www.oconsultorio.com - Fone 0 (11) 2274-8217 - O Psicólogo Alexandre Rivero Nesta Apresentação explica o Transtorno do Pânico. Conceito, Sintomas, mecanismo biológico e"o que fazer".
2. Transtorno do PânicoTranstorno do Pânico
• A característica essencial deste transtorno
são os ataques recorrentes de uma
ansiedade grave (ataques de pânico), que
não ocorrem exclusivamente numa situação
ou em circunstâncias determinadas mas de
fato são imprevisíveis. Como em outros
transtornos ansiosos, os sintomas essenciais
comportam a ocorrência brutal de palpitação
e dores torácicas, sensações de asfixia,
tonturas e sentimentos de irrealidade
(despersonalização ou desrrealização).
Existe, além disso, freqüentemente um medo
secundário de morrer, de perder o
autocontrole ou de ficar louco.
3. Evolução
• Agorafobia: A pessoa passa evitar locais
fechados ou isolados e multidões, devido
à preocupação com a possibilidade de
passar mal e não conseguir escapar ou
obter socorro
4. Mecanismo Biológico
• organismo reage em etapas distintas e seqüentes : Ao
se aproximar de um estimulo desencadeador (interno ou
externo) o cérebro entra em alerta. No cérebro, a
mensagem chega a uma estrutura chamada córtex,
onde é reconhecida como ameaçadora. Rapidamente, o
hipotálamo é acionado e libera adrenalina,
noradrenalina, substâncias que fazem a comunicação
entre as células nervosas. A partir de então uma série
de efeitos psicológicos é desencadeada. Em segundos,
o estímulo nervoso parte do hipotálamo para as
glândulas hipófise e supra-renais. As supra-renais
começa a liberar o hormônio cortisol, desencadeando as
manifestações físicas de uma crise de medo, pavor,
pânico.
5. Modelo Cognitivo do TranstornoModelo Cognitivo do Transtorno
do Pânicodo Pânico
Experiência Anterior
Real / Acontecimento
Formação de Suposições / Crenças Disfuncionais – Catastrofização.
Incidente Crítico
Ativação de Suposições / Crenças
Pensamentos / Imagens Mentais Automáticas
Pânico
Fisiológico
Comportamentos Cognitivo
Afeto
6. Etiologia / Psicologia:
• Interpretações catastróficas disfuncionais de certas
condições corporais. – Clark, 1986
• Ameaças na sociabilidade: rejeição e reprovação e na
individualidade: doença, perda de controle, loucura e
morte. Beck
• Educação infantil punidora, gera medo de agir e obter
punições.
• Forma de não crescer e permanecer com a família de
origem. Temer catástrofe com os pais, (situações
familiares, profissionais, religiosas).
7. Procedimentos:
• 1. Inundação: imaginar o pior, a situação mais temida.
• 2. Reestruturação Cognitiva: identificar pensamentos distorcidos e
catastróficos.
• 3. Treino de Relaxamento
• 4. Rever crenças de que “coisas ruins vão acontecer comigo se eu não
agir bem” estabelecer “o prazer e realização pessoal são as coisas
significativas da vida”.
• 5. Desenvolver auto-estima e autoconfiança em suas capacidades.
• 6. Aprender a correr riscos e tolerar frustrações. Enfrentar medos e
ansiedades.
• 7. Hiperventilação; Acelerar e tornar a respiração curta, simulando as
impressões quando do ataque de pânico. Sensibilizando para a
importância de uma respiração adequada.
• 8. Empatia: compreensão de sua construção subjetiva.
• 9. Análise da Narrativa.
• 10. Compreender o tema percepção, a atribuição de significados; bem
como a construção sócio-cultural de seus significados e crenças
• 11. Medicação: antidepressivos, em casos acentuados.