1. OS MILAGRES E AS
PREDIÇÕES
SEGUNDO O ESPIRITISMO
Esta obra foi escrita por Kardec e
publicada em janeiro de 1.868,
portanto, pouco mais de um ano antes
de seu retorno ao plano espiritual.
2. Em "A Gênese“...
• Kardec tratou das partes dos ensinamentos bíblicos sobre as quais
as religiões têm visões diferentes: a gênese, os milagres e as
predições.
• O caráter da revelação espírita,
• A natureza da Divindade,
• O bem e o mal,
• A formação da Terra,
• As revoluções pelas quais ela passou e ainda passará,
• O surgimento do homem,
• A origem do espírito,
• Estados de emancipação da alma,
• Os fluidos,
• Os milagres de Jesus vistos sob a ótica da razão e das Leis
Naturais,
• As predições do Evangelho.
3. • A DOUTRINA ESPÍRITA É RESULTADO DO
ENSINO COLETIVO E CONCORDANTE DOS
ESPÍRITOS.
• A CIÊNCIA É CHAMADA A CONSTITUIR A
GÊNESE DE ACORDO COM AS LEIS DA
NATUREZA.
• DEUS PROVA A SUA GRANDEZA E SEU
PODER PELA IMUTABILIDADE DAS SUAS
LEIS E NÃO PELA AB-ROGAÇÃO DELAS.
• PARA DEUS, O PASSADO E O FUTURO SÃO
O PRESENTE
4. A GÊNESE nos esclarece que Deus não
se mostra, mas afirma-se mediante suas
obras; Que não é dado ao homem sondar
a Natureza íntima de Deus; Necessário
lhe é conhecer todos os seus atributos, as
Religiões que não lhe atribuíram a
Onipotência, imaginaram muitos Deuses.
5. Características dos milagres
• Na acepção etimológica, a palavra milagre
(de mirari, admirar) significa admirável,
coisa extraordinária, surpreendente.
• Feito ou ocorrência extraordinária que não
se explica pelas leis da natureza.(Aurélio)
• Qualquer manifestação da presença de
Deus ativa na história humana. (religião)
6. Sinal dessa presença, caracterizado
sobretudo por uma alteração repentina e
insólita dos determinismos naturais.
7. Características
Inexplicável pela razão
Insólito,único,excepcional
Aos olhos do ignorante, a Ciência faz milagres
todos os dias. Se um homem que se ache
realmente morto for
chamado à vida por intervenção divina,
haverá verdadeiro milagre, por ser esse um
fato contrário às leis da Natureza. Mas,
se em tal homem houver apenas aparências
de morte, se lhe restar uma vitalidade latente
e a Ciência ou uma ação
magnética conseguir reanimá-lo, para as
pessoas esclarecidas ter-se-á dado um
fenômeno natural. Para o ignorante, o
fato passará por miraculoso.
8. Foram fecundos em milagres os séculos de ignorância,
porque se considerava sobrenatural tudo aquilo cuja
causa
não se conhecia. À proporção que a Ciência revelou
novas leis, o círculo do maravilhoso se foi restringindo.
Mas, como a
Ciência ainda não explorara todo o vasto campo da
Natureza, larga parte dele ficou reservada para o
maravilhoso.
9. Contribuição do espiritismo...
• O Espiritismo veio demonstrar que os fatos
considerados extranaturais o são enquanto
ainda não podem ser explicados,
devido ao desconhecimento das leis que o
regulam e que ensejaram a sua causa.
• Conhecidas estas leis, deixam de
ser "sobrenaturais" e passam a ser entendidos
como resultantes de efeitos naturais.
10. O Espiritismo demonstra...
• Que o espírito é um dos elementos
constitutivos do Universo, que atua sobre o
outro elemento,
que é a matéria.
• O Espiritismo ampliou esses
esclarecimentos, demonstrando a atuação
de um outro elemento, até então ignorado
pela
ciência: o espírito.
• Dessa maneira, o Espiritismo ensina que
Deus manifesta o seu poder não pela
derrogação de suas
leis, como pretendem os teólogos, mas pelo
seu cumprimento.
• Sendo suas leis justas, perfeitas e
invioláveis, como o
seu Autor, não há por que contrariá-las. Se
isso fosse possível, não teriam elas nem
Deus esses atributos.
11.
12. • Os fenômenos espíritas consistem nos diferentes modos
de manifestação da alma ou espírito, quer durante a
encarnação, quer no estado de erraticidade. É pelas
manifestações que produz que a alma revela sua
existência, a sua sobrevivência e a sua individualidade.
Julga-se dela pelos seus efeitos. Sendo natural a causa,
o efeito também o é. São
esses efeitos que constituem objeto especial das
pesquisas e do estudo do Espiritismo, a fim de chegar-
se a um
conhecimento tão completo quanto possível, assim da
natureza e dos atributos da alma, como das leis que
regem o
princípio espiritual.
13. Deus faz milagres?
• Quanto aos milagres propriamente ditos, Deus, visto que
nada lhe é impossível, pode fazê-los. Mas, fá-los? Ou,
por
outras palavras; derroga as leis que dele próprio
emanaram? Por que, então, faria milagres? Para atestar
o seu poder,
dizem.
• O poder de Deus se manifesta de maneira muito mais
imponente pelo grandioso conjunto das obras da
criação, pela sábia previdência que essa criação revela
e pela harmonia das leis que regem o mecanismo do
Universo.
14.
15.
16.
17.
18.
19. • Não é, pois, da alçada do Espiritismo a questão
dos milagres. Mas, ponderando que Deus não
faz coisas inúteis, ele
emite a seguinte opinião: não sendo
necessários os milagres para a glorificação de
Deus, nada no Universo se produz
fora do âmbito das leis gerais. Deus não faz
milagres, porque, sendo, como são, perfeitas as
suas leis, não lhe é
necessário derrogá-las. Se há fatos que não
compreendemos, é que ainda nos faltam os
conhecimentos necessários
20. Os chamados milagres seriam
compatíveis com os atributos de Deus?
• Sendo as leis de Deus justas, perfeitas e soberanas, como o seu
Criador, os milagres, no sentido teológico que vem
sendo empregado o termo, seriam a negação desses atributos da
Divindade. Se admitirmos um Deus milagroso, a
todo momento violando suas próprias leis, ainda que no sentido do
bem, como entendem as religiões, teríamos que
admitir um Universo gerido por uma força falível, mutante, com sua
obra sempre sujeita a correção, o que causaria
uma instabilidade geral. O Universo não seria um cosmo, no
sentido que originou a palavra, de ordem, disciplina,
organização, a ordem do universo.
Seria, em verdade, um caos.
21. Poderiam as religiões
sobreviverem sem os chamados
milagres?
• As religiões estariam muito mais fortalecidas e
prestariam um serviço mais proveitoso à
humanidade se compreendessem a Divindade de uma
forma racional, natural, sem misticismos. A exibição de
milagres tornou-se, como temos visto, um objeto de
disputa para se saber qual a religião que deve
prevalecer. Se
dependessem desses fatos para sobreviverem, como
afirma Kardec, não seria possível saber-se qual a que
deveria
prevalecer.
23. OS MILAGRES CURAS
O Que significam as
diferentes •MAGNETISMO HUMANO
denominações? •MAGNETISMO ESPIRITUAL
•MAGNETISMO HUMANO-ESPIRITUAL
§ 33. - A ação magnética pode produzir-se de muitas
maneiras:
1.º - pelo próprio fluido do
magnetizador...
2.º - pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente
. sem intermediário sobre
um encarnado...
3.º - pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre
24. Magnetismo
Mateus 5.30,31: "Jesus, conhecendo que de si mesmo saíra
poder voltou-se na multidão, e perguntou: Quem tocou nas
minhas vestes? Respondeu-lhes os discípulos: Vês que a
multidão te aperta e dizes: Quem me tocou ?”
“Cada um de nós é uma centelha divina
Uma parte de Deus como uma faísca de fogo”
“Energia, forças que conseguimos emanar, exteriorizar,
Fazer sair de nós”
25. “Etoda a multidão procurava tocar-lhe, porque
saia dele uma virtude que os curava a todos”
Lucas 6:19
Vai e não peques mais...
26. Conexões ocultas
Mundo ligado em redes!
Imersos em ondas invisíveis mas presentes em nosso
dia a dia
Meus olhos são
pequenos para
perceber!
Meus ouvidos
curtos para
sentir
Os verdadeiros
Sons!
Meus sentidos
poucos
para penetrar
na grandeza
da realidade
que me cerca!
27. • “ Se o homem conhecesse a extensão
dos recursos que nele germinam, talvez
ficasse deslumbrado e, em vez de se
julgar fraco e temer o futuro,
compreenderia a sua força, sentiria que
ele próprio pode criar esse futuro.”
(O problema do ser do destino e da dor cap. 20 Leon Denis)
28. Em "O Evangelho Segundo o
Espiritismo" cap. XIV - 7, Allan Kardec
ao analisar a fé, escreve:
"À fé é preciso uma base e essa base é a
inteligência perfeita daquilo em que se
deve crer; para crer não basta ver, é
preciso sobretudo compreender". "(...) A
fé raciocinada, a que se apóia sobre os
fatos e a lógica, não deixa atrás de si
nenhuma obscuridade".
29. Vontade...
• Reconhece-se o verdadeiro espírita pela
sua transformação moral e pelos esforços
que emprega para domar suas inclinações
más.
• Enquanto um se contenta com o seu
horizonte limitado, outro, que apreende
alguma coisa de melhor, se esforça por
desligar-se dele e sempre o consegue, se
tem firme a vontade. (ESE – XVII item 4 –parte)
30. Para não esquecer!
Tenhamos em conta a irreversibilidade do
tempo, pois os minutos desperdiçados
não voltam mais. Se formos negligentes,
poderemos perder a oportunidade de
acrescentar valores morais ao nosso
patrimônio espiritual.