento do quadril,
provocando um nítido movimento de arqueamento do
corpo.
A passada no ar
 É feita a partir de um movimento de alternância entre
pernas e braços após a impulsão, o saltador realiza uma
passada e meia no ar( alguns saltadores chegam a realizar
duas passadas e meia) antes de finalizar o salto com a
queda.
Fase de preparação para o salto
 Posicionado no corredor de saltos, mantendo uma
distância da caixa de areia que lhe propicie a impulsão na
tábua com a “perna de impulsão”.
 O saltador prepara-se para o início da corrida em
velocidade, cuja finalização será o salto em distância.
 Ou seja, a distância para o início da corrida depende de
saltador para saltador.
Realização do salto em si
 A partir da corrida de velocidade, o saltador deverá
concentrar-se na realização da impulsão, de preferência,
sobre a tábua de impulsão a partir da qual será feita a
medição.
 O impulso é realizado com a “perna de impulsão” que
passa de semiflexão, enquanto a perna contrária ou ”perna
de chute” é projetada para cima e para frente, com a flexão
do joelho e auxílio dos braços.
Realização do salto em si
 Essa fase, deve ser prolongada antecedendo a fase de
“flutuação”, a qual pode ser desenvolvida com base em
movimentos que diferem de estilo técnico para estilo
técnico, ainda que o objetivo comum seja o melhor
posicionamento para a conclusão do salto e queda.
Queda
 O saltador procurará, a partir do prolongamento da fase
de flutuação, projetar seu corpo o mais a frente possível.
 Vale ressaltar que esse momento do salto é comum a
qualquer um dos estilos técnicos em que se observa a
projeção das pernas e braços à frente
 Acompanhados pelo tronco e quadril, prolongando a fase
de flutuação, até que ocorra o contato dos calcanhares
com o solo.
Correção de alguns erros
Erros Correções
1-Impulsão lenta ou impulsão
realizada com impacto
demasiadamente acentuada do pé de
impulso.
-Favorecer o amortecimento do impacto
realizando exercícios(inicialmente) na
grama, buscando velocidade na
impulsão.
2- Última passada da corrida que
antecede a impulsão,
demasiadamente ampla.
-O saltador deverá ter o cuidado de não
alterar o ritmo na última passada, de
forma a garantir o impulso com a “perna
de impulsão”, sobretudo por meio de
exercícios que envolvam a corrida de
aproximação.
3- Na queda, cair para trás, apoiando
os braços ou outras partes do corpo
para além da marca registrada pelos
pés.
- Realizar exercícios que contribuem
para a recuperação do equilíbrio na
queda, evitando a projeção do corpo
para trás.
Algumas regras básicas
 O impulso deverá ser realizado em um dos pés, e, para
fins de aproveitamento técnico, o mesmo deverá ocorrer
com a perna de impulsão. Será punido, com a invalidação
do salto, aquele que realizar qualquer tipo de salto
mortal.
 A linha de medição da tábua de impulsão correspondente
à borda mais próxima da caixa de areia. Assim, a medição
do salto equivale ao espaço compreendido entre essa
linha e a marca da queda na areia mais próxima da
mesma, conforme orientações da Confederação Brasileira
de Atletismo(2002,p. 146-147).
Algumas regras básicas
 Por regra, a orientação é que, em competições oficiais
com mais de oito saltadores, cada um tenha direito a três
saltos; classificam-se os oito melhores ao quais terão
direito a mais três saltos. Caso o número inicial de
competidores seja menor que oito, cada saltador terá
direito a seis tentativas, valendo, para fins de classificação
final, o melhor salto.
Educativo: Some salto
 Alunos dispostos em duas equipes, de frente para dois
integrantes, que realizarão a marcação com a corda.
 Ao sinal, o primeiro da equipe realizará o movimento do salto
grupado(impulso em um dos pés e queda nos dois).
 No momento da queda, os dois integrantes que estão com a
corda realizarão a marcação estendendo-a no solo logo após os
calcanhares.
 O próximo integrante realizará a sua tentativa a partir dessa
marca, e assim sucessivamente. Vence a equipe que conseguir
ir mais longe ao final das execuções.
Educativo: Some salto
Educativo : Pisa, sobe e salta
 Alunos dispostos em colunas de frente para caixa de
areia, distantes 1m do setor da queda.
 Com uma das pernas, iniciará o movimento para frente de
acordo com a sequência “pisa, sobe e salta”, efetuando a queda
dentro da caixa de areia.
 Aos poucos, a distância deverá ser aumentada ( sempre da
caixa de areia para trás), devendo a impulsão ser realizada o
mais próximo possível da caixa de areia.
 Quando o aluno estiver realizando o movimento a certa
velocidade, deverá dirigir-se para o corredor de saltos de
modo a evitar acidentes no momento da queda.
Educativo : Pisa, sobe e salta
Obrigada!

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Salto em Distância: Técnicas e Regras Básicas

  • 2. Salto em distância  Tendo em vista que já era praticado dentro da prova de Pentatlo nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, o salto em distância é considerado, dentre as provas de saltos, uma das mais antigas.  Nos Jogos Olímpicos da Era Moderna, essa prova faz parte da programação masculina desde 1896, ano em que o americano Ellery Clark venceu a prova saltando 6,35m.  No que diz respeito ao salto em distância feminino, o registro é de que a primeira competição ocorreu nos Estados Unidos da América em 1895. Contudo, seu primeiro recorde mundial foi homologado em 1928, e a estreia em Jogos Olímpicos ocorreu apenas em 1948, em Londres.
  • 3. Técnica básica  Em linhas gerais, são três os estilos utilizados no desenvolvimento do salto grupado, arco e passada no ar ( ou hitch kick). Grupado Arco
  • 4. Grupado  É a forma mais utilizada por iniciantes, já que é bastante simples de ser praticada sem grandes dificuldades a partir de movimentos básicos e decorrentes do próprio salto.  É notável que, na fase de flutuação-e, portanto, após a impulsão/elevação-, o saltador, a partir de extensão dos membros inferiores e superiores, procurará aproximar as mãos dos pés de modo a atingir a maior distância possível antes da queda.
  • 5.
  • 6. Arco  A técnica do arco desenvolvida, sobretudo após a elevação, provoca o atraso da perna posterior e dos braços e, consequentemente, o adiantamento do quadril, provocando um nítido movimento de arqueamento do corpo.
  • 7. A passada no ar  É feita a partir de um movimento de alternância entre pernas e braços após a impulsão, o saltador realiza uma passada e meia no ar( alguns saltadores chegam a realizar duas passadas e meia) antes de finalizar o salto com a queda.
  • 8. Fase de preparação para o salto  Posicionado no corredor de saltos, mantendo uma distância da caixa de areia que lhe propicie a impulsão na tábua com a “perna de impulsão”.  O saltador prepara-se para o início da corrida em velocidade, cuja finalização será o salto em distância.  Ou seja, a distância para o início da corrida depende de saltador para saltador.
  • 9. Realização do salto em si  A partir da corrida de velocidade, o saltador deverá concentrar-se na realização da impulsão, de preferência, sobre a tábua de impulsão a partir da qual será feita a medição.  O impulso é realizado com a “perna de impulsão” que passa de semiflexão, enquanto a perna contrária ou ”perna de chute” é projetada para cima e para frente, com a flexão do joelho e auxílio dos braços.
  • 10. Realização do salto em si  Essa fase, deve ser prolongada antecedendo a fase de “flutuação”, a qual pode ser desenvolvida com base em movimentos que diferem de estilo técnico para estilo técnico, ainda que o objetivo comum seja o melhor posicionamento para a conclusão do salto e queda.
  • 11. Queda  O saltador procurará, a partir do prolongamento da fase de flutuação, projetar seu corpo o mais a frente possível.  Vale ressaltar que esse momento do salto é comum a qualquer um dos estilos técnicos em que se observa a projeção das pernas e braços à frente  Acompanhados pelo tronco e quadril, prolongando a fase de flutuação, até que ocorra o contato dos calcanhares com o solo.
  • 12.
  • 13. Correção de alguns erros Erros Correções 1-Impulsão lenta ou impulsão realizada com impacto demasiadamente acentuada do pé de impulso. -Favorecer o amortecimento do impacto realizando exercícios(inicialmente) na grama, buscando velocidade na impulsão. 2- Última passada da corrida que antecede a impulsão, demasiadamente ampla. -O saltador deverá ter o cuidado de não alterar o ritmo na última passada, de forma a garantir o impulso com a “perna de impulsão”, sobretudo por meio de exercícios que envolvam a corrida de aproximação. 3- Na queda, cair para trás, apoiando os braços ou outras partes do corpo para além da marca registrada pelos pés. - Realizar exercícios que contribuem para a recuperação do equilíbrio na queda, evitando a projeção do corpo para trás.
  • 14. Algumas regras básicas  O impulso deverá ser realizado em um dos pés, e, para fins de aproveitamento técnico, o mesmo deverá ocorrer com a perna de impulsão. Será punido, com a invalidação do salto, aquele que realizar qualquer tipo de salto mortal.  A linha de medição da tábua de impulsão correspondente à borda mais próxima da caixa de areia. Assim, a medição do salto equivale ao espaço compreendido entre essa linha e a marca da queda na areia mais próxima da mesma, conforme orientações da Confederação Brasileira de Atletismo(2002,p. 146-147).
  • 15. Algumas regras básicas  Por regra, a orientação é que, em competições oficiais com mais de oito saltadores, cada um tenha direito a três saltos; classificam-se os oito melhores ao quais terão direito a mais três saltos. Caso o número inicial de competidores seja menor que oito, cada saltador terá direito a seis tentativas, valendo, para fins de classificação final, o melhor salto.
  • 16. Educativo: Some salto  Alunos dispostos em duas equipes, de frente para dois integrantes, que realizarão a marcação com a corda.  Ao sinal, o primeiro da equipe realizará o movimento do salto grupado(impulso em um dos pés e queda nos dois).  No momento da queda, os dois integrantes que estão com a corda realizarão a marcação estendendo-a no solo logo após os calcanhares.  O próximo integrante realizará a sua tentativa a partir dessa marca, e assim sucessivamente. Vence a equipe que conseguir ir mais longe ao final das execuções.
  • 18. Educativo : Pisa, sobe e salta  Alunos dispostos em colunas de frente para caixa de areia, distantes 1m do setor da queda.  Com uma das pernas, iniciará o movimento para frente de acordo com a sequência “pisa, sobe e salta”, efetuando a queda dentro da caixa de areia.  Aos poucos, a distância deverá ser aumentada ( sempre da caixa de areia para trás), devendo a impulsão ser realizada o mais próximo possível da caixa de areia.  Quando o aluno estiver realizando o movimento a certa velocidade, deverá dirigir-se para o corredor de saltos de modo a evitar acidentes no momento da queda.
  • 19. Educativo : Pisa, sobe e salta