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Iremos conhecer as regras , as
tecnologias e as suas importâncias, e
  como utilizá-las de forma correta.
Algumas questões:
1.Quantos rádio há em sua casa?
2.Quantas televisão?
3.Quantos computadores?
4.Quantos telefone e celulares?
5.Quantos rádios ou aparelhos de som existe
  em sua casa?
6.Quantas horas por dia você escuta o rádio?
7.Quantas horas você assiste televisão? Quais
  tipos de programas que mais assiste?
8.Quantas horas você utiliza o computador e o
  celular? Em que utiliza mais os mesmos?
9.Você tem costume de escrever cartas?
  Quantas já escreveu?
1. Por que as pessoas abreviam a linguagem na
                      web?

São dois os principais motivos da abreviação de palavras:
        o primeiro, a facilidade de se escrever de modo
   simplificado, e o segundo, a pressa. Esta, por sua vez,
   está ligada a outras duas razões: a economia (mandar
  uma mensagem maior pelo celular pode custar mais) e
     o desejo de reproduzir virtualmente o ritmo de uma
     conversa oral. “É para acelerar o bate-papo, que na
         internet, em chats e programas de mensagem
       instantânea, acontece em tempo real”, explica a
     especialista. “No celular, há o agravante do teclado,
    que é menor, e do preço, que é maior.” Uma terceira
  causa seria o desejo do adolescente de pertencer a um
    grupo: ele pode adaptar a sua escrita à linguagem da
    comunidade de que quer fazer parte - com o uso dos
     termos adaptados, ele adere aos códigos do grupo.
• 2. Onde e por quem essa linguagem abreviada é
                         mais usada?
   Os principais autores da escrita simplificada são os
  jovens e, entre eles, os adolescentes. Eles fazem uso
      desse tipo de linguagem no celular e na internet,
  especialmente em canais de relacionamento, como o
   Orkut e o MSN. “Mas essa linguagem teve início nos
      chats”, afirma a professora Maria Teresa, que já
   realizou uma pesquisa na área, também começando
       pelas salas de bate-papo virtuais. Nos e-mails,
     segundo ela, a escrita abreviada tem menos lugar
         porque se trata de um meio de comunicação
      assíncrono, ou seja, a informação é enviada em
        intervalos irregulares: uma pessoa envia uma
 mensagem para outra, mas não sabe quanto terá uma
    resposta. É um ritmo parecido com o da tradicional
 troca de cartas. No celular, a linguagem abreviada fica
           restrita aos torpedos, que são escritos.
3. Onde e por quem essa linguagem abreviada é
                    mais usada?
     Os adolescentes têm grande facilidade de se
   adaptar aos símbolos de um novo código, pelas
 características da própria idade. Não é de hoje que
colegas de escola trocam bilhetinhos durante a aula.
     Longe das vistas do professor, trocam papéis
    amassados ou dobrados - se é que hoje não o
    fazem por celular ou mesmo pela internet, nos
     colégios onde o computador é instrumento de
  ensino. É próprio do adolescente criar código. No
celular, porém, a adesão à linguagem simplificada é
  maior, devido à dificuldade de digitar no pequeno
  teclado do aparelho telefônico. Jovens adultos e
      adultos também vêm passando a utilizá-la.
4. Por que essa linguagem tem mais adeptos entre os
                      adolescentes?

 Os adolescentes têm grande facilidade de se adaptar aos
     símbolos de um novo código, pelas características da
própria idade. Não é de hoje que colegas de escola trocam
 bilhetinhos durante a aula. Longe das vistas do professor,
trocam papéis amassados ou dobrados - se é que hoje não
  o fazem por celular ou mesmo pela internet, nos colégios
 onde o computador é instrumento de ensino. É próprio do
   adolescente criar código. No celular, porém, a adesão à
   linguagem simplificada é maior, devido à dificuldade de
 digitar no pequeno teclado do aparelho telefônico. Jovens
     adultos e adultos também vêm passando a utilizá-la.
5. Isso já acontecia antes em outros meios?
  Sim, mas de modo diferente. O telegrama é um meio de
   comunicação que faz uso da linguagem abreviada, mas
     segue um código mais formal, mais atento às regras
ortográficas cultas. Não é usual, por exemplo, trocar “assim”
  por “axim” ou “endosso” por “endoço”. O telégrafo, aliás,
  chegou a fazer uso do Código Morse, que, com pontos e
 traços, facilitava a transmissão da mensagem. O texto era
   transmitido de forma codificada pelo telegrafista, que se
    colocava como intermediário entre emissor e receptor.
  Depois, a mensagem era transportada por navio, trem ou
    avião (mais tarde). Nas conversas pela internet ou pelo
 celular, essa figura não está presente, o que permite uma
maior intimidade entre as partes envolvidas no diálogo. Além
 disso, a escrita da internet está contaminada pelos ares de
 sua época: ela é uma forma própria ao suporte em que se
                             deita.
6. A escrita abreviada e simplificada
      prejudica a compreensão?
  Quando duas pessoas dominam o mesmo código, não costuma haver
      dificuldade na troca de mensagens. Mas uma pessoa que nunca
 empregou uma linguagem como a que os adolescentes usam na internet
 pode achá-la uma loucura à primeira leitura. “Pais e mães podem pensar
   que é uma escrita errada, quando não é: é uma escrita feita para um
suporte próprio, adaptada para uma determinada situação. Não há erro de
  ortografia, embora essa linguagem desobedeça à regra culta”, defende
Maria Teresa. Dentro daquele sistema, explica a professora, a substituição
de “ss” por “ç” faz sentido e não representa um erro. É claro também que,
 como demonstrou a experiência realizada na Austrália, pode haver maior
 dificuldade em ler a mensagem em voz alta do que escrever de maneira
   reduzida - especialmente se quem lê em voz alta não domina bem o
                           código que está lendo.
7. Há padrões de escrita para internet e
celular?
    A linguagem abreviada, especialmente a da web,
    segue os padrões da oralidade. Ela substitui uma
     conversa ou um bate-papo. “O interlocutor está
   presente e em tempo real, apesar da distância”, diz
  Maria Teresa. “Para andar mais rápido, se escrevem
  oxítonas com acento agudo sem acento e com ‘h’ no
  final, como ‘cafeh’, e se firmam acordos tácitos para
  uso de determinadas palavras, como ‘vc’ em vez de
‘você’ ou ‘tc’ em vez de ‘teclar’.” Outros elementos que
 fazem parte desse sistema são as representações de
  emoção, geradas para compensar a ausência física
  do interlocutor: "risos", "rs", "eheh", ":)", ":(", "[]", etc.
 Há diversas fontes na internet, como sites específicos
    e, o próprio MSN, onde usuários dessa linguagem
    podem copiar símbolos ou emoticons para depois
               usá-los em suas mensagens.
8. Essa escrita vicia?
 Muitos adolescentes ouvidos por Maria Teresa, em sua pesquisa,
    demonstraram saber separar as coisas. “Eles sabem que na
escola não podem escrever da mesma forma que na internet”, diz
ela. “Essa linguagem é um gênero novo de discurso, e os usuários
 sabem disso, sabem que é algo diferente do que está no livro ou
      em outro lugar.” Para a professora, uma prova de que os
 adolescentes sabem separar as coisas é que, quando o canal de
 filmes pago Telecine criou a sessão Cyber Vídeo, com legendas
  que se apropriavam do internetês, houve uma forte reação dos
 próprios adolescentes contra o método. “Eles diziam que não era
linguagem própria para o cinema, que era linguagem de internet.”
Dirigida ao público teen, a experiência do Telecine não foi mesmo
   para frente: estreou em 2005 e já no ano seguinte saiu do ar.
9. Essa linguagem pode modificar a língua
                 que falamos?
   É possível que essa linguagem venha, no
  futuro, a modificar a língua que falamos. Já
   começamos a incorporar, no português do
 Brasil, os termos da informática e da internet,
    como "deletar", "caps lock", "control+c",
 "control+v", "control+z". Há muita gente rindo
em voz alta como na web: “eheheh”. “A língua é
   uma coisa viva, porque falada. Só a língua
  morta, como é o caso do latim, permanece
    estática. Há palavras do português que
sumiram, enquanto outras foram incorporadas.
 A língua é dinâmica, se transforma sempre”,
10. A internet faz o adolescente ler
                 menos?
Pelo contrário. A pesquisa da professora da UFJF mostra que a
 internet está levando o adolescente a ler e a escrever mais. O
texto escrito foi redescoberto como forma de comunicação, e a
 leitura ganhou novos formatos. Há uma espécie de letramento
     digital. “A leitura é hipertextual: baseada no hipertexto, na
  utilização de links. Cada um faz a sua leitura, não precisa ser
  linear, enquanto o livro é geralmente linear”, pondera ela. Em
resumo, no meio digital o leitor tem mais autoria na leitura - ele
    faz o seu próprio percurso, a sua seleção. E lê de maneira
prazerosa, lúdica. “Isso é capaz de aproximar o adolescente da
literatura. Há sites em que eles escrevem poesia, até de modo
           coletivo, e outros onde podem baixar e-books.”
Posturas do aluno
      O aluno que aprende de um ambiente virtual de
aprendizagem deve estar comprometido com seus estudos,
agindo de modo proativo e autônomo na busca de materiais
  e na colocação de suas dúvidas. É importante que seja
     participativo e saiba respeitar as diversas opiniões
                 apresentadas pelos colegas.
                Postura do professor
 Em ambientes virtuais de aprendizagem, além de oferecer
   materiais diversificados e esclarecer dúvidas, cabe ao
professor criar situações que dinamizem as trocas no grupo.
 O professor deve atuar como um animador das redes de
     conversação e como um mediador no processo de
construção do conhecimento, acompanhando as interações
dos alunos, intervindo adequadamente e incentivando novas
                           buscas.
Conferência elaborada pela
    Professora Alcejane de Souza Carneiro
                       E
         Débora Villas Boas Palombo
                     Apoio
               Coordenadoras
                   Valdeci e
                   Enedina
             Professoras da STE
              AnaRuthi e Zenilda
                 Apoio Geral
              Diretora Aparecida
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Alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio
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Conferência da juventude

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  • 14. Iremos conhecer as regras , as tecnologias e as suas importâncias, e como utilizá-las de forma correta.
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  • 27. Algumas questões: 1.Quantos rádio há em sua casa? 2.Quantas televisão? 3.Quantos computadores? 4.Quantos telefone e celulares? 5.Quantos rádios ou aparelhos de som existe em sua casa? 6.Quantas horas por dia você escuta o rádio? 7.Quantas horas você assiste televisão? Quais tipos de programas que mais assiste? 8.Quantas horas você utiliza o computador e o celular? Em que utiliza mais os mesmos? 9.Você tem costume de escrever cartas? Quantas já escreveu?
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  • 36. 1. Por que as pessoas abreviam a linguagem na web? São dois os principais motivos da abreviação de palavras: o primeiro, a facilidade de se escrever de modo simplificado, e o segundo, a pressa. Esta, por sua vez, está ligada a outras duas razões: a economia (mandar uma mensagem maior pelo celular pode custar mais) e o desejo de reproduzir virtualmente o ritmo de uma conversa oral. “É para acelerar o bate-papo, que na internet, em chats e programas de mensagem instantânea, acontece em tempo real”, explica a especialista. “No celular, há o agravante do teclado, que é menor, e do preço, que é maior.” Uma terceira causa seria o desejo do adolescente de pertencer a um grupo: ele pode adaptar a sua escrita à linguagem da comunidade de que quer fazer parte - com o uso dos termos adaptados, ele adere aos códigos do grupo.
  • 37. • 2. Onde e por quem essa linguagem abreviada é mais usada? Os principais autores da escrita simplificada são os jovens e, entre eles, os adolescentes. Eles fazem uso desse tipo de linguagem no celular e na internet, especialmente em canais de relacionamento, como o Orkut e o MSN. “Mas essa linguagem teve início nos chats”, afirma a professora Maria Teresa, que já realizou uma pesquisa na área, também começando pelas salas de bate-papo virtuais. Nos e-mails, segundo ela, a escrita abreviada tem menos lugar porque se trata de um meio de comunicação assíncrono, ou seja, a informação é enviada em intervalos irregulares: uma pessoa envia uma mensagem para outra, mas não sabe quanto terá uma resposta. É um ritmo parecido com o da tradicional troca de cartas. No celular, a linguagem abreviada fica restrita aos torpedos, que são escritos.
  • 38. 3. Onde e por quem essa linguagem abreviada é mais usada? Os adolescentes têm grande facilidade de se adaptar aos símbolos de um novo código, pelas características da própria idade. Não é de hoje que colegas de escola trocam bilhetinhos durante a aula. Longe das vistas do professor, trocam papéis amassados ou dobrados - se é que hoje não o fazem por celular ou mesmo pela internet, nos colégios onde o computador é instrumento de ensino. É próprio do adolescente criar código. No celular, porém, a adesão à linguagem simplificada é maior, devido à dificuldade de digitar no pequeno teclado do aparelho telefônico. Jovens adultos e adultos também vêm passando a utilizá-la.
  • 39. 4. Por que essa linguagem tem mais adeptos entre os adolescentes? Os adolescentes têm grande facilidade de se adaptar aos símbolos de um novo código, pelas características da própria idade. Não é de hoje que colegas de escola trocam bilhetinhos durante a aula. Longe das vistas do professor, trocam papéis amassados ou dobrados - se é que hoje não o fazem por celular ou mesmo pela internet, nos colégios onde o computador é instrumento de ensino. É próprio do adolescente criar código. No celular, porém, a adesão à linguagem simplificada é maior, devido à dificuldade de digitar no pequeno teclado do aparelho telefônico. Jovens adultos e adultos também vêm passando a utilizá-la.
  • 40. 5. Isso já acontecia antes em outros meios? Sim, mas de modo diferente. O telegrama é um meio de comunicação que faz uso da linguagem abreviada, mas segue um código mais formal, mais atento às regras ortográficas cultas. Não é usual, por exemplo, trocar “assim” por “axim” ou “endosso” por “endoço”. O telégrafo, aliás, chegou a fazer uso do Código Morse, que, com pontos e traços, facilitava a transmissão da mensagem. O texto era transmitido de forma codificada pelo telegrafista, que se colocava como intermediário entre emissor e receptor. Depois, a mensagem era transportada por navio, trem ou avião (mais tarde). Nas conversas pela internet ou pelo celular, essa figura não está presente, o que permite uma maior intimidade entre as partes envolvidas no diálogo. Além disso, a escrita da internet está contaminada pelos ares de sua época: ela é uma forma própria ao suporte em que se deita.
  • 41. 6. A escrita abreviada e simplificada prejudica a compreensão? Quando duas pessoas dominam o mesmo código, não costuma haver dificuldade na troca de mensagens. Mas uma pessoa que nunca empregou uma linguagem como a que os adolescentes usam na internet pode achá-la uma loucura à primeira leitura. “Pais e mães podem pensar que é uma escrita errada, quando não é: é uma escrita feita para um suporte próprio, adaptada para uma determinada situação. Não há erro de ortografia, embora essa linguagem desobedeça à regra culta”, defende Maria Teresa. Dentro daquele sistema, explica a professora, a substituição de “ss” por “ç” faz sentido e não representa um erro. É claro também que, como demonstrou a experiência realizada na Austrália, pode haver maior dificuldade em ler a mensagem em voz alta do que escrever de maneira reduzida - especialmente se quem lê em voz alta não domina bem o código que está lendo.
  • 42. 7. Há padrões de escrita para internet e celular? A linguagem abreviada, especialmente a da web, segue os padrões da oralidade. Ela substitui uma conversa ou um bate-papo. “O interlocutor está presente e em tempo real, apesar da distância”, diz Maria Teresa. “Para andar mais rápido, se escrevem oxítonas com acento agudo sem acento e com ‘h’ no final, como ‘cafeh’, e se firmam acordos tácitos para uso de determinadas palavras, como ‘vc’ em vez de ‘você’ ou ‘tc’ em vez de ‘teclar’.” Outros elementos que fazem parte desse sistema são as representações de emoção, geradas para compensar a ausência física do interlocutor: "risos", "rs", "eheh", ":)", ":(", "[]", etc. Há diversas fontes na internet, como sites específicos e, o próprio MSN, onde usuários dessa linguagem podem copiar símbolos ou emoticons para depois usá-los em suas mensagens.
  • 43. 8. Essa escrita vicia? Muitos adolescentes ouvidos por Maria Teresa, em sua pesquisa, demonstraram saber separar as coisas. “Eles sabem que na escola não podem escrever da mesma forma que na internet”, diz ela. “Essa linguagem é um gênero novo de discurso, e os usuários sabem disso, sabem que é algo diferente do que está no livro ou em outro lugar.” Para a professora, uma prova de que os adolescentes sabem separar as coisas é que, quando o canal de filmes pago Telecine criou a sessão Cyber Vídeo, com legendas que se apropriavam do internetês, houve uma forte reação dos próprios adolescentes contra o método. “Eles diziam que não era linguagem própria para o cinema, que era linguagem de internet.” Dirigida ao público teen, a experiência do Telecine não foi mesmo para frente: estreou em 2005 e já no ano seguinte saiu do ar.
  • 44. 9. Essa linguagem pode modificar a língua que falamos? É possível que essa linguagem venha, no futuro, a modificar a língua que falamos. Já começamos a incorporar, no português do Brasil, os termos da informática e da internet, como "deletar", "caps lock", "control+c", "control+v", "control+z". Há muita gente rindo em voz alta como na web: “eheheh”. “A língua é uma coisa viva, porque falada. Só a língua morta, como é o caso do latim, permanece estática. Há palavras do português que sumiram, enquanto outras foram incorporadas. A língua é dinâmica, se transforma sempre”,
  • 45. 10. A internet faz o adolescente ler menos? Pelo contrário. A pesquisa da professora da UFJF mostra que a internet está levando o adolescente a ler e a escrever mais. O texto escrito foi redescoberto como forma de comunicação, e a leitura ganhou novos formatos. Há uma espécie de letramento digital. “A leitura é hipertextual: baseada no hipertexto, na utilização de links. Cada um faz a sua leitura, não precisa ser linear, enquanto o livro é geralmente linear”, pondera ela. Em resumo, no meio digital o leitor tem mais autoria na leitura - ele faz o seu próprio percurso, a sua seleção. E lê de maneira prazerosa, lúdica. “Isso é capaz de aproximar o adolescente da literatura. Há sites em que eles escrevem poesia, até de modo coletivo, e outros onde podem baixar e-books.”
  • 46. Posturas do aluno O aluno que aprende de um ambiente virtual de aprendizagem deve estar comprometido com seus estudos, agindo de modo proativo e autônomo na busca de materiais e na colocação de suas dúvidas. É importante que seja participativo e saiba respeitar as diversas opiniões apresentadas pelos colegas. Postura do professor Em ambientes virtuais de aprendizagem, além de oferecer materiais diversificados e esclarecer dúvidas, cabe ao professor criar situações que dinamizem as trocas no grupo. O professor deve atuar como um animador das redes de conversação e como um mediador no processo de construção do conhecimento, acompanhando as interações dos alunos, intervindo adequadamente e incentivando novas buscas.
  • 47. Conferência elaborada pela Professora Alcejane de Souza Carneiro E Débora Villas Boas Palombo Apoio Coordenadoras Valdeci e Enedina Professoras da STE AnaRuthi e Zenilda Apoio Geral Diretora Aparecida Convidados Alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio Local Escola Estadual José Ferreira Lima