1. Um pai tinha dois filhos
Um pai tinha dois filhos
Um dia o mais novo disse: “Pai, dá-me a parte da herança a que tenho direito!” Então o pai repartiu os
seus bens pelos seus dois filhos.
Poucos dias depois o filho mais novo vendeu tudo o que tinha e partiu para outro país muito distante.
2. Ali viveu fazendo o que bem lhe apetecia, comprando tudo o que queria, até que gastou o seu dinheiro
com os novos amigos.
Quando já não sobrava nada, veio sobre aquela terra uma terrível fome e ele começou a passar
privações, porque tudo era muito caro.
3. Por causa da muita fome que passava, foi ter com um lavrador que o contratou para tomar conta dos
porcos. O jovem sentia tanta fome que até as bolotas que dava aos porcos lhe apetecia comer. Mas nem
isso lhe davam.
Triste e só sentou-se a pensar, e por fim, caindo em si disse consigo mesmo:”Eu fiz mal! Até os
trabalhadores do meu pai têm toda a comida que querem, e eu aqui estou a morrer de fome!”
4. Vou voltar para casa e pedir perdão ao meu pai. Reclamei dinheiro que ainda não era meu e gastei-o à
toa! Sinto-me culpado diante do meu pai e diante de Deus.
Dir-lhe-ei: “Pai, já não mereço ser chamado teu filho. Aceita-me só como um dos teus trabalhadores”.
Pôs-se então a caminho de casa. O pai vendo-o ao longe foi a correr ao seu encontro.
5. Comovido, o pai apertou-o nos seus braços e beijou-o, cheio de compaixão.
O filho disse-lhe: “Pai, pequei contra Deus e contra ti, já não mereço ser teu filho…”
Então o pai disse aos seus criados: “Tragam depressa as melhores roupas e vistam-no. Ponham-lhe um
anel no dedo e sandálias nos pés. Matem o bezerro que estamos a engordar; porque vai haver uma
grande festa, pois este meu filho estava como morto e voltou à vida; estava perdido e tornou a ser
achado!”Começaram então a alegrar-se e a festejar.
Naquele tempo o anel era sinal de autoridade e o calçado mostrava que ele era um homem livre, porque
só os escravos andavam descalços! Com o abraço do pai e as suas novas sandálias nos pés, o jovem
não tinha dúvidas de que o pai o tinha recebido como a um verdadeiro filho.
6. Entretanto o filho mais velho que estava no campo a trabalhar, ao voltar para casa ouviu a música da
festa, e perguntou a um dos criados o que se passava.”Foi o teu irmão que voltou”, respondeu-lhe. “O teu
pai mandou festejar o regresso do teu irmão”.
Isto irritou tanto o filho mais velho, que ele não quis entrar, por isso o pai teve que sair da festa e insistir
para que ele entrasse. Ele porém, respondeu:”Todos estes anos tenho trabalhado duramente para ti sem
nunca me recusar a fazer fosse o que fosse que me mandasses, e em todo este tempo nunca me deste
nem sequer um cabrito para que eu festejasse com os meus amigos! Agora que voltou o vagabundo,
depois de te gastar dinheiro na má vida, tu fazes um banquete!”
Então o pai contestou: “Meu querido filho, eu e tu continuamos ligados e tudo o que possuo é teu. É justo,
porém, que festejemos, pois o teu irmão estava como morto e tornou a viver; estava perdido e foi
achado!”
7. Entretanto o filho mais velho que estava no campo a trabalhar, ao voltar para casa ouviu a música da
festa, e perguntou a um dos criados o que se passava.”Foi o teu irmão que voltou”, respondeu-lhe. “O teu
pai mandou festejar o regresso do teu irmão”.
Isto irritou tanto o filho mais velho, que ele não quis entrar, por isso o pai teve que sair da festa e insistir
para que ele entrasse. Ele porém, respondeu:”Todos estes anos tenho trabalhado duramente para ti sem
nunca me recusar a fazer fosse o que fosse que me mandasses, e em todo este tempo nunca me deste
nem sequer um cabrito para que eu festejasse com os meus amigos! Agora que voltou o vagabundo,
depois de te gastar dinheiro na má vida, tu fazes um banquete!”
Então o pai contestou: “Meu querido filho, eu e tu continuamos ligados e tudo o que possuo é teu. É justo,
porém, que festejemos, pois o teu irmão estava como morto e tornou a viver; estava perdido e foi
achado!”