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Linha de pesquisa: Gestão da Informação e do Conhecimento




       REDES DE COAUTORIA EM CIÊNCIA DA
INFORMAÇÃO NO BRASIL: DINÂMICA NA PRODUÇÃO
   CIENTÍFICA DOS ATORES MEDIADA PELA ANCIB

           ALZIRA KARLA ARAÚJO DA SILVA

    Orientador: Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Barbosa
   Coorientadora: Profa. Dra. Emeide Nóbrega Duarte
1 INTRODUÇÃO

2 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E AS REDES SOCIAIS

2.1 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E OS CANAIS DE INFORMAÇÃO
2.1.1 Canal Formal
2.1.2 Canal Informal
2.1.3 Canal Eletrônico

2.2 A DINÂMICA DAS REDES SOCIAIS
2.2.1 Rede social de coautoria na ciência da informação

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
3.2 CAMPO EMPÍRICO E SUJEITOS DA PESQUISA
3.2.1 ANCIB e ENANCIB
3.2.2 População estudada: o GT2/ENANCIB
3.2.3 Corpus da pesquisa
3.3 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS
3.4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
3.4.1 Análise das redes sociais
4 ANÁLISE DE REDES DE COAUTORIA
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO GT2
4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ATORES MAIS PRODUTIVOS
4.2.1 Gênero
4.2.2 Formação
4.2.3 Perfil com a área de ciência da informação
4.2.4 Função desempenhada
4.3 CARACTERIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DE COAUTORIA
4.3.1 Produção científica
4.3.2 Vínculo institucional e região geográfica
4.3.3 Coesão social, periferia e cluster, rede inter e intrainstitucional
4.3.4 Natureza das relações
4.3.4.1 Rede de orientação e membros de grupo de pesquisa

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

APÊNDICES
INTRODUÇÃO


 Novas formas de comunicar
    Desterritorialização, interatividade e interatuação

 Experiência compartilhada

 Redes sociais e cooperação científica
    Agregar grupos
    Integrar competências
    Aperfeiçoar o uso de recursos diversos
                                        (FUJINO et al., 2009)
 Redes sociais e cooperação científica

    Conjunto de pessoas, grupos ou organizações que
     compartilham ideias e interesses comuns, podendo
     expandir-se de forma ilimitada.


    Facilitam o diálogo e o compartilhamento de
     informações e a geração de conhecimento.
 Redes sociais de coautoria

    Coautoria são relações interligadas por diálogos para
     gerar uma produção.

    Vários autores contribuem na criação de uma obra,
     trabalhando juntos.

                                                  (MELO, 2011)
(BALANCIERI, 2004; VANZ; STUMPF, 2010)
(MENEGUINI, 1996; COSTA, 2000)
 Redes sociais de coautoria na ciência da informação

      Comunicação em periódicos científicos eletrônicos
      servidores de e-prints
      repositórios de assuntos
      repositórios institucionais de universidades
      autoarquivamento em páginas pessoais (BJÖRK, 2004)

    Canais informais entre pesquisadores
    Redes espontâneas de colaboração
    Pessoas dispostas a compartilhar conhecimentos para
     atender a uma comunidade científica
    Poucos grupos sólidos de cientistas
    Poucos ou superficiais os estudos sobre redes sociais
 Estudos sobre redes sociais de coautoria na ciência da
  informação




         (OLIVEIRA; SANTAREM; SANTAREM SEGUNDO, 2009)
(OLIVEIRA; SANTAREM; SANTAREM SEGUNDO, 2009)
 Problema de pesquisa
Objetivos Específicos
A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E AS REDES SOCIAIS
A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E OS CANAIS DE INFORMAÇÃO
•Comunicação científica
Conjunto de atividades associadas à produção, disseminação e uso da informação
(GARVEY, 1979).

•Produção científica
Modalidades de publicações (impressa, digital, eletrônica), contendo os resultados da
pesquisa científica (LARA, 2006).

•Produtividade científica
Volume de produção de pesquisa cuja medição constitui indicadores científicos e é
geralmente medida pela quantidade de publicações produzidas por um autor, uma
instituição ou um país, podendo incluir, também, a quantidade de pesquisadores por
disciplina e o número de citações que recebem suas publicações (LARA, 2006).

•Comunidade científica
Agrupamento de pares que compartilham um tópico de estudo, desenvolvem
pesquisas e dominam um campo de conhecimento específico (COSTA, 2000).
QUADRO 1 - Indicadores de produção científica para análise de redes de coautoria




                                                                                                            Rodrigues et




                                                                                                                                                                                                                                        2003 Glänzel et al
                                                                                                                                                                                                   2003 Leta & Cruz
                                                                                                                                          Pecegueiro




                                                                                                                                                                                                                                                                         Presmanes
                                                                                                                                                       2002 Pérez et al.




                                                                                                                                                                                                                      2003 Coimbra Jr




                                                                                                                                                                                                                                                             Zumulzu &
                                                                                                                                                                                       Fernández




                                                                                                                                                                                                                                                                                               2003 Lorenzo et
                         1996 Méis e Leta




                                                                          1998 Rousseau




                                                                                                                                                                           Filippo e
                                                                Chapula
  Autor (Ano de




                                                                                                                                                                                                                                                                                     Estrada
                                                                                                   Sancho
                                            Brisolla




                                                                                          Spinak
                                                       Macias




                                                                                                                                Muller;
   Publicação)




                                                           -




                                                                                                                           al




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 al
                                            1998



                                                           1998




                                                                                          1998




                                                                                                                     2000



                                                                                                                                     2001




                                                                                                                                                                                  2002
                                                                                                   1999




                                                                                                                                                                                                                                                                    2003
Indicadores


colaboração em
publicação
distribuição
geográfica
distribuição de
autores por gênero
número de autores
e procedência
institucional e/ou
Geográfica
procedência
institucional e
geográfica dos
autores
número / média de
autores por artigo
número de autores
ocasionais
produtividade dos
autores
co-autoria/
cooperação entre
autores/ índice de
colaboração
redes de
colaboração
temática
número de artigos
publicados com
colaboração
internacional
identificação e
número de autores
segundo grupos
temáticos


              Fonte: Adaptado de Mugnaini, Carvalho e Campanatti-Osti (2006, p.323-324)
QUADRO 2 - Classificação da comunicação quanto ao canal, nível e fonte

                                                 CLASSIFICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
CANAL                           NÍVEL                                               FONTE
                         Individual                Publicação, Orientação
                         Grupo                     Publicação, Pesquisa, Grupo Focal, Treinamento, Banca, Evento
           Formal




                                                   científico, Grupo temático
                         Departamento              Publicação, Pesquisa, Grupo Focal, Treinamento, Banca, Evento
                                                   científico, Grupo temático, Sítio Internet, Intranet
                         Instituição               Publicação, Pesquisa, Grupo Focal, Treinamento, Banca, Evento
                                                   científico, Grupo temático, Sítio Internet, Intranet
                         Individual                Sítio Internet
                         Grupo                     Reunião, Networking, Comunidade Virtual, Grupo/Lista de
               Social




                                                   discussão
                         Departamento              Reunião, Networking, Comunidade Virtual, Grupo/Lista de
                                                   discussão, Interações ad-hoc
Informal




                         Instituição               Reunião, Networking, Sítio Internet, Interações ad-hoc, Conferência
                         Individual                Sítio Internet, Blog, Twitter, Site de relacionamento
               Pessoal




                         Grupo                     Networking, E-mail, Telefone, Conversa direta, Grupo/Lista de
                                                   discussão, Comunidade virtual, Grupo/lista de discussão, Grupo
                                                   temático


                         Fonte: Baseado em Katz e Martin (1997) e Gargiulo (2005)
A DINÂMICA DAS REDES SOCIAIS

                               Bufrem, Gabriel Júnior e Sorribas
                               (2011)
                               Johnson (2011)
                               Bufrem, Gabriel Júnior e Gonçalves
                               (2010)
                               Parente (2010)
                               Vanz e Stumpf (2010)
                               Miranda (2009)
                               Oliveira, Santarém e Santarém
                               Segundo (2009)
                               Witter (2009)
                               Maia e Caregnato (2008)
                               Oliveira e Grácio (2008)
                               Brandão, Parreiras e Silva (2007)
                               Guerra Perez (2007)
                               Lima, Velho e Faria (2007)
                               Matheus, Vanz e Moura (2007)
                               Población e Oliveira (2006)
                               Silva et al. (2006)
                               Gualda Caballero (2005)
                               Marteleto e Tomaél (2005)
                               Tomaél, Alcará e Di Chiara (2005)
                               Balancieri (2004)
                               Lemieux e Ouitmet (2004)
                               Hanneman e Riddle (2001)
                               Marteleto (2001)
                               Katz e Martin (1997)
                               Melin e Persson (1996)
                               Emirayer e Goodwin (1994)
                               Luukkonen, Persson e Sivertsen (1992)
                               Meadows e O1Connor (1971)
• Redes sociais

  Conjunto de participantes autônomos, unindo ideias e
  recursos em torno de valores e interesses compartilhados
  (MARTELETO, 2001).

  Campos para a formação de ações coletivas, acesso à
  informação, aquisição de conhecimento, aumento do
  poder de barganha ou influência política e maior
  solidariedade e engajamento cívico” (LAZZARINI;
  CHADDAD; NEVES, 2000).
UNIDADES
   DE
 ANÁLISE
Redes informalmente
organizadas
São redes de encontros
informais entre os atores com
interesses semelhantes.
São formadas sem qualquer
tipo de contrato formal que
estabeleça regras.
Agem em conformidade com
os interesses mútuos de
cooperação baseados,
sobretudo, na confiança entre
os atores (MARCON; MOINET, 2000)
• Redes de coautoria

Técnica para analisar a colaboração em ciência

Dois ou mais atores participam da criação de uma produção
científica (MATHEUS; VANZ; MOURA, 2007).

Atores colaboram ao partilhar dados, recursos, ideias, tendo como
resultado experimentos ou publicações (KATZ; MARTIN, 1997).

Sua identificação é realizada por meio de artigos coassinados
(MEADOWS; O’CONNOR, 1971).
 Colaborador
São aqueles que, ao trabalharem juntos, contribuem com
frequência e substancialmente, tem seus nomes nessas
atividades e são os responsáveis por algum elemento
específico (VANZ; STUMPF, 2010).


 Colaboração
Envolve o empréstimo de capital material ou intelectual, sob
a forma de instrumentos, técnica, espaço e credibilidade
(VANZ; STUMPF, 2010)
Sugere o trabalho conjunto de indivíduos para atingir
objetivos comuns (MATHEUS; VANZ; MOURA, 2007).
(BALANCIERI, 2004)
(BALANCIERI, 2004; KATZ; MARTIN, 1997))
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA




                              (SEVERINO, 2007; GIL, 2008)
(MORAES; FADEL, 2008))
(MORAES; FADEL, 2008, p.36-37)
QUADRO 5 - Caracterização metodológica da pesquisa

Tipo de pesquisa         Descritiva
                         Documental
Natureza                 Quantitativo
                         Qualitativo
Campo                    ANCIB
                         ENANCIB (1994/2011)
População                GT2/ENANCIB

Corpus                   Atores mais produtivos do GT2/ENANCIB e seus coautores
                         Produção científica dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB
                         Instituições relacionadas aos atores e coautores mais produtivos
                            - Abordagem nominalista (SOUSA, 2007; JOHNSON, 2011)
                            - Rede ego com conexões “amigas” (HANNEMAN; RIDDLE, 2001)
                            - Amostragem por tipicidade (intencional)

Instrumentos            Planilha e Formulário
                        Software Excel
                        Software Pajek
Fontes                  Fontes documentais impressas (anais do ENANCIB)
                        Fontes documentais eletrônicas (anais do ENANCIB, currículo Lattes e diretório de
                        pesquisa do CNPq)
 Metodologia de análise Análise de redes sociais


 Fonte: Elaborado pela autora, 2012
QUADRO 7 - Categorias, variáveis e indicadores de coleta de dados
    CATEGORIAS                   INDICADORES                         FONTES DE COLETA DE DADOS

                        Nome                           Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB
                        Gênero                         Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Dados
                                                       gerais”

                        Vínculo institucional          Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB
                                                       Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo
                                                       “Atuação profissional”
        Ator
                        Formação                       Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Texto
                                                       inicial”
                        Perfil                         Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Texto
                                                       inicial”
                        Função desempenhada            Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Texto
                                                       inicial”
 Produção Científica    Indicação de autorias        e Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB
                        coautorias
                        Rede inter e intrainstitucional Pesquisa no Currículo Lattes dos atores nos campos perfil,
                                                        dados pessoais – endereço profissional, formação
                                                        acadêmica/titulação, atuação profissional
Natureza das Relações   Orientação                      Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo
                                                        orientações
                        Membros de grupos de Pesquisa no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil a
                        pesquisa                        partir de link do Currículo Lattes
     Rede Social        Coesão social                   Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB
                        Periferia
                        Cluster
 Fonte: Elaborado pela autora, 2009
INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE COLETA DE
DADOS
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS
DADOS




       (GARTON; HAYTHORNTHWAITE; WELLMAN, 1997)
 Análise de redes sociais (ARS)

    Metodologia adotada para mapear especificidades e
     representar as colaborações.


    Configura-se no espaço das relações que os atores
     estabelecem com outros em determinado contexto
     social.

                                       (TOMÁEL, 2005)
ANÁLISE DE REDES
               SOCIAIS




(TOMAÉL, 2005; SILVA , 2006)
ANÁLISE DE REDES DE COAUTORIA

 4.1 CARACTERIZAÇÃO DO GT2
    Atores
    Produção científica
    Instituições
    Regiões

 4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ATORES MAIS PRODUTIVOS
    Gênero
    Formação
    Perfil com o campo da ciência da informação
    Função desempenhada

 4.3 CARACTERIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DE COAUTORIA
    Produção científica
    Vínculo institucional e região geográfica
    Coesão social, periferia e cluster, rede inter e intrainstitucional
    Natureza das relações
          Rede de orientação e membros de grupo de pesquisa
CARACTERIZAÇÃO DO GT2
            QUADRO 9 - Caracterização do GT2/ENANCIB (1994-2011)
       ENANCIBs              QTD. ATOR QTD. PRODUÇÃO       QTD.
   EDIÇÃO       ANO                                    INSTITUIÇÃO

       I          1994          05            04           04
      II          1995          14            12           06
     III          1997          40            32           10
    IV            2000          41            28           11
                                                                     Média:
     V            2003          40            17           16
    VI            2005          37            26           10        35 atores
    VII           2006          31            23           13        24,7 trabalhos
    VIII          2007          82            46           27        15,2
    IX            2008          54            23           20        instituições
     X            2009          37            20           16
    XI            2010          56            29           17
    XII           2011          59            35           16
TOTAL GERAL       ........     421           294          183
  TOTAL*          ........     297           294           60



Fonte: Elaborado pela autora, 2011
 * Valor sem repetições de ator e de instituição
ATORES E PRODUÇÃO CIENTÍFICA


271 atores que publicaram menos de quatro vezes
     22 atores publicaram três vezes
     44 atores publicaram duas vezes
     205 atores publicaram uma vez (74,5%)

25 atores publicaram quatro vezes ou mais
     2 atores = 13 trabalhos
     2 atores = 12 trabalhos
     3 atores = 9 trabalhos
     1 ator = 8 trabalhos
     1 ator = 7 trabalhos
     4 atores = 6 trabalhos
     9 atores = 4 trabalhos
FIGURA 3 - Instituições que representam vínculo dos atores no GT2/ENANCIB (1994 -
                                                         2011)


   100        89

     80
                   61
     60                 51
                                                                                                                            60 instituições
                             47
                                                                                50                                         27 com mais de
      40
                                                                                     38                                    uma incidência
                                  20
      20                               16
                                            13                                                    20 18
                                                 9 7            9 7
                                                     5                                                                10
          0                                              2 2            2 2 2             5 3             5 5     6        33 apareceu uma
                                                                                                                               única vez
                 U
                U
                 P
                 S
                F
               M
               U
               G




              U
               F




              R
              F
              N
              U


              J
              P
              E
              S




                                                       G
                                                      M
                                                       B
                                                       E



                                                      U
                                   O
                                   N
                                   U


                                                      A




                                                      E
                                   R




                                                       I
                                                      T




                                                      L
                                                      S



                                                    U
                                                    N
                                                    E
                                                    S
                                                    F
                                   I




                                                    P
                                                    E
                                                    F



                                                   U
                                                    I



                                                   C
                                                   S
                                                   F
                                                  U
                                                  G
                                          M




                                                  U
                                                  R
                                                  R
                                                  F
                                                  P

                                                                                b
                                                                                U
                                                  F
                                          U




                                                                                c
                                                                                B
                                          A




                                                                                n
                                          C




                                                                                t
                                          P




                                                                                I
                                        M




                                                                                i



                                                                                          U
                                                                                          G
                                        U




                                                                          U
                                                                          G




                                                                                          F
                                        C
                                        n
                                        P




                                                                          R



                                                                              N
                                        a




                                                                          S
                                                                          F
                                        s




                                                                              C
                                                                              q
                                                                              P
                                        -
                                        i




                                                                                              U
                                                                                              B



                                                                                                          U
                                                                                              P
                                                                                              F



                                                                                                          C
                                                                                                  U


                                                                                                          F
                                                                                                  A
                                                                                                      U
                                                                                                  B
                                                                                                  F
                                                                                                      P
                                                                                                      E
                                                                                                      F


                                                                                                              U
                                                                                                              A
                                                                                                              P
                                                                                                              F
                                                                                                                  U
                                                                                                                  C
                                                                                                                  o
                                                                                                                  n
                                                                                                                  a
                                                                                                                  v
                                                                                                                  s
                                                                                                                  r
                                                                                                                  .
                                                                                                                  I
                                                                                                                  l
                                                                                                                  i
                             Sudeste             Sul     Centro-oeste     Nordeste        Norte       Internacional


         Fonte: Elaborado pela autora, 2011
         Nota: Alguns atores incidiram em mais de uma                   Complementaridade de competências, especialização e
instituição
                                                                           consolidação de infraestrutura (VILLELA, 2006)
Fonte:   Elaborado   pela
    autora, 2011



    As instituições são, em sua maioria, universidades federais e públicas de ensino superior.
As relações internacionais podem ser ampliadas para gerar parcerias, colaborações e visibilidade.
CARACTERIZAÇÃO DOS ATORES MAIS PRODUTIVOS
              FIGURA 5 - Relação de gênero por instituição dos atores mais produtivos do
                                      GT2/ENANCIB (1994-2011)




                    4

               3
          3                          3
                                         3


                                             2
                          1
                                1
                                                        1        1      1                  1
                                                                               1




                                             Feminino       Masculino

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

                                                 Feminino: 17 atores (68,0%)
                                                 Masculino: 8 atores (32,0%)
14
                  FIGURA 6 - Graduação dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB
          13



12
                                                                                                                                              4 atores possuem duas
                                                                                                                                                    graduações cada:
10                                                                                                                                                 biblioteconomia e
                                                                                                                                                     documentação e
8                                                                                                                                                       arquivologia;
                                                                                                                                                   biblioteconomia e
6                                                                                                                                                              direito;
                                                                                                                                                   biblioteconomia e
4
                                                                                                                                                         jornalismo e;
                                                                                                                                               museologia e história.
                      2        2         2
                                                                                                                                                    17 atores (51,7%)
2                                                 1         1        1         1        1         1         1        1         1        1     realizaram graduações
                                                                                                                                                      em áreas afins:
0
     Bibliotec.    Hist.   Eng. Civil Não inf. Arquiv. Eng. Elét. Arq. e   Ci. Soc. Linguíst. Direito   Jornal.   Letras   Museol. Proc. de
                                                                                                                                                       arquivologia e
                                                                   Urb.                                                             Dados                  museologia
                  Fonte: Elaborado pela autora, 2012
Figura 7 - Especialização dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB

                     3
         3

       2,5

         2

       1,5
                                     1   1       1        1         1         1          1
         1

       0,5

         0




Fonte: Elaborado pela autora, 2012
                                                         7 atores (28,0%) especialização em
                                                                   temas relacionados à CI -
                                                           documentação científica (42,8%)
FIGURA 8 - Mestrado dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB
                     10
           10
             9
             8
             7                  6
             6
             5
             4
             3                       2
             2                             1     1      1      1     1      1      1
             1
             0




Fonte: Elaborado pela autora, 2012
                                                          10 atores (40,0%) mestre em CI
                                           13 atores (52,0%) mestre em CI ou áreas afins
                                         6 atores (44,0%) mestre nas mais diversas áreas
FIGURA 9 - Doutorado dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB


     12             11

     10

       8
                                     6
       6

       4
                                         2           2
       2                                                         1          1

       0




Fonte: Elaborado pela autora, 2012                    23 atores (92,0%) têm doutorado
                                                                     1 ator doutorando
                                                             1 ator não tem doutorado
FIGURA 10 - Pós-doutorado dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB

                                     2
                      2
                    1,8                                                                                              7 pós-doutores
                    1,6                                                                                                     (28,0%)
                    1,4
                    1,2                            1              1              1           1             1       1 em curso (2012)
                      1
                    0,8
                                                                                                               4 atores (57,1%) CI ou
                    0,6
                    0,4
                                                                                                                                afins
                    0,2
                      0                                                                                           2 atores com livre
                                                                                                                           docência




                                                                                        s
                                                                            va




                                                                                                       a
                            o



                                             ão



                                                           o




                                                                                       ica



                                                                                                      m
                          ã




                                                           ã



                                                                        iti
                                          aç
                       aç




                                                        aç




                                                                                                    ne
                                                                                     ôm
                                                                     gn
                      m



                                         m



                                                       m




                                                                                                 Ci
                                                                  Co
                        r




                                                                                                                   15 atores (60,0%)
                                         r



                                                       r




                                                                                  en
                     fo



                                      fo



                                                    fo




                                                                                 sG
                   In



                                    In




                                                                  a
                                                  In



                                                               tic


                                                                                                                        bolsistas de
              da



                               da



                                               da




                                                                              gia
                                                             ió
             cia



                               ia




                                                              m



                                                                            lo
                                            ão
                            or




                                                                                                                      produtividade
                                                           Se



                                                                         to
                                          aç
           ên



                          Te




                                                                      On
                                           r
        Ci




                                        pe
                                      cu
                                    Re




Fonte: Elaborado pela autora, 2012
          O impacto da produtividade está relacionado com a espetacular experiência dos
               pesquisadores “sêniores” que se reflete no domínio dos processos de
                      comunicação científica (POBLACIÓN; OLIVEIRA, 2006)
Fonte: Elaborado pela autora, 2012
15 atores (60,0%) graduação em biblioteconomia e áreas afins (25)
                      13 atores (52,0%) graduação em biblioteconomia
                              1 ator (4,0%) graduação em arquivologia
                               1 ator (4,0%) graduação em museologia

5 atores (71,4%) especialização em biblioteconomia ou arquivologia (7)

                   14 atores (56,0%) mestrado em CI e áreas afins (25)
                                     10 atores (40,0%) mestrado em CI
                                    4 (16,0%) mestrado em áreas afins

             11 atores (47,8%) doutores em ciência da informação (23)

4 atores (57,1%) pós-doutor em temáticas da ciência da informação (7)
Fonte: Elaborado pela autora, 2012
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DE COAUTORIA
           QUADRO 10 - Atores mais produtivos do GT2/ENANCIB
      (1994/2011)
           N.        ATORES         INSTITUIÇÕES          PRODUÇÃO          N. DE
                                                           CIENTÍFICA     COAUTORES
                                                      Indiv. Coaut. Total

          01    G.A.B.O Lima      UFMG                 5      8    13       5
          02    R.F. Souza        UFRJ/Ibict,          2     11    13       13
                                  UFF/Ibict
           03    J.A.C. Guimarães UNESP                1     11    12       13
           04    M.L.A. Campos    UFF/UFRJ/Ibict       4      8    12       11
           05    M.L.G. Lara      USP                  5      4    9        4
           06    M.P. Manini      UnB                  4      5    9        7
           07    M.A. Moura       UFMG                 2      6    8        6
           08    R.R. Souza       UFMG, FGV            1      7    7        10
           09    C.H. Marcondes UFF                    2      4    6        6
           10    D.A.B Neves      UFPB                 -      6    6        7
           11    M.B. Almeida     UFMG                 -      6    6        9
           12    M.F.G.M. Tálamo USP                   2      4    6        5
           13    M.S.L. Fujita    UNESP                1      8    9        11
           14    M.B.B. Medeiros UnB                   1      5    6        5
           15    N.Y. Kobashi     USP                  2      3    5        2
           16    V.L.D. Dodebei   UNIRIO, UFRJ         3      2    5        2
           17    E.I. Murguía     UNESP, USP           -      4    4        2
           18    E.J.W. Dias      UFMG                 -      4    4        5
           19    H.E. Gomes       Cons. Indep., UFF    -      4    4        6
           20    J.B.E. Moraes    UNESP                -      5    5        6
           21    J.C.C.E. Souza   Infoglobo            1      3    4        3
                                  Comunicações
                                  S.A, UFF/Ibict
           22    L. Alvarenga     UFMG                  -     5     5        7
           23    L.M. Campos      UFRJ                  -     4     4        9
           24    M.P. Moreira     PUC-Minas             -     6     6        5
           25    R.I.N. Cordeiro  UFF                   1     4     5        5
         TOTALFonte: Elaborado pela
                          25              13           37    137   174    165 (69)
87 atores = publicaram em coautoria 1X
                       28 atores = 2X
                       5 atores = 3X
                          (93,0%)

              9 atores (7,0%) = entre 4X a 10X

A produção dos 25 atores mais produtivos varia de 1 um a 5
trabalhos em autoria individual e entre 2 a 11 em coautoria.

        Média de cerca de sete trabalhos por ator.


  “[...] distorção da produção: 20% dos cientistas produzem,
       por exemplo, 80% da literatura” (LE COADIC, 2004)
Atores mais produtivos (28,7% da produção científica):
                      G.A.B.O Lima e R.F. Souza (13 trabalhos)
                 J.A.C. Guimarães e M.L.A. Campos (12 trabalhos)

                  Atores que mais vezes publicam em coautoria
                   R.F. Souza e J.A.C. Guimarães (11 trabalhos)
             G.A.B.O Lima, M.L.A. Campos e M.S.L. Fujita (8 trabalhos)
                             R.R. Souza (7 trabalhos)
        M.A. Moura, D.A.B Neves, M.B. Almeida e M.P. Moreira (6 trabalhos)

                   Atores que mais publicaram individualmente
                     G.A.B.O. Lima e M.L.G. Lara (5 trabalhos)
                    M.L.A. Campos e M.P. Manini (4 trabalhos)

• Titulação de doutor e progresso da carreira docente (POBLACIÓN; NORONHA, 2002)
• “Pesquisa produtora de papeis” (TARGINO, 2000)
• Ampliação do repertório de abordagens e ferramentas (OLIVEIRA; GRÁCIO, 2008)
• Colaboração oferece uma fonte de apoio para a potencialidade e a competência
  desta produção (BALANCIERI et al., 2005)
• A autoria múltipla é uma tendência (POBLACIÓN; NORONHA, 2002)
• É necessário grupos estáveis trabalhando em cooperação
QUADRO 11 – Média e variação da produção científica do GT2 por
      períodos
       Produção         1ª a 6ª      Média do     7ª a 12ª    Média do    Variação    Média
       científica/   edição (1994-   primeiro      edição     segundo    percentual   geral
        Atores/          2005)       período    (2006-2011)   período
       Coautores




     Autoria              24           4,0          13          2,2       -45,00%      3,1
     individual
     Coautoria            29           4,8         107          17,8      207,83%     11,3
     N. atores            40           6,7          89          14,8      120,90%     10,7
     N. coautores         42           7,0         132          22,0      214,29%     14,5
        Fonte: Elaborado pela autora,
    2012
•   processo de descentralização da produção científica
•   liberdade de troca de informações
•   democratiza as opções para aqueles interessados em nela ingressarem
•   dificulta o controle da área por parte dos seus gatekeepers tradicionais
•   corre-se o risco de perda de foco e mesmo de qualidade do que é produzido
•   (GRAEML; MACADA; ROSSON, 2010)
QUADRO 12 – Ocorrência de produção científica e de coautores por
instituição

            INSTITUIÇÕES       PRODUÇÃO CIENTÍFICA N. DE COAUTORES POR
                                    DOS ATORES          INSTITUIÇÃO
                                     PRINCIPAIS
      UFMG                               42                  32
      UNESP                              30                  30
      UFF/Ibict                          29                   9
      UFRJ/Ibict                         25                   2
      USP                                24                   6
      UnB                                15                   9
      UFF                                11                  10
      UFRJ                                9                   6
      PUC-Minas                           6                   4
      UFPB                                6                   5
      UNIRIO                              5                   1
      Consultoria Indep.                  4                   1
      Infoglobo Elaborado pela autora,
         Fonte: Comun. S.A                4                   -
     2012
12 instituições e 1 consultoria
                                       Sudeste: 10 instituições (UFMG, UFF, UFRJ,
                                            UNESP, USP, UNIRIO, PUC-Minas, FGV,
                                         Infoglobo e a Consultoria independente).
                                       Centro-oeste: 2 instituições (UnB, IBICT em
                                        convênio com a UFRJ e a UFF do Sudeste)
                                                    Nordeste: 1 instituição (UFPB)
                                     Proximidade geográfica
                                     Facilidade de diálogo com as TICs
                                     Articulação institucional (SMITH; KATZ,
                                     2000)




Fonte: Elaborado pela autora, 2012
GRAFO 3 - Rede interinstitucional dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB (1994/2011)




Fonte: Elaborado pela autora, 2012
Maior número de vínculo institucional: UFMG, UFF, UNESP, USP, IBICT, UFRJ
  Sem relações de coautoria interinstitucional: PUC-Minas, UFPB e UnB

                       Rede de produção científica:
                        UNESP e USP (E.I. Murguia)
                         UFMG e FGV (R.R. Souza)
                 UFRJ e IBICT (M.L.A. Campos; R.F. Souza)
                  UFF e IBICT (M.L.A. Campos; R.F. Souza)
         UFF, IBICT e Infoglobo Comunicações S.A (J.C.C.E. Souza)
              Consultoria independente e UFF (H.E. Gomes)
                      UFRJ e UNIRIO (V.L.D. Dodebei)


     A colaboração entre universidade é forte, mas os laços entre
        universidade pública e órgão público e universidade e
       empresa privada são fracos (LETA; GLANZEL; THIJS, 2006)
GRAFO 4 - Rede de vínculo institucional dos coautores do GT2/ENANCIB (1994/2011)




Fonte: Elaborado pela autora, 2012
69 coautores se vincularam a 24 instituições e 1 consultoria

Maior número de vínculos entre os coautores: UNESP (31), UFMG
(30), IBICT (11), UFRJ e UFF (9), UnB (8)

Vínculo apenas com um ator: FGV, UNIRIO, UFSC, FINEP, PRT - 13ª
Região, PUCCAMP, CEFET-PB, UFMT, UFBA e Consultoria Independente

Relações interinstitucionais: UFMG e FGV, UFMG e a USP, UNESP e
USP, UFF e IBICT, UFRJ e IBICT, UFRJ e MAST, FIOCRUZ e IBICT.

O IBICT manteve vínculo de coautoria com o maior número de
instituições, seguido da UFMG, USP e UFRJ.

          Colaboradores com boa distância – tanto geográfica
          quanto intelectual – podem assumir experiências e
               pontos de vista diferentes (VANZ, 2009)
COESÃO SOCIAL, PERIFERIA, CLUSTER, REDE
     INTER E INTRAINSTITUCIONAL
GRAFO 5 – Rede social de coautoria dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB (1994/2011)




                                                                 Rede total
Fonte: Elaborado pela autora, 2012
COESÃO SOCIAL, PERIFERIA, CLUSTER
31 pares de ligações fortes entre díades

Coesão social mais forte e de maior densidade: díades L.M. Campos e M.L.A.
Campos e; M.L.A. Campos e H.E. Gomes (4 ligações cada dupla)

Maior coesão: M.L.A. Campos na relação UFF/IBICT e M.L. Lima (3) na relação com
a UNESP

Cluster: L.M. Campos e M.L.A. Campos

8 duplas de atores com três ligações cada dupla

21 duplas de atores com duas ligações cada dupla

131 relações com uma ligação

Formação de pequenas subredes e não de um grupo coeso

Os vínculos normalmente antecedem a rede (MARQUES, 1999)
GRAFO 6 – Rede social de coautoria de R.F. Souza




                                                            Rede egocêntrica
Fonte: Elaborado pela autora, 2012
Rede social de coautoria de R.F. Souza

15 relações de coautoria com 13 coautores e 8 instituições
MAST e IBICT (4 relações de vínculo institucional)
CNPq e UFF (3 relações)

Coesão social mais forte: R.M. Santini e R.P. Silva (2 relações)
Demais coautores foram periféricos na rede (uma relação de coautoria)

Cluster presente nas relações entre os coautores da coesão social

Relações institucionais com Museu, Fundações, Conselho, Instituto e
Instituição Financeira

Rede horizontal e mista (vínculo com a UFRJ/Ibicit e UFF/Ibicit)

Conexões com 5 instituições - rede mais inter do que intrainstitucional
Rede inter e intrainstitucional
  18 atores possuem relações inter
  21 atores possuem relações intra
  14 atores possuem relações mista (inter e intra)

  Inter: M.L.G. Lara; N.Y. Kobashi, V.L.D. Dodebei, E.I. Murguía

  Intra: G.A.B.O. Lima, J.A.C. Guimarães, R.R. Souza, C.H. Marcondes, E.J.W.
  Dias, J.B.E. Moraes e L. Alvarenga

  Intra e Inter: R.F. Souza, M.L.A. Campos, M.P. Manini, M.A. Moura, D.A.B.
  Neves, M.B. Almeida, M.F.G.M. Tálamo, M.S.L. Fujita, M.B.B. Medeiros,
  H.E. Gomes, J.C.C.E. Souza, L.M. Campos, M.P. Moreira e R.I.N. Cordeiro

Necessária descentralização da produção científica (GRAEML; MACADA; ROSSON, 2010)
                Colaboração científica interdisciplinar (SANTOS,2008)
                      Inserção social e visibilidade internacional
Atores mais centrais no estabelecimento de conexões
M.L.A. Campos (19)
R.F. Souza (15)
J.A.C. Guimarães e L.M. Campos (14)
R.R. Souza (13)
M.B. Almeida e M.S.L. Fujita (12)
M.S.L. Fujita (11)
G.A.B.O. Lima e R.R. Souza (10)

Maior número de relações de coautoria
R.F. Souza
J.A.C. Guimarães
                               Líderes em ORC
NATUREZA DAS RELAÇÕES




Graduação, projetos de iniciação científica e de monitoria,
especialização, mestrado, doutorado e grupo de pesquisa
GRAFO 31 - Rede natureza das relações dos coautores




Fonte: Elaborado pela autora, 2012
Elevado grau de relações entre orientador/ orientando

Colaboração de formação pela necessidade de contribuição
especializada, adquirir novas habilidades e conhecimentos
(BEAVER; ROSEN, 1979)

Partilhar a vivência com colegas e orientandos (WITTER, 2009)

Afinidade com o orientador (POBLACIÓN; OLIVEIRA, 2006)

Relações pessoais e de amizade, familiares e oriundas da
formação, vínculos de trabalho e afinidade política (MARQUES,
1999)

Afetividade, confiança, respeito, admiração (CARVALHO, 2009)

O orientador deve ser núcleo de formação de redes (WITTER,
Fonte: Elaborado pela autora, 2012
     Resultados agrupados:
     mestrado, doutorado, mestrado/grupo de pesquisa, graduação,
     doutorado/mestrado/grupo de pesquisa, mestrado/graduação e
     doutorado/grupo de pesquisa, mestrado/graduação/grupo de pesquisa e
     mestrado/especialização
GRAFO 32 – Natureza das relações entre G.A.B.O. Lima e seus coautores




Fonte: Elaborado pela autora, 2012
Natureza das relações entre G.A.B.O. Lima e seus coautores

G.A.B.O. Lima manteve mais relações entre
orientador/orientando em nível de mestrado (5) e membro de
grupo de pesquisa (4)

Menor incidência nas relações de doutorado e de graduação
(2) e iniciação científica (1)

As relações de monitoria e especialização não incidiram

Destacou-se a relação com a coautora B.C.M.S. Maculan.
Provavelmente, há confiança e identificação nesta relação,
beneficiando a coautoria e outros laços que possam ser
estabelecidos.
Natureza das relações

Os coautores quando estavam na graduação, pouco se envolveram em
projetos de iniciação científica ou monitoria;

A especialização não foi uma opção predominante ao realizar uma pós-
graduação, pois a maioria optou pelo mestrado;

O mestrado e o doutorado teve forte presença de pós-graduandos;
quando chegaram ao doutorado foram orientados pelo mesmo
pesquisador que orientou no mestrado e, algumas vezes, também na
graduação;

O número de produção científica em coautoria ampliou,
significativamente, durante a realização do mestrado e do doutorado e;

Não houve relação entre ser orientando e participar dos grupos de
pesquisa do orientador durante o período da pós-graduação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS



Aumento da       produção    científica   em
coautoria:

decorrente do crescimento de parcerias
intrainstitucionais e do vínculo das relações
de orientação.
Quanto aos atores

Elevado nível de formação

Participam de grupos de pesquisa em comum, de ações
colaborativas entre programas de pós-graduação

Desenvolvem        parcerias   e    projetos   inter   e
intrainstitucionais em colaboração.


 Recomendação: pesquisar as redes de coautoria com
 outros atores do campo da CI no Brasil e mesmo em nível
 internacional
Quanto à incidência de produção


294 trabalhos, sendo a maioria elaborada em regime de
coautoria




Recomendação: estudos bibliométricos e de
análise de redes que identifiquem os assuntos, as
citações e a metodologia adotada; estudar as
motivações que geram a produção em
colaboração e a busca pela produção em
coautoria; bem como outras naturezas das
relações
Quanto ao vínculo institucional


Concentração da produção científica na UFMG, UNESP e
USP
Oportunidade de intensificar as relações interinstitucionais

Recomendação: estudos sobre a dinâmica das
redes sociais em outras temáticas e eventos no
campo da CI e, mesmo em suas áreas
interdisciplinares, que mapeiem as relações inter e
intrainstitucionais entre os atores; abordar a
ocorrência de convênios nacionais e internacionais
e as relações decorrentes dessa colaboração
Quanto à região geográfica de procedência dos atores

Concentração na Região Sudeste, até mesmo por agrupar a
maior parte dos programas de pós-graduação em CI




Recomendação: análise de redes que investigue,
com profundidade, os pesquisadores que atuem
no campo da CI por região
Quanto às redes de coautoria dos mais produtivos com as
suas relações

Os atores que se destacaram foram G.A.B.O Lima, R.F.
Souza, J.A.C. Guimarães e M.L.A. Campos. Esta última foi
quem manteve o maior número de relações de coautoria e
R.F. Souza e J.A.C. Guimarães foram aqueles com o maior
número de coautores.

A afinidade temática, o vínculo de amizade e as parcerias já
consolidadas, favorecem a colaboração e a coautoria.

Recomendação: Pesquisas sobre outras redes de
coautoria dos autores mais produtivos
Quanto à formação de redes inter e intrainstitucional

Os atores, em sua maioria, estabeleceram conexões inter e
intraorganizacionais, apesar de ter havido certa
predominância na rede intra.



Recomendação: Qual o impacto da produção
científica em coautoria? Quais os programas e os
países que colaboram em redes inter e
intrainstitucionais? E quais os que estão na
periferia dessas redes? O que tem motivado a
formação de redes intrainstitucionais? E como
motivar a formação de redes interinstitucionais?
Quanto à natureza das relações entre os coautores

A maioria das relações entre orientador/orientando ocorreu
em nível de mestrado, seguidas pelas relações em nível de
doutorado



Recomendação: pesquisas que identifiquem a
relação orientador/orientando e mensurem os
trabalhos em coautoria
Quanto às medidas de coesão social, periferia e cluster

Coesão social mais forte entre as díades L.M. Campos e
M.L.A. Campos e; M.L.A. Campos e H.E. Gomes

Cluster formado apenas por dois atores, M.L.A. Campos e
L.M. Campos e, com muitos atores periféricos, sem um
grupo coeso que publica entre si, mas, a formação de
pequenas subredes



Recomendação: analisar a totalidade da rede do
GT2; a relações entre os PPGCI ou entre outros
tipos de instituições.
Quanto aos procedimentos metodológicos

  Oportuniza estudos que adotem a metodologia de ARS para
 identificar redes de coautoria




Recomendação: estudos bibliométricos, de análise de
citações, temporais, sobre outros tipos de natureza
das relações entre atores e coautores em outros
corpus ou mesmo outros GTs e eventos ou estudos em
periódicos nacionais e internacionais
Uma rede não se move porque uma
voz de comando a mobilizou: ela se
move quando todos e cada um de seus
membros começam, por decisão
própria, a se mover. Uma rede é como
um corpo: todos os seus membros a
fazem funcionar, todos são a rede, nas
suas ligações uns com os outros
(WHITAKER, 1993, p.5).

                       Obrigada!
REDES DE COAUTORIA EM CIÊNCIA DA
INFORMAÇÃO NO BRASIL: DINÂMICA NA PRODUÇÃO
   CIENTÍFICA DOS ATORES MEDIADA PELA ANCIB


            ALZIRA KARLA ARAÚJO DA SILVA

     Orientador: Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Barbosa
    Coorientadora: Profa. Dra. Emeide Nóbrega Duarte

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Redes de coautoria em ciência da informação

  • 1. Linha de pesquisa: Gestão da Informação e do Conhecimento REDES DE COAUTORIA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL: DINÂMICA NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS ATORES MEDIADA PELA ANCIB ALZIRA KARLA ARAÚJO DA SILVA Orientador: Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Barbosa Coorientadora: Profa. Dra. Emeide Nóbrega Duarte
  • 2. 1 INTRODUÇÃO 2 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E AS REDES SOCIAIS 2.1 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E OS CANAIS DE INFORMAÇÃO 2.1.1 Canal Formal 2.1.2 Canal Informal 2.1.3 Canal Eletrônico 2.2 A DINÂMICA DAS REDES SOCIAIS 2.2.1 Rede social de coautoria na ciência da informação 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 3.2 CAMPO EMPÍRICO E SUJEITOS DA PESQUISA 3.2.1 ANCIB e ENANCIB 3.2.2 População estudada: o GT2/ENANCIB 3.2.3 Corpus da pesquisa 3.3 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS 3.4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 3.4.1 Análise das redes sociais
  • 3. 4 ANÁLISE DE REDES DE COAUTORIA 4.1 CARACTERIZAÇÃO DO GT2 4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ATORES MAIS PRODUTIVOS 4.2.1 Gênero 4.2.2 Formação 4.2.3 Perfil com a área de ciência da informação 4.2.4 Função desempenhada 4.3 CARACTERIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DE COAUTORIA 4.3.1 Produção científica 4.3.2 Vínculo institucional e região geográfica 4.3.3 Coesão social, periferia e cluster, rede inter e intrainstitucional 4.3.4 Natureza das relações 4.3.4.1 Rede de orientação e membros de grupo de pesquisa 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES
  • 4. INTRODUÇÃO  Novas formas de comunicar  Desterritorialização, interatividade e interatuação  Experiência compartilhada  Redes sociais e cooperação científica  Agregar grupos  Integrar competências  Aperfeiçoar o uso de recursos diversos (FUJINO et al., 2009)
  • 5.  Redes sociais e cooperação científica  Conjunto de pessoas, grupos ou organizações que compartilham ideias e interesses comuns, podendo expandir-se de forma ilimitada.  Facilitam o diálogo e o compartilhamento de informações e a geração de conhecimento.
  • 6.  Redes sociais de coautoria  Coautoria são relações interligadas por diálogos para gerar uma produção.  Vários autores contribuem na criação de uma obra, trabalhando juntos. (MELO, 2011)
  • 7. (BALANCIERI, 2004; VANZ; STUMPF, 2010)
  • 9.  Redes sociais de coautoria na ciência da informação  Comunicação em periódicos científicos eletrônicos  servidores de e-prints  repositórios de assuntos  repositórios institucionais de universidades  autoarquivamento em páginas pessoais (BJÖRK, 2004)  Canais informais entre pesquisadores  Redes espontâneas de colaboração  Pessoas dispostas a compartilhar conhecimentos para atender a uma comunidade científica  Poucos grupos sólidos de cientistas  Poucos ou superficiais os estudos sobre redes sociais
  • 10.  Estudos sobre redes sociais de coautoria na ciência da informação (OLIVEIRA; SANTAREM; SANTAREM SEGUNDO, 2009)
  • 12.
  • 13.  Problema de pesquisa
  • 14.
  • 16. A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E AS REDES SOCIAIS
  • 17. A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E OS CANAIS DE INFORMAÇÃO •Comunicação científica Conjunto de atividades associadas à produção, disseminação e uso da informação (GARVEY, 1979). •Produção científica Modalidades de publicações (impressa, digital, eletrônica), contendo os resultados da pesquisa científica (LARA, 2006). •Produtividade científica Volume de produção de pesquisa cuja medição constitui indicadores científicos e é geralmente medida pela quantidade de publicações produzidas por um autor, uma instituição ou um país, podendo incluir, também, a quantidade de pesquisadores por disciplina e o número de citações que recebem suas publicações (LARA, 2006). •Comunidade científica Agrupamento de pares que compartilham um tópico de estudo, desenvolvem pesquisas e dominam um campo de conhecimento específico (COSTA, 2000).
  • 18. QUADRO 1 - Indicadores de produção científica para análise de redes de coautoria Rodrigues et 2003 Glänzel et al 2003 Leta & Cruz Pecegueiro Presmanes 2002 Pérez et al. 2003 Coimbra Jr Zumulzu & Fernández 2003 Lorenzo et 1996 Méis e Leta 1998 Rousseau Filippo e Chapula Autor (Ano de Estrada Sancho Brisolla Spinak Macias Muller; Publicação) - al al 1998 1998 1998 2000 2001 2002 1999 2003 Indicadores colaboração em publicação distribuição geográfica distribuição de autores por gênero número de autores e procedência institucional e/ou Geográfica procedência institucional e geográfica dos autores número / média de autores por artigo número de autores ocasionais produtividade dos autores co-autoria/ cooperação entre autores/ índice de colaboração redes de colaboração temática número de artigos publicados com colaboração internacional identificação e número de autores segundo grupos temáticos Fonte: Adaptado de Mugnaini, Carvalho e Campanatti-Osti (2006, p.323-324)
  • 19. QUADRO 2 - Classificação da comunicação quanto ao canal, nível e fonte CLASSIFICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO CANAL NÍVEL FONTE Individual Publicação, Orientação Grupo Publicação, Pesquisa, Grupo Focal, Treinamento, Banca, Evento Formal científico, Grupo temático Departamento Publicação, Pesquisa, Grupo Focal, Treinamento, Banca, Evento científico, Grupo temático, Sítio Internet, Intranet Instituição Publicação, Pesquisa, Grupo Focal, Treinamento, Banca, Evento científico, Grupo temático, Sítio Internet, Intranet Individual Sítio Internet Grupo Reunião, Networking, Comunidade Virtual, Grupo/Lista de Social discussão Departamento Reunião, Networking, Comunidade Virtual, Grupo/Lista de discussão, Interações ad-hoc Informal Instituição Reunião, Networking, Sítio Internet, Interações ad-hoc, Conferência Individual Sítio Internet, Blog, Twitter, Site de relacionamento Pessoal Grupo Networking, E-mail, Telefone, Conversa direta, Grupo/Lista de discussão, Comunidade virtual, Grupo/lista de discussão, Grupo temático Fonte: Baseado em Katz e Martin (1997) e Gargiulo (2005)
  • 20. A DINÂMICA DAS REDES SOCIAIS Bufrem, Gabriel Júnior e Sorribas (2011) Johnson (2011) Bufrem, Gabriel Júnior e Gonçalves (2010) Parente (2010) Vanz e Stumpf (2010) Miranda (2009) Oliveira, Santarém e Santarém Segundo (2009) Witter (2009) Maia e Caregnato (2008) Oliveira e Grácio (2008) Brandão, Parreiras e Silva (2007) Guerra Perez (2007) Lima, Velho e Faria (2007) Matheus, Vanz e Moura (2007) Población e Oliveira (2006) Silva et al. (2006) Gualda Caballero (2005) Marteleto e Tomaél (2005) Tomaél, Alcará e Di Chiara (2005) Balancieri (2004) Lemieux e Ouitmet (2004) Hanneman e Riddle (2001) Marteleto (2001) Katz e Martin (1997) Melin e Persson (1996) Emirayer e Goodwin (1994) Luukkonen, Persson e Sivertsen (1992) Meadows e O1Connor (1971)
  • 21. • Redes sociais Conjunto de participantes autônomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados (MARTELETO, 2001). Campos para a formação de ações coletivas, acesso à informação, aquisição de conhecimento, aumento do poder de barganha ou influência política e maior solidariedade e engajamento cívico” (LAZZARINI; CHADDAD; NEVES, 2000).
  • 22. UNIDADES DE ANÁLISE
  • 23. Redes informalmente organizadas São redes de encontros informais entre os atores com interesses semelhantes. São formadas sem qualquer tipo de contrato formal que estabeleça regras. Agem em conformidade com os interesses mútuos de cooperação baseados, sobretudo, na confiança entre os atores (MARCON; MOINET, 2000)
  • 24. • Redes de coautoria Técnica para analisar a colaboração em ciência Dois ou mais atores participam da criação de uma produção científica (MATHEUS; VANZ; MOURA, 2007). Atores colaboram ao partilhar dados, recursos, ideias, tendo como resultado experimentos ou publicações (KATZ; MARTIN, 1997). Sua identificação é realizada por meio de artigos coassinados (MEADOWS; O’CONNOR, 1971).
  • 25.  Colaborador São aqueles que, ao trabalharem juntos, contribuem com frequência e substancialmente, tem seus nomes nessas atividades e são os responsáveis por algum elemento específico (VANZ; STUMPF, 2010).  Colaboração Envolve o empréstimo de capital material ou intelectual, sob a forma de instrumentos, técnica, espaço e credibilidade (VANZ; STUMPF, 2010) Sugere o trabalho conjunto de indivíduos para atingir objetivos comuns (MATHEUS; VANZ; MOURA, 2007).
  • 26.
  • 28. (BALANCIERI, 2004; KATZ; MARTIN, 1997))
  • 29.
  • 30. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA (SEVERINO, 2007; GIL, 2008)
  • 33. QUADRO 5 - Caracterização metodológica da pesquisa Tipo de pesquisa Descritiva Documental Natureza Quantitativo Qualitativo Campo ANCIB ENANCIB (1994/2011) População GT2/ENANCIB Corpus Atores mais produtivos do GT2/ENANCIB e seus coautores Produção científica dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB Instituições relacionadas aos atores e coautores mais produtivos - Abordagem nominalista (SOUSA, 2007; JOHNSON, 2011) - Rede ego com conexões “amigas” (HANNEMAN; RIDDLE, 2001) - Amostragem por tipicidade (intencional) Instrumentos Planilha e Formulário Software Excel Software Pajek Fontes Fontes documentais impressas (anais do ENANCIB) Fontes documentais eletrônicas (anais do ENANCIB, currículo Lattes e diretório de pesquisa do CNPq) Metodologia de análise Análise de redes sociais Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 34. QUADRO 7 - Categorias, variáveis e indicadores de coleta de dados CATEGORIAS INDICADORES FONTES DE COLETA DE DADOS Nome Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB Gênero Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Dados gerais” Vínculo institucional Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Atuação profissional” Ator Formação Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Texto inicial” Perfil Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Texto inicial” Função desempenhada Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Texto inicial” Produção Científica Indicação de autorias e Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB coautorias Rede inter e intrainstitucional Pesquisa no Currículo Lattes dos atores nos campos perfil, dados pessoais – endereço profissional, formação acadêmica/titulação, atuação profissional Natureza das Relações Orientação Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo orientações Membros de grupos de Pesquisa no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil a pesquisa partir de link do Currículo Lattes Rede Social Coesão social Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB Periferia Cluster Fonte: Elaborado pela autora, 2009
  • 35. INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS
  • 36. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS (GARTON; HAYTHORNTHWAITE; WELLMAN, 1997)
  • 37.  Análise de redes sociais (ARS)  Metodologia adotada para mapear especificidades e representar as colaborações.  Configura-se no espaço das relações que os atores estabelecem com outros em determinado contexto social. (TOMÁEL, 2005)
  • 38. ANÁLISE DE REDES SOCIAIS (TOMAÉL, 2005; SILVA , 2006)
  • 39. ANÁLISE DE REDES DE COAUTORIA 4.1 CARACTERIZAÇÃO DO GT2 Atores Produção científica Instituições Regiões 4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ATORES MAIS PRODUTIVOS Gênero Formação Perfil com o campo da ciência da informação Função desempenhada 4.3 CARACTERIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DE COAUTORIA Produção científica Vínculo institucional e região geográfica Coesão social, periferia e cluster, rede inter e intrainstitucional Natureza das relações Rede de orientação e membros de grupo de pesquisa
  • 40. CARACTERIZAÇÃO DO GT2 QUADRO 9 - Caracterização do GT2/ENANCIB (1994-2011) ENANCIBs QTD. ATOR QTD. PRODUÇÃO QTD. EDIÇÃO ANO INSTITUIÇÃO I 1994 05 04 04 II 1995 14 12 06 III 1997 40 32 10 IV 2000 41 28 11 Média: V 2003 40 17 16 VI 2005 37 26 10 35 atores VII 2006 31 23 13 24,7 trabalhos VIII 2007 82 46 27 15,2 IX 2008 54 23 20 instituições X 2009 37 20 16 XI 2010 56 29 17 XII 2011 59 35 16 TOTAL GERAL ........ 421 294 183 TOTAL* ........ 297 294 60 Fonte: Elaborado pela autora, 2011 * Valor sem repetições de ator e de instituição
  • 41. ATORES E PRODUÇÃO CIENTÍFICA 271 atores que publicaram menos de quatro vezes 22 atores publicaram três vezes 44 atores publicaram duas vezes 205 atores publicaram uma vez (74,5%) 25 atores publicaram quatro vezes ou mais 2 atores = 13 trabalhos 2 atores = 12 trabalhos 3 atores = 9 trabalhos 1 ator = 8 trabalhos 1 ator = 7 trabalhos 4 atores = 6 trabalhos 9 atores = 4 trabalhos
  • 42. FIGURA 3 - Instituições que representam vínculo dos atores no GT2/ENANCIB (1994 - 2011) 100 89 80 61 60 51 60 instituições 47 50 27 com mais de 40 38 uma incidência 20 20 16 13 20 18 9 7 9 7 5 10 0 2 2 2 2 2 5 3 5 5 6 33 apareceu uma única vez U U P S F M U G U F R F N U J P E S G M B E U O N U A E R I T L S U N E S F I P E F U I C S F U G M U R R F P b U F U c B A n C t P I M i U G U U G F C n P R N a S F s C q P - i U B U P F C U F A U B F P E F U A P F U C o n a v s r . I l i Sudeste Sul Centro-oeste Nordeste Norte Internacional Fonte: Elaborado pela autora, 2011 Nota: Alguns atores incidiram em mais de uma Complementaridade de competências, especialização e instituição consolidação de infraestrutura (VILLELA, 2006)
  • 43. Fonte: Elaborado pela autora, 2011 As instituições são, em sua maioria, universidades federais e públicas de ensino superior. As relações internacionais podem ser ampliadas para gerar parcerias, colaborações e visibilidade.
  • 44. CARACTERIZAÇÃO DOS ATORES MAIS PRODUTIVOS FIGURA 5 - Relação de gênero por instituição dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB (1994-2011) 4 3 3 3 3 2 1 1 1 1 1 1 1 Feminino Masculino Fonte: Elaborado pela autora, 2012 Feminino: 17 atores (68,0%) Masculino: 8 atores (32,0%)
  • 45. 14 FIGURA 6 - Graduação dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB 13 12 4 atores possuem duas graduações cada: 10 biblioteconomia e documentação e 8 arquivologia; biblioteconomia e 6 direito; biblioteconomia e 4 jornalismo e; museologia e história. 2 2 2 17 atores (51,7%) 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 realizaram graduações em áreas afins: 0 Bibliotec. Hist. Eng. Civil Não inf. Arquiv. Eng. Elét. Arq. e Ci. Soc. Linguíst. Direito Jornal. Letras Museol. Proc. de arquivologia e Urb. Dados museologia Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 46. Figura 7 - Especialização dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB 3 3 2,5 2 1,5 1 1 1 1 1 1 1 1 0,5 0 Fonte: Elaborado pela autora, 2012 7 atores (28,0%) especialização em temas relacionados à CI - documentação científica (42,8%)
  • 47. FIGURA 8 - Mestrado dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB 10 10 9 8 7 6 6 5 4 3 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 0 Fonte: Elaborado pela autora, 2012 10 atores (40,0%) mestre em CI 13 atores (52,0%) mestre em CI ou áreas afins 6 atores (44,0%) mestre nas mais diversas áreas
  • 48. FIGURA 9 - Doutorado dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB 12 11 10 8 6 6 4 2 2 2 1 1 0 Fonte: Elaborado pela autora, 2012 23 atores (92,0%) têm doutorado 1 ator doutorando 1 ator não tem doutorado
  • 49. FIGURA 10 - Pós-doutorado dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB 2 2 1,8 7 pós-doutores 1,6 (28,0%) 1,4 1,2 1 1 1 1 1 1 em curso (2012) 1 0,8 4 atores (57,1%) CI ou 0,6 0,4 afins 0,2 0 2 atores com livre docência s va a o ão o ica m ã ã iti aç aç aç ne ôm gn m m m Ci Co r 15 atores (60,0%) r r en fo fo fo sG In In a In tic bolsistas de da da da gia ió cia ia m lo ão or produtividade Se to aç ên Te On r Ci pe cu Re Fonte: Elaborado pela autora, 2012 O impacto da produtividade está relacionado com a espetacular experiência dos pesquisadores “sêniores” que se reflete no domínio dos processos de comunicação científica (POBLACIÓN; OLIVEIRA, 2006)
  • 50. Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 51. 15 atores (60,0%) graduação em biblioteconomia e áreas afins (25) 13 atores (52,0%) graduação em biblioteconomia 1 ator (4,0%) graduação em arquivologia 1 ator (4,0%) graduação em museologia 5 atores (71,4%) especialização em biblioteconomia ou arquivologia (7) 14 atores (56,0%) mestrado em CI e áreas afins (25) 10 atores (40,0%) mestrado em CI 4 (16,0%) mestrado em áreas afins 11 atores (47,8%) doutores em ciência da informação (23) 4 atores (57,1%) pós-doutor em temáticas da ciência da informação (7)
  • 52. Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 53. CARACTERIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DE COAUTORIA QUADRO 10 - Atores mais produtivos do GT2/ENANCIB (1994/2011) N. ATORES INSTITUIÇÕES PRODUÇÃO N. DE CIENTÍFICA COAUTORES Indiv. Coaut. Total 01 G.A.B.O Lima UFMG 5 8 13 5 02 R.F. Souza UFRJ/Ibict, 2 11 13 13 UFF/Ibict 03 J.A.C. Guimarães UNESP 1 11 12 13 04 M.L.A. Campos UFF/UFRJ/Ibict 4 8 12 11 05 M.L.G. Lara USP 5 4 9 4 06 M.P. Manini UnB 4 5 9 7 07 M.A. Moura UFMG 2 6 8 6 08 R.R. Souza UFMG, FGV 1 7 7 10 09 C.H. Marcondes UFF 2 4 6 6 10 D.A.B Neves UFPB - 6 6 7 11 M.B. Almeida UFMG - 6 6 9 12 M.F.G.M. Tálamo USP 2 4 6 5 13 M.S.L. Fujita UNESP 1 8 9 11 14 M.B.B. Medeiros UnB 1 5 6 5 15 N.Y. Kobashi USP 2 3 5 2 16 V.L.D. Dodebei UNIRIO, UFRJ 3 2 5 2 17 E.I. Murguía UNESP, USP - 4 4 2 18 E.J.W. Dias UFMG - 4 4 5 19 H.E. Gomes Cons. Indep., UFF - 4 4 6 20 J.B.E. Moraes UNESP - 5 5 6 21 J.C.C.E. Souza Infoglobo 1 3 4 3 Comunicações S.A, UFF/Ibict 22 L. Alvarenga UFMG - 5 5 7 23 L.M. Campos UFRJ - 4 4 9 24 M.P. Moreira PUC-Minas - 6 6 5 25 R.I.N. Cordeiro UFF 1 4 5 5 TOTALFonte: Elaborado pela 25 13 37 137 174 165 (69)
  • 54. 87 atores = publicaram em coautoria 1X 28 atores = 2X 5 atores = 3X (93,0%) 9 atores (7,0%) = entre 4X a 10X A produção dos 25 atores mais produtivos varia de 1 um a 5 trabalhos em autoria individual e entre 2 a 11 em coautoria. Média de cerca de sete trabalhos por ator. “[...] distorção da produção: 20% dos cientistas produzem, por exemplo, 80% da literatura” (LE COADIC, 2004)
  • 55. Atores mais produtivos (28,7% da produção científica): G.A.B.O Lima e R.F. Souza (13 trabalhos) J.A.C. Guimarães e M.L.A. Campos (12 trabalhos) Atores que mais vezes publicam em coautoria R.F. Souza e J.A.C. Guimarães (11 trabalhos) G.A.B.O Lima, M.L.A. Campos e M.S.L. Fujita (8 trabalhos) R.R. Souza (7 trabalhos) M.A. Moura, D.A.B Neves, M.B. Almeida e M.P. Moreira (6 trabalhos) Atores que mais publicaram individualmente G.A.B.O. Lima e M.L.G. Lara (5 trabalhos) M.L.A. Campos e M.P. Manini (4 trabalhos) • Titulação de doutor e progresso da carreira docente (POBLACIÓN; NORONHA, 2002) • “Pesquisa produtora de papeis” (TARGINO, 2000) • Ampliação do repertório de abordagens e ferramentas (OLIVEIRA; GRÁCIO, 2008) • Colaboração oferece uma fonte de apoio para a potencialidade e a competência desta produção (BALANCIERI et al., 2005) • A autoria múltipla é uma tendência (POBLACIÓN; NORONHA, 2002) • É necessário grupos estáveis trabalhando em cooperação
  • 56. QUADRO 11 – Média e variação da produção científica do GT2 por períodos Produção 1ª a 6ª Média do 7ª a 12ª Média do Variação Média científica/ edição (1994- primeiro edição segundo percentual geral Atores/ 2005) período (2006-2011) período Coautores Autoria 24 4,0 13 2,2 -45,00% 3,1 individual Coautoria 29 4,8 107 17,8 207,83% 11,3 N. atores 40 6,7 89 14,8 120,90% 10,7 N. coautores 42 7,0 132 22,0 214,29% 14,5 Fonte: Elaborado pela autora, 2012 • processo de descentralização da produção científica • liberdade de troca de informações • democratiza as opções para aqueles interessados em nela ingressarem • dificulta o controle da área por parte dos seus gatekeepers tradicionais • corre-se o risco de perda de foco e mesmo de qualidade do que é produzido • (GRAEML; MACADA; ROSSON, 2010)
  • 57. QUADRO 12 – Ocorrência de produção científica e de coautores por instituição INSTITUIÇÕES PRODUÇÃO CIENTÍFICA N. DE COAUTORES POR DOS ATORES INSTITUIÇÃO PRINCIPAIS UFMG 42 32 UNESP 30 30 UFF/Ibict 29 9 UFRJ/Ibict 25 2 USP 24 6 UnB 15 9 UFF 11 10 UFRJ 9 6 PUC-Minas 6 4 UFPB 6 5 UNIRIO 5 1 Consultoria Indep. 4 1 Infoglobo Elaborado pela autora, Fonte: Comun. S.A 4 - 2012
  • 58. 12 instituições e 1 consultoria Sudeste: 10 instituições (UFMG, UFF, UFRJ, UNESP, USP, UNIRIO, PUC-Minas, FGV, Infoglobo e a Consultoria independente). Centro-oeste: 2 instituições (UnB, IBICT em convênio com a UFRJ e a UFF do Sudeste) Nordeste: 1 instituição (UFPB) Proximidade geográfica Facilidade de diálogo com as TICs Articulação institucional (SMITH; KATZ, 2000) Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 59. GRAFO 3 - Rede interinstitucional dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB (1994/2011) Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 60. Maior número de vínculo institucional: UFMG, UFF, UNESP, USP, IBICT, UFRJ Sem relações de coautoria interinstitucional: PUC-Minas, UFPB e UnB Rede de produção científica: UNESP e USP (E.I. Murguia) UFMG e FGV (R.R. Souza) UFRJ e IBICT (M.L.A. Campos; R.F. Souza) UFF e IBICT (M.L.A. Campos; R.F. Souza) UFF, IBICT e Infoglobo Comunicações S.A (J.C.C.E. Souza) Consultoria independente e UFF (H.E. Gomes) UFRJ e UNIRIO (V.L.D. Dodebei) A colaboração entre universidade é forte, mas os laços entre universidade pública e órgão público e universidade e empresa privada são fracos (LETA; GLANZEL; THIJS, 2006)
  • 61. GRAFO 4 - Rede de vínculo institucional dos coautores do GT2/ENANCIB (1994/2011) Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 62. 69 coautores se vincularam a 24 instituições e 1 consultoria Maior número de vínculos entre os coautores: UNESP (31), UFMG (30), IBICT (11), UFRJ e UFF (9), UnB (8) Vínculo apenas com um ator: FGV, UNIRIO, UFSC, FINEP, PRT - 13ª Região, PUCCAMP, CEFET-PB, UFMT, UFBA e Consultoria Independente Relações interinstitucionais: UFMG e FGV, UFMG e a USP, UNESP e USP, UFF e IBICT, UFRJ e IBICT, UFRJ e MAST, FIOCRUZ e IBICT. O IBICT manteve vínculo de coautoria com o maior número de instituições, seguido da UFMG, USP e UFRJ. Colaboradores com boa distância – tanto geográfica quanto intelectual – podem assumir experiências e pontos de vista diferentes (VANZ, 2009)
  • 63. COESÃO SOCIAL, PERIFERIA, CLUSTER, REDE INTER E INTRAINSTITUCIONAL
  • 64. GRAFO 5 – Rede social de coautoria dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB (1994/2011) Rede total Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 65. COESÃO SOCIAL, PERIFERIA, CLUSTER 31 pares de ligações fortes entre díades Coesão social mais forte e de maior densidade: díades L.M. Campos e M.L.A. Campos e; M.L.A. Campos e H.E. Gomes (4 ligações cada dupla) Maior coesão: M.L.A. Campos na relação UFF/IBICT e M.L. Lima (3) na relação com a UNESP Cluster: L.M. Campos e M.L.A. Campos 8 duplas de atores com três ligações cada dupla 21 duplas de atores com duas ligações cada dupla 131 relações com uma ligação Formação de pequenas subredes e não de um grupo coeso Os vínculos normalmente antecedem a rede (MARQUES, 1999)
  • 66. GRAFO 6 – Rede social de coautoria de R.F. Souza Rede egocêntrica Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 67. Rede social de coautoria de R.F. Souza 15 relações de coautoria com 13 coautores e 8 instituições MAST e IBICT (4 relações de vínculo institucional) CNPq e UFF (3 relações) Coesão social mais forte: R.M. Santini e R.P. Silva (2 relações) Demais coautores foram periféricos na rede (uma relação de coautoria) Cluster presente nas relações entre os coautores da coesão social Relações institucionais com Museu, Fundações, Conselho, Instituto e Instituição Financeira Rede horizontal e mista (vínculo com a UFRJ/Ibicit e UFF/Ibicit) Conexões com 5 instituições - rede mais inter do que intrainstitucional
  • 68. Rede inter e intrainstitucional 18 atores possuem relações inter 21 atores possuem relações intra 14 atores possuem relações mista (inter e intra) Inter: M.L.G. Lara; N.Y. Kobashi, V.L.D. Dodebei, E.I. Murguía Intra: G.A.B.O. Lima, J.A.C. Guimarães, R.R. Souza, C.H. Marcondes, E.J.W. Dias, J.B.E. Moraes e L. Alvarenga Intra e Inter: R.F. Souza, M.L.A. Campos, M.P. Manini, M.A. Moura, D.A.B. Neves, M.B. Almeida, M.F.G.M. Tálamo, M.S.L. Fujita, M.B.B. Medeiros, H.E. Gomes, J.C.C.E. Souza, L.M. Campos, M.P. Moreira e R.I.N. Cordeiro Necessária descentralização da produção científica (GRAEML; MACADA; ROSSON, 2010) Colaboração científica interdisciplinar (SANTOS,2008) Inserção social e visibilidade internacional
  • 69. Atores mais centrais no estabelecimento de conexões M.L.A. Campos (19) R.F. Souza (15) J.A.C. Guimarães e L.M. Campos (14) R.R. Souza (13) M.B. Almeida e M.S.L. Fujita (12) M.S.L. Fujita (11) G.A.B.O. Lima e R.R. Souza (10) Maior número de relações de coautoria R.F. Souza J.A.C. Guimarães Líderes em ORC
  • 70. NATUREZA DAS RELAÇÕES Graduação, projetos de iniciação científica e de monitoria, especialização, mestrado, doutorado e grupo de pesquisa
  • 71. GRAFO 31 - Rede natureza das relações dos coautores Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 72. Elevado grau de relações entre orientador/ orientando Colaboração de formação pela necessidade de contribuição especializada, adquirir novas habilidades e conhecimentos (BEAVER; ROSEN, 1979) Partilhar a vivência com colegas e orientandos (WITTER, 2009) Afinidade com o orientador (POBLACIÓN; OLIVEIRA, 2006) Relações pessoais e de amizade, familiares e oriundas da formação, vínculos de trabalho e afinidade política (MARQUES, 1999) Afetividade, confiança, respeito, admiração (CARVALHO, 2009) O orientador deve ser núcleo de formação de redes (WITTER,
  • 73. Fonte: Elaborado pela autora, 2012 Resultados agrupados: mestrado, doutorado, mestrado/grupo de pesquisa, graduação, doutorado/mestrado/grupo de pesquisa, mestrado/graduação e doutorado/grupo de pesquisa, mestrado/graduação/grupo de pesquisa e mestrado/especialização
  • 74. GRAFO 32 – Natureza das relações entre G.A.B.O. Lima e seus coautores Fonte: Elaborado pela autora, 2012
  • 75. Natureza das relações entre G.A.B.O. Lima e seus coautores G.A.B.O. Lima manteve mais relações entre orientador/orientando em nível de mestrado (5) e membro de grupo de pesquisa (4) Menor incidência nas relações de doutorado e de graduação (2) e iniciação científica (1) As relações de monitoria e especialização não incidiram Destacou-se a relação com a coautora B.C.M.S. Maculan. Provavelmente, há confiança e identificação nesta relação, beneficiando a coautoria e outros laços que possam ser estabelecidos.
  • 76. Natureza das relações Os coautores quando estavam na graduação, pouco se envolveram em projetos de iniciação científica ou monitoria; A especialização não foi uma opção predominante ao realizar uma pós- graduação, pois a maioria optou pelo mestrado; O mestrado e o doutorado teve forte presença de pós-graduandos; quando chegaram ao doutorado foram orientados pelo mesmo pesquisador que orientou no mestrado e, algumas vezes, também na graduação; O número de produção científica em coautoria ampliou, significativamente, durante a realização do mestrado e do doutorado e; Não houve relação entre ser orientando e participar dos grupos de pesquisa do orientador durante o período da pós-graduação.
  • 77. CONSIDERAÇÕES FINAIS Aumento da produção científica em coautoria: decorrente do crescimento de parcerias intrainstitucionais e do vínculo das relações de orientação.
  • 78. Quanto aos atores Elevado nível de formação Participam de grupos de pesquisa em comum, de ações colaborativas entre programas de pós-graduação Desenvolvem parcerias e projetos inter e intrainstitucionais em colaboração. Recomendação: pesquisar as redes de coautoria com outros atores do campo da CI no Brasil e mesmo em nível internacional
  • 79. Quanto à incidência de produção 294 trabalhos, sendo a maioria elaborada em regime de coautoria Recomendação: estudos bibliométricos e de análise de redes que identifiquem os assuntos, as citações e a metodologia adotada; estudar as motivações que geram a produção em colaboração e a busca pela produção em coautoria; bem como outras naturezas das relações
  • 80. Quanto ao vínculo institucional Concentração da produção científica na UFMG, UNESP e USP Oportunidade de intensificar as relações interinstitucionais Recomendação: estudos sobre a dinâmica das redes sociais em outras temáticas e eventos no campo da CI e, mesmo em suas áreas interdisciplinares, que mapeiem as relações inter e intrainstitucionais entre os atores; abordar a ocorrência de convênios nacionais e internacionais e as relações decorrentes dessa colaboração
  • 81. Quanto à região geográfica de procedência dos atores Concentração na Região Sudeste, até mesmo por agrupar a maior parte dos programas de pós-graduação em CI Recomendação: análise de redes que investigue, com profundidade, os pesquisadores que atuem no campo da CI por região
  • 82. Quanto às redes de coautoria dos mais produtivos com as suas relações Os atores que se destacaram foram G.A.B.O Lima, R.F. Souza, J.A.C. Guimarães e M.L.A. Campos. Esta última foi quem manteve o maior número de relações de coautoria e R.F. Souza e J.A.C. Guimarães foram aqueles com o maior número de coautores. A afinidade temática, o vínculo de amizade e as parcerias já consolidadas, favorecem a colaboração e a coautoria. Recomendação: Pesquisas sobre outras redes de coautoria dos autores mais produtivos
  • 83. Quanto à formação de redes inter e intrainstitucional Os atores, em sua maioria, estabeleceram conexões inter e intraorganizacionais, apesar de ter havido certa predominância na rede intra. Recomendação: Qual o impacto da produção científica em coautoria? Quais os programas e os países que colaboram em redes inter e intrainstitucionais? E quais os que estão na periferia dessas redes? O que tem motivado a formação de redes intrainstitucionais? E como motivar a formação de redes interinstitucionais?
  • 84. Quanto à natureza das relações entre os coautores A maioria das relações entre orientador/orientando ocorreu em nível de mestrado, seguidas pelas relações em nível de doutorado Recomendação: pesquisas que identifiquem a relação orientador/orientando e mensurem os trabalhos em coautoria
  • 85. Quanto às medidas de coesão social, periferia e cluster Coesão social mais forte entre as díades L.M. Campos e M.L.A. Campos e; M.L.A. Campos e H.E. Gomes Cluster formado apenas por dois atores, M.L.A. Campos e L.M. Campos e, com muitos atores periféricos, sem um grupo coeso que publica entre si, mas, a formação de pequenas subredes Recomendação: analisar a totalidade da rede do GT2; a relações entre os PPGCI ou entre outros tipos de instituições.
  • 86. Quanto aos procedimentos metodológicos Oportuniza estudos que adotem a metodologia de ARS para identificar redes de coautoria Recomendação: estudos bibliométricos, de análise de citações, temporais, sobre outros tipos de natureza das relações entre atores e coautores em outros corpus ou mesmo outros GTs e eventos ou estudos em periódicos nacionais e internacionais
  • 87. Uma rede não se move porque uma voz de comando a mobilizou: ela se move quando todos e cada um de seus membros começam, por decisão própria, a se mover. Uma rede é como um corpo: todos os seus membros a fazem funcionar, todos são a rede, nas suas ligações uns com os outros (WHITAKER, 1993, p.5). Obrigada!
  • 88. REDES DE COAUTORIA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL: DINÂMICA NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS ATORES MEDIADA PELA ANCIB ALZIRA KARLA ARAÚJO DA SILVA Orientador: Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Barbosa Coorientadora: Profa. Dra. Emeide Nóbrega Duarte