O documento descreve o lançamento do "Movimento CYAN" pela AmBev, uma campanha para promover o uso consciente e sustentável da água. A campanha incluirá debates, filmes, exposições e aplicativos online para educar o público sobre a importância da água. A AmBev também anuncia novas parcerias e iniciativas para medir e reduzir o consumo de água em suas operações.
1. AmBev lança “Movimento CYAN” pelo
uso consciente e sustentável da água
Referência em ecoeficiência, a companhia apresenta parceria com as ONGs WWF e WFP.
Campanha reunirá palestras com especialistas nacionais e internacionais, filmes, instalação do
artista Guto Lacaz e ações interativas como a Casa Líquida para educação ambiental
São Paulo, 11 de março de 2010 – A AmBev lança no próximo Dia Mundial da Água (22/03) o
“Movimento CYAN – Quem vê a água enxerga seu valor”, uma ampla campanha de
mobilização para o uso consciente deste recurso natural. Líder entre as indústrias de bebidas
da América Latina, a AmBev vai apresentar durante o evento uma série de ações para discutir o
tema e inserir a sociedade brasileira neste desafio. O movimento chama-se CYAN porque a cor
foi a solução encontrada pelos gregos em 159 d.C. para representar o líquido incolor.
Além de ciclo de debates com especialistas do Brasil e de outros países, o projeto contempla
uma campanha publicitária nacional, exibição de filmes e fotos, exposições interativas como a
Casa Líquida e aplicativos online para educação ambiental. Para simbolizar a mobilização,
destaque para uma intervenção do artista plástico Guto Lacaz, na Marquise do Parque do
Ibirapuera, em São Paulo.
As iniciativas acontecem em alinhamento com a atuação socioambiental da AmBev. A
companhia alcançou em 2009 o seu próprio recorde de economia no uso de água para a
produção de bebidas: utilizou, em média, 3,9 litros por litro de cerveja ou refrigerante, ante
4,11 litros em 2008, 5,1% a menos. O volume de água que deixou de ser consumido no último
ano (2,4 bilhões de litros) é suficiente para abastecer durante um mês uma população de 450
mil pessoas, o equivalente à cidade de Uberlândia/MG.
O “Movimento CYAN” é apenas o ponto de partida para as ações voltadas a este tema em
2010. A companhia vai desenvolver em suas fábricas ao menos duas outras iniciativas para a
preservação da água. Uma é a parceria com a USP de São Carlos/SP e com a ONG holandesa
Water Footprint Network. A empresa vai calcular o consumo de água em toda a sua cadeia
produtiva – do plantio da cevada até o ponto de venda. “Atingimos um índice nas fábricas que
é benchmarking mundial para a produção de bebidas e precisamos agora buscar junto aos
fornecedores e parceiros comerciais novas maneiras de poupar este recurso natural tão
importante”, afirma o diretor de sustentabilidade Sandro Bassili. A pegada hídrica é uma das
formas de estimular o uso consciente da água.
A outra é o lançamento do programa “Água para a Vida – Conservação e Gestão de Água
Doce”, em conjunto com a WWF. A companhia vai adotar bacias hidrográficas que servem às
suas fábricas para desenvolver estudos sobre melhor aproveitamento da água pelas indústrias
e pela comunidade local, além de contribuir com recursos financeiros para a sua preservação.
A iniciativa terá uma primeira etapa na Bacia do Corumbá-Paranoá, que abastece a Filial Gama,
2. em Brasília/DF. Posteriormente, o projeto poderá ser ampliado para outras bacias
hidrográficas pelo país.
Dia Mundial da Água
O lançamento da campanha acontece no Dia Mundial da Água (22/03, segunda-feira), no
Porão das Artes (Fundação Bienal de São Paulo), a partir das 19h. Os destaques serão os
debates com o economista Ladislau Dowbor e a ambientalista Marcia Brewster, além de
palestras de especialistas como o jornalista Steven Solomon. O evento terá ainda exposição de
fotos, exibição de filmes e um painel envolvendo o professor Renato Tagnin e Denise Hamú,
CEO do WWF-Brasil.
Devido à poluição, distribuição desigual e ao tratamento inadequado dos recursos hídricos,
mais de um bilhão de pessoas no planeta não têm acesso à quantidade mínima de água
tratada para suprir as necessidades básicas diárias. Dados da ONU apontam que, se não houver
mudanças no padrão de consumo, dois terços da população mundial podem sofrer com a falta
de água até 2025. O Brasil tem papel preponderante neste debate, já que concentra 13,7% das
bacias hídricas mundiais, a maior parte na Amazônia. Além disso, o Pantanal, maior área úmida
continental do mundo, é prioridade global em termos de conservação de biodiversidade
aquática, já que abriga sistemas hídricos de enorme biodiversidade.
O “Movimento CYAN” contempla ainda uma instalação interativa, a Casa Líquida, que vai
trazer para a rotina de uma família o conceito de pegada hídrica, permitindo identificar o
quanto se gasta de água para produzir cada item de uma casa. De acordo com a metodologia
da Water Footprint Network, parceira da AmBev no projeto, são necessários 5 mil litros de
água para a produção de 1kg de queijo e 15,5 mil litros para 1kg de carne bovina, levando em
conta a criação do gado e o processamento industrial da carne. Todas as atrações culturais
ficarão expostas na Marquise do Parque do Ibirapuera durante 15 dias.
Interação também é o diferencial da ação “Menos 1 Litro”, um aplicativo na internet que
permite às pessoas sugerir ideias de como economizar um litro de água em ações cotidianas.
Cada litro economizado será registrado e, ao final da campanha, o público saberá o quanto
deixou de ser desperdiçado graças a pequenas ações.
O bom desempenho é consequência direta da política estabelecida pelo SGA (Sistema de
Gestão Ambiental), que há 18 anos norteia as práticas de ecoeficiência em todas as unidades
fabris. Neste caso específico, 100% da água usada nas fábricas é devolvida à natureza com alta
concentração de pureza por meio das ETEIS (Estações de Tratamento de Efluentes Industriais).
Ao todo, são 37 estações instaladas em todas as fábricas da AmBev na América Latina.
As ações do “Movimento CYAN” e as novas iniciativas da AmBev para a área ambiental em
2010, em especial para a questão da água, espelham bem a visão da companhia: “Ser a melhor
empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor”.
3. Serviço
“Movimento CYAN – Quem vê a água enxerga seu valor”
Data: 22 de março de 2010, segunda-feira
Horário: das 19h às 23h
Local: Porão das Artes (Fundação Bienal de São Paulo)
Endereço: Parque do Ibirapuera, portão 3
Currículos
Daniel Mundukuru é formado em Filosofia e licenciado em História e Psicologia pela USP. Índio
da nação tupu mundukuru, cresceu na aldeia construída nos arredores de Belém/PA e é autor
de vários livros sobre a cultura indígena. Vive em São Paulo, onde faz pós-graduação na USP
sobre o povo mundukuru. Reconhecido internacionalmente pela temática de seus livros, foi
professor das redes pública e particular de ensino de São Paulo durante 10 anos.
Eduardo Mario Mendiondo é representante científico no Brasil da Water Footprint Network.
Engenheiro de Recursos Hídricos, formado pela Universidad Nacional del Litoral, em Santa Fé,
Argentina. Possui mestrado e doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo
Instituto de Pesquisas Hidráulicas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e pós-
doutorado no Center for Environmental Systems Research, Universidade de Kassel, Alemanha.
Coordenador do curso de Engenharia Ambiental da USP-São Carlos, atua em ecohidrologia
urbana, gestão de riscos, planejamento estratégico e modelos de gestão de demanda hídrica.
Ladislau Dowbor é professor titular de pós-graduação da PUC-SP nas áreas de economia e
administração. Formado em Economia Política pela Universidade de Lausanne, na Suíça, e
doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia,
na Polônia, é consultor de diversas agências da ONU, de governos e municípios e do Senac. É
conselheiro da Fundação Abrinq e do Instituto Pólis. Sua área principal de atuação é o ensino e
organização de sistemas de planejamento. Foi coordenador técnico do Ministério de
Planejamento da Guiné-Bissau (1977-81) e consultor do Secretário Geral da ONU na área de
Assuntos Políticos Especiais (1980-81). Dirigiu projetos de organização de sistemas de gestão
econômica, como assessor técnico principal de projetos da ONU, em particular na Guiné
Equatorial e na Nicarágua. Entre 1989 e 1992, foi secretário de Negócios Extraordinários da
Prefeitura de São Paulo. É autor e co-autor de cerca de 40 livros.
Marcia Brewster é ambientalista e consultora sênior da Nautilus International Development
Consulting, empresa especializada em revitalizar frentes marítimas urbanas. Até 2006, era
oficial sênior da Divisão de Desenvolvimento Sustentável do Departamento da ONU para
Assuntos Econômicos e Sociais. Trabalha nas áreas de recursos hídricos e desenvolvimento
sustentável por mais de 30 anos, no DESA e na Comissão Econômica das Nações Unidas e
Social para a Ásia e Pacífico, com sede em Bangkok. Respondeu pela cobertura da agenda de
recursos hídricos na World Summit on Sustainable Development realizada em Joanesburgo em
4. 2002 e na Commission for Sustainable Development em 2004 e 2005, que teve o saneamento
básico como temas principal. Coordenou ainda todas as atividades da ONU para o Ano
Internacional da Água Doce, 2003 e Água Internacional "Década para a Vida", 2005 a 2015. É
mestre em Economia do Desenvolvimento pela Universidade de Georgetown.
Renato Tagnin é arquiteto, especialista em Planejamento Urbano e Metropolitano pela
Universidade de Roma. Mestre em Engenharia de Construção Civil pela Escola Politécnica da
USP. Professor do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Senac e do Programa
de Educação continuada em Engenharia da Poli-USP. Tem experiência na área de planejamento
urbano e ambiental, atuando principalmente nas áreas de recursos hídricos, gestão e
saneamento ambiental e políticas públicas.
Samuel Barreto é coordenador do Programa Água para a Vida, Conservação e Gestão da Água
Doce do WWF-Brasil, parte da WWF (World Wildlife Fund). Biólogo formado pela UNESP-
Botucatu, participou da elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos – o primeiro da
América Latina, aprovado em 2006 –, já foi membro do Conselho Diretor do Instituto Brasil de
Educação Ambiental e coordenador do Núcleo Pró-Tietê e de Recursos Hídricos da Fundação
SOS Mata Atlântica. Atua em políticas públicas, concepção e coordenação de projetos em
conservação e gestão dos recursos hídricos, monitoramento, educação e comunicação
ambiental envolvendo comunidades, instituições de governos e da iniciativa privada.
Steven Solomon é jornalista e já foi colunista de alguns dos mais importantes veículos de
comunicação do mundo: The New York Times, BusinessWeek, The Economist, Forbes e
Esquire. É autor dos livros “Água: a luta épica para a riqueza, poder e civilização” e “O jogo da
confiança”.
Vanete Almeida é coordenadora da Rede Latino-Americana e do Caribe das Mulheres
Trabalhadoras Rurais e integra o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). Ela
coordena movimentos de trabalhadores rurais há 30 anos, 20 deles à frente do Movimento de
Mulheres Trabalhadoras Rurais no Sertão Central de Pernambuco. Sua atuação fez surgir na
região 800 grupos de trabalhadoras, que hoje participam de assembleias e são dirigentes de
sindicatos. O trabalho pioneiro de Vanete com as agricultoras do sertão se expandiu para o
Nordeste e América Latina.
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