1. XV ECODEQ – ENCONTRO CENTRO–OESTE DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE QUÍMICA III SEMANA DE QUÍMICA MC10 - Controle de qualidade de medicamentos Msc Adriana Elias Pires Quevedo 12 de Outubro 2007
36. CONTROLE DE QUALIDADE Ensaios de autenticidade Identificação macroscópica; Identificação microscópica; Ensaios organolépticos; Análise qualitativa do marcador químico. Ensaios de pureza Umidade; Cinzas totais; Cinzas insolúveis em ácido. Ensaios específicos: Amargor, espuma, entumescimento; Matéria orgância estranha; Análise quantitativa de marcadores químicos, No caso de Fitoterápicos
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38. ENSAIOS DE QUALIDADE (segundo Gil, Orlando, Matias e Serrano, 2005) *Preconizados pelas monografias farmacopéicas **Aplicados voluntariamente, conforme interesse do fabricante Consistência Equilíbrio de fases Comportamento Reológico Peso Pomadas Homogeneidade Intervalo de fusão Capacidade de cessão Peso Desintegração Supositórios e óvulos Aspecto, cor, odor Sedimentação Coacervação Viscosidade Volume pH Densidade Soluções Taxa de Sedimentação Grau de Subdivisão Comportamento Reológico Volume Viscosidade Suspensões e Emulsões Aderência Cor Resistência ao choque Peso Desagregação Dissolução Cápsulas Dimensões Aspecto Cor Peso Desagregação Dureza / Friabilidade Comprimidos Não-oficiais** Oficiais* Formas farmacêuticas
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42. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA HPLC / CLAE As fases móvel e estacionária ficam em competição pelo soluto.
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51. PARÂMETROS DE VALIDAÇÃO Especificidade Limite de Quantificação Limite de Detecção Linearidade e Faixa de aplicação Sensibilidade Exatidão Precisão Estabilidade Robustez Diferenciar compostos na presença de outros. Menor quantidade determinada com precisão/ exatidão. Menor quantidade detectada. Produzir resultados lineares numa dada faixa de variação. Distinguir quantidades próximas. Concordância entre os valores encontrados e o verdadeiro . Inalteração dos resultados apesar de pequenas modificações do método. Constância do analito nas amostras. Proximidade entre os resultados.
52. CICLO DE VIDA DE UM MÉTODO ANALÍTICO Desenvolvimento Otimização Validação Implementação Revalidação
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57. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA Modelo: Shimadzu LC-6AD Detector: UV-Vis de comprimento de onda fixo (Shimadzu) Coluna: fase reversa octadecyl Shim-pack (25cm x 4,6mm x 5 µm) e pré-coluna (2,5cm x 4,6 mm) de mesma fase CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS Eluente: água – acetonitrila Proporção 45: 55 (v/v) Fluxo: 1mL/min Comprimento de onda: 223 nm Injeção: 10 µL EQUIPAMENTO
58. Recuperação do método para soluções orais A, B e C (n=5 para cada amostra). RECUPERAÇÃO C adic, concentração adicionada. 97,81 ± 1,15 96,86 ± 1,05 98,26 ± 0,93 98,37 ± 0,78 95,95 ± 0,87 96,83 ± 0,97 200 98,11 ± 1,03 98,43 ± 0,79 94,43 ± 0,53 98,98 ± 1,01 99,05 ± 0,74 93,76 ± 0,81 100 97,29 ± 0,67 99,97 ± 0,89 99,89 ± 0,87 97,19 ± 0,99 96,55 ± 1,14 92,35 ± 0,35 40 96,43 ± 1,11 98,34 ± 1,17 98,76 ± 0,74 96,13 ± 1,16 97,28 ± 0,91 95,99 ± 1,17 4 C B A C B A Bergapteno (%) (média ± DP) Psoraleno (%) (média ± DP) C adic ( µg ml -1 )
59. SOLUÇÃO ORAL A 1 – Psoraleno 2 - Bergapteno Amostra inteira Solução de análise 1 Solução de análise 2 Solução de análise 1 Solução de análise 2 Solução de análise 1 Solução de análise 2
60. SOLUÇÃO ORAL B 1 – Psoraleno 2 - Bergapteno Amostra inteira Solução de análise 1 Solução de análise 2
61. SOLUÇÃO ORAL C 1 – Psoraleno 2 - Bergapteno Amostra inteira Solução de análise 1 Solução de análise 2
62. VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros Especificidade Os métodos demonstraram boa separação dos picos de interesse em CLAE-UV, CG-DIC e CG-EM sem interferentes. 16,5 ± 0,05 16,55 ± 0,03 11,4 ± 0,03 DT 6,3 ± 0,04 6,35 ± 0,01 7,4 ± 0,03 Bergapteno 4,3 ± 0,05 4,25 ± 0,03 6,1 ± 0,04 Psoraleno CG-EM CG-DIC CLAE-UV Substâncias 0,80 0,24 0,30 0,09 0,33 0,10 CG-EM 5,0 1,5 2,0 0,6 4,3 1,3 CG-DIC 0,80 0,24 0,23 0,07 0,10 0,03 CLAE-UV LQ LD LQ LD LQ LD DT Bergapteno Psoraleno Limites de detecção e quantificação LD, limite de detecção; LQ, limite de quantificação.
63. Estabilidade Soluções-padrão e soluções de análise. Curva de calibração – padrão externo VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros 10 10 10 10 10 10 n 0,9997 0,9998 0,9998 0,9997 0,9999 0,9998 r 1-50 1-50 1-50 1-50 1-50 1-50 FL ( µg mL -1 ) DT Bergapteno Psoraleno DT Bergapteno Psoraleno Substâncias CG-EM CLAE-UV
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65. Acurácia Precisão 1 - REPETITIVIDADE -> Análises intradia 2 - PRECISÃO INTERMEDIÁRIA -> Análises interdia 3 - ANÁLISE INTEREQUIPAMENTO -> CG-DIC ou CG-EM 3 repetições (n=5 para cada concentração trabalhada) Período de 1 dia 3 repetições (n=5 para cada concentração trabalhada) 1 repetição por dia -> 3 dias VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros % Inexatidão= concentração obtida – concentração esperada concentração esperada % CV = desvio padrão das medidas concentração média determinada
66. ACURÁCIA E PRECISÃO C., concentração. CV (%) Acurácia (%) C. determinada ( µg mL –1 ) (média ± DP) CV (%) Acurácia (%) C. determinada ( µg mL –1 ) (média ± DP) C. adicionada ( µg mL –1 ) 1,50 1,5 203,0 ± 3,05 1,18 1,0 202,0 ± 2,39 200 2,69 5,0 42,0 ± 1,13 2,02 2,5 41,0 ± 0,83 40 4,73 5,0 3,8 ± 0,18 4,35 -2,5 3,9 ± 0,17 4 BERGAPTENO PSORALENO Acurácia e precisão intradia em CLAE (n=4 para cada amostra) 3,85 2,5 3,9 ± 0,15 4,10 2,5 3,9 ± 0,16 4 4,26 5,0 42,0 ±1,79 4,93 5,0 42,0 ± 2,07 40 1,93 1,5 203,0 ± 3,91 1,58 2,0 204,0 ± 3,23 200 CV (%) Acurácia (%) C. determinada ( µg mL –1 ) (média ± DP) CV (%) Acurácia (%) C. determinada ( µg mL –1 ) (média ± DP) C. adicionada ( µg mL –1 ) BERGAPTENO PSORALENO Acurácia e precisão interdia em CLAE (n=5 para cada amostra)
67. DOSEAMENTO DAS FURANOCUMARINAS Não houve discrepâncias entre os lotes dos medicamentos A e B. C -> 20% diferença para as furanocumarinas. 90 ± 2,1 325 ± 7,3 C3 84 ± 3,4 314 ± 6,7 C2 72 ± 2,8 265 ± 4,9 C1 128 ± 3,2 522 ± 5,9 B2 134 ± 3,6 530 ± 3,1 B1 66 ± 2,0 260 ± 4,9 A3 63 ± 2,1 272 ± 4,1 A2 65 ± 2,9 274 ± 4,3 A1 Bergapteno ( µg mL -1 ) Psoraleno ( µg mL -1 ) Soluções orais