O documento descreve as principais células do sistema imune, incluindo linfócitos T e B, células apresentadoras de antígeno e leucócitos. Detalha os órgãos linfóides primários e secundários, como o baço e linfonodos, que hospedam as células imunes. Também define antígenos, imunógenos e epítopos, que são reconhecidos pelas células do sistema imune.
2. Células do Sistema Imune
Linfócitos
NK
Células Dendríticas
Macrófagos e Monócitos
Neutrófilos
Eosinófilos
Mastócitos
Basófilos
3. Linfócitos
São as únicas células com receptores específicos para
antígenos
Chaves da imunidade adaptável.
Morfologicamente semelhantes
São heterogêneos em:
Linhagem
Funcionamento
Fenótipo
Capacidade de respostas e atividades biológicas complexas e atividades.
4.
5.
6. Linfócitos B
São as únicas células capazes de produzir
anticorpos
Imunidade humoral.
Expressão de anticorpos
Receptores que reconhecem antígenos
Antígenos solúveis e antígenos na superfície de micróbios e outras
células
Ativação celular
Resposta imune humoral.
7.
8. Linfócito T
Imunidade Celular
Receptores reconhecem fragmentos de peptídeos de ag
Ligados a major histocompatibility complex (MHC) ou complexo de
histocompatibilidade principal (MHC).
T CD4+ = helper ou auxiliares
Ajudam B a produzir anticorpos
Fagócitos a destruir micróbios fagocitados
T CD8+ = citotóxicos ou citolíticos
Destroem células que abrigam micróbios intracelulares
9.
10. Linfócitos NK
NK = Natural Killer ou
assassina natural
Mediadores de imunidade
inata
Não expressam receptores
de antígeno como as células
B ou células T.
Importante contra vírus e
tumores
11. Células Apresentadoras de
Antígenos ou
Antigen Presenting Cells -APCs
Portas de entrada para micróbios
a pele, área gastrointestinal e área respiratória,
Contêm células especializadas localizadas abaixo do
epitélio que captura Ag e os transporta para tecidos
linfóides.
Células dendríticas e macrófagos
12.
13.
14. Células Dendríticas
A função de APC é melhor representada pelas
células dendríticas
Nome por causa dos processos dendríticos longos.
Capturam ag protéicos
Exibem partes dos Ags para os linfócitos T
Pele: células de Langerhans
16. Macrófagos
Célula grande com vacúolos citoplasmáticos
Apresenta diferentes nomes, de acordo com o tecido
Presente em tecidos saudáveis
Fagocitose
Apresentação de antígenos
21. Leucócitos Polimorfonucleares ou
granulócitos
Possuem inúmeros grânulos no citoplasma
Núcleo irregular
Neutrófilos
Menor que o macrófago, não presente em tecidos saudáveis
Fagocitose
Eosinófilos
Defesa contra parasitas e vermes
Mastócitos/Basófilos
Alergias
30. Órgãos Linfóides
Órgãos linfóides primários ou centrais
Maturação de linfócitos (TCR e BCR)
Timo e medula óssea
Órgãos linfóides secundários ou periféricos
Resposta imune
Baço, linfonodos, placas de Peyer. Amigdala, etc
31.
32. Timo
Bilobulado
Cada lobo se divide em múltiplos lóbulos, e cada lóbulo é
dividido em córtex e medula
Mediastino anterior
Maturação de linfócitos T
33.
34.
35. Timo
Seleção tímica
TCR
CD4 ou CD8
Maturação de linfócitos T principalmente no
período fetal e depois do nascimento
90-95 % dos timócitos entram em apoptose
Ausência de Timo: falta de células T
38. Órgãos Linfóides Periféricos
Linfonodos, baço,placas de Peyer e os tecidos linfóides
associados a mucosa (BALT, GALT)
Onde os linfócitos encontram os antígenos e onde se inicia a
resposta imune
Estes tecidos estão conectados através dos vasos linfáticos -
Linfa
39.
40. Linfonodos
Agregados ovóides de tecido linfóide localizados ao
longo de canais linfáticos no corpo.
Transporta fluido chamado linfa dos epitélios, tecidos
conjuntivos e da maioria do órgãos parenquimatosos é
escoado por vasos linfáticos dos tecidos para os linfonodos.
A linfa é uma mistura de substâncias que são absorvido nos
epitélios e tecidos.
41.
42. A passagem da linfa no
linfonodo
Como as passagens de linfa por linfonodos resulta:
APCs podem capturar os antígenos de micróbios que
entraram pelos epitélios nos tecidos.
Células dendríticas apanham antígenos de micróbios do
epitélios e transportam estes antígenos para linfonodos pela
linfa.
O resultado líquido destes processos:
captura, transporte e concentração dos Ags que entram por
epitélios ou tecidos colonizados que escoam para os
linfonodos.
43. Recirculação de linfócitos
Linfócitos circulam nos tecidos
Linfócito virgem
Órgãos linfóides
Linfócito efetor
Locais de infecção
é melhor descrito melhor para T.
T citotóxico em qualquer local de infecção.
B permanecem em órgãos linfóides
não precisam migrar para locais de infecção.
Secretam anticorpos
Ac entram no sangue
Micróbios de achado e toxinas microbianas na circulação ou tecidos
distantes.
44.
45. O baço
Órgão abdominal
É o principal local de produção de Ac
Mesmo papel em respostas imunes para antígeno
sanguíneos
Sangue que entra no baço por uma cadeia de canais
(sinusóides) forrada de fagócitos.
Apanham antígenos e os concentra
células de dendríticas e macrófagos.
46. O baço
Polpa branca
Rica em linfócitos
Polpa vermelha
Local onde hemácias são removidas
47.
48. MALT e GALT
Sistemas linfóide debaixo dos epitélios da pele, do
trato gastro-intestinal e áreas respiratórias
Amígdalas e placas de Peyer são MALT
São locais de respostas imunes a antígenos que superam a
barreira epitelial
50. Definição
São substâncias químicas capazes de
induzir resposta imune específica, pois
são estranhas ao sistema imune,
normalmente induzem a formação de
anticorpos ou de resposta celular, ou
ambas
51. - Antígeno é toda a estrutura capaz de
reagir com as células do sistema imune
(fagócitos, linfócitos T e B).É
qualquer molécula que possa ser
reconhecida pelos elementos do sistema
imune inato (inespecífico) ou
adaptativo (específico).
52. Antígenos e Imunógenos
Antígenos Imunógenos
≠
Agente capaz de se ligar especificamente
à componentes da resposta Imunológica
Agente capaz de induzir
resposta Imunológica
Funcional
53. Características:
Imunogenicidade
é a capacidade de induzir resposta imune
específica
Antigenicidade
é a capacidade de interagir com anticorpos (Ac) ou
linfócitos T (ly T) sensibilizados
Obs: imunógeno: substância que possuí epítopos
estranhos ao organismo, são substâncias ativadoras
específicas) (depende de quanto a substância é
estranha ao organismo)
55. Determinante Antigênico ou Epítopo
- É a menor porção da molécula antigênica
responsável pela propriedade de estimular a
produção dos anticorpos, são responsáveis pela
interação com o sítio combinatório de anticorpo
ou do receptor de antígeno (TCR) de lyT
- Tamanho médio de 7x14x34u, correspondendo a 4-6
resíduos de aminoácidos
- Cada antígeno pode conter um ou mais epítopos,
sendo iguais ou diferentes
- uma única molécula antigênica normalmente possui
vários epítopos diferentes
56. proteína
açúcar
bactéria
Epítopo
é a menor porção de antígeno com potencial de
gerar a resposta imune. É a área da molécula do
antígeno que se liga aos receptores celulares e
aos anticorpos.
57.
58. Epítopos de linfócitos B
• ligam-se a moléculas de imunoglobulina
• não necessitam de processamento por APC´s
• estão localizados na superfície das proteínas
• 3 a 20 resíduos de aminoácidos ou carboidratos
59. Epítopos lineares
• Formados por resíduos dispostos seqüencialmente de
maneira linear em um antígeno protéico ou
polissacarídico
• Não são afetados por nenhum tratamento que altere a
estrutura tridimensional da substância
60. Epítopos conformacionais
• Formados pelas estruturas secundária, terciária ou
quaternária de uma proteína
• Formados pelo dobramento tridimensional normal de um
polissacarídeo
• Eles perdem funções de epítopos se desnaturados
61. Epítopos de linfócitos T
• Ligam-se ao TCR após processamento, quando ligados a
moléculas de MHC (Complexo Principal de
Histocompatibilidade) presentes nas APCs.
• Molécula imunogênica - pelo menos um epítopo de célula
T.
• Resíduos imunodominantes
- presentes dentro de um epítopo
- interagem com maior afinidade de ligação
- podem induzir uma resposta mais forte.
62. Antígenos T-independentes
• Possuem a capacidade de estimular
células B a produzirem Ac, sem a
necessidade da ativação do linfócito
TH – co-estímulo
• São polímeros com numerosos
determinantes antigênicos repetidos.
• não produzem memória imunológica
63. Haptenos
• Composto de baixo peso molecular.
• Pouca complexicidade.
• Sozinho não promovem resposta imune
• Ligação covalente a carregadores – indução de resposta.
• O complexo hapteno-carreador comporta-se como um
epítopo de célula B.
• Não são imunógenos - quando acoplados a proteínas
carreadoras tornam-se imunógenos, produzindo resposta
imune, isto é, são capazes de combinar-se com a molécula
de anticorpo, mas não são capazes de estimular resposta
imune, a menos que estejam associados com uma
molécula carreadora imunogênica
64. Exemplos: a insulina, a penicilina, os lipídeos, os ácidos nucleícos, a anilina
e o aminobenzeno.
65. Antígenos Celulares Importantes
1) Antígenos de Histocompatibilidade
As células T reconhecem como estranhos os peptídeos
ligados a proteínas de superfície, que provocam resposta
imune se transferidas para outro indivíduo da mesma
espécie (alogênico). Algumas dessas proteínas, muito
imunógenas, são glicoproteínas e constituem o Principal
Complexo de Histocompatibilidade (MHC – major
histocompatibility complex ou sistema HLA – human
leukocyte antigens) é um complexo de genes capaz de
causar rejeição a enxertos.
66. 2) Antígenos Eritrocitários
Herdados geneticamente, são antígenos
(oligossacarídeos) presentes na superfície das hemácias e
de outros fluídos corpóreos.
Tem grande importância, pois relacionam-se as
transfusões (Sistema ABO)
69. Natureza química dos Antígenos (Ag)
• Inorgânicos: não são imunógenos
• Proteínas: são fortes imunógenos
• Polissacarídeos: raramente são bons imunógenos
• *Lipídios: simplicidade estrutural - comuns
• *Carboidratos: pequenos, pouco imunógenos
• *Ácidos nucleicos: de relativa simplicidade e rápida
degradação, não funcionam como imunógenos
*ligação com carreador melhora a imunogenicidade
71. Fatores que influenciam imunogenicidade
1. Relação filogenética entre doador e receptor
• self x non-self :maior distância filogenética (relação
biológica) = maior imunogenicidade
• Aloantígenos: substâncias que apresentam alguns
determinantes antigênicos diferentes em indivíduos da
mesma espécie. Ex:MHC e Ag Eritrocitários
2. Degradabilidade: substâncias instáveis e muito degradáveis
não são bons imunógenos
72. 3. Complexidade molecular: complexa imunognicidade
4.Tamanho: tamanho número de epítopos - melhor
resposta imune
5. Acessibilidade: exposição dos ag para linfócitos T ou B
6. Configuração espacial da molécula: depende da estrutura
primária e determina especificidade imunológica
7. Via de Imunização e Dose do Antígeno: esquema de
imunização
Vias de Inoculação: facilita o processo inflamatório e imune
73. 8. Hospedeiro respondedor
- herança genética (bons e maus respondedores)
- idade
- estado nutricional
- infecções concomitantes
- competência do sistema imune
74. Adjuvantes
Adjuvantes são substâncias que podem aumentar a
resposta a um imunógeno se for administrado junto a este.
Isto pode ser feito prolongando a retenção do imunógeno,
estimulando migração de células do sistema imunológico ou
através da produção local de citocinas.
• Adjuvante de Freund: é o bacilo da tuberculose morto incorporado
a uma emulsão de água e óleo
• Sulfato de Alumínio: precipita Ag e este precipitado quando
inoculado, induz resposta imune
75. Trabalho :
1) Diferencie antígeno e imunógeno, imunogenicidade e antigenicidade.
2) Discuta a frase: “Todo imunógeno é um antígeno. Nem todo antígeno é um
imunógeno.”
3) O que são e quais são os Ag naturais? Qual a importância de seu estudo e
caracterização?
4) Indique e explique os fatores que interferem na imunogenicidade de um
antígeno.
5) O que são epítopos, quais os tipos existentes e qual a sua importância e forma
de ação?
6) Caracterize a ação de haptenos ligados a carreadores e explique por que
sozinhos não são imunogênicos.
7) Quais as vias de ação dos adjuvantes?
8) Para melhor memorização, faça um esquema mostrando a hematopoiese.
9) Quais as carcteristicas dos antígenos T –independentes?
10)O que são alógenos e qual a sua relação com MHC?
11)Cite os antígenos heritrocitários (ABO) relacionando-os com os grupos
76. Anticorpos
Imunoglobulinas (Ig)
Moléculas de glicoproteína que são produzidas
pelos plasmócitos em resposta a um imunógeno e
que funcionam como anticorpos.
FUNÇÕES GERAIS DAS IMUNOGLOBULINAS
A. Ligação a antígeno
Imunoglobulinas se ligam especificamente a um ou
a alguns antígenos proximamente relacionados.
Cada imunoglobulina na verdade liga-se a um
determinante antigênico específico.
77. B. Funções Efetoras
Freqüentemente a ligação de um anticorpo a um
antígeno não tem efeito biológico direto. Ao invés
disso, os efeitos biológicos significantes são uma
conseqüência de “funções efetoras” secundárias de
anticorpos.
1. Fixação ao complemento – Isso resulta na lise de
células e liberação de moléculas biologicamente
ativas .
78. 2. Ligação a vários tipos celulares
– Células fagocitárias, linfócitos, plaquetas, células
master, e basófilos têm receptores que se ligam a
imunoglobulinas. Essa ligação pode ativar as células
que passam a realizar algumas funções.
- Algumas imunoglobulinas também se ligam a
receptores em trofoblastos placentários
79. Estrutura básica das imunoglobulinas
-cadeias leves e pesadas
- Pontes dissulfeto
- Regiões Variáveis (V) e
Constantes (C)
- - Região da dobradiça
- - Domínios
- Carboidratos
80. FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES
ESTRUTURA/FUNÇÃO
Fragmentos de imunoglobulinas produzidos por
digestão proteolítica têm-se mostrado úteis na
elucidação das relações de estrutura e função em
imunoglobulinas.
A. Fab
Digestão com papaína quebra a molécula de
imunoglobulina na região da dobradiça antes da
ponte dissulfeto intercadeia Figura 4. Isso resulta na
formação de dois fragmentos idênticos que contém
a cadeia leve e os domínios VH e CH1 da cadeia
pesada.
81. B. Fc
Digestão com papaína também produz um
fragmento que contém o restante das duas cadeias
pesadas, cada uma contendo um domínio CH2 e CH3.
Esse fragmento foi chamado Fc porque é facilmente
cristalizado.
82. Fab
Ligação com o antígeno específico
É constituído de uma cadeia leve e de uma porção
da cadeia pesada, ambas possuindo um domínio
constante e outro variável
Funções dos fragmentos dos anticorpos (Fab e Fc)
• Fc
Promove a ação efetora do anticorpo, pois
interage com outras células e/ou proteínas
do sistema imunológico
83. Isotipos / Alotipos / Idiotipos
• Isotipos
São as diferentes classes de anticorpo ex: IgA, IgD, IgE,IgG e IgM
• Alotipos
São os isotipos de indivíduos diferentes ou espécies diferentes, devido a alterações na cadeia
constante
• Idiotipos
São alterações nos domínios variáveis dos anticorpos de mesma classe (especificidade)
84. Neutralização
Microrganismo
Toxinas
Opsonização
Citotoxidade celular dependente
de anticorpo (ADCC)
Ativação do complemento
Principais funções dos
anticorpos
OBS: Para o desencadeamento dessas funções é necessário que os anticorpos
estejam ligados a alguma superfície (exceto neutralização) e estejam em dupla
pelo menos (exceto a IgM).
85. Neutralização de microrganismos e toxinas
*Neutralização é a ligação dos
aniticorpos aos microrganismos
e/ou toxinas, impedindo a aderência
e ação dos mesmos nas células do
hospedeiro.
ANIMAÇÕES:
http://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit5/humoral/abydefense/adherence/blockadhesan.html
http://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit5/humoral/abydefense/neutexo/toxin_neut.html
86.
87. Opsonização e fagocitose
* Opsonizar é auxiliar o processo de fagocitose pelas células fagocitárias para que os
microrganismos sejam destruídos enzimaticamente.
ANIMAÇÃO: http://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit5/humoral/abydefense/opsonization/opson_capsule_sum.html
88. ADCC (Citotoxidade celular dependente de
anticorpos)
*Liberação de perforinas e granzimas que ativam a via das caspases e
promovem apoptose da célula infectada.
ANIMAÇÃO:
http://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit5/humoral/abydefense/adcc/adccanim.html
90. Classe IgG
- -São os mais abundantes no soro (70-75%)
- -São muito versáteis
- -4 subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4
- -neutralizam toxinas (todos)
- -Promovem ADCC
- -fazem opsonização (IgG1 e IgG3)
- -fixam a via clássica do complemento (IgG1, IgG2 e IgG3)
- -são os únicos que podem atravessar a placenta (IgG2) em humanos
-Ligação a células – Macrófagos, monócitos, PMN's e alguns linfócitos
têm receptores para a região Fc da IgG. Nem todas as subclasses se
ligam com a mesma eficiência; IgG2 e IgG4 não se ligam a receptores de
Fc. Uma consequência da ligação a receptores de Fc em PMN's,
monócitos e macrófagos é que a célula pode então internalizar o
antígeno melhor. O anticorpo preparou o antígeno para ser comido
pelas células fagocitárias. O termo opsonina é usado para descrever
substâncias que aumentam a fagocitose. IgG é uma boa opsonina.
Ligação de IgG a receptores de Fc em outros tipos de células resulta na
(Localização: plasma)
91. Classe IgM
- Correspondem por cerca de 10% das Ig
- SÃO OS PRIMEIROS A SEREM PRODUZIDOS NA FASE AGUDA DE UMA
INFECÇÃO
- Funcionam como receptor de antígenos na superfície dos linfócitos B
virgens (naive) na forma monomérica
- Neutralizam toxinas
- Fixam a via clássica do complemento
- IgM é a primeira Ig a ser feita pelo feto e a primeira Ig a ser feita por uma
célula B virgem quando é estimulada pelo antígeno.
- IgM liga-se a algumas células via receptores de Fc.
(Localização: plasma, membrana das cél. B)
92. - Correspondem por cerca de 15-20% das Ig do soro
- NEUTRALIZAMTOXINAS
- PROMOVEM A IMUNIDADE DAS MUCOSASATRAVÉS DO
BLOQUEIO DA LIGAÇÃO DE ANTÍGENOS (MICRORGANISMOS)
a) IgA é a 2a
Ig mais comum no soro.
b) IGA ÉA PRINCIPAL CLASSE DE IG EM SECREÇÕES –
LÁGRIMAS, SALIVA, COLOSTRO, MUCO. UMAVEZ QUE É
ENCONTRADA EM SECREÇÕES IGA SECRETORA É
IMPORTANTE NA IMUNIDADE LOCAL (DE MUCOSA).
c) Normalmente IgA não fixa complemento, a menos que esteja
agregada.
d) IgA pode se ligar a algumas células - PMN's e alguns linfócitos.
Classe IgA
(Localização: secreções )
93. Classe IgD
- Correspondem por menos de 1% das Ig do soro
- Funcionam como receptor
de antígenos na
superfície dos linfócitos B
virgens (naive)
IgD liga complemento.
(Localização: plasma, membrana das cél. B)
94. Classe IgE
BAIXA CONCENTRAÇÃO NO SORO
ADCC ENVOLVENDO EOSINÓFILOS NA IMUNIDADE CONTRA
HELMINTOS
DEGRANULAÇÃO DE MASTÓCITOS OCASIONANDO ALERGIAS.
ENVOLVIDA EM REAÇÕES ALÉRGICAS – Como consequência da sua
ligação a basófilos e mastócitos, IgE é envolvida em reações
alérgicas. Ligação do alergeno à IGe nas células resulta na liberação
de vários mediadores farmacológicos que resulta em sintomas
alérgicos.
c) IgE também participa em doenças parasitárias por helmintos. Uma
vez que os níveis sorológicos de IgE aumentam em doenças
parasitárias, a quantificação dos níveis de IgE auxilia no diagnóstico
de infecções parasitárias. Eosinófilos têm receptores de Fc para IgE e
a ligação de eosinófilos a helmintos cobertos por IgE resulta na morte
do parasita.
d) IgE não fixa complemento.
(Localização: membrana de mastócitos e basófilos )
95. A primeira resposta contra um antígeno é fraca e formada principalmente por anticorpos da classe IgM,
onde depois de algum tempo ocorre mudança de isotipo e memória imunológica. A resposta secundária é
bem mais intensa e composta por anticorpos das classes IgG, IgA ou IgE.
A resposta primária e secundária
96.
97.
98.
99. Molécula de Ac Sítio de ligação do Ag
símbolo
Sítio de ligação do Ag antígeno Determinante
antigênico
(epítopo)
Cadeia
leve
Cadeia
pesada
Fab
Fc Região de
dobradiça
100.
101.
102.
103.
104.
105.
106. Natureza química da interação
- São forças fracas que se somam e formam complexos
estáveis
- Não há ligações covalentes
- A interação é reversível
- A interação ocorre por complementariedade entre o sítio
combinatório do anticorpo (Ac) e o determinante
antigênico do antígeno (Ag)
107. Afinidade dos Anticorpos pelo Antígeno
-Define a estabilidade do imunocomplexo Ag – Ac
-Melhor complementariedade entre o sítio combinatório do Ac e o
determinante antigênico do Ag significa maior afinidade = maior
número de interações
- Exprime a capacidade de ligação do sítio combinatório do Ac
específico pelo determinante antigênico
- Quando a afinidade é baixa, o Ac pode interagir mais facilmente
com sistemas antigênicos heterólogos (outros Ag)
108. Anticorpos de alta afinidade
Reconhecem uma grande porção da estrutura do determinante
antigênico específico.
Anticorpos de baixa afinidade
Reconhecem pequena parte da estrutura, podendo estes anticorpos
reagir com moléculas que tenham estruturas
semelhantes, porém com menor afinidade, ocorrendo reação
cruzada
110. Deve-se considerar que:
- Cada clone de plasmócitos produz sempre moléculas de Ac com
uma especficidade, mas com dois sítios combinatórios
semelhantes ou idênticos (Ac é bivalente)
- A complexidade da maioria dos antígenos pressupõe múltiplos
determinantes antigênicos (epítopos)
- Para cada epítopo há Ac específico (às vezes de várias classes)
111. Reação Cruzada
- É a interação de um anticorpo com um antígeno
(heterólogo) que não tenha sido aquele que induziu a sua
formação (homólogo)
- Essa interação ocorre porque alguns dos determinantes:
Antigênicos são semelhantes ou pelo fato de dois antígenos
diferentes apresentarem o mesmo determinante antigênico
Quanto maior a similaridade maior a intensidade da interação
112. Reação Inespecífica
- Ocorrem em qualquer amostra, inclusive de indivíduos sadios
- Pode ser devido a anticorpos naturais ou a substâncias
metabólicas circulantes
- Os anticorpos inespecíficos são chamados de “anticorpos naturais”
e são considerados na padronização dos testes imunológicos
através da utilização de amostras-controle obtidas de indivíduos
supostamente sadios
113.
114. Anticorpos Policlonais
Os anticorpos que surge num animal em resposta a único antígeno
complexo são heterogêneos . São formados vários clones diferentes de
células B que diferenciam-se em plasmócitos, cada um deles expressando
e secretando, respectivamente, um tipo de anticorpo, capaz de reagir
com um diferente epítopo no antígeno complexo.
Estes anticorpos são denominados policlonais.
115. Anticorpos Monoclonais
Os anticorpos que surgem a partir
de um único clone de células,
como, por exemplo, num tumor de
plasmócitos (mieloma) são
homogêneos, isto é, são iguais
entre si.
São ditos anticorpos monoclonais.
116. Método de Produção de Anticorpo Monoclonal
O método envolve fusão celular (ou hibridização de células
somáticas), entre um linfócitos B normal produtor de
anticorpo e uma linhagem de mieloma, seguindo-se
subsequentemente a seleção de células fusionadas que
secretem anticorpo da especificidade desejada, derivada
do linfócito B normal.
Tais linhagens celulares imortalizadas, produtoras de
anticorpos e derivadas de fusões, são chamadas
hibridomas. Os anticorpos que elas produzem são
anticorpos monoclonais.
117. Método de Produção de Anticorpo Monoclonal
http://highered.mcgraw-hill.com/olcweb/cgi/pluginpop.cgi?it=swf::535::535::/sites/dl/free/0072437316/120110/micro43.swf::Monoclonal%20Antibody%20Production
Clique
118. A hibridização de linfócitos é o melhor método para
produzir um anticorpo monoclonal contra um
determinante antigênico conhecido. Este anticorpo
pode ser usado para identificar antígenos
desconhecidos presentes numa mistura, porque cada
anticorpo é específico para apenas um determinante
antigênico.
Anticorpos Monoclonais
119. 1) Identificação de marcadores fenotípicos únicos para os tipos celulares
individuais. A base para a classificação moderna de linfócitos e fagócitos
mononucleares é a ligação de anticorpos monoclonais população específicos.
Estes têm sido usado para definir moléculas típicas de cada célula.
Anticorpos Monoclonais - Aplicações
120. 2) Imunodiagnóstico: o diagnóstico de muitas doenças infecciosas e
degenerativas, depende da detecção de antígenos e/ou anticorpos específicos na
circulação ou nos tecidos, usando anticorpos monoclonais em imunoensaios.
Anticorpos Monoclonais - Aplicações
Para a imunodosagem de
hormônios, marcadores tumorais e
de outras proteínas séricas, sempre
se usa Ac. monoclonais
121. 3) Diagnóstico e terapia de tumores: Anticorpos monoclonais específicospara
tumores são usados para a detecção de tumores por técnicas de imagens e para a
imunoterapia.
Anticorpos Monoclonais - Aplicações
122. 4) Análise funcional de moléculas da superfície celular e secretadas: na pesquisa
imunológica, os anticorpos monoclonais que se ligam a moléculas da superfície
celular e estimulam ou inibem funções celulares, são instrumentos inestimáveis
para definir a função das moléculas de superfície, incluindo os receptores para
antígenos. Anticorpo que neutralizam citocinas são usados para detectar a
presença e os papéis funcionais destes compostos protéicos in vitro e in vivo.
Anticorpos Monoclonais - Aplicações
123. Técnicas de engenharia genética são usadas para expandir
a utilidade dos anticorpos monoclonais, produzindo:
Anticorpos humanizados;
Produção de anticorpos monoclonais sem a necessidade de
hibridomas;
Anticorpos Monoclonais - Perspectivas
126. INTRODUÇÃO
- A validação dos imunoensaios é feita com base nos parâmetros de
sensibilidade, especificidade, repetitividade, reprodutibilidade e
estabilidade
- Problemas no imunoensaio = nova amostra = problema desaparece
- Os imunoensaios são objeto de padronização e normatização
- Controle de Qualidade – pré analítico
127. PREPARO E INSTRUÇÕES AO PACIENTE
FATORES INERENTES AO PACIENTE:
Idade
Sexo
Etnia
Gravidez
Período de Ciclo Menstrual
Uso de medicamentos (anticoncepcional, vitaminas, etc)
128. JEJUM
Não tem muita importância para Imunoensaios.
No entanto, concentração excessiva de lipídios pode interferir em teste
de imunoprecipitação e aglutinação.
Evitar coletar amostras até 2h após refeição (almoço, janta) – pós-
prandial.
Recomendável jejum padrão de 8h se for realizar também outros
exames.
Jejum de 4h, se somente for realizar exames de imunoensaios.
Beber água não invalida o jejum.
Evitar álcool, fumo (afeta os hormônios)
129. GRAVIDEZ
Geralmente ocorre resultados
falso-positivos devido mudanças hormonais e protéicos como aumento
de hCG, lactogênio, cortisol e hormônios tireoidianos.
Perguntar a data da última menstruação e a semana gestacional,
principalmente na determinação de hormônios.
130. EXERCÍCIO
Exercícios com perda de água e suor alteram a
concentração de parâmetros bioquímicos e
hormônios.
Fazer 30 minutos de repouso no laboratório
antes da coleta.
131. IDADE
Importante na determinação de hormônios, proteínas e substâncias do
metabolismo bioquímico.
132. CICLO MENSTRUAL E
RITMO CIRCADIANO
Deve conter no laudo o dia do ciclo menstrual.
Cortisol é o parâmetro mais afetado ao longo do
dia. Preconiza-se coletar entre 7:00 e 9:00h da
manhã.
133. Laboratório de Análises Clínicas
Finalidades:
Verificar estágios da condição biológica humana
Verificar ausência de patologias, como parte de algoritmos médicos
ex.: Diabetes Mellitus (adulto)
Estabelecer diagnósticos
Fornecer informações para diagnóstico e acompanhamento de
patologias agudas e crônicas
134. COLETA DE SANGUE
O tipo de amostra para cada analito é definido por protocolos
internacionais.
Evitar hemoconcetração: não deixar o torniquete por mais de
1minuto.
Evitar hemólise: ruptura de hemácias.
Coleta em tubo seco ou gel, e anticoagulantes (citrato, heparina, EDTA
e inibidor de glicose).
135. AMOSTRAS
COLETA
-É o primeiro passo para TODAS as análises efetuadas no Laboratório
Clínico
-Todas as etapas seguintes dependem da coleta do material
- É importante que o procedimento apropriado
(indicado) seja seguido = para obtenção de resultados exatos
- Utilizar material completamente limpo para evitar falsos resultados
136. OBTENÇÃO DE SORO OU PLASMA
É necessário certo tempo para formação do coágulo e retração ideal.
Não é aconselhável refrigerar a amostra.
Após centrifugação, obtêm o soro ou plasma.
137. OUTROS ESPÉCIMES BIOLÓGICOS USADOS
NOS IMUNOENSAIOS
URINA
Determinação hormonal ou de drogas
Líquido Cefalorraquidiano (LCR)
Pesquisa de antígenos bacterianos, virais e parasitários
Pesquisa de Ac
LÍQUIDO AMNIÓTICO
Amniocentese procedimento para obtenção de líquido após 16ª.
Semana de gestação.
Não deve conter sangue. Pesquisar presença de patógenos.
138. OUTROS ESPÉCIMES BIOLÓGICOS USADOS NOS IMUNOENSAIOS
FEZES
Pesquisar a presença de antígenos
SALIVA
Determinação de hormônios livres: cortisol, progesterona, estradiol e
testosterona; e as drogas teofilina, digoxina e diazepam.
SÊMEN
Pesquisa de anticorpos antiespermatozóides.
Manter 3 dias de abstinência sexual.
Após ejaculação aguardar 30 min, e usar o material em até 2h
139. Especificidade
Especificidade se refere à habilidade de um sítio de
combinação de anticorpo em particular de reagir
com apenas um antígeno. Em geral, há um elevado
grau de especificidade nas reações antígeno-
anticorpo. Anticorpos podem distinguir diferenças
em 1) estrutura primária de um antígeno, 2) formas
isoméricas de um antígeno, e 3) estrutura
secundária e terciária de um antígeno.
140. PROPRIEDADES DE UM TESTE
DIAGNÓSTICO
ESPECIFICIDADE (E) É A CAPACIDADE DE UM
TESTE DE DETECTAR OS NEGATIVOS ENTRE OS
NÃO DOENTES TESTES DE BAIXA
ESPECIFICIDADE RESULTAM EM MAIOR NÚMERO
DE FALSOS POSITIVOS
142. PROPRIEDADES DE UM TESTE
DIAGNÓSTICO
SENSIBILIDADE (S):
É A CAPACIDADE DE UM TESTE DE DETECTAR OS
POSITIVOS ENTRE OS DOENTES EXAMINADOS
TESTES DE BAIXA SENSIBILIDADE RESULTAM EM
MAIOR NÚMERO DE FALSOS NEGATIVOS.
143. Reatividade cruzada
Reatividade cruzada se refere à habilidade de um
sítio de combinação de anticorpo em particular de
reagir com mais de um determinante antigênico ou
a habilidade de uma população de moléculas de
anticorpos de reagir com mais de um antígeno. A
Figura 5 ilustra como reações cruzadas podem
ocorrer. Reações cruzadas aparecem porque o
antígeno envolvido na reação cruzada compartilha
um mesmo epitopo com o antígeno imunizador ou
porque ele tem um epitopo que é estruturalmente
semelhante ao epitopo no antígeno imunizante
144. RESULTADOS DOS TESTES
DIAGNÓSTICOS
VERDADEIRO POSITIVO RESULTADO POSITIVO NA
PRESENÇA DA DOENÇA
FALSO POSITIVO RESULTADO POSITIVO NA
AUSÊNCIA DA DOENÇA
VERDADEIRO NEGATIVO RESULTADO NEGATIVO
NA AUSÊNCIA DA DOENÇA
FALSO NEGATIVO RESULTADO NEGATIVO NA
PRESENÇA DA DOENÇA
146. Importância dos Testes Sorológicos na Patologia Clínica
- Grande desenvolvimento dos testes sorológicos
- Diagnóstico de certeza
- Demonstração do patógeno
- Identificação dos seus produtos nos tecidos ou
fluidos do hospedeiro
Problemas relacionados (encontrados)
- Nem sempre é possível
- Ausência do agente
- Falta de sensibilidade dos métodos empregados =
direto ou indireto
- Longos períodos de análises
147. Métodos imunológicos
- São amplamente empregados
- Suprem as falhas dos métodos parasitológicos ou microbiológicos
- Pesquisam antígenos, anticorpos ou imunocomplexos
- Rápidos, simples execução, possibilidade de automação, baixo custo
operacional
Aplicação dos Testes Sorológicos e Interpretação dos resultados
- Auxilia os clínicos, patologistas
- Orientação
- Diagnóstico correto
- Associar à investigações clínicas e epidemiológicas
148. Importância da Pesquisa de Anticorpos no Diagnóstico
Individual
(a) Elucidar processos patológicos com sintomas e sinais
clínicos confundíveis – pesquisa de anticorpos específicos
com testes padronizados
Ex: toxoplasmose x mononucleose; toxoplasmose x rubéola
(b) Diferenciar a fase da doença – detecção das diferentes
classes de anticorpos, acompanhamento do surgimento das
imunoglobulinas
Ex: doenças congênitas (toxoxplasmose, sífilis)
(c) Diagnosticar doença congênita
IgM – não atravessa a placenta x IgG – atravessa a placenta
IgM – fase aguda da doença – pesquisa no sangue do cordão
umbilical
Acompanhamento do recém-nascido
149. (d) Selecionar doadores de sangue
Triagem sorológico para a prevenção da doença
transfusional – Chagas, HIV, HTLV I e II*, Sífilis,
hepatites B e C
Selecionar doadores e receptores de órgãos para
transplantes
(e) Pesquisa de anticorpos altamente específicos –
antígenos do complexo principal de histocompatibilidade
Tipagem dos antígenos de CPH
(f) Avaliar o prognóstico da doença
Pesquisa de anticorpos contra determinados componentes
antigênicos – marcadores imunológicos para a avaliação do
prognóstico de uma doença
Ex: na hepatite B – pesquisa de antígeno HBeAg =
componente de infectividade e a contagiosidade do vírus.
* Os vírus T-linfotrópicos humanos, tipo 1 (HTLV-I) e tipo 2 (HTLV-II), foram os primeiros retrovírus
humanos descobertos (1,2), pertencem à subfamília Oncornavirus dos Retrovirus e podem
150. (g) Avaliar a eficácia terapêutica e a suspensão da
terapêutica
Acompanhar a queda de anticorpos na circulação do paciente
Eficácia e suspensão da terapêutica
Ex: sífilis – acompanhar os títulos no teste de VDRL
(h) Avaliar a imunidade específica naturalmente adquirida
ou artificialmente induzida
IgG – marcador de imunidade específica
Anticorpos protetores
Complexa constituição do patógeno
Testes sensíveis
(i) Verificar o agravamento da patologia
Presença de auto-anticorpos, imunocomplexos
151. Importância da Pesquisa de Anticorpos em Inquéritos
Soroepidemiológicos
(a) Estabelecer prevalência da doença
Pesquisa de anticorpos IgG x prevalência da doença
(b) Verificar a erradicação da doença
Investigação da presença da doença - erradicação da doença
Ausência de anticorpos em crianças nascidas em local
suspeito – erradicação
(c) Verificar a reintrodução de novos casos em áreas
consolidadas
Presença de anticorpos IgM ou o aumento de anticorpos IgG –
reintrodução do patógeno
Monitoramento sorológico
152. Importância dos Testes Sorológicos na Pesquisa de Antígenos
(a) Como critério de cura
Ausência do patógeno ou de seus produtos após processo
infeccioso
(b) Definição da etiologia da doença
Encontro do patógeno no hospedeiro define o processo
infeccioso
Emprego da PCR e métodos imunológicos
(c) Na seleção de doadores de sangue
Selecionar doadores de sangue pela pesquisa do agente
etiológico
Ex: hepatite B – pesquisa do HBsAg
(d) Em inquéritos epidemiológicos
Restrita
Mapeamento das regiões
153. Variações
-
Resposta imune do hospedeiro:
-
falso positivo (reações cruzadas),
-
falso negativo
-
Todos os fatores devem ser analisados para definir o
quadro patológico mais próximo possível do estado clínico
do paciente
Importancia da triagem e Entrevista