SlideShare a Scribd company logo
1 of 14
O que faz o
  psicanalista ?
                                 Tema:
                       o tempo e o dinheiro:
                seus manejos na experiência analítica
                                Coordenação Alexandre Simões
ALEXANDRE
   SIMÕES
 ® Todos os
  direitos de
     autor
 reservados.
Quanto ao manejo da transferência, vale lembrar o
que demarca mais amplamente o itinerário de uma
                   análise:




    “... O que desejamos ouvir de nosso paciente
        não é apenas o que ele sabe e esconde de
       outras pessoas; ele deve dizer-nos também
                    o que não sabe.”
            (FREUD. Esboço de psicanálise, p. 201)
                                                        ALEXANDRE
                                                          SIMÕES
                                                     ® Todos os direitos
                                                     de autor reservados.
Quais são os movimentos ou estratégias que promovem o
               manejo da transferência?



Fundamentalmente, compete ao analista apresentar-
    se de forma mais intensa bem como, quando
              necessário, ausentar-se:

          • O intervalo entre as sessões;
         • O tempo de duração da sessão;               ALEXANDRE
                                                         SIMÕES

        • A função do corte interpretativo;         ® Todos os direitos
                                                    de autor reservados.
Alguns aspectos do tempo




  na análise
"Uma pergunta importuna que o paciente faz ao médico, no início, é:
'Quanto tempo durará o tratamento. De quanto tempo o senhor
precisará para aliviar-me de meu problema?' Se se propôs um
tratamento experimental de algumas semanas, pode-se evitar fornecer
resposta direta a esta pergunta, prometendo-se fazer um
pronunciamento mais fidedigno ao final do período de prova. Nossa
resposta assemelha-se à resposta dada pelo Filósofo ao Caminhante,
na fábula de Esopo. Quando o caminhante perguntou ao Filósofo
quanto tempo teria de jornada, o Filósofo simplesmente respondeu
'Caminha!' e justificou sua resposta aparentemente inútil, com o
pretexto de que precisava saber a amplitude do passo do Caminhante
antes de lhe poder dizer quanto tempo a viagem duraria. Este
expediente auxilia-nos a superar as primeiras dificuldades, mas a
comparação não é boa, pois o neurótico pode facilmente alterar o passo
e, às vezes, fazer apenas progresso muito lento. Na verdade, a pergunta
relativa à duração de um tratamento é quase irrespondível."

                                      (Freud, 1913. Sobre o início do tratamento)
Cada sessão de análise comporta uma
   dobra interna da análise inteira.




                                      Isto nos conduz a
                                   verificar que todo final
                                    de sessão remete, de
                                   forma homóloga, a um
                                       final da análise.
O que equivale a
                        afirmar que




 O corte da sessão pode ir de encontro ao saber,
na contramão do pensamento, interrompe a fala.
Diferentemente de dar sentido ao dizer do analisando, fazendo
 interpretações tradutoras ou explicativas, o analista provoca a
instigação, abrindo a cadeia significante do sujeito, para fazê-lo
                            deslizar.
Volta-se, assim, mais de
uma vez a um ponto ...



   não de forma circular, porém,
             espiralar.
Cada sessão de análise comporta uma
   dobra interna da análise inteira.
Instante de olhar




   Tempo para compreender
 (que, para Lacan, comporta uma certeza
       que é precipitada pela pressa)




    Momento de concluir
Fatias de análise




     tranche
    d'analyse
i
Manobras              n
                      t
                      e
no   tempo            r
                      v
                      a
                      l
                      o
     tempo da   entre as
       sessão   sessões
Prosseguiremos no próximo encontro ainda com o tema
      o tempo e o dinheiro: seus manejos na
             experiência analítica




                       Até lá!
                Acesso a este conteúdo:
              www.alexandresimoes.com.br


                                                 ALEXANDRE
                                                   SIMÕES
                                              ® Todos os direitos
                                              de autor reservados.

More Related Content

Viewers also liked

No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanáliseNo texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálisealessandranery
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalistaAlexandre Simoes
 
60439317 psicopatologia-e-psicanalise-pdf
60439317 psicopatologia-e-psicanalise-pdf60439317 psicopatologia-e-psicanalise-pdf
60439317 psicopatologia-e-psicanalise-pdfRosangela Pereira
 
Psicopatologia é Diagnóstico
Psicopatologia é DiagnósticoPsicopatologia é Diagnóstico
Psicopatologia é DiagnósticoMiriam Gorender
 
O LUGAR E O NÃO-LUGAR DO ANALISTA NO HOSPITAL
O LUGAR E O NÃO-LUGAR DO ANALISTA NO HOSPITALO LUGAR E O NÃO-LUGAR DO ANALISTA NO HOSPITAL
O LUGAR E O NÃO-LUGAR DO ANALISTA NO HOSPITALAlexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 7: Dois aspectos da re...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 7: Dois aspectos da re...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 7: Dois aspectos da re...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 7: Dois aspectos da re...Alexandre Simoes
 
Introdução psicopatologia
Introdução psicopatologiaIntrodução psicopatologia
Introdução psicopatologialucasvazdelima
 
Psicopatologia I - Aula 3: A constituição da noção de patológico - o paradigm...
Psicopatologia I - Aula 3: A constituição da noção de patológico - o paradigm...Psicopatologia I - Aula 3: A constituição da noção de patológico - o paradigm...
Psicopatologia I - Aula 3: A constituição da noção de patológico - o paradigm...Alexandre Simoes
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...Alexandre Simoes
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 04 (CID-10 - F10 a F19)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 04 (CID-10 - F10 a F19)PSICOPATOLOGIA II: Aula 04 (CID-10 - F10 a F19)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 04 (CID-10 - F10 a F19)Alexandre Simoes
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)Alexandre Simoes
 
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da AtençãoPsicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da AtençãoAlexandre Simoes
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)Alexandre Simoes
 
Introdução à psicopatologia
Introdução à psicopatologiaIntrodução à psicopatologia
Introdução à psicopatologiaCaio Maximino
 
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mentalPsicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mentalAlexandre Simoes
 
Fundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologiaFundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologiaUNICEP
 
Aula 02
Aula 02Aula 02
Aula 02Lampsi
 

Viewers also liked (20)

No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanáliseNo texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
No texto recomendações aos médicos que exercem a psicanálise
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
 
60439317 psicopatologia-e-psicanalise-pdf
60439317 psicopatologia-e-psicanalise-pdf60439317 psicopatologia-e-psicanalise-pdf
60439317 psicopatologia-e-psicanalise-pdf
 
psicologia e psicopatologia
psicologia e psicopatologiapsicologia e psicopatologia
psicologia e psicopatologia
 
Psicopatologia é Diagnóstico
Psicopatologia é DiagnósticoPsicopatologia é Diagnóstico
Psicopatologia é Diagnóstico
 
O LUGAR E O NÃO-LUGAR DO ANALISTA NO HOSPITAL
O LUGAR E O NÃO-LUGAR DO ANALISTA NO HOSPITALO LUGAR E O NÃO-LUGAR DO ANALISTA NO HOSPITAL
O LUGAR E O NÃO-LUGAR DO ANALISTA NO HOSPITAL
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 7: Dois aspectos da re...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 7: Dois aspectos da re...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 7: Dois aspectos da re...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 7: Dois aspectos da re...
 
Introdução psicopatologia
Introdução psicopatologiaIntrodução psicopatologia
Introdução psicopatologia
 
Psicopatologia I - Aula 3: A constituição da noção de patológico - o paradigm...
Psicopatologia I - Aula 3: A constituição da noção de patológico - o paradigm...Psicopatologia I - Aula 3: A constituição da noção de patológico - o paradigm...
Psicopatologia I - Aula 3: A constituição da noção de patológico - o paradigm...
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 04 (CID-10 - F10 a F19)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 04 (CID-10 - F10 a F19)PSICOPATOLOGIA II: Aula 04 (CID-10 - F10 a F19)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 04 (CID-10 - F10 a F19)
 
Psicopatologia geral
Psicopatologia geralPsicopatologia geral
Psicopatologia geral
 
Psicanálise
PsicanálisePsicanálise
Psicanálise
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
 
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da AtençãoPsicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
 
Introdução à psicopatologia
Introdução à psicopatologiaIntrodução à psicopatologia
Introdução à psicopatologia
 
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mentalPsicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
 
Fundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologiaFundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologia
 
Aula 02
Aula 02Aula 02
Aula 02
 

Similar to O que faz o psicanalista? - O tempo na análise

Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoAlexandre Simoes
 
1 o-segredo-subconsciente-reprogramação-mental-i
1 o-segredo-subconsciente-reprogramação-mental-i1 o-segredo-subconsciente-reprogramação-mental-i
1 o-segredo-subconsciente-reprogramação-mental-imarilena redivo
 
O segredo subconsciente reprogramação mental
O segredo subconsciente   reprogramação mentalO segredo subconsciente   reprogramação mental
O segredo subconsciente reprogramação mentalAntonio José Lima
 
Os segredos do subconsciente - A reprogramacão mental
Os segredos do subconsciente - A reprogramacão mentalOs segredos do subconsciente - A reprogramacão mental
Os segredos do subconsciente - A reprogramacão mentalKatniss Lima
 
O Segredo Subconsciente Reprogramação Mental
O Segredo Subconsciente  Reprogramação Mental O Segredo Subconsciente  Reprogramação Mental
O Segredo Subconsciente Reprogramação Mental Simone El Hage
 
2013- CURSO: A CONDUÇÃO DA ANÁLISE - aula 3: O analista opera pelo equívoco
2013- CURSO: A CONDUÇÃO DA ANÁLISE - aula 3: O analista opera pelo equívoco2013- CURSO: A CONDUÇÃO DA ANÁLISE - aula 3: O analista opera pelo equívoco
2013- CURSO: A CONDUÇÃO DA ANÁLISE - aula 3: O analista opera pelo equívocoAlexandre Simoes
 
III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de...
III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de...III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de...
III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de...Alexandre Simoes
 
Cognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aulaCognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aulaAmyris Fernandez
 
Quarto Módulo - 3ª aula - O transe mediúnico
Quarto Módulo - 3ª aula - O transe mediúnicoQuarto Módulo - 3ª aula - O transe mediúnico
Quarto Módulo - 3ª aula - O transe mediúnicoCeiClarencio
 

Similar to O que faz o psicanalista? - O tempo na análise (11)

Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
 
1 o-segredo-subconsciente-reprogramação-mental-i
1 o-segredo-subconsciente-reprogramação-mental-i1 o-segredo-subconsciente-reprogramação-mental-i
1 o-segredo-subconsciente-reprogramação-mental-i
 
O segredo subconsciente reprogramação mental
O segredo subconsciente   reprogramação mentalO segredo subconsciente   reprogramação mental
O segredo subconsciente reprogramação mental
 
Os segredos do subconsciente - A reprogramacão mental
Os segredos do subconsciente - A reprogramacão mentalOs segredos do subconsciente - A reprogramacão mental
Os segredos do subconsciente - A reprogramacão mental
 
O Segredo Subconsciente Reprogramação Mental
O Segredo Subconsciente  Reprogramação Mental O Segredo Subconsciente  Reprogramação Mental
O Segredo Subconsciente Reprogramação Mental
 
2013- CURSO: A CONDUÇÃO DA ANÁLISE - aula 3: O analista opera pelo equívoco
2013- CURSO: A CONDUÇÃO DA ANÁLISE - aula 3: O analista opera pelo equívoco2013- CURSO: A CONDUÇÃO DA ANÁLISE - aula 3: O analista opera pelo equívoco
2013- CURSO: A CONDUÇÃO DA ANÁLISE - aula 3: O analista opera pelo equívoco
 
III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de...
III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de...III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de...
III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de...
 
Memória 2014
Memória 2014Memória 2014
Memória 2014
 
Cognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aulaCognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aula
 
Cérebro e Memória
Cérebro e MemóriaCérebro e Memória
Cérebro e Memória
 
Quarto Módulo - 3ª aula - O transe mediúnico
Quarto Módulo - 3ª aula - O transe mediúnicoQuarto Módulo - 3ª aula - O transe mediúnico
Quarto Módulo - 3ª aula - O transe mediúnico
 

More from Alexandre Simoes

2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhosAlexandre Simoes
 
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejosAlexandre Simoes
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejoAlexandre Simoes
 
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 2: a construção do diagnóstico
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 2: a construção do diagnóstico2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 2: a construção do diagnóstico
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 2: a construção do diagnósticoAlexandre Simoes
 
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...Alexandre Simoes
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...Alexandre Simoes
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...Alexandre Simoes
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...Alexandre Simoes
 
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 6: Significante e estr...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 6: Significante e estr...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 6: Significante e estr...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 6: Significante e estr...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 5: O sujeito do incons...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 5: O sujeito do incons...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 5: O sujeito do incons...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 5: O sujeito do incons...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 4: Lacan e a formaliza...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 4: Lacan e a formaliza...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 4: Lacan e a formaliza...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 4: Lacan e a formaliza...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 3: O inconsciente em F...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 3: O inconsciente em F...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 3: O inconsciente em F...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 3: O inconsciente em F...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 2: Psicanálise e práxi...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 2: Psicanálise e práxi...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 2: Psicanálise e práxi...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 2: Psicanálise e práxi...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...Alexandre Simoes
 
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXICLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXIAlexandre Simoes
 
REPETIÇÃO E CLÍNICA PSICANALÍTICA
REPETIÇÃO E CLÍNICA PSICANALÍTICAREPETIÇÃO E CLÍNICA PSICANALÍTICA
REPETIÇÃO E CLÍNICA PSICANALÍTICAAlexandre Simoes
 
STOP DSM - evento ocorrido na UNIPAC/MG abril 2014
STOP DSM - evento ocorrido na UNIPAC/MG abril 2014STOP DSM - evento ocorrido na UNIPAC/MG abril 2014
STOP DSM - evento ocorrido na UNIPAC/MG abril 2014Alexandre Simoes
 
ANSIEDADE NA CLÌNICA -ocorrências frequentes na clínica da atualidade: a ansi...
ANSIEDADE NA CLÌNICA -ocorrências frequentes na clínica da atualidade: a ansi...ANSIEDADE NA CLÌNICA -ocorrências frequentes na clínica da atualidade: a ansi...
ANSIEDADE NA CLÌNICA -ocorrências frequentes na clínica da atualidade: a ansi...Alexandre Simoes
 
ALTERAÇÕES DO HUMOR - síntese de aspectos relevantes a partir da CID-10
ALTERAÇÕES DO HUMOR - síntese de aspectos relevantes a partir da CID-10ALTERAÇÕES DO HUMOR - síntese de aspectos relevantes a partir da CID-10
ALTERAÇÕES DO HUMOR - síntese de aspectos relevantes a partir da CID-10Alexandre Simoes
 

More from Alexandre Simoes (20)

2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
 
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
 
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 2: a construção do diagnóstico
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 2: a construção do diagnóstico2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 2: a construção do diagnóstico
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 2: a construção do diagnóstico
 
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
 
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 6: Significante e estr...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 6: Significante e estr...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 6: Significante e estr...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 6: Significante e estr...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 5: O sujeito do incons...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 5: O sujeito do incons...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 5: O sujeito do incons...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 5: O sujeito do incons...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 4: Lacan e a formaliza...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 4: Lacan e a formaliza...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 4: Lacan e a formaliza...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 4: Lacan e a formaliza...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 3: O inconsciente em F...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 3: O inconsciente em F...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 3: O inconsciente em F...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 3: O inconsciente em F...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 2: Psicanálise e práxi...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 2: Psicanálise e práxi...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 2: Psicanálise e práxi...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 2: Psicanálise e práxi...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
 
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXICLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
 
REPETIÇÃO E CLÍNICA PSICANALÍTICA
REPETIÇÃO E CLÍNICA PSICANALÍTICAREPETIÇÃO E CLÍNICA PSICANALÍTICA
REPETIÇÃO E CLÍNICA PSICANALÍTICA
 
STOP DSM - evento ocorrido na UNIPAC/MG abril 2014
STOP DSM - evento ocorrido na UNIPAC/MG abril 2014STOP DSM - evento ocorrido na UNIPAC/MG abril 2014
STOP DSM - evento ocorrido na UNIPAC/MG abril 2014
 
ANSIEDADE NA CLÌNICA -ocorrências frequentes na clínica da atualidade: a ansi...
ANSIEDADE NA CLÌNICA -ocorrências frequentes na clínica da atualidade: a ansi...ANSIEDADE NA CLÌNICA -ocorrências frequentes na clínica da atualidade: a ansi...
ANSIEDADE NA CLÌNICA -ocorrências frequentes na clínica da atualidade: a ansi...
 
ALTERAÇÕES DO HUMOR - síntese de aspectos relevantes a partir da CID-10
ALTERAÇÕES DO HUMOR - síntese de aspectos relevantes a partir da CID-10ALTERAÇÕES DO HUMOR - síntese de aspectos relevantes a partir da CID-10
ALTERAÇÕES DO HUMOR - síntese de aspectos relevantes a partir da CID-10
 

O que faz o psicanalista? - O tempo na análise

  • 1. O que faz o psicanalista ? Tema: o tempo e o dinheiro: seus manejos na experiência analítica Coordenação Alexandre Simões ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 2. Quanto ao manejo da transferência, vale lembrar o que demarca mais amplamente o itinerário de uma análise: “... O que desejamos ouvir de nosso paciente não é apenas o que ele sabe e esconde de outras pessoas; ele deve dizer-nos também o que não sabe.” (FREUD. Esboço de psicanálise, p. 201) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 3. Quais são os movimentos ou estratégias que promovem o manejo da transferência? Fundamentalmente, compete ao analista apresentar- se de forma mais intensa bem como, quando necessário, ausentar-se: • O intervalo entre as sessões; • O tempo de duração da sessão; ALEXANDRE SIMÕES • A função do corte interpretativo; ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 4. Alguns aspectos do tempo na análise
  • 5. "Uma pergunta importuna que o paciente faz ao médico, no início, é: 'Quanto tempo durará o tratamento. De quanto tempo o senhor precisará para aliviar-me de meu problema?' Se se propôs um tratamento experimental de algumas semanas, pode-se evitar fornecer resposta direta a esta pergunta, prometendo-se fazer um pronunciamento mais fidedigno ao final do período de prova. Nossa resposta assemelha-se à resposta dada pelo Filósofo ao Caminhante, na fábula de Esopo. Quando o caminhante perguntou ao Filósofo quanto tempo teria de jornada, o Filósofo simplesmente respondeu 'Caminha!' e justificou sua resposta aparentemente inútil, com o pretexto de que precisava saber a amplitude do passo do Caminhante antes de lhe poder dizer quanto tempo a viagem duraria. Este expediente auxilia-nos a superar as primeiras dificuldades, mas a comparação não é boa, pois o neurótico pode facilmente alterar o passo e, às vezes, fazer apenas progresso muito lento. Na verdade, a pergunta relativa à duração de um tratamento é quase irrespondível." (Freud, 1913. Sobre o início do tratamento)
  • 6. Cada sessão de análise comporta uma dobra interna da análise inteira. Isto nos conduz a verificar que todo final de sessão remete, de forma homóloga, a um final da análise.
  • 7. O que equivale a afirmar que O corte da sessão pode ir de encontro ao saber, na contramão do pensamento, interrompe a fala.
  • 8. Diferentemente de dar sentido ao dizer do analisando, fazendo interpretações tradutoras ou explicativas, o analista provoca a instigação, abrindo a cadeia significante do sujeito, para fazê-lo deslizar.
  • 9. Volta-se, assim, mais de uma vez a um ponto ... não de forma circular, porém, espiralar.
  • 10. Cada sessão de análise comporta uma dobra interna da análise inteira.
  • 11. Instante de olhar Tempo para compreender (que, para Lacan, comporta uma certeza que é precipitada pela pressa) Momento de concluir
  • 12. Fatias de análise tranche d'analyse
  • 13. i Manobras n t e no tempo r v a l o tempo da entre as sessão sessões
  • 14. Prosseguiremos no próximo encontro ainda com o tema o tempo e o dinheiro: seus manejos na experiência analítica Até lá! Acesso a este conteúdo: www.alexandresimoes.com.br ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.