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Análise e
Concessão de Crédito
RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
RBR CONSULTORIA
Análise e Concessão de Crédito
Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória
em algumas empresas que trabalhei ou que prestei
Consultoria Financeira.
Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e
para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre
o tema com exemplos de fraudes em casos reais e
aplicação de Políticas de Crédito para cada
segmento.
Abrangência em todo território nacional.
“ TÓPICOS DE ANÁLISE DE
CRÉDITO “
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I – Condições Básicas para Análise
de Crédito
A ) Os 5 “ C ‘ s “ do Crédito – Conceitos e Definições
• Caráter
• Capacidade
• Capital
• Condições
• Colateral
• Conglomerado ( opcional )
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Introdução à Análise de Crédito
Análise Cadastral
Análise Econômico – Financeira
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1 - Análise Cadastral
Cadastro ( definição ) : É o conjunto de dados e
informações a respeito da empresa, seus sócios e
administradores, que permite conceder crédito dentro
de seus limites com níveis de segurança adequados.
Acrescentando outros tipos de informações.
(Restritivos, Pontualidade junto aos credores –
Fornecedores e Bancos, informações do Sistema
Financeiro ( BACEN ).
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2 - Análise Econômico – Financeira
Importância dos Demonstrativos Financeiros
Pontos Fortes :
• Fonte de informação quantitativa
• Identificação dos riscos da empresa
• Fornece a forma de Administração e Gestão da empresa.
• Instrumento para se mensurar duas variáveis:
Tais como o bom senso e a coerência
• Possui a premissa básica de crédito, é um instrumento
conservador de análise
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2 - Análise Econômico – Financeira
Importância dos Demonstrativos Financeiros
Pontos Fracos :
•São manipuláveis perante a fragilidade da Legislação
•Desatualizados
•Incompletos
•Sintéticos em demasia
Nota : O conjunto de informações qualitativas sobre a empresa e o amplo
esclarecimento dos pontos de risco expostos nas peças contábeis são a
base para concessão de crédito consistente .
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II – Análise de Balanços
1 – Princípios Básicos de Contabilidade
A ) Contas Patrimoniais – Balanço
Conceitos Básicos :
• Representam Bens, Direitos e Obrigações
• Compõe o Patrimônio
• Sua movimentação não altera o valor do P.L.
• São encerradas a cada Exercício Contábil transferindo
seu saldo para o exercício seguinte
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ATIVO PASSIVO
PONTO DE VISTA JURÍDICO
Conjunto de bens e direitos
PONTO DE VISTA ECO. - FIN.
Destino ou utilização de fundos
PONTO DE VISTA JURÍDICO
Conjunto de obrigações e dívidas
PONTO DE VISTA ECO. - FIN.
Fontes de financiamento
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< 3 6 0 d ias Ativo Circulante Passivo Circulante < 3 6 0 d ias
> 3 6 0 d ias Realizável a Exigível a > 3 6 0 d ias
Longo Prazo Longo Prazo
V id a Ú t il Permanente Patrimônio Líquido V id a d a
Emp resa
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LADO ESQUERDO LADO DIREITO
ATIVO PASSIVO
BENS OBRIGAÇÕES
DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO
( excesso de Ativos sobre Passivos )
DÉBITO CRÉDITO
Contas Patrimoniais – Balanço
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ATIVO é a soma de todas as contas cujos valores
representam os BENS que a empresa possui e os
DIREITOS que ela tem a receber.
BENS são os ativos que possuem valor monetário pela
sua utilidade ou capacidade de gerar riquezas. Ex:
estoques, máquinas, veículos, etc
DIREITOS são os ativos cujo valor monetário é
determinado por força contratual, por acordo entre as
partes ou negociação. Ex. Aplicações financeiras,
duplicatas a receber, ações, etc.
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CONCEITO DO ATIVO
A CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL DE UM ATIVO É A
CAPACIDADE QUE ELE TEM DE PODER SE
TRANSFORMAR EM DINHEIRO NOVAMENTE, SEJA NA
DATA DE SEU VENCIMENTO (direito), SEJA NA DATA
DE SUA VENDA (bens).
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Ativo Circulante
Ativo Passivo
Circulante Circulante Caixa e Bancos
Realizável a Exigível a Aplicações Financeira
Longo Pzo Longo Pzo Contas a Receber - Clientes
Ativo Patrimônio Estoques
Permanente Líquido Investimentos Temporários
Outros Créditos
Despesas Antecipadas
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Realizável a Longo Prazo
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Realizável a Exigível a Contas a Receber - Clientes
Longo Pzo Longo Pzo Depósitos Judiciais
Ativo Patrimônio Empréstimos de Coligadas
Permanente Líquido e Controladas
Empréstimos Compulsórios
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Ativo Permanente
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Realizável a Exigível a Investimentos
Longo Pzo Longo Pzo
Ativo Patrimônio Imobilizado
Permanente Líquido
Diferido
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Passivo Circulante
Ativo Passivo
Circulante Circulante Fornecedores
Realizável a Exigível a Empréstimos Bancários
Longo Pzo Longo Pzo Salários a Pagar
Ativo Patrimônio Impostos a Recolher
Permanente Líquido Adiantamento de Clientes
Outras Contas a Pagar
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Exigível a Longo Prazo
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Realizável a Exigível a Empréstimos Bancários
Longo Pzo Longo Pzo
Ativo Patrimônio Debêntures de LP
Permanente Líquido
Tributos a Longo Prazo
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Patrimônio Líquido
Ativo Passivo
Circulante Circulante Capital Social
Realizável a Exigível a Reservas de Capital
Longo Pzo Longo Pzo Reservas de Reavaliação
Ativo Patrimônio Reservas de Lucros
Permanente Líquido Lucros ou Prejuízos Acumu-
lados
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
A Demonstração de Resultado do Exercício é a
apresentação, em forma resumida, das operações
realizadas pela empresa, durante o exercício atual,
demonstradas de forma a destacar o resultado líquido
do período.
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B ) Contas de Resultado – Demonstrativos dos Resultados
do Exercício
Conceitos Básicos :
•São contas representativas de Receitas e Despesas
•Sua movimentação altera o valor do Patrimônio Líquido
•São encerradas ou “ zeradas “ a cada Exercício Contábil
para apuração do Resultado do Exercício do período (final
ou parcial)
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Demonstração do Resultado do Exercício
R$ M 31/12/04 % 31/12/05 % 30/04/06 %
Receita Operacional Bruta
Impostos S/ Vendas
Receita Operacional Líquida
Custos Produtos Vendidos
Resultado Bruto
Despesas Com Vendas
Despesas Administrativas
(+/-) Outras Desp/Rec Operac.
Resultado Atividade
Receitas Financeiras
Despesas Financeiras
Resultado Operacional
Equivalência Patrimonial
(+/-) Desp / Rec Não Operac.
Resultado Antes do IR
Provisão IR
Provisão CSSLL
Participações
Resultado Líquido
D. R. E.
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LADO ESQUERDO LADO DIREITO
ATIVO PASSIVO
BENS OBRIGAÇÕES
DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO
( excesso de Ativos sobre Passivos )
DÉBITO CRÉDITO
APLICAÇÃO OU USO DE RECURSOS ORIGEM OU FONTE DE RECURSOS
DESPESAS RECEITAS
Contas de Resultado – Demonstrativos dos Resultados do
Exercício
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Mutações do Patrimônio Líquido
Conceitos :
•Apresenta as modificações ocorridas nas contas do
Patrimônio Líquido de um período para outro
•Possibilita a análise dos eventos que realmente afetam
o Patrimônio
•Exigência da Lei é abertura da Conta “ Lucros /
Prejuízos Acumulados “
•Empresas de capital aberto ( CVM ) : obriga abertura
de todas as contas
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Origens e Aplicações de Recursos
Conceito : contexto de análise do capital circulante
líquido = diferença entre ativos e passivos circulantes
Origens de Recursos
•Diminuição de um ativo
•Aumento de um passivo
•Lucro Líquido
•Depreciação e outras despesas que não produzem
saída de caixa
•Venda de ações
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Origens e Aplicações de Recursos (continuação)
Aplicações de Recursos
•Aumento de um ativo
•Diminuição de um passivo
•Prejuízo
•Pagamento de dividendos
•Resgate ou recompra de ações
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FONTES E USOS DE RECURSOS
O Demonstrativo de Fontes e Usos de Recursos oferece
condições de avaliação das decisões tomadas pela
empresa durante o período, bem como de seus reflexos.
Cada decisão de uso reflitirá em uma fonte ou vice-
versa, de forma que a todo instante deve-se avaliar os
reflexos de sua implementação.
O demonstrativo mostrará se as decisões foram
tomadas adequadamente.
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FONTES E USOS DE RECURSOS
Lucro Líquido
Depreciação
Decréscimo de IOG
Venda de Permanente
Aumento de Passivos
Aumento de Capital
Prejuízos
Acréscimo de IOG
Compra de Permanente
Pagamento de Dividendos
Pagamento de Empréstimos
CAIXA
FONTES (ORIGENS) USOS (APLICAÇÃO)
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Análise e Concessão de Crédito
Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória
em algumas empresas que trabalhei ou que prestei
Consultoria Financeira.
Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e
para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre
o tema com exemplos de fraudes em casos reais e
aplicação de Políticas de Crédito para cada
segmento.
Abrangência em todo território nacional.
Análise Financeira
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ANÁLISE FINANCEIRA
• Conhecer contabilidade e análise financeira
deve ser parte de uma cultura técnica
mínima necessária para um gerente de
negócios dialogar com os executivos
financeiros das empresas e elaborar
relatórios consistentes e abrangentes.
• Para tanto, a análise financeira dispõe de
diversas metodologias :
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ANÁLISE VERTICAL E
HORIZONTAL
• As análises vertical e horizontal nada mais
são do que a apuração das participações
percentuais relativas das contas de
determinado componente das
demonstrações contábeis, em relação a um
item ou total.
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CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO - CCL
• O CCL é a diferença entre o ATIVO
CIRCULANTE e o PASSIVO CIRCULANTE.
Quanto maior (positivo) for o CCL, melhor será
a liquidez da empresa. Todavia, devemos tomar
muito cuidado com esta afirmativa, analisando a
qualidade da carteira de clientes e da
composição de estoques, cujas contas elevam
o nível de liquidez da empresa, além dos
prazos praticados (vendas/giro do
estoque/compras).
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FÓRMULA:
CCL = ATIVO CIRCULANTE - PASSIVO CIRCULANTE
Se AC > PC , CCL é POSITIVO
Se AC < PC , CCL é NEGATIVO
Variação do CCL = CCL (atual) - CCL (anterior)
Se positivo, houve um investimento (USO) no CCL.
Se negativo, houve um desinvestimento (FONTE) do
CCL.
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
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CGP = PL - (AP + RLP)
CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO - CGP
• O Capital de Giro Próprio é aquela parcela
do Ativo Circulante que é financiada com
recursos próprios, isto é, o que sobra do
Patrimônio Líquido após o comprometimento
dos recursos próprios com o Ativo
Permanente mais Realizável a Longo Prazo.
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ESTRUTURA DE CAPITAL
PODEMOS EVIDENCIAR O CGP - CAPITAL DE GIRO
PRÓPRIO ATRAVÉS DOS GRÁFICOS DE ESTRUTURA
DE CAPITAL.
VEJAMOS OS EXEMPLOS A SEGUIR:
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SAUDÁVEL
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
CIRCULANTE
EXIGÍVEL LP
REALIZÁVEL LP PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
ATIVO
PERMANENTE
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ALERTA
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
CIRCULANTE
REALIZÁVEL LP EXIGÍVEL LP
ATIVO
PERMANENTE
PATRIMÔNIO LÍQ.
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DEFICIENTE
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE
PASSIVO
REALIZÁVEL LP CIRCULANTE
PATRIMÔNIO
ATIVO EXIGÍVEL LP
PERMANENTE
PATRIMÔNIO LÍQ.
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IOG
Investimento Operacional em Giro
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INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (I.O.G.)
• Permite avaliar a gestão da empresa quanto ao
equacionamento das fontes e usos de recursos para
manutenção das suas atividades operacionais.
• Através das contas apresentadas no Balanço
Patrimonial, pode-se identificar aquelas que se referem
estritamente às atividades operacionais da empresa, a
fim de se elaborar o instrumento referente aos
Investimentos Operacionais em Giro - IOG.
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C ) Ciclo Operacional
CAIXA
"Duplicatas a Receber" são
cobradas gerando entrada de
recursos em caixa
Os produtos acabados são vendidos, são
geradas despesas administrativas, de
vendas e tributárias. Pela venda a prazo,
são geradas Duplicatas a Receber "Produtos Acabados" são
gerados mais despesas. Completa-
se o processo de produção,
disponibilizando os produtos para
venda (estoque).
"Produtos em Elaboração": valor é
acrescido às matérias-primas e são
geradas despesas decorrentes do
processo de produção (salários, energia,
etc.)
"Matérias-primas" são adquiridas e
contraídas dívidas com
Fornecedores
5 1
3
6
4
2
Diretoria de Riscos e Crédito – Banco Votorantim S.A.
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INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (I.O.G.)
• Contas que representam USOS de recursos em
Giro:
• O somatório das contas identificadas abaixo
representa os usos de recursos em giro da
empresa:
 Duplicatas a Receber
 Estoques
 Adiantamento a Fornecedores
 Impostos a Recuperar
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INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (I.O.G.)
Contas que representam FONTES de recursos em Giro:
O somatório das contas identificadas abaixo representa
as fontes de recursos em giro da empresa:
• Fornecedores
• Adiantamentos de Clientes
• Salários e Encargos
• Tributos e Contribuições (exceto IR)
• Impostos Parcelados
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CÁLCULO DO I.O.G.
IOG = TOTAL DOS USOS - TOTAL DAS FONTES DE RECURSO EM GIRO
QUANDO O RESULTADO FOR:
POSITIVO - significa que a empresa necessita de um
capital adicional para realizar (girar) sua atividade.
NEGATIVO - significa que a empresa se auto-financia,
ou seja, o capital de terceiros (recursos naturais) é
suficiente para realizar (girar) sua atividade
operacional.
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ANÁLISE DO I.O.G.
VARIAÇÃO DO I.O.G. = IOG (ano atual) - IOG (ano anterior)
Através da variação do IOG podemos observar se a empresa teve
mais ou menos NECESSIDADE DE GIRO.
Se ocorrer uma ELEVAÇÃO do IOG significa que a empresa teve
uma diminuição de fontes naturais com redução do prazo de
fornecedores ou recolhimento de Impostos.
Se ocorrer uma DIMINUIÇÃO do IOG significa que a empresa
possui mais Fontes do que Usos, ou seja, utiliza seus recursos
próprios para financiar suas atividades, não necessitando recorrer
a Instituições Financeiras para financiar seu Giro.
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ANÁLISE DO I.O.G. - IMPORTANTE
O mais IMPORTANTE ao analisar o IOG é identificar os
fatores que contribuíram positiva ou negativamente para
o equacionamento do IOG, analisando com critério as
causas de tais resultados.
O ideal para qualquer empresa seria equacionar o IOG
para que as Fontes fossem maiores que os Usos de
Recursos de Giro. Desta forma, a empresa trabalharia
com recursos de terceiros não originários de Bancos
(recursos naturais ou espontâneos).
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ANÁLISE DO I.O.G. - CONDIÇÃO IDEAL
QUAL SERIA A CONDIÇÃO IDEAL ?
Na prática, verifica-se que normalmente ocorre o IOG positivo, pois
as Fontes são menores que os Usos de Giro.
Isto ocorre porque na negociação do mercado ora a empresa procura
receber os créditos rapidamente, ora está na posição de compradora
e tenta postergar os pagamentos a fornecedores. Nesse “jogo” as
duas partes estão interessadas em REDUZIR o seu IOG e,
logicamente, haverá um equilíbrio ou um desnível dependendo das
forças envolvidas.
Resta, portanto, uma administração efetiva para os níveis de
estoques, os quais normalmente pesam significativamente nos Usos
de Recursos.
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ANÁLISE DO I.O.G. - CONDIÇÃO IDEAL
QUAL A IMPORTÂNCIA DE ANALISAR O IOG NA CONCESSÃO DE
CRÉDITO?
Auxilia na identificação do montante e do período do ano em que as
necessidades são maiores;
permite considerar quais linhas de crédito são mais apropriadas para a
empresa em termos de modalidade, prazo, custo e garantias;
oferece mais adequada percepção de quais garantias podem ser
negociadas e que a empresa estará em condições de entregar.
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ANÁLISE DO CICLO OPERACIONAL e FINANCEIRO
A análise do capital de giro operacional é uma
avaliação da eficiência operacional e é realizada sobre
os ciclos operacional e financeiro de uma empresa.
Esses ciclos são definidos como sendo o prazo no
qual uma empresa irá levar para transformar um
determinado montante de caixa investido no seu
capital de giro operacional em um novo caixa,
idealmente de maior valor (lucro). Naturalmente que,
quanto menor for esse prazo, maior a eficiência da
empresa.
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ANÁLISE DO CICLO OPERACIONAL
CICLO OPERACIONAL mostra quanto tempo os recursos
aplicados no seu capital de giro demoram para retornar para o
caixa, ou seja, quanto tempo demora, em dias, desde a entrada
da matéria-prima, transformação do produto acabado, venda e
recebimento dos clientes.
(+) PRAZO DE RECEBIMENTO DE VENDAS
(+) PRAZO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES
(=) CICLO OPERACIONAL
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ANÁLISE DO CICLO FINANCEIRO
Parte ou todo o capital de giro de uma empresa pode ser financiado de
forma espontânea (sem cobrança de encargos financeiros), fazendo
com que o prazo em que uma empresa tenha de investir caixa seja
menor que o prazo de seu Ciclo Operacional.
O Ciclo Operacional, deduzido dos prazos de financiamentos
espontâneos (prazo de pagamento de fornecedores), é denominado de
CICLO FINANCEIRO.
(+) PRAZO DE RECEBIMENTO DE VENDAS
(+) PRAZO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES
(-) PRAZO DE PAGAMENTO DE FORNECEDORES
(=) CICLO FINANCEIRO
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Abordagem prática e Análise Dinâmica dos
Demonstrativos Financeiros
A ) Abrangência da Análise de Crédito
Análise de Crédito
Análise Econômico – Financeira
Análise de Balanços
Contabilidade
Diretoria de Riscos e Crédito – Banco Votorantim S.A.
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AS CAUSAS, GERALMENTE, ESTÃO NO ATIVO
E NAS DESPESAS.
AS CONSEQÜÊNCIAS, GERALMENTE,
CONCENTRAM-SE NOS PASSIVOS E
RECEITAS.
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FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
O Fluxo de Caixa Operacional visa analisar a
performance da atividade da empresa durante o
período.
A análise recairá sobre a comparação da variação do
IOG e a cobertura através da Geração de Caixa, fonte
natural de financiamento.
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FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
R$ M 31/12/05 30/04/06
Resultado Líquido - -
Depreciação - -
(+/-) Equivalência Patrimonial - -
Geração Bruta - -
IOG - -
Geração Líquida Operacional - -
Investimentos - -
Outros Ativos - -
Outros Passivos - -
Geração Antes Financiamento - -
Financiamentos - -
Subscrição - -
Distribuição Dividendos - -
Resultado Exercicios Futuros - -
Participações Minoritárias - -
Ajustes - -
Variação - -
Caixa Inicial - -
Caixa Final - -
Fluxo de Caixa
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Ciclo ( ou Fluxo ) de Caixa
D
e
p
r
e
c
i
a
ç
ã
o
Ativo
Fixo
Estoque de
Matérias-primas
Estoque Produtos
em Elaboração
CAIXA
Vendas
a Vista
ENTRADAS DE CAIXA
Proprietários e Credores
Duplicatas a
Receber
Estoque Produtos
Acabados
Saídas de Caixa
Despesas
Dividendos
Impostos
Empréstimos
pagos
Investimentos
Cobrança
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Identificação de problemas com base no ciclo operacional
Consequências Possíveis Causas
Aumento dos Financiamentos Bancários
Aumento de Duplicatas a Receber, gerado por :
- Maiores prazos
- Atrasos
- Preços
- Novos produtos
- Vendas inesperadas às vésperas do Balanço
e
Aumento das Despesas Financeiras
Aumento de Estoques :
- Especulação
- Problemas na entrega de matérias-primas
- Volatilidade de preços
- Encalhe de produtos
- Redução da demanda
- Quebra do ativo fixo
e
Redução do Lucro Líquido
Diminuição de Fornecedores :
- Redução de prazos
- Restrição à importações
- Atrasos
- Quebra de fornecedores
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Quais as informações que podemos extrair dos
Demonstrativos Contábeis ?
Principais inconsistências verificadas nos Balanços das
empresas:
•Conflito de lucro líquido “ versus “ distribuição de dividendos “ versus
“ resultados acumulados ( distribuição acima do lucro apresentado )
• Excesso de lucros acumulados no Patrimônio Líquido
• Lucros constantes , porém, a insuficiência de caixa para bancar a
operação permanece
• Conflito entre as informações sobre o ciclo operacional e às contas
circulantes
• Uso inadequado de reservas e provisões ou mesmo ausência de uso /
movimentação dos mesmos
• Depreciação sem a devida apuração
• Estoques informados não confirmam as verificações “ in loco “ ou
estão divergentes do ciclo operacional
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Quais as informações que podemos extrair dos
Demonstrativos Contábeis ?
Principais motivos para informações de “ má qualidade
“ fornecidas pelas empresas
•Falta de conhecimento contábil
•Falta de conhecimento sobre a Legislação
•Dispensa de necessidade legal
•Necessidade de informalidade – Caixa 2
•Interesse em informar garantias superiores para obtenção
de linhas de crédito
•Informação de endividamento inferior ao real para
possibilitar incremento dos empréstimos (Factorings)
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Forma de validação dos dados – foco comercial :
Composição dos Resultados
•Qual o faturamento real da empresa ?
•Composição dos custos e despesas
•Evolução de custos/despesas comparadas às vendas nos
últimos anos
•Percentual dos gastos variáveis em relação ao faturamento
•Quais são e quanto custaram os investimentos ? Qual a taxa
real de depreciação?
•Como foram financiados ou estão financiando os ativos
operacionais?
•Quais as taxas de juros dos financiamentos e custo do serviço
da dívida?
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Forma de validação dos dados – foco comercial :
Composição dos Resultados
•Quais os prazos praticados pela empresa em relação ao ciclo
operacional?
•Houve alteração recente dos prazos de compra e venda?
•Como é a política de formação de estoques . Ocorreu (ou está
ocorrendo) algum movimento atípico?
•Como é financiado o capital de giro?
•Como são amortizados os empréstimos e financiamentos?
PARA REFLEXÃO : “ Existe coerência neste elenco de
informações fornecidas pela empresa ? “
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GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA - EBITDA
Também conhecido como EBITDA - do inglês, “Earning
Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization”,
que significa “Lucro Antes dos Juros, Imposto de
Renda, Depreciação e Amortização”, a Geração
Operacional de Caixa é o montante de caixa que a
empresa gerou exclusivamente de sua atividade
operacional.
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GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA - EBITDA
Seu cálculo é feito a partir do lucro líquido do exercício
e eliminando todos os efeitos causados por:
- Depreciação e amortização;
- Equivalência Patrimonial
- Despesas / Receitas Financeiras
- Despesas / Receitas não operacionais
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CÁLCULO DO EBITDA
Lucro (Prejuízo) do Exercício
(+) Depreciação
(+) Amortização
(+/-) Equivalência Patrimonial
(+/-) Despesas / Receitas Financeiras
(+/-) Despesas / Receitas não operacionais
= GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA - EBITDA
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Análise e Concessão de Crédito
Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória
em algumas empresas que trabalhei ou que prestei
Consultoria Financeira.
Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e
para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre
o tema com exemplos de fraudes em casos reais e
aplicação de Políticas de Crédito para cada
segmento.
Abrangência em todo território nacional.
Análise dos Índices de Balanço
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ÍNDICES
• Os índices são ferramentas bastante úteis para
análise, resumindo grande quantidade de dados e de
forma que é geralmente de fácil compreensão.
• Porém, não esgotam a análise e, isolados, não
refletem situações favoráveis ou desfavoráveis na
operação ou administração da empresa. Eles apenas
aglutinam áreas para investigações mais detalhadas.
• Os índices devem estar sempre aliados à pesquisa de
outros fatores para permitir a formulação de
conclusões válidas e recomendações de crédito
seguras.
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• LIQUIDEZ
• ALAVANCAGEM
• RENTABILIDADE
PRINCIPAIS INDICADORES
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ANÁLISE DA LIQUIDEZ
OS ÍNDICES DE LIQUIDEZ VISAM FORNECER UM
INDICADOR DA CAPACIDADE DA EMPRESA DE
PAGAR SUAS DÍVIDAS, A PARTIR DA COMPARAÇÃO
ENTRE OS DIREITOS REALIZÁVEIS E AS
EXIGIBILIDADES.
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ANÁLISE DA LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ CORRENTE
Indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos
realizáveis a curto prazo, comparando com suas dívidas a serem
pagas no mesmo período.
Interpretação: quanto maior, melhor
Ativo Circulante
Passivo Circulante
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ANÁLISE DA ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO
OS ÍNDICES DE ALAVANCAGEM OU ENDIVIDAMENTO
INDICAM O GRAU DE UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DE
TERCEIROS PARA FINANCIAMENTO DE SUAS
ATIVIDADES EM RELAÇÃO AO SEU PATRIMÔNIO
LÍQUIDO.
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ANÁLISE DA ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO
• ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO
Indica o volume de capital de terceiros em relação aos recursos
próprios (Patrimônio Líquido), mostrando a dependência da
empresa em relação a recursos terceiros.
Interpretação: quanto maior, pior
Passivo Circulante + Exigível a LP
Patrimônio Líquido
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ANÁLISE DA ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO
• ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Indica o volume de utilização de empréstimos bancários em
relação ao Patrimônio Líquido (recursos próprios).
Interpretação: quanto maior, pior
Bancos CP + Bancos LP
Patrimônio Líquido
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INDICADORES DE RENTABILIDADE
RENTABILIDADE é um instrumento de avaliação de
gestão que depende muito de índices, uma vez que
está sempre atrelada a investimentos e receitas.
Sempre falamos de rentabilidade como uma
porcentagem de algum parâmetro. Os índices de
Margens já são automaticamente calculados quando
fazemos uma análise vertical do resultado.
Vajamos os principais índices de rentabilidade:
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INDICADORES DE RENTABILIDADE
• MARGEM BRUTA
Indica a representatividade dos Custos sobre as Vendas da
empresa. Com esse indicador, podemos avaliar a competência
da empresa frente a seus concorrentes.
Interpretação: quanto maior, melhor
Lucro Bruto
Vendas Líquidas
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INDICADORES DE RENTABILIDADE
• MARGEM OPERACIONAL
Indica a capacidade da empresa em obter lucro
operacionalmente, ou seja, gerar receitas operacionais
suficientes para cobrir os custos e despesas operacionais
(inerentes à sua atividade).
Interpretação: quanto maior, melhor
Lucro Operacional
Vendas Líquidas
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INDICADORES DE RENTABILIDADE
• MARGEM LÍQUIDA
Mostra o resultado líquido das vendas da empresa quanto à
administração das receitas, custos e despesas, sejam elas
operacionais ou não. No caso de margem positiva, teremos um
lucro e, negativa, um prejuízo no exercício.
Interpretação: quanto maior, melhor
Lucro Líquido
Vendas Líquidas
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• Informações da empresa
• Conhecimento prévio do segmento
• Raciocínio lógico
Análise Gerencial / Meios Circulantes
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INFORMAÇÕES RELEVANTES
Número de clientes ativos: Identificar possíveis dificuldades em
negociar títulos de determinado cliente em bancos, em razão de
eventuais concentrações nas vendas (muitas vezes a empresa utiliza
recursos clean – mais caros - ou recorre a factorings para dar vazão
aos títulos).
Todas as vendas geram títulos passíveis de negociação?
Eventualmente, a utilização de linhas mais caras decorre da
necessidade de capital de giro instantânea, muitas vezes dificultada
pela “falta de papéis” (não há emissão de títulos).
Algum cliente antecipa o próprio recebível? Ao analisar o saldo
de contas a receber, verificamos que aparentemente algumas
companhias em situação ajustada mantêm títulos disponíveis em
carteira. A negociação pode ter sido feita diretamente com o cliente.
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INFORMAÇÕES RELEVANTES
Condições de Recebimento: Verificar a veracidade do saldo de contas a receber
apontado informalmente.
(*) Lembrar que:
Em casos de exportações, muitos recebimentos são considerados à vista, porém
válidos a partir do recebimento da documentação (cash against document).
O prazo máximo permitido, após o recebimento da documentação, sem que haja
necessidade de autorização do Banco Central é de 180 dias.
24/06/2015
M. Interno ( 95
%)
M. Externo ( 5
%)
A Prazo 93% (*)
Á Vista 7% (*)
Prazo médio de recebimento (dias) 30 20
Adiantamento (%) 0 --
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INFORMAÇÕES RELEVANTES
Realiza operações de vendor? Normalmente os prazos
para clientes que compram através de vendor são mais
alongados.
Percentual de atraso/inadimplência: Verificar possíveis
distorções no saldo de “contas a receber”
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INFORMAÇÕES RELEVANTES
Condições de Pagamento: Verificar a veracidade do saldo de
fornecedores apontado informalmente.
(*) idem à observação relacionada às exportações.
24/06/2006
M. Interno ( 95 %) M. Externo ( 5 %)
A Prazo 93% (*)
Á Vista 7% (*)
Prazo médio de recebimento (dias) 30 20
Adiantamento (%) 0 --
Prazo médio de giro de estoques 30 dias
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INFORMAÇÕES RELEVANTES
Realiza operações de compror? Normalmente os prazos
são mais alongados.
Detalhar modalidades / garantias das operações
bancárias: Viabilizar a abertura do saldo de Contas a
Receber.
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EXEMPLO PRÁTICO
Características:
Clientes ativos: 650;
2% das vendas referem-se a títulos inegociáveis (não autorizados);
O cliente “BB” cuja concentração de vendas é de 6,5%, antecipa os próprios
recebíveis;
Vendas: 100% no mercado nacional, sendo 100% com prazo médio de 30
dias;
Mantém atrasos de 2% na carteira de recebíveis;
Compras: 100% no mercado nacional, sendo 70% à vista e 30% com prazo
médio de 30 dias;
Prazo médio de giro dos estoques: 15 dias;
A empresa “AA” atua no segmento de industrialização e
comercialização de produtos têxteis.
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FATURAMENTO 2015
JANEIRO 1.368
FEVEREIRO 1.412
MARÇO 1.366
ABRIL 1.238
MAIO 1.309
JUNHO 1.420
JULHO 1.257
AGOSTO 1.211
SETEMBRO 1.421
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
TOTAL 12.002
MÉDIA MENSAL 1.333
EXEMPLO PRÁTICO
SITUAÇÃO 1 - COERÊNCIA
Bancos Modalidades / Garantias Dívida em
24/06/2015
Limite Risco
Fibra Garantida / Dupls (110%) 300 256
Cheque empresa 30 --
Safra Desconto de Duplicatas 400 380
Cheque empresa 50 50
Sofisa Garantida / Dupls. (105%) 300 300
Cheque empresa 30 --
Industrial Garantida / Dupls. (110%) 300 150
Cheque empresa 30 --
Daycoval Garantida / Dupls. (105%) 400 200
Curto Prazo Duplicatas 1.700 1.286
Aval 140 50
Total Geral 1.840 1.336
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SITUAÇÃO 1 - COERÊNCIA
MEIOS CIRCULANTES GERENCIAIS – DATA 24/06/07
ATIVO
Contas a receber (30 dias)
1.478
Títulos negociados 1.286
Caução adicional 66
Inegociáveis 30
Antecipação Cliente 96
Estoques (15 dias)
490
Matéria Prima --
Em elaboração --
Acabado --
TOTAL ATIVO 1.968
CCL (Capital Circulante Líquido): 202
PASSIVO
Fornecedores (30 dias)
300
Internos 300
Externos --
Em atraso --
Bancos 1.336
Títulos negociados 1.286
Cheque empresa 50
Outros --
Impostos / CS 130
TOTAL PASSIVO 1.766
SITUAÇÃO 2 - INCOERÊNCIA
Bancos Modalidades / Garantias Dívida em 24/06/07
Limite Risco
Fibra Garantida / Dupls (110%) 300 256
Cheque empresa 30 30
Safra Desconto de Duplicatas 400 380
Cheque empresa 50 50
Sofisa Garantida / Dupls. (105%) 300 10
Cheque empresa 30 30
Industrial Garantida / Dupls. (110%) 300 210
Cheque empresa 30 30
Daycoval Garantida / Dupls. (105%) 400 --
Curto Prazo Duplicatas 1.700 856
Aval 140 140
Total Geral 1.840 996
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SITUAÇÃO 2 - INCOERÊNCIA
PMR Calculado: 52 dias
ATIVO
Contas a receber (30 dias) 2.320
- Títulos negociados 856
- Caução adicional 38
- Inegociáveis 46
- Antecipação “BB” 150
- Carteira 1.230
Estoques (15 dias) 2.400
- Matéria Prima --
- Em elaboração --
- Acabado --
TOTAL ATIVO 4.720
PASSIVO
Fornecedores (30 dias) 980
- Internos 980
- Externos --
- Em atraso 0
Bancos 996
- Títulos
negociados
856
- Cheque empresa 140
- Outros --
Impostos / CS 670
TOTAL PASSIVO 2.646
MEIOS CIRCULANTES GERENCIAIS – DATA 24/06/07
CCL (Capital Circulante Líquido): 2.074
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Análise e Concessão de Crédito
Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória
em algumas empresas que trabalhei ou que prestei
Consultoria Financeira.
Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e
para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre
o tema com exemplos de fraudes em casos reais e
aplicação de Políticas de Crédito para cada
segmento.
Abrangência em todo território nacional.
Visita a Clientes
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VISITA A CLIENTES
As visitas a clientes permitem o conhecimento mais
de perto do cliente e de suas instalações, fornecendo
subsídios para oportunidades de negócios e para
avaliação de risco. Constituem também, uma
oportunidade para fortalecimento das relações de
negócios e para acompanhamento de crédito. A
visita ao cliente ou potencial compreende 2 fases
princiapis:
 - O planejamento
 - A realização
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- PLANEJAMENTO DA VISTA
Nessa fase, deveremos definir de forma clara o
objetivo da visita.
O planejamento da visita envolve aspectos como
análise do material e informações disponíveis, como:
demonstrações financeiras, cadastros, restrições,
produtos da empresa, seus clientes, fornecedores e
concorrentes. Notícias recentes sobre a empresa, o
grupo, o mercado de atuação podem fazer parte do
material de planejamento.
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- REALIZAÇÃO DA VISTA
No geral, a visita deve possibilitar a complementação
das informações sobre o cliente, detalhando os
dados que efetivamente sejam necessários.
A seguir veremos as principais áreas sobre as quais
podemos completar informações sobre a visita:
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 ADMINISTRAÇÃO
Indentificação dos administradores, de suas funções
e de seu perfil técnico.
Destaque de quem é o ponto de relacionamento com
o banco.
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 CONTROLE E CONGLOMERADO
Composição acionária e participações em outras
empresas, inclusive dos sócios.
Relações de negócios entre as empresas e estratégias
de crescimento e diversificação.
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 ASPECTOS OPERACIONAIS
Volumes de vendas, níveis de estoques e prazos de
recebimento de vendas, políticas de crédito e
cobrança, duplicatas a receber em atraso, volume de
compras, fornecedores e sua localização, prazos de
pagamentos aos fornecedores, pedidos em carteiras,
capacidade instalada e níveis de utilização.
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 ASPECTOS MERCADOLÓGICOS
Identificação dos produtos e do público consumidor,
pesquisa de mercado, desenvolvimento de produtos,
canais de distribuição, mercado de atuação, canais de
propaganda, canais de comunicação e de
atendimentos aos clientes, participação no mercado e
principais concorrentes.
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 ASPECTOS DE NATUREZA ESTRATÉGICA
Características dos projetos de investimentos, fontes
de financiamento, relacionamento com o mercado de
capitais, políticas de capitalização e de distribuição
de dividendos.
Localização das unidades.
Análise dos fatores externos como governos,
sindicatos, concorrência e meio ambiente.
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 ASPECTOS TECNOLÓGICOS
Eficácia dos processos produtivos, “layout”, níveis
tecnológicos da empresa e do segmento, idade e estado
dos equipamentos, controle de qualidade e
investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem
como programas de qualidade de pessoas e produtos.
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 RELACIONAMENTO BANCÁRIO
abertura do endividamento bancário por instituição
financeira, limite, saldo devedor, modalidade e
garantias.
Relacionamento de reciprocidades em aplicações
financeiras e cobranças.
RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
 ASPECTOS RELATIVOS AO EMPRÉSTIMO
Entendimento do uso dos recursos e da real
necessidade do cliente. Quanto ao valor, prazo
e formas de pagamento.
Compreensão quanto às fontes primárias e
secundárias de pagamento, análise da condição
financeira e patrimonial dos garantidores.
Análise das garantias quanto à liquidez.
RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
 ASPECTOS FINANCEIROS
Esclarecimento de dúvidas sobre as
demonstrações financeiras, com abertura de
contas genéricas (outros créditos, outras
contas a pagar) e atualização de dados como:
faturamento, endividamento bancário e
balancetes, além outros documentos que sejam
necessários (IR, CRI, últimas aterações
contratuais, etc).
Previsões de faturamento e margens.
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Sinais de Alerto dos Créditos Problemáticos
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SINAIS DE ALERTA
O sinal de alerta não pode ser entendido como
indicador de uma relação de causa e efeito, ou
seja, o fato de ocorrer um sinal de alerta não quer
dizer, necessariamente, que exista algum
problema, mas que nas ocorrências dos problemas
costumam aparecer alguns tipos de sinais.
A base do sinal de alerta consiste em observarmos
determinadas ocorrências e, com base nessas
observações, acionarmos um processo de revisão
ou investigação de crédito.
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SINAIS DE ALERTA
Podemos desta forma dividir os sinais de alerta
em quatro subgrupos:
 Sinais de Alerta provenientes das
Demonstrações Financeiras;
 Sinais de Alerta provenientes do Cliente;
 Sinais de Alerta provenientes de Terceiros;
 Sinais de Alerta do Banco.
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SINAIS DE ALERTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
 Inadequada pontualidade e freqüência na
publicação ou na entrega das demonstrações
financeiras;
 Variações expressivas nas vendas;
 Modificações na representatividade dos custos
e despesas operacionais em relação às vendas;
 Modificações representativas nas despesas e
receitas financeiras, em relação às vendas, às
dívidas e às aplicações financeiras.
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SINAIS DE ALERTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
 Resultado não operacional expressivo;
 Equivalência Patrimonial negativa;
 Distribuição de dividendos ou resultados em
volumes incompatíveis com os lucros gerados;
 Mudanças significativas nos volumes e prazos
de duplicatas a receber, estoques e pagamento
aos fornecedores;
 Valores expressivos de contas com rubricas
genéricas ( outros créditos, outras contas a
pagar);
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SINAIS DE ALERTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
 Crescimento dos valores a pagar relativos a
impostos, tributos, salários e encargos sociais;
 Ausência dos valores a pagar relativos a
impostos, tributos, salários e encargos sociais;
 Realizável a longo prazo expressivo e valores a
receber de partes relacionadas;
 Modificações na representatividade das contas
do ativo permanente, patrimônio líquido e na
composição do exigível a longo prazo.
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SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE
 Problemas financeiros pessoais demonstrados
pelos sócios;
 Problemas conjugais e familiares que ponham
em risco ou gerem instabilidade no
gerenciamento dos negócios;
 Conduta que põe em dúvida o caráter dos
sócios ou dos administradores;
 Mudanças de controle do capital da empresa ou
de sua direção, bem como troca de contador;
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SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE
 Ausência de uma estrutura que independa de
uma única pessoa ou morte de algum membro da
equipe-chave;
 Inexistência de um sistema financeiro de
informação gerencial e de planejamento, com
informações financeiras fracas e desatualizadas;
 Falta de visão estratégica e de competência
para avaliar oportunidades de negócios e prever
os riscos decorrentes;
 Falta de formação acadêmica e de experiência
prática para o desempenho das funções.
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SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE
 Falta de visão mercadológica, quanto às linhas
de produtos, ao mercado e aos clientes;
 Pendências fiscais, trabalhistas e processos
movidos por consumidores;
 Perda de clientes importantes, de linhas e
produtos-chave, franquias, direitos de
distribuição ou fontes de suprimento;
 Aceitação de encomendas ou contratos que
possam ir muito além da sua capacidade
produtiva;
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SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE
 Postura especulativa com bolsa de valores ou
de mercadorias, com estoque ou com outras
atividades fora dos objetivos da empresa;
 Baixa qualidade dos estoques da empresa e de
sua carteira de duplicatas a receber;
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SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DE TERCEIROS
 Exigência por parte de fornecedores, para
pagamento antecipado, à vista ou contra
apresentação, para fins de fornecimento de
mercadorias ou produtos;
 Evidência de atraso no pagamento a
fornecedores, bem como solicitação de aumento
de prazos;
 Modificação ou ampliação dos credores e
bancos, especialmente com exigência adicional
de garantia real;
 Atraso no pagamento de funcionários
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SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DE TERCEIROS
 Cancelamento de apólices de seguros, de
contratos com assistência médica ou de
fornecimento de vale refeição por não pagamento;
 Pagamento com cheques sem fundos;
 Ações judiciais de qualquer tipo, especialmente
provenientes de questões trabalhistas e por não
cumprimento de obrigações contratuais.
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SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO BANCO
 Compras freqüentes de cheques
administrativos;
 Declínio de saldos bancários ou aumento no
uso de contas garantidas;
 Renovações sucessivas de empréstimos de
curto prazo;
 Pagamento no caixa de duplicata descontada
de cliente;
 Evidências de que foram dados cheques sem
fundos.
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Análise e Concessão de Crédito
Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória
em algumas empresas que trabalhei ou que prestei
Consultoria Financeira.
Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e
para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre
o tema com exemplos de fraudes em casos reais e
aplicação de Políticas de Crédito para cada
segmento.
Abrangência em todo território nacional.
RBR CONSULTORIA
FINANCEIRA
• Renato Viana
• 31- 9967.4616
• rbrconsultoria@gmail.com
RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616

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Análise de crédito curso apostila

  • 1. Análise e Concessão de Crédito RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616 RBR CONSULTORIA
  • 2. Análise e Concessão de Crédito Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória em algumas empresas que trabalhei ou que prestei Consultoria Financeira. Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre o tema com exemplos de fraudes em casos reais e aplicação de Políticas de Crédito para cada segmento. Abrangência em todo território nacional.
  • 3. “ TÓPICOS DE ANÁLISE DE CRÉDITO “ RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 4. I – Condições Básicas para Análise de Crédito A ) Os 5 “ C ‘ s “ do Crédito – Conceitos e Definições • Caráter • Capacidade • Capital • Condições • Colateral • Conglomerado ( opcional ) RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 5. Introdução à Análise de Crédito Análise Cadastral Análise Econômico – Financeira RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 6. 1 - Análise Cadastral Cadastro ( definição ) : É o conjunto de dados e informações a respeito da empresa, seus sócios e administradores, que permite conceder crédito dentro de seus limites com níveis de segurança adequados. Acrescentando outros tipos de informações. (Restritivos, Pontualidade junto aos credores – Fornecedores e Bancos, informações do Sistema Financeiro ( BACEN ). RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 7. 2 - Análise Econômico – Financeira Importância dos Demonstrativos Financeiros Pontos Fortes : • Fonte de informação quantitativa • Identificação dos riscos da empresa • Fornece a forma de Administração e Gestão da empresa. • Instrumento para se mensurar duas variáveis: Tais como o bom senso e a coerência • Possui a premissa básica de crédito, é um instrumento conservador de análise RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 8. 2 - Análise Econômico – Financeira Importância dos Demonstrativos Financeiros Pontos Fracos : •São manipuláveis perante a fragilidade da Legislação •Desatualizados •Incompletos •Sintéticos em demasia Nota : O conjunto de informações qualitativas sobre a empresa e o amplo esclarecimento dos pontos de risco expostos nas peças contábeis são a base para concessão de crédito consistente . RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 9. II – Análise de Balanços 1 – Princípios Básicos de Contabilidade A ) Contas Patrimoniais – Balanço Conceitos Básicos : • Representam Bens, Direitos e Obrigações • Compõe o Patrimônio • Sua movimentação não altera o valor do P.L. • São encerradas a cada Exercício Contábil transferindo seu saldo para o exercício seguinte RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 10. ATIVO PASSIVO PONTO DE VISTA JURÍDICO Conjunto de bens e direitos PONTO DE VISTA ECO. - FIN. Destino ou utilização de fundos PONTO DE VISTA JURÍDICO Conjunto de obrigações e dívidas PONTO DE VISTA ECO. - FIN. Fontes de financiamento RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 11. < 3 6 0 d ias Ativo Circulante Passivo Circulante < 3 6 0 d ias > 3 6 0 d ias Realizável a Exigível a > 3 6 0 d ias Longo Prazo Longo Prazo V id a Ú t il Permanente Patrimônio Líquido V id a d a Emp resa RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 12. LADO ESQUERDO LADO DIREITO ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO ( excesso de Ativos sobre Passivos ) DÉBITO CRÉDITO Contas Patrimoniais – Balanço RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 13. ATIVO é a soma de todas as contas cujos valores representam os BENS que a empresa possui e os DIREITOS que ela tem a receber. BENS são os ativos que possuem valor monetário pela sua utilidade ou capacidade de gerar riquezas. Ex: estoques, máquinas, veículos, etc DIREITOS são os ativos cujo valor monetário é determinado por força contratual, por acordo entre as partes ou negociação. Ex. Aplicações financeiras, duplicatas a receber, ações, etc. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 14. CONCEITO DO ATIVO A CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL DE UM ATIVO É A CAPACIDADE QUE ELE TEM DE PODER SE TRANSFORMAR EM DINHEIRO NOVAMENTE, SEJA NA DATA DE SEU VENCIMENTO (direito), SEJA NA DATA DE SUA VENDA (bens). RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 15. Ativo Circulante Ativo Passivo Circulante Circulante Caixa e Bancos Realizável a Exigível a Aplicações Financeira Longo Pzo Longo Pzo Contas a Receber - Clientes Ativo Patrimônio Estoques Permanente Líquido Investimentos Temporários Outros Créditos Despesas Antecipadas RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 16. Realizável a Longo Prazo Ativo Passivo Circulante Circulante Realizável a Exigível a Contas a Receber - Clientes Longo Pzo Longo Pzo Depósitos Judiciais Ativo Patrimônio Empréstimos de Coligadas Permanente Líquido e Controladas Empréstimos Compulsórios RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 17. Ativo Permanente Ativo Passivo Circulante Circulante Realizável a Exigível a Investimentos Longo Pzo Longo Pzo Ativo Patrimônio Imobilizado Permanente Líquido Diferido RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 18. Passivo Circulante Ativo Passivo Circulante Circulante Fornecedores Realizável a Exigível a Empréstimos Bancários Longo Pzo Longo Pzo Salários a Pagar Ativo Patrimônio Impostos a Recolher Permanente Líquido Adiantamento de Clientes Outras Contas a Pagar RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 19. Exigível a Longo Prazo Ativo Passivo Circulante Circulante Realizável a Exigível a Empréstimos Bancários Longo Pzo Longo Pzo Ativo Patrimônio Debêntures de LP Permanente Líquido Tributos a Longo Prazo RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 20. Patrimônio Líquido Ativo Passivo Circulante Circulante Capital Social Realizável a Exigível a Reservas de Capital Longo Pzo Longo Pzo Reservas de Reavaliação Ativo Patrimônio Reservas de Lucros Permanente Líquido Lucros ou Prejuízos Acumu- lados RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 21. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A Demonstração de Resultado do Exercício é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício atual, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do período. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 22. B ) Contas de Resultado – Demonstrativos dos Resultados do Exercício Conceitos Básicos : •São contas representativas de Receitas e Despesas •Sua movimentação altera o valor do Patrimônio Líquido •São encerradas ou “ zeradas “ a cada Exercício Contábil para apuração do Resultado do Exercício do período (final ou parcial) RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 23. Demonstração do Resultado do Exercício R$ M 31/12/04 % 31/12/05 % 30/04/06 % Receita Operacional Bruta Impostos S/ Vendas Receita Operacional Líquida Custos Produtos Vendidos Resultado Bruto Despesas Com Vendas Despesas Administrativas (+/-) Outras Desp/Rec Operac. Resultado Atividade Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Operacional Equivalência Patrimonial (+/-) Desp / Rec Não Operac. Resultado Antes do IR Provisão IR Provisão CSSLL Participações Resultado Líquido D. R. E. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 24. LADO ESQUERDO LADO DIREITO ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO ( excesso de Ativos sobre Passivos ) DÉBITO CRÉDITO APLICAÇÃO OU USO DE RECURSOS ORIGEM OU FONTE DE RECURSOS DESPESAS RECEITAS Contas de Resultado – Demonstrativos dos Resultados do Exercício RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 25. Mutações do Patrimônio Líquido Conceitos : •Apresenta as modificações ocorridas nas contas do Patrimônio Líquido de um período para outro •Possibilita a análise dos eventos que realmente afetam o Patrimônio •Exigência da Lei é abertura da Conta “ Lucros / Prejuízos Acumulados “ •Empresas de capital aberto ( CVM ) : obriga abertura de todas as contas RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 26. Origens e Aplicações de Recursos Conceito : contexto de análise do capital circulante líquido = diferença entre ativos e passivos circulantes Origens de Recursos •Diminuição de um ativo •Aumento de um passivo •Lucro Líquido •Depreciação e outras despesas que não produzem saída de caixa •Venda de ações RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 27. Origens e Aplicações de Recursos (continuação) Aplicações de Recursos •Aumento de um ativo •Diminuição de um passivo •Prejuízo •Pagamento de dividendos •Resgate ou recompra de ações RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 28. FONTES E USOS DE RECURSOS O Demonstrativo de Fontes e Usos de Recursos oferece condições de avaliação das decisões tomadas pela empresa durante o período, bem como de seus reflexos. Cada decisão de uso reflitirá em uma fonte ou vice- versa, de forma que a todo instante deve-se avaliar os reflexos de sua implementação. O demonstrativo mostrará se as decisões foram tomadas adequadamente. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 29. FONTES E USOS DE RECURSOS Lucro Líquido Depreciação Decréscimo de IOG Venda de Permanente Aumento de Passivos Aumento de Capital Prejuízos Acréscimo de IOG Compra de Permanente Pagamento de Dividendos Pagamento de Empréstimos CAIXA FONTES (ORIGENS) USOS (APLICAÇÃO) RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 30. Análise e Concessão de Crédito Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória em algumas empresas que trabalhei ou que prestei Consultoria Financeira. Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre o tema com exemplos de fraudes em casos reais e aplicação de Políticas de Crédito para cada segmento. Abrangência em todo território nacional.
  • 31. Análise Financeira RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 32. ANÁLISE FINANCEIRA • Conhecer contabilidade e análise financeira deve ser parte de uma cultura técnica mínima necessária para um gerente de negócios dialogar com os executivos financeiros das empresas e elaborar relatórios consistentes e abrangentes. • Para tanto, a análise financeira dispõe de diversas metodologias : RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 33. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL • As análises vertical e horizontal nada mais são do que a apuração das participações percentuais relativas das contas de determinado componente das demonstrações contábeis, em relação a um item ou total. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 34. CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO - CCL • O CCL é a diferença entre o ATIVO CIRCULANTE e o PASSIVO CIRCULANTE. Quanto maior (positivo) for o CCL, melhor será a liquidez da empresa. Todavia, devemos tomar muito cuidado com esta afirmativa, analisando a qualidade da carteira de clientes e da composição de estoques, cujas contas elevam o nível de liquidez da empresa, além dos prazos praticados (vendas/giro do estoque/compras). RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 35. FÓRMULA: CCL = ATIVO CIRCULANTE - PASSIVO CIRCULANTE Se AC > PC , CCL é POSITIVO Se AC < PC , CCL é NEGATIVO Variação do CCL = CCL (atual) - CCL (anterior) Se positivo, houve um investimento (USO) no CCL. Se negativo, houve um desinvestimento (FONTE) do CCL. CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 36. CGP = PL - (AP + RLP) CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO - CGP • O Capital de Giro Próprio é aquela parcela do Ativo Circulante que é financiada com recursos próprios, isto é, o que sobra do Patrimônio Líquido após o comprometimento dos recursos próprios com o Ativo Permanente mais Realizável a Longo Prazo. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 37. ESTRUTURA DE CAPITAL PODEMOS EVIDENCIAR O CGP - CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO ATRAVÉS DOS GRÁFICOS DE ESTRUTURA DE CAPITAL. VEJAMOS OS EXEMPLOS A SEGUIR: RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 38. SAUDÁVEL PASSIVO ATIVO CIRCULANTE CIRCULANTE EXIGÍVEL LP REALIZÁVEL LP PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO PERMANENTE RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 39. ALERTA PASSIVO ATIVO CIRCULANTE CIRCULANTE REALIZÁVEL LP EXIGÍVEL LP ATIVO PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQ. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 40. DEFICIENTE ATIVO PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO REALIZÁVEL LP CIRCULANTE PATRIMÔNIO ATIVO EXIGÍVEL LP PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQ. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 41. IOG Investimento Operacional em Giro RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 42. INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (I.O.G.) • Permite avaliar a gestão da empresa quanto ao equacionamento das fontes e usos de recursos para manutenção das suas atividades operacionais. • Através das contas apresentadas no Balanço Patrimonial, pode-se identificar aquelas que se referem estritamente às atividades operacionais da empresa, a fim de se elaborar o instrumento referente aos Investimentos Operacionais em Giro - IOG. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 43. C ) Ciclo Operacional CAIXA "Duplicatas a Receber" são cobradas gerando entrada de recursos em caixa Os produtos acabados são vendidos, são geradas despesas administrativas, de vendas e tributárias. Pela venda a prazo, são geradas Duplicatas a Receber "Produtos Acabados" são gerados mais despesas. Completa- se o processo de produção, disponibilizando os produtos para venda (estoque). "Produtos em Elaboração": valor é acrescido às matérias-primas e são geradas despesas decorrentes do processo de produção (salários, energia, etc.) "Matérias-primas" são adquiridas e contraídas dívidas com Fornecedores 5 1 3 6 4 2 Diretoria de Riscos e Crédito – Banco Votorantim S.A. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 44. INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (I.O.G.) • Contas que representam USOS de recursos em Giro: • O somatório das contas identificadas abaixo representa os usos de recursos em giro da empresa:  Duplicatas a Receber  Estoques  Adiantamento a Fornecedores  Impostos a Recuperar RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 45. INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (I.O.G.) Contas que representam FONTES de recursos em Giro: O somatório das contas identificadas abaixo representa as fontes de recursos em giro da empresa: • Fornecedores • Adiantamentos de Clientes • Salários e Encargos • Tributos e Contribuições (exceto IR) • Impostos Parcelados RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 46. CÁLCULO DO I.O.G. IOG = TOTAL DOS USOS - TOTAL DAS FONTES DE RECURSO EM GIRO QUANDO O RESULTADO FOR: POSITIVO - significa que a empresa necessita de um capital adicional para realizar (girar) sua atividade. NEGATIVO - significa que a empresa se auto-financia, ou seja, o capital de terceiros (recursos naturais) é suficiente para realizar (girar) sua atividade operacional. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 47. ANÁLISE DO I.O.G. VARIAÇÃO DO I.O.G. = IOG (ano atual) - IOG (ano anterior) Através da variação do IOG podemos observar se a empresa teve mais ou menos NECESSIDADE DE GIRO. Se ocorrer uma ELEVAÇÃO do IOG significa que a empresa teve uma diminuição de fontes naturais com redução do prazo de fornecedores ou recolhimento de Impostos. Se ocorrer uma DIMINUIÇÃO do IOG significa que a empresa possui mais Fontes do que Usos, ou seja, utiliza seus recursos próprios para financiar suas atividades, não necessitando recorrer a Instituições Financeiras para financiar seu Giro. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 48. ANÁLISE DO I.O.G. - IMPORTANTE O mais IMPORTANTE ao analisar o IOG é identificar os fatores que contribuíram positiva ou negativamente para o equacionamento do IOG, analisando com critério as causas de tais resultados. O ideal para qualquer empresa seria equacionar o IOG para que as Fontes fossem maiores que os Usos de Recursos de Giro. Desta forma, a empresa trabalharia com recursos de terceiros não originários de Bancos (recursos naturais ou espontâneos). RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 49. ANÁLISE DO I.O.G. - CONDIÇÃO IDEAL QUAL SERIA A CONDIÇÃO IDEAL ? Na prática, verifica-se que normalmente ocorre o IOG positivo, pois as Fontes são menores que os Usos de Giro. Isto ocorre porque na negociação do mercado ora a empresa procura receber os créditos rapidamente, ora está na posição de compradora e tenta postergar os pagamentos a fornecedores. Nesse “jogo” as duas partes estão interessadas em REDUZIR o seu IOG e, logicamente, haverá um equilíbrio ou um desnível dependendo das forças envolvidas. Resta, portanto, uma administração efetiva para os níveis de estoques, os quais normalmente pesam significativamente nos Usos de Recursos. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 50. ANÁLISE DO I.O.G. - CONDIÇÃO IDEAL QUAL A IMPORTÂNCIA DE ANALISAR O IOG NA CONCESSÃO DE CRÉDITO? Auxilia na identificação do montante e do período do ano em que as necessidades são maiores; permite considerar quais linhas de crédito são mais apropriadas para a empresa em termos de modalidade, prazo, custo e garantias; oferece mais adequada percepção de quais garantias podem ser negociadas e que a empresa estará em condições de entregar. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 51. ANÁLISE DO CICLO OPERACIONAL e FINANCEIRO A análise do capital de giro operacional é uma avaliação da eficiência operacional e é realizada sobre os ciclos operacional e financeiro de uma empresa. Esses ciclos são definidos como sendo o prazo no qual uma empresa irá levar para transformar um determinado montante de caixa investido no seu capital de giro operacional em um novo caixa, idealmente de maior valor (lucro). Naturalmente que, quanto menor for esse prazo, maior a eficiência da empresa. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 52. ANÁLISE DO CICLO OPERACIONAL CICLO OPERACIONAL mostra quanto tempo os recursos aplicados no seu capital de giro demoram para retornar para o caixa, ou seja, quanto tempo demora, em dias, desde a entrada da matéria-prima, transformação do produto acabado, venda e recebimento dos clientes. (+) PRAZO DE RECEBIMENTO DE VENDAS (+) PRAZO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES (=) CICLO OPERACIONAL RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 53. ANÁLISE DO CICLO FINANCEIRO Parte ou todo o capital de giro de uma empresa pode ser financiado de forma espontânea (sem cobrança de encargos financeiros), fazendo com que o prazo em que uma empresa tenha de investir caixa seja menor que o prazo de seu Ciclo Operacional. O Ciclo Operacional, deduzido dos prazos de financiamentos espontâneos (prazo de pagamento de fornecedores), é denominado de CICLO FINANCEIRO. (+) PRAZO DE RECEBIMENTO DE VENDAS (+) PRAZO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES (-) PRAZO DE PAGAMENTO DE FORNECEDORES (=) CICLO FINANCEIRO RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 54. Abordagem prática e Análise Dinâmica dos Demonstrativos Financeiros A ) Abrangência da Análise de Crédito Análise de Crédito Análise Econômico – Financeira Análise de Balanços Contabilidade Diretoria de Riscos e Crédito – Banco Votorantim S.A. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 55. AS CAUSAS, GERALMENTE, ESTÃO NO ATIVO E NAS DESPESAS. AS CONSEQÜÊNCIAS, GERALMENTE, CONCENTRAM-SE NOS PASSIVOS E RECEITAS. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 56. FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL O Fluxo de Caixa Operacional visa analisar a performance da atividade da empresa durante o período. A análise recairá sobre a comparação da variação do IOG e a cobertura através da Geração de Caixa, fonte natural de financiamento. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 57. FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL R$ M 31/12/05 30/04/06 Resultado Líquido - - Depreciação - - (+/-) Equivalência Patrimonial - - Geração Bruta - - IOG - - Geração Líquida Operacional - - Investimentos - - Outros Ativos - - Outros Passivos - - Geração Antes Financiamento - - Financiamentos - - Subscrição - - Distribuição Dividendos - - Resultado Exercicios Futuros - - Participações Minoritárias - - Ajustes - - Variação - - Caixa Inicial - - Caixa Final - - Fluxo de Caixa RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 58. Ciclo ( ou Fluxo ) de Caixa D e p r e c i a ç ã o Ativo Fixo Estoque de Matérias-primas Estoque Produtos em Elaboração CAIXA Vendas a Vista ENTRADAS DE CAIXA Proprietários e Credores Duplicatas a Receber Estoque Produtos Acabados Saídas de Caixa Despesas Dividendos Impostos Empréstimos pagos Investimentos Cobrança RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 59. Identificação de problemas com base no ciclo operacional Consequências Possíveis Causas Aumento dos Financiamentos Bancários Aumento de Duplicatas a Receber, gerado por : - Maiores prazos - Atrasos - Preços - Novos produtos - Vendas inesperadas às vésperas do Balanço e Aumento das Despesas Financeiras Aumento de Estoques : - Especulação - Problemas na entrega de matérias-primas - Volatilidade de preços - Encalhe de produtos - Redução da demanda - Quebra do ativo fixo e Redução do Lucro Líquido Diminuição de Fornecedores : - Redução de prazos - Restrição à importações - Atrasos - Quebra de fornecedores RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 60. Quais as informações que podemos extrair dos Demonstrativos Contábeis ? Principais inconsistências verificadas nos Balanços das empresas: •Conflito de lucro líquido “ versus “ distribuição de dividendos “ versus “ resultados acumulados ( distribuição acima do lucro apresentado ) • Excesso de lucros acumulados no Patrimônio Líquido • Lucros constantes , porém, a insuficiência de caixa para bancar a operação permanece • Conflito entre as informações sobre o ciclo operacional e às contas circulantes • Uso inadequado de reservas e provisões ou mesmo ausência de uso / movimentação dos mesmos • Depreciação sem a devida apuração • Estoques informados não confirmam as verificações “ in loco “ ou estão divergentes do ciclo operacional RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 61. Quais as informações que podemos extrair dos Demonstrativos Contábeis ? Principais motivos para informações de “ má qualidade “ fornecidas pelas empresas •Falta de conhecimento contábil •Falta de conhecimento sobre a Legislação •Dispensa de necessidade legal •Necessidade de informalidade – Caixa 2 •Interesse em informar garantias superiores para obtenção de linhas de crédito •Informação de endividamento inferior ao real para possibilitar incremento dos empréstimos (Factorings) RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 62. Forma de validação dos dados – foco comercial : Composição dos Resultados •Qual o faturamento real da empresa ? •Composição dos custos e despesas •Evolução de custos/despesas comparadas às vendas nos últimos anos •Percentual dos gastos variáveis em relação ao faturamento •Quais são e quanto custaram os investimentos ? Qual a taxa real de depreciação? •Como foram financiados ou estão financiando os ativos operacionais? •Quais as taxas de juros dos financiamentos e custo do serviço da dívida? RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 63. Forma de validação dos dados – foco comercial : Composição dos Resultados •Quais os prazos praticados pela empresa em relação ao ciclo operacional? •Houve alteração recente dos prazos de compra e venda? •Como é a política de formação de estoques . Ocorreu (ou está ocorrendo) algum movimento atípico? •Como é financiado o capital de giro? •Como são amortizados os empréstimos e financiamentos? PARA REFLEXÃO : “ Existe coerência neste elenco de informações fornecidas pela empresa ? “ RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 64. GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA - EBITDA Também conhecido como EBITDA - do inglês, “Earning Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization”, que significa “Lucro Antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização”, a Geração Operacional de Caixa é o montante de caixa que a empresa gerou exclusivamente de sua atividade operacional. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 65. GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA - EBITDA Seu cálculo é feito a partir do lucro líquido do exercício e eliminando todos os efeitos causados por: - Depreciação e amortização; - Equivalência Patrimonial - Despesas / Receitas Financeiras - Despesas / Receitas não operacionais RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 66. CÁLCULO DO EBITDA Lucro (Prejuízo) do Exercício (+) Depreciação (+) Amortização (+/-) Equivalência Patrimonial (+/-) Despesas / Receitas Financeiras (+/-) Despesas / Receitas não operacionais = GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA - EBITDA RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 67. Análise e Concessão de Crédito Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória em algumas empresas que trabalhei ou que prestei Consultoria Financeira. Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre o tema com exemplos de fraudes em casos reais e aplicação de Políticas de Crédito para cada segmento. Abrangência em todo território nacional.
  • 68. Análise dos Índices de Balanço RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 69. ÍNDICES • Os índices são ferramentas bastante úteis para análise, resumindo grande quantidade de dados e de forma que é geralmente de fácil compreensão. • Porém, não esgotam a análise e, isolados, não refletem situações favoráveis ou desfavoráveis na operação ou administração da empresa. Eles apenas aglutinam áreas para investigações mais detalhadas. • Os índices devem estar sempre aliados à pesquisa de outros fatores para permitir a formulação de conclusões válidas e recomendações de crédito seguras. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 70. • LIQUIDEZ • ALAVANCAGEM • RENTABILIDADE PRINCIPAIS INDICADORES RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 71. ANÁLISE DA LIQUIDEZ OS ÍNDICES DE LIQUIDEZ VISAM FORNECER UM INDICADOR DA CAPACIDADE DA EMPRESA DE PAGAR SUAS DÍVIDAS, A PARTIR DA COMPARAÇÃO ENTRE OS DIREITOS REALIZÁVEIS E AS EXIGIBILIDADES. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 72. ANÁLISE DA LIQUIDEZ • LIQUIDEZ CORRENTE Indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto prazo, comparando com suas dívidas a serem pagas no mesmo período. Interpretação: quanto maior, melhor Ativo Circulante Passivo Circulante RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 73. ANÁLISE DA ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO OS ÍNDICES DE ALAVANCAGEM OU ENDIVIDAMENTO INDICAM O GRAU DE UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS PARA FINANCIAMENTO DE SUAS ATIVIDADES EM RELAÇÃO AO SEU PATRIMÔNIO LÍQUIDO. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 74. ANÁLISE DA ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO • ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO Indica o volume de capital de terceiros em relação aos recursos próprios (Patrimônio Líquido), mostrando a dependência da empresa em relação a recursos terceiros. Interpretação: quanto maior, pior Passivo Circulante + Exigível a LP Patrimônio Líquido RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 75. ANÁLISE DA ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO • ALAVANCAGEM FINANCEIRA Indica o volume de utilização de empréstimos bancários em relação ao Patrimônio Líquido (recursos próprios). Interpretação: quanto maior, pior Bancos CP + Bancos LP Patrimônio Líquido RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 76. INDICADORES DE RENTABILIDADE RENTABILIDADE é um instrumento de avaliação de gestão que depende muito de índices, uma vez que está sempre atrelada a investimentos e receitas. Sempre falamos de rentabilidade como uma porcentagem de algum parâmetro. Os índices de Margens já são automaticamente calculados quando fazemos uma análise vertical do resultado. Vajamos os principais índices de rentabilidade: RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 77. INDICADORES DE RENTABILIDADE • MARGEM BRUTA Indica a representatividade dos Custos sobre as Vendas da empresa. Com esse indicador, podemos avaliar a competência da empresa frente a seus concorrentes. Interpretação: quanto maior, melhor Lucro Bruto Vendas Líquidas RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 78. INDICADORES DE RENTABILIDADE • MARGEM OPERACIONAL Indica a capacidade da empresa em obter lucro operacionalmente, ou seja, gerar receitas operacionais suficientes para cobrir os custos e despesas operacionais (inerentes à sua atividade). Interpretação: quanto maior, melhor Lucro Operacional Vendas Líquidas RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 79. INDICADORES DE RENTABILIDADE • MARGEM LÍQUIDA Mostra o resultado líquido das vendas da empresa quanto à administração das receitas, custos e despesas, sejam elas operacionais ou não. No caso de margem positiva, teremos um lucro e, negativa, um prejuízo no exercício. Interpretação: quanto maior, melhor Lucro Líquido Vendas Líquidas RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 80. • Informações da empresa • Conhecimento prévio do segmento • Raciocínio lógico Análise Gerencial / Meios Circulantes RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 81. INFORMAÇÕES RELEVANTES Número de clientes ativos: Identificar possíveis dificuldades em negociar títulos de determinado cliente em bancos, em razão de eventuais concentrações nas vendas (muitas vezes a empresa utiliza recursos clean – mais caros - ou recorre a factorings para dar vazão aos títulos). Todas as vendas geram títulos passíveis de negociação? Eventualmente, a utilização de linhas mais caras decorre da necessidade de capital de giro instantânea, muitas vezes dificultada pela “falta de papéis” (não há emissão de títulos). Algum cliente antecipa o próprio recebível? Ao analisar o saldo de contas a receber, verificamos que aparentemente algumas companhias em situação ajustada mantêm títulos disponíveis em carteira. A negociação pode ter sido feita diretamente com o cliente. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 82. INFORMAÇÕES RELEVANTES Condições de Recebimento: Verificar a veracidade do saldo de contas a receber apontado informalmente. (*) Lembrar que: Em casos de exportações, muitos recebimentos são considerados à vista, porém válidos a partir do recebimento da documentação (cash against document). O prazo máximo permitido, após o recebimento da documentação, sem que haja necessidade de autorização do Banco Central é de 180 dias. 24/06/2015 M. Interno ( 95 %) M. Externo ( 5 %) A Prazo 93% (*) Á Vista 7% (*) Prazo médio de recebimento (dias) 30 20 Adiantamento (%) 0 -- RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 83. INFORMAÇÕES RELEVANTES Realiza operações de vendor? Normalmente os prazos para clientes que compram através de vendor são mais alongados. Percentual de atraso/inadimplência: Verificar possíveis distorções no saldo de “contas a receber” RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 84. INFORMAÇÕES RELEVANTES Condições de Pagamento: Verificar a veracidade do saldo de fornecedores apontado informalmente. (*) idem à observação relacionada às exportações. 24/06/2006 M. Interno ( 95 %) M. Externo ( 5 %) A Prazo 93% (*) Á Vista 7% (*) Prazo médio de recebimento (dias) 30 20 Adiantamento (%) 0 -- Prazo médio de giro de estoques 30 dias RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 85. INFORMAÇÕES RELEVANTES Realiza operações de compror? Normalmente os prazos são mais alongados. Detalhar modalidades / garantias das operações bancárias: Viabilizar a abertura do saldo de Contas a Receber. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 86. EXEMPLO PRÁTICO Características: Clientes ativos: 650; 2% das vendas referem-se a títulos inegociáveis (não autorizados); O cliente “BB” cuja concentração de vendas é de 6,5%, antecipa os próprios recebíveis; Vendas: 100% no mercado nacional, sendo 100% com prazo médio de 30 dias; Mantém atrasos de 2% na carteira de recebíveis; Compras: 100% no mercado nacional, sendo 70% à vista e 30% com prazo médio de 30 dias; Prazo médio de giro dos estoques: 15 dias; A empresa “AA” atua no segmento de industrialização e comercialização de produtos têxteis. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 87. FATURAMENTO 2015 JANEIRO 1.368 FEVEREIRO 1.412 MARÇO 1.366 ABRIL 1.238 MAIO 1.309 JUNHO 1.420 JULHO 1.257 AGOSTO 1.211 SETEMBRO 1.421 OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL 12.002 MÉDIA MENSAL 1.333 EXEMPLO PRÁTICO
  • 88. SITUAÇÃO 1 - COERÊNCIA Bancos Modalidades / Garantias Dívida em 24/06/2015 Limite Risco Fibra Garantida / Dupls (110%) 300 256 Cheque empresa 30 -- Safra Desconto de Duplicatas 400 380 Cheque empresa 50 50 Sofisa Garantida / Dupls. (105%) 300 300 Cheque empresa 30 -- Industrial Garantida / Dupls. (110%) 300 150 Cheque empresa 30 -- Daycoval Garantida / Dupls. (105%) 400 200 Curto Prazo Duplicatas 1.700 1.286 Aval 140 50 Total Geral 1.840 1.336 RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 89. SITUAÇÃO 1 - COERÊNCIA MEIOS CIRCULANTES GERENCIAIS – DATA 24/06/07 ATIVO Contas a receber (30 dias) 1.478 Títulos negociados 1.286 Caução adicional 66 Inegociáveis 30 Antecipação Cliente 96 Estoques (15 dias) 490 Matéria Prima -- Em elaboração -- Acabado -- TOTAL ATIVO 1.968 CCL (Capital Circulante Líquido): 202 PASSIVO Fornecedores (30 dias) 300 Internos 300 Externos -- Em atraso -- Bancos 1.336 Títulos negociados 1.286 Cheque empresa 50 Outros -- Impostos / CS 130 TOTAL PASSIVO 1.766
  • 90. SITUAÇÃO 2 - INCOERÊNCIA Bancos Modalidades / Garantias Dívida em 24/06/07 Limite Risco Fibra Garantida / Dupls (110%) 300 256 Cheque empresa 30 30 Safra Desconto de Duplicatas 400 380 Cheque empresa 50 50 Sofisa Garantida / Dupls. (105%) 300 10 Cheque empresa 30 30 Industrial Garantida / Dupls. (110%) 300 210 Cheque empresa 30 30 Daycoval Garantida / Dupls. (105%) 400 -- Curto Prazo Duplicatas 1.700 856 Aval 140 140 Total Geral 1.840 996 RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 91. SITUAÇÃO 2 - INCOERÊNCIA PMR Calculado: 52 dias ATIVO Contas a receber (30 dias) 2.320 - Títulos negociados 856 - Caução adicional 38 - Inegociáveis 46 - Antecipação “BB” 150 - Carteira 1.230 Estoques (15 dias) 2.400 - Matéria Prima -- - Em elaboração -- - Acabado -- TOTAL ATIVO 4.720 PASSIVO Fornecedores (30 dias) 980 - Internos 980 - Externos -- - Em atraso 0 Bancos 996 - Títulos negociados 856 - Cheque empresa 140 - Outros -- Impostos / CS 670 TOTAL PASSIVO 2.646 MEIOS CIRCULANTES GERENCIAIS – DATA 24/06/07 CCL (Capital Circulante Líquido): 2.074 RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 92. Análise e Concessão de Crédito Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória em algumas empresas que trabalhei ou que prestei Consultoria Financeira. Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre o tema com exemplos de fraudes em casos reais e aplicação de Políticas de Crédito para cada segmento. Abrangência em todo território nacional.
  • 93. Visita a Clientes RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 94. VISITA A CLIENTES As visitas a clientes permitem o conhecimento mais de perto do cliente e de suas instalações, fornecendo subsídios para oportunidades de negócios e para avaliação de risco. Constituem também, uma oportunidade para fortalecimento das relações de negócios e para acompanhamento de crédito. A visita ao cliente ou potencial compreende 2 fases princiapis:  - O planejamento  - A realização RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 95. - PLANEJAMENTO DA VISTA Nessa fase, deveremos definir de forma clara o objetivo da visita. O planejamento da visita envolve aspectos como análise do material e informações disponíveis, como: demonstrações financeiras, cadastros, restrições, produtos da empresa, seus clientes, fornecedores e concorrentes. Notícias recentes sobre a empresa, o grupo, o mercado de atuação podem fazer parte do material de planejamento. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 96. - REALIZAÇÃO DA VISTA No geral, a visita deve possibilitar a complementação das informações sobre o cliente, detalhando os dados que efetivamente sejam necessários. A seguir veremos as principais áreas sobre as quais podemos completar informações sobre a visita: RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 97.  ADMINISTRAÇÃO Indentificação dos administradores, de suas funções e de seu perfil técnico. Destaque de quem é o ponto de relacionamento com o banco. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 98.  CONTROLE E CONGLOMERADO Composição acionária e participações em outras empresas, inclusive dos sócios. Relações de negócios entre as empresas e estratégias de crescimento e diversificação. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 99.  ASPECTOS OPERACIONAIS Volumes de vendas, níveis de estoques e prazos de recebimento de vendas, políticas de crédito e cobrança, duplicatas a receber em atraso, volume de compras, fornecedores e sua localização, prazos de pagamentos aos fornecedores, pedidos em carteiras, capacidade instalada e níveis de utilização. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 100.  ASPECTOS MERCADOLÓGICOS Identificação dos produtos e do público consumidor, pesquisa de mercado, desenvolvimento de produtos, canais de distribuição, mercado de atuação, canais de propaganda, canais de comunicação e de atendimentos aos clientes, participação no mercado e principais concorrentes. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 101.  ASPECTOS DE NATUREZA ESTRATÉGICA Características dos projetos de investimentos, fontes de financiamento, relacionamento com o mercado de capitais, políticas de capitalização e de distribuição de dividendos. Localização das unidades. Análise dos fatores externos como governos, sindicatos, concorrência e meio ambiente. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 102.  ASPECTOS TECNOLÓGICOS Eficácia dos processos produtivos, “layout”, níveis tecnológicos da empresa e do segmento, idade e estado dos equipamentos, controle de qualidade e investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem como programas de qualidade de pessoas e produtos. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 103.  RELACIONAMENTO BANCÁRIO abertura do endividamento bancário por instituição financeira, limite, saldo devedor, modalidade e garantias. Relacionamento de reciprocidades em aplicações financeiras e cobranças. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 104.  ASPECTOS RELATIVOS AO EMPRÉSTIMO Entendimento do uso dos recursos e da real necessidade do cliente. Quanto ao valor, prazo e formas de pagamento. Compreensão quanto às fontes primárias e secundárias de pagamento, análise da condição financeira e patrimonial dos garantidores. Análise das garantias quanto à liquidez. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 105.  ASPECTOS FINANCEIROS Esclarecimento de dúvidas sobre as demonstrações financeiras, com abertura de contas genéricas (outros créditos, outras contas a pagar) e atualização de dados como: faturamento, endividamento bancário e balancetes, além outros documentos que sejam necessários (IR, CRI, últimas aterações contratuais, etc). Previsões de faturamento e margens. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 106. Sinais de Alerto dos Créditos Problemáticos RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 107. SINAIS DE ALERTA O sinal de alerta não pode ser entendido como indicador de uma relação de causa e efeito, ou seja, o fato de ocorrer um sinal de alerta não quer dizer, necessariamente, que exista algum problema, mas que nas ocorrências dos problemas costumam aparecer alguns tipos de sinais. A base do sinal de alerta consiste em observarmos determinadas ocorrências e, com base nessas observações, acionarmos um processo de revisão ou investigação de crédito. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 108. SINAIS DE ALERTA Podemos desta forma dividir os sinais de alerta em quatro subgrupos:  Sinais de Alerta provenientes das Demonstrações Financeiras;  Sinais de Alerta provenientes do Cliente;  Sinais de Alerta provenientes de Terceiros;  Sinais de Alerta do Banco. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 109. SINAIS DE ALERTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS  Inadequada pontualidade e freqüência na publicação ou na entrega das demonstrações financeiras;  Variações expressivas nas vendas;  Modificações na representatividade dos custos e despesas operacionais em relação às vendas;  Modificações representativas nas despesas e receitas financeiras, em relação às vendas, às dívidas e às aplicações financeiras. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 110. SINAIS DE ALERTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS  Resultado não operacional expressivo;  Equivalência Patrimonial negativa;  Distribuição de dividendos ou resultados em volumes incompatíveis com os lucros gerados;  Mudanças significativas nos volumes e prazos de duplicatas a receber, estoques e pagamento aos fornecedores;  Valores expressivos de contas com rubricas genéricas ( outros créditos, outras contas a pagar); RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 111. SINAIS DE ALERTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS  Crescimento dos valores a pagar relativos a impostos, tributos, salários e encargos sociais;  Ausência dos valores a pagar relativos a impostos, tributos, salários e encargos sociais;  Realizável a longo prazo expressivo e valores a receber de partes relacionadas;  Modificações na representatividade das contas do ativo permanente, patrimônio líquido e na composição do exigível a longo prazo. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 112. SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE  Problemas financeiros pessoais demonstrados pelos sócios;  Problemas conjugais e familiares que ponham em risco ou gerem instabilidade no gerenciamento dos negócios;  Conduta que põe em dúvida o caráter dos sócios ou dos administradores;  Mudanças de controle do capital da empresa ou de sua direção, bem como troca de contador; RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 113. SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE  Ausência de uma estrutura que independa de uma única pessoa ou morte de algum membro da equipe-chave;  Inexistência de um sistema financeiro de informação gerencial e de planejamento, com informações financeiras fracas e desatualizadas;  Falta de visão estratégica e de competência para avaliar oportunidades de negócios e prever os riscos decorrentes;  Falta de formação acadêmica e de experiência prática para o desempenho das funções. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 114. SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE  Falta de visão mercadológica, quanto às linhas de produtos, ao mercado e aos clientes;  Pendências fiscais, trabalhistas e processos movidos por consumidores;  Perda de clientes importantes, de linhas e produtos-chave, franquias, direitos de distribuição ou fontes de suprimento;  Aceitação de encomendas ou contratos que possam ir muito além da sua capacidade produtiva; RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 115. SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE  Postura especulativa com bolsa de valores ou de mercadorias, com estoque ou com outras atividades fora dos objetivos da empresa;  Baixa qualidade dos estoques da empresa e de sua carteira de duplicatas a receber; RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 116. SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DE TERCEIROS  Exigência por parte de fornecedores, para pagamento antecipado, à vista ou contra apresentação, para fins de fornecimento de mercadorias ou produtos;  Evidência de atraso no pagamento a fornecedores, bem como solicitação de aumento de prazos;  Modificação ou ampliação dos credores e bancos, especialmente com exigência adicional de garantia real;  Atraso no pagamento de funcionários RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 117. SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DE TERCEIROS  Cancelamento de apólices de seguros, de contratos com assistência médica ou de fornecimento de vale refeição por não pagamento;  Pagamento com cheques sem fundos;  Ações judiciais de qualquer tipo, especialmente provenientes de questões trabalhistas e por não cumprimento de obrigações contratuais. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 118. SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO BANCO  Compras freqüentes de cheques administrativos;  Declínio de saldos bancários ou aumento no uso de contas garantidas;  Renovações sucessivas de empréstimos de curto prazo;  Pagamento no caixa de duplicata descontada de cliente;  Evidências de que foram dados cheques sem fundos. RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616
  • 119. Análise e Concessão de Crédito Essa apostila foi elaborada durante minha trajetória em algumas empresas que trabalhei ou que prestei Consultoria Financeira. Estou a disposição para esclarecimentos, dúvidas e para ministrar Cursos, Palestras e Workshop sobre o tema com exemplos de fraudes em casos reais e aplicação de Políticas de Crédito para cada segmento. Abrangência em todo território nacional.
  • 120. RBR CONSULTORIA FINANCEIRA • Renato Viana • 31- 9967.4616 • rbrconsultoria@gmail.com RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616