O documento descreve a técnica de curvamento de madeira através do vapor, desenvolvida no século XIX. Explica que o vapor amacia a lignina da madeira para que possa ser dobrada em moldes sem rachar. Depois de prensada e seca, a madeira mantém a forma dada pelo molde. A técnica permitiu a produção em massa de móveis de madeira com formas complexas, como a cadeira No 14 projetada por Michael Thonet em 1805.
3. No século XIX, com a Revolução
Industrial, as técnicas de fabricação
passavam por uma modificação:
a produção manual dava lugar à
produção mecanizada, o artesanato
às máquinas a vapor. Neste mesmo
período, mais precisamente em
1805, Michael Thonet, um pioneiro
da produção em massa, desenhou a
cadeira Nº 14.
4.
5. • torcer/dobrar utilizando-se do
vapor.
• madeira é formada de lignina
e celulose, e para fazer com que
essa fique flexível e não rache
enquanto o procedimento é
realizado, é preciso que a lignina
seja “amaciada” para reduzir sua
resistência, e isso acontece com o
“cozimento” da madeira, a partir do
vapor d’água.
• depois de seca, a lignina enrijece
novamente e a madeira permanece
na forma em que foi pressionada
a permanecer durante os dias de
secagem.
7. • uma fonte de calor aquece a água
que está em um container metálico,
por em média 200º. Esse recipiente
tem apenas uma pequena saída, de
onde sai uma mangueira que guia o
vapor d’água até a caixa/tubo onde a
madeira será aquecida.
• essa por sua vez apresenta um
pequeno buraco para o escesso de
vapor sair, e uma das extremidades
removíveis para que a madeira possa
ser colocada e retirada da mesma.
cozimento
8. • depois de aquecida por um
determinado tempo, que varia
conforme a espessura e o tipo de
madeira (média de 45 minutos), ela é
retirada da caixa, e colocada no molde
onde será envergada, e ficará pressa
por alguns dias, enquanto seca.
• existem três técnicas de flexão: uma
é feita manualmente, dobrando a
madeira ao longo de eixos múltiplos,
resultando em formas mais
desenhadas; as outras duas são feitas
com um único eixo, podendo ser de
molde fechado, para, por exemplo,
construir círculos como o assento
da cadeira 214, ou aberto, para
então envergar o encosto da mesma.
Esses dois últimos podem ser feitos
manualmente ou por intermédio de
máquinas.
moldes
+
prensagem
11. • madeira maciça, sendo que as duras
não mais adequadas e em alguns casos
mais maleáveis do que as macias.
• cada tipo de árvore é indicada
para um uso, dependendo de suas
propriedades, se flexíveis, duráveis,
resistentes a água, ou decorativas.
• observar a direção da fibra, para que
a madeira seja dobrada na mesma
direção desse, dando força, caso
contrário, enfraquece a estrutura como
um todo, e as chances de acontecer
um rompimento durante a dobragem é
grande.
13. vantagens
• força e resistência concedida à
madeira, que continua leve;
• processo e prototipagem baratos;
• produção de praticamente qualquer
forma, uma vez que seções podem
ser formadas individualmente e
depois juntadas, além de poderem ser
envergadas em eixos múltiplos.
14. desvantagens
• madeiras maciças podem quebrar
durante a dobragem, em função de nós,
fibras irregulares, ou madeiras podres.
• madeira tem tendência à voltar ao
seu lugar de origem com o tempo, não
sendo um processo de concessão de
forma permanente, além de não ser um
processo preciso, mesmo utilizando-se
o mesmo gabarito, não há como
afirmar que duas madeiras dobradas
nele ficarão iguais.
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16.
17.
18.
19.
20. muito
obrigado! Referências Bibliográficas
[1]. LEFTERI, Chris. Como se Faz -
82 Técnicas de Fabricação para Design
de Produtos. Editora Blucher, 2010.
[2]. CALLISTER JÚNIOR, William D.
Ciência e engenharia de materiais:
uma introdução. 7. ed. Rio de Janeiro,
RJ: LTC, 2008.
Universidade Feevale
Design - Bacharelado
Mauro A. Müller
Monique A. Colombo
Sofia M. Klenner
Prof. Eduardo L. Schneider