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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO - AULA 08

Profa. Elisabete – DIREITO II

      FORMAS DE CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

- Denominações:

   a) Cessação – expressão genérica;
   b) Resolução – dissolução do contrato em razão da inexecução do contrato por
      um dos contratantes, com culpa ou não;

   c) Resilição – Por vontade das partes;

   d) Rescisão - idem



Rescisão do Contrato de Trabalho – art. 477 a 510 da CLT.

       A rescisão do Contrato de Trabalho pode ser ocasionada por ato unilateral
atribuído ao empregador ou ao empregado, ou, ainda, por motivo não imputável aos
contratantes, como no caso da morte dos sujeitos. A notícia do rompimento é
receptícia à parte denunciada. Contudo, poderá ocorrer a contribuição de ambos, no
caso de culpa recíproca, ou ainda de ato ou fato de terceiro, in caus a força maior e o
factum principis.

I) Extinção do Contrato de Trabalho:

A) por morte do Empregado.

       Falecendo o empregado e deixando herdeiros, há direitos trabalhistas que serão
e outros que não serão transferíveis aos herdeiros.

       São direitos transferíveis o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (Lei 8.036,
de 1990, art. 20, IV), as férias vencidas e proporcionais, (CLT, art. 146, § único) e o
13º salário proporcional (Lei nº 4.090, de 1962, art. 3º, 6.858, de 24 de novembro de
1980).

        São transferíveis também os direitos adquiridos desvinculados da causa ou
forma de extinção de salário.

B) Extinção por morte do Empregador, pessoa física.

       A morte do empregador, pessoa física por si não interfere na extinção do
contrato se o negócio prosseguir com outros titulares. Interfere se houver extinção da
empresa.




                                                                                      1
Nesse caso, a Lei 8.036, de 1990, art. 20, II, autoriza o empregado a sacar os
depósitos do Fundo de Garantia, sempre que a morte do empregador individual
implique rescisão do Contrato de Trabalho, comprovada por declaração escrita da
empresa, suprida, quando foi o caso, por decisão judicial transitada em julgado. A
CLT, art. 483, § 2º, dispõe que,

"No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao
empregado rescindir o contrato de trabalho".



C) Extinção da Empresa.

     Uma empresa pode extinguir-se por vários motivos: força maior, ato de governo;
exemplo: desapropriação, impossibilidade de prosseguimento do negócio etc.

      Pode, também, ocorrer        simplesmente     a   extinção   de   um   dos   seus
estabelecimentos ou filiais.

       Havendo extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus
estabelecimentos, filiais ou agências, supressão de parte de suas atividades, a Lei nº.
8.036, de 1990, art. 20, II, autoriza o saque do Fundo de Garantia do empregado.

D) Extinção por iniciativa de ambos: (acordo)

       Nada impede que empregado e empregador negociem um acordo para pôr fim
à relação de emprego. Nesse caso, como é obvio, não existe obrigação de pagar
indenização do trabalhador (CLT, art. 477). Não será demais também advertir que
nenhuma empresa está obrigada a fazer acordo com empregados. Trata-se, portanto,
de um modo de extinção do contrato de trabalho que resulta da livre disposição dos
interessados e desde que seja o desejo de ambos.

       Nos casos de acordo, não é autorizada a utilização do fundo de garantia (Lei nº.
8.036, de 1990, art. 20). Exceção feita às verbas salariais e às férias vencidas, tudo o
mais poderá ser negociado no acordo. Na prática é difícil de tal fato ocorrer
formalmente, mas informalmente, eis que quanto ao FGTS deve ser verificada a
pertinência dos códigos para soerguimento do crédito fundiário.



II) Do rompimento por iniciativa do empregador:

       O Empregador poderá dispensar o empregado do serviço sem ou com justa
causa (art. 482 da CLT). Na primeira hipótese deverá arcar com o ônus decorrente do
exercício do seu direito, consubstanciado na obrigatoriedade de concessão do aviso
prévio, de trinta dias, n o caso de contrato a tempo indeterminado ou pagamento de
uma indenização correspondente, se não desejar que o empregado preste serviço
nesse período, além das denominadas "verbas rescisórias", que englobariam o 13.º
salário proporcional; as férias proporcionais acrescidas de 1/3; liberação do FGTS



                                                                                      2
acrescido da multa de 40%, saldo de salário, se houver, e fornecimento das guias para
percepção do benefício do Seguro Desemprego.

Na segunda hipótese nada será devido ao empregado, salvo direitos já adquiridos,
como férias vencidas não gozadas e o saldo de salário.

II) Do rompimento por iniciativa do empregado:

      Se a iniciativa do rompimento do vínculo empregatício for do empregado, no
caso dos contratos por prazo indeterminado, caberá ao mesmo conceder ao seu
empregador, aviso prévio, também de trinta dias, sob pena de se proceder com a
compensação desse valor quando do pagamento das verbas rescisórias.

       O obreiro não terá direito de movimentar a sua conta vinculada do FGTS, mas
fará jus ao recebimento das férias vencidas e proporcionais. Terá direito, contudo, ao
pagamento do 13.º salário proporcional.

        Também poderá denunciar o contrato por justa causa do empregador, o que
chamamos de despedida indireta, caso o mesmo não cumpra com as obrigações
instituídas pela Lei ou pelo próprio contrato de trabalho nos termos do art. 483 da CLT.

           N o caso do empregado doméstico o empregador estará dispensado de
depositar e liberar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, tendo em vista que,
esse direito não foi estendido a essa categoria profissional pela Atual Constituição
Federal, ficando facultativo ao empregador o depósito de tal verba.



III) Do contrato de trabalho a prazo determinado

        O contrato de trabalho pode se extinguir naturalmente, isto é, quando for
celebrado por prazo determinado e a data nele fixada for atingida. Seria uma das
espécies de extinção do contrato de trabalho por motivo não imputável aos
contratantes. Se, por acaso, o empregador despedir seu empregado antes do prazo
estabelecido, terá que pagar uma indenização equivalente à metade da remuneração
a que teria direito o mesmo até o término do contrato (art.479 da CLT), o mesmo diga-
se em relação ao empregado.

IV) A ocorrência de força maior

       A outra forma seria a ocorrência de força maior, ou seja, um evento imprevisível
ou inevitável que dificulte a continuação do contrato de trabalho. Nessa hipótese,
mesmo assim, o empregador estará obrigado a arcar com o pagamento das parcelas
rescisórias, como se tivesse despedido o empregado, todavia, a indenização referente
aos depósitos fundiários fica reduzida a metade, ou seja, 20%. Não é considerada
força maior, a decretação de falência ou concordata do empregador, posto serem
perfeitamente previsíveis, evitáveis e decorrentes do risco econômico assumido única
e exclusivamente pelo empresário (art. 503).




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V) Por pedido de aposentadoria espontânea:

      Se a rescisão se der por motivo de aposentadoria do empregado, só fará jus ao
pagamento do 13.º salário, férias e a liberação do FGTS, sem o acréscimo da multa,
celebrando-se novo contrato de trabalho.

     O STF em decisão proferida em ADIN 1.721-3/DF, j. 11.10.06 entendeu que a
aposentadoria não rescinde o contrato de trabalho, bem como a OJ. 361 da SBDI-1
TST.

      A aposentadoria é um ato complexo, e não instantâneo no que se refere a forma
de cessação do contrato de trabalho.

       O Trabalhador poderá continuar trabalhando, mesmo               no aguardo do
deferimento do pedido da aposentadoria, é o que reza a alínea b, do inciso I do art. 49
da Lei, 8.213/91. Mas, por se tratar de contrato bilateral, a continuação da prestação
de serviço por parte do empregado, na empresa, só é permitida, mediante aceitação
do empregador.

       Aposentando-se, espontaneamente ou não, o empregado optante, autorizado
pelo INSS, poderá movimentar livremente sua conta relativa ao FGTS, mas não terá
direito o empregado de receber a indenização de 40%, quando a iniciativa da
cessação não for do empregador.

       No mesmo entendimento, o empregado não tem direito ao aviso prévio, pelo
fato de não ter sido dispensado. Fará jus ao 13º salário proporcional e às férias
proporcionais, se tiver mais de um ano de serviço, sem esquecer as férias vencidas. A
CTPS do empregado terá baixa a partir do dia anterior ao dia do início da
aposentadoria, onde será anotada, e este readmitido no dia subseqüente, se houver
interesse das partes.

        A cessação do contrato de trabalho, originada da aposentadoria, dar-se-á a
partir do momento em que o empregador comunica ao empregado o deferimento de
seu pedido junto ao INSS, para obter aposentadoria por tempo de serviço ou idade.

       Logo, o rompimento do pacto laboral será considerado a partir do dia anterior ao
do início da aposentadoria.

      O rendimento do trabalho do segurado é substituído pela renda mensal do
beneficiado, é o que reza o art. 33 da Lei nº 8.213/91.

       Empregados de empresas públicas e sociedade de economia mista, podem ser
readmitidos, caso a aposentadoria seja espontânea, porém, devem prestar concurso
público e não poderão acumular, remuneradamente, cargos públicos, salvo quando
houver compatibilidade de horários, conforme art. 37, XVI, da Constituição Federal.




                                                                                      4
VI) do Factum principis:



      Quando a autoridade pública, municipal, estadual ou federal der causa ao
rompimento do contrato, arcando com a indenização competente. (art. 486).



VII) Do pagamento dos créditos rescisórios ( parágrafo 6º do art. 477):

        O pagamento da quantia equivalente às parcelas rescisórias será efetivada até
o primeiro dia útil imediato ao término do contrato (por tempo determinado ou quando
do termo final da concessão do aviso prévio) ou até o décimo dia, contado da data da
notificação da despedida, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo
ou dispensa de seu cumprimento.

       Ultrapassado esse prazo, poderá o empregado, exigir, a título de multa, uma
quantia equivalente a um mês de salário, situação inaplicável aos empregados
domésticos. Vale ressaltar que o documento de rescisão só tem valor legal, se for
homologado pelo Sindicato ou pelo Ministério do Trabalho, quando o empregado
contar com mais de um ano de serviço.

     O pedido de demissão do empregado com mais de um ano, só será válido
quando feito com a homologação retro referida sob pena de nulidade.

2. A Dispensa por Justa Causa por parte do Empregador.

       A lei limita-se a definir justa causa ou, sem defini-la, simplesmente indicar os
seus efeitos, mesmo sendo nossa lei seguidora do critério taxativo e não possuindo
maior importância definir justa causa aquela contida em lei.

       Justa causa é todo ato doloso ou culposamente grave, que faça desaparecer a
confiança e a boa-fé, existente entre as partes, tornando, assim, impossível
prosseguimento da relação.

      Esse é um dos pontos importantes, bem como, para sua caracterização mister
sejam atendidos os seguintes requisitos:

a) tipicidade - enquadramento taxativo nas hipóteses previstas no art. 482, Análise da
corrente ortodoxa e heterodoxa quanto ao erro na tipificação pela empresa;

b) imediatidade/imediação – ação x reação, ao tomar conhecimento da ocorrência o
empregador deve aplicar a pena sob pena de não o fazendo caracterizar o perdão;




                                                                                      5
c) gravidade da conduta – em face da análise do agente , seu comportamento e
resultado;

D) causalidade – que tenha nexo com o trabalho;



       A justa causa é aplicada pelo em pregador, contudo, o empregado poderá
questioná-la perante o judiciário, ensejando a sua caracterização ou não.

      A falta grave tem o mesmo sentido, contudo a expressão é utilizada para
aqueles que possuem garantia de emprego.



       Quanto a dosimetria da pena, imperioso analisar os antecedentes do obreiro, a
pena aplicada e gravidade do ato faltoso, por conseguinte, uma vez aplicada, cabível
revisão, mediante ação judicial.



       Do poder potestativo:



      O empregador tem o poder de comando da empresa, cabendo-lhe, na hipótese
de falta cometida pelo empregado, o direito de puni-lo, observados, para
caracterização da justa causas os critérios examinados adiante.



      A legislação, no entanto, apenas enumera as figuras que autorizam a extinção
da relação de emprego, sem, contudo, especificar os elementos que possam
estabelecer os critérios de punição, tais como advertência, verbal ou escrita,
suspensão, dispensa com ou sem justa causa, vez que a demissão em si já é uma
pena.



       Causas da Rescisão com justa causa

   Segundo o art. 240 parágrafo único, 158, 482 e 508 da Consolidação das Leis
Trabalhistas, constituem justa causa para a rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:

   •   ato de improbidade (desonestidade voltada ao patrimônio do empregador ou
       de terceiros);
   •   incontinência de conduta( desregramento voltados ao comportamento sexual)
       ou mau procedimento (ofensas ao bom viver);



                                                                                   6
•   negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do
       empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual
       trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço (negociações no ambiente
       de trabalho);
   •   condenação criminal do empregado, passada sem julgado, caso não tenha
       havido suspensão da execução da pena (ausência pela prisão);
   •   desídia no desempenho das respectivas funções (descaso, desinteresse com o
       trabalho);
   •   embriaguez habitual ou em serviço ( a lei não pune o ato de beber, mas a falta
       de discernimento);
   •   violação de segredo da empresa (conteúdo de cunho técnico ou profissional
       que não pode ser divulgado);
   •   ato de indisciplina (descumprimento de ordem geral) ou de insubordinação
       (descumprimento de ordem profissional);
   •   abandono de emprego (asuência silente e prolongada);
   •   ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer
       pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima
       defesa, própria ou de outrem (calúnia, injuria e difamação, assim como ofensas
       de cunho físico);
   •   ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o
       empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
       própria ou de outrem;
   •   prática constante de jogos de azar (jogos em que o fato sorte seja a
       referência).

      E ainda, em seu parágrafo único, diz que constitui igualmente justa causa para
dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito
administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional.



CAUSAS DA RESCISÃO INDIRETA – AFASTAMENTO DO EMPREGADO (JUSTA
CAUSA DO EMPREGADO AO EMPREGADOR).

Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida
indenização"quando:

   •   forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários
       aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
   •   for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor
       excessivo;
   •   correr perigo manifesto de mal considerável;
   •   não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
   •   praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família,
       ato lesivo da honra e boa fama;
   •   o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de
       legítima defesa, própria ou de outrem;
   •   o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a
       afetar sensivelmente a importância dos salários.



                                                                                    7
Rescisão do Contrato de Trabalho por Culpa Recíproca.

     Por culpa recíproca, entende-se a iniciativa do empregador dispensar o
empregado, observando-se a culpa de ambos em juízo.

       Estão capituladas nos artigos 482 e 483 da CLT, as faltas referentes aos atos
graves, que originam a rescisão contratual pela culpa recíproca, onde o primeiro
refere-se ao empregado, e, o segundo, ao empregador.



        No caso de culpa recíproca, a indenização devida ao empregado, reduz-se à
metade, segundo o art. 484 da CLT, não possuindo direito o empregado ao aviso
prévio, férias proporcionais e 13º salário proporcional, é o que reza a Súmula 14 do
Tribunal Superior do Trabalho.

       Para que se consagre a figura da culpa recíproca, é necessário que a culpa dos
contratantes sejam concomitantes e ainda determinantes da rescisão do contrato
laboral.

       A intensidade da culpa, além de se apresentar iguais, deve trazer em seu bojo,
uma gravidade capaz de ocasionar a rescisão contratual de trabalho, porém para que
tal acontecimento se realize, faz-se necessário que a falta motivadora da resolução
seja proporcional à culpa anterior do outro contratante.

       Caso não venha existir tal equivalência, ou seja, proporção, não poderá ser feito
juízo de valor; assim, o juiz não poderá concluir que a segunda partiu,
necessariamente, da primeira. Logo, carecendo o nexo causal, não existirá culpa
recíproca.




                                                                                       8

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  • 1. FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO - AULA 08 Profa. Elisabete – DIREITO II FORMAS DE CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - Denominações: a) Cessação – expressão genérica; b) Resolução – dissolução do contrato em razão da inexecução do contrato por um dos contratantes, com culpa ou não; c) Resilição – Por vontade das partes; d) Rescisão - idem Rescisão do Contrato de Trabalho – art. 477 a 510 da CLT. A rescisão do Contrato de Trabalho pode ser ocasionada por ato unilateral atribuído ao empregador ou ao empregado, ou, ainda, por motivo não imputável aos contratantes, como no caso da morte dos sujeitos. A notícia do rompimento é receptícia à parte denunciada. Contudo, poderá ocorrer a contribuição de ambos, no caso de culpa recíproca, ou ainda de ato ou fato de terceiro, in caus a força maior e o factum principis. I) Extinção do Contrato de Trabalho: A) por morte do Empregado. Falecendo o empregado e deixando herdeiros, há direitos trabalhistas que serão e outros que não serão transferíveis aos herdeiros. São direitos transferíveis o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (Lei 8.036, de 1990, art. 20, IV), as férias vencidas e proporcionais, (CLT, art. 146, § único) e o 13º salário proporcional (Lei nº 4.090, de 1962, art. 3º, 6.858, de 24 de novembro de 1980). São transferíveis também os direitos adquiridos desvinculados da causa ou forma de extinção de salário. B) Extinção por morte do Empregador, pessoa física. A morte do empregador, pessoa física por si não interfere na extinção do contrato se o negócio prosseguir com outros titulares. Interfere se houver extinção da empresa. 1
  • 2. Nesse caso, a Lei 8.036, de 1990, art. 20, II, autoriza o empregado a sacar os depósitos do Fundo de Garantia, sempre que a morte do empregador individual implique rescisão do Contrato de Trabalho, comprovada por declaração escrita da empresa, suprida, quando foi o caso, por decisão judicial transitada em julgado. A CLT, art. 483, § 2º, dispõe que, "No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho". C) Extinção da Empresa. Uma empresa pode extinguir-se por vários motivos: força maior, ato de governo; exemplo: desapropriação, impossibilidade de prosseguimento do negócio etc. Pode, também, ocorrer simplesmente a extinção de um dos seus estabelecimentos ou filiais. Havendo extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências, supressão de parte de suas atividades, a Lei nº. 8.036, de 1990, art. 20, II, autoriza o saque do Fundo de Garantia do empregado. D) Extinção por iniciativa de ambos: (acordo) Nada impede que empregado e empregador negociem um acordo para pôr fim à relação de emprego. Nesse caso, como é obvio, não existe obrigação de pagar indenização do trabalhador (CLT, art. 477). Não será demais também advertir que nenhuma empresa está obrigada a fazer acordo com empregados. Trata-se, portanto, de um modo de extinção do contrato de trabalho que resulta da livre disposição dos interessados e desde que seja o desejo de ambos. Nos casos de acordo, não é autorizada a utilização do fundo de garantia (Lei nº. 8.036, de 1990, art. 20). Exceção feita às verbas salariais e às férias vencidas, tudo o mais poderá ser negociado no acordo. Na prática é difícil de tal fato ocorrer formalmente, mas informalmente, eis que quanto ao FGTS deve ser verificada a pertinência dos códigos para soerguimento do crédito fundiário. II) Do rompimento por iniciativa do empregador: O Empregador poderá dispensar o empregado do serviço sem ou com justa causa (art. 482 da CLT). Na primeira hipótese deverá arcar com o ônus decorrente do exercício do seu direito, consubstanciado na obrigatoriedade de concessão do aviso prévio, de trinta dias, n o caso de contrato a tempo indeterminado ou pagamento de uma indenização correspondente, se não desejar que o empregado preste serviço nesse período, além das denominadas "verbas rescisórias", que englobariam o 13.º salário proporcional; as férias proporcionais acrescidas de 1/3; liberação do FGTS 2
  • 3. acrescido da multa de 40%, saldo de salário, se houver, e fornecimento das guias para percepção do benefício do Seguro Desemprego. Na segunda hipótese nada será devido ao empregado, salvo direitos já adquiridos, como férias vencidas não gozadas e o saldo de salário. II) Do rompimento por iniciativa do empregado: Se a iniciativa do rompimento do vínculo empregatício for do empregado, no caso dos contratos por prazo indeterminado, caberá ao mesmo conceder ao seu empregador, aviso prévio, também de trinta dias, sob pena de se proceder com a compensação desse valor quando do pagamento das verbas rescisórias. O obreiro não terá direito de movimentar a sua conta vinculada do FGTS, mas fará jus ao recebimento das férias vencidas e proporcionais. Terá direito, contudo, ao pagamento do 13.º salário proporcional. Também poderá denunciar o contrato por justa causa do empregador, o que chamamos de despedida indireta, caso o mesmo não cumpra com as obrigações instituídas pela Lei ou pelo próprio contrato de trabalho nos termos do art. 483 da CLT. N o caso do empregado doméstico o empregador estará dispensado de depositar e liberar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, tendo em vista que, esse direito não foi estendido a essa categoria profissional pela Atual Constituição Federal, ficando facultativo ao empregador o depósito de tal verba. III) Do contrato de trabalho a prazo determinado O contrato de trabalho pode se extinguir naturalmente, isto é, quando for celebrado por prazo determinado e a data nele fixada for atingida. Seria uma das espécies de extinção do contrato de trabalho por motivo não imputável aos contratantes. Se, por acaso, o empregador despedir seu empregado antes do prazo estabelecido, terá que pagar uma indenização equivalente à metade da remuneração a que teria direito o mesmo até o término do contrato (art.479 da CLT), o mesmo diga- se em relação ao empregado. IV) A ocorrência de força maior A outra forma seria a ocorrência de força maior, ou seja, um evento imprevisível ou inevitável que dificulte a continuação do contrato de trabalho. Nessa hipótese, mesmo assim, o empregador estará obrigado a arcar com o pagamento das parcelas rescisórias, como se tivesse despedido o empregado, todavia, a indenização referente aos depósitos fundiários fica reduzida a metade, ou seja, 20%. Não é considerada força maior, a decretação de falência ou concordata do empregador, posto serem perfeitamente previsíveis, evitáveis e decorrentes do risco econômico assumido única e exclusivamente pelo empresário (art. 503). 3
  • 4. V) Por pedido de aposentadoria espontânea: Se a rescisão se der por motivo de aposentadoria do empregado, só fará jus ao pagamento do 13.º salário, férias e a liberação do FGTS, sem o acréscimo da multa, celebrando-se novo contrato de trabalho. O STF em decisão proferida em ADIN 1.721-3/DF, j. 11.10.06 entendeu que a aposentadoria não rescinde o contrato de trabalho, bem como a OJ. 361 da SBDI-1 TST. A aposentadoria é um ato complexo, e não instantâneo no que se refere a forma de cessação do contrato de trabalho. O Trabalhador poderá continuar trabalhando, mesmo no aguardo do deferimento do pedido da aposentadoria, é o que reza a alínea b, do inciso I do art. 49 da Lei, 8.213/91. Mas, por se tratar de contrato bilateral, a continuação da prestação de serviço por parte do empregado, na empresa, só é permitida, mediante aceitação do empregador. Aposentando-se, espontaneamente ou não, o empregado optante, autorizado pelo INSS, poderá movimentar livremente sua conta relativa ao FGTS, mas não terá direito o empregado de receber a indenização de 40%, quando a iniciativa da cessação não for do empregador. No mesmo entendimento, o empregado não tem direito ao aviso prévio, pelo fato de não ter sido dispensado. Fará jus ao 13º salário proporcional e às férias proporcionais, se tiver mais de um ano de serviço, sem esquecer as férias vencidas. A CTPS do empregado terá baixa a partir do dia anterior ao dia do início da aposentadoria, onde será anotada, e este readmitido no dia subseqüente, se houver interesse das partes. A cessação do contrato de trabalho, originada da aposentadoria, dar-se-á a partir do momento em que o empregador comunica ao empregado o deferimento de seu pedido junto ao INSS, para obter aposentadoria por tempo de serviço ou idade. Logo, o rompimento do pacto laboral será considerado a partir do dia anterior ao do início da aposentadoria. O rendimento do trabalho do segurado é substituído pela renda mensal do beneficiado, é o que reza o art. 33 da Lei nº 8.213/91. Empregados de empresas públicas e sociedade de economia mista, podem ser readmitidos, caso a aposentadoria seja espontânea, porém, devem prestar concurso público e não poderão acumular, remuneradamente, cargos públicos, salvo quando houver compatibilidade de horários, conforme art. 37, XVI, da Constituição Federal. 4
  • 5. VI) do Factum principis: Quando a autoridade pública, municipal, estadual ou federal der causa ao rompimento do contrato, arcando com a indenização competente. (art. 486). VII) Do pagamento dos créditos rescisórios ( parágrafo 6º do art. 477): O pagamento da quantia equivalente às parcelas rescisórias será efetivada até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato (por tempo determinado ou quando do termo final da concessão do aviso prévio) ou até o décimo dia, contado da data da notificação da despedida, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. Ultrapassado esse prazo, poderá o empregado, exigir, a título de multa, uma quantia equivalente a um mês de salário, situação inaplicável aos empregados domésticos. Vale ressaltar que o documento de rescisão só tem valor legal, se for homologado pelo Sindicato ou pelo Ministério do Trabalho, quando o empregado contar com mais de um ano de serviço. O pedido de demissão do empregado com mais de um ano, só será válido quando feito com a homologação retro referida sob pena de nulidade. 2. A Dispensa por Justa Causa por parte do Empregador. A lei limita-se a definir justa causa ou, sem defini-la, simplesmente indicar os seus efeitos, mesmo sendo nossa lei seguidora do critério taxativo e não possuindo maior importância definir justa causa aquela contida em lei. Justa causa é todo ato doloso ou culposamente grave, que faça desaparecer a confiança e a boa-fé, existente entre as partes, tornando, assim, impossível prosseguimento da relação. Esse é um dos pontos importantes, bem como, para sua caracterização mister sejam atendidos os seguintes requisitos: a) tipicidade - enquadramento taxativo nas hipóteses previstas no art. 482, Análise da corrente ortodoxa e heterodoxa quanto ao erro na tipificação pela empresa; b) imediatidade/imediação – ação x reação, ao tomar conhecimento da ocorrência o empregador deve aplicar a pena sob pena de não o fazendo caracterizar o perdão; 5
  • 6. c) gravidade da conduta – em face da análise do agente , seu comportamento e resultado; D) causalidade – que tenha nexo com o trabalho; A justa causa é aplicada pelo em pregador, contudo, o empregado poderá questioná-la perante o judiciário, ensejando a sua caracterização ou não. A falta grave tem o mesmo sentido, contudo a expressão é utilizada para aqueles que possuem garantia de emprego. Quanto a dosimetria da pena, imperioso analisar os antecedentes do obreiro, a pena aplicada e gravidade do ato faltoso, por conseguinte, uma vez aplicada, cabível revisão, mediante ação judicial. Do poder potestativo: O empregador tem o poder de comando da empresa, cabendo-lhe, na hipótese de falta cometida pelo empregado, o direito de puni-lo, observados, para caracterização da justa causas os critérios examinados adiante. A legislação, no entanto, apenas enumera as figuras que autorizam a extinção da relação de emprego, sem, contudo, especificar os elementos que possam estabelecer os critérios de punição, tais como advertência, verbal ou escrita, suspensão, dispensa com ou sem justa causa, vez que a demissão em si já é uma pena. Causas da Rescisão com justa causa Segundo o art. 240 parágrafo único, 158, 482 e 508 da Consolidação das Leis Trabalhistas, constituem justa causa para a rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: • ato de improbidade (desonestidade voltada ao patrimônio do empregador ou de terceiros); • incontinência de conduta( desregramento voltados ao comportamento sexual) ou mau procedimento (ofensas ao bom viver); 6
  • 7. negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço (negociações no ambiente de trabalho); • condenação criminal do empregado, passada sem julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena (ausência pela prisão); • desídia no desempenho das respectivas funções (descaso, desinteresse com o trabalho); • embriaguez habitual ou em serviço ( a lei não pune o ato de beber, mas a falta de discernimento); • violação de segredo da empresa (conteúdo de cunho técnico ou profissional que não pode ser divulgado); • ato de indisciplina (descumprimento de ordem geral) ou de insubordinação (descumprimento de ordem profissional); • abandono de emprego (asuência silente e prolongada); • ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem (calúnia, injuria e difamação, assim como ofensas de cunho físico); • ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; • prática constante de jogos de azar (jogos em que o fato sorte seja a referência). E ainda, em seu parágrafo único, diz que constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional. CAUSAS DA RESCISÃO INDIRETA – AFASTAMENTO DO EMPREGADO (JUSTA CAUSA DO EMPREGADO AO EMPREGADOR). Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização"quando: • forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; • for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; • correr perigo manifesto de mal considerável; • não cumprir o empregador as obrigações do contrato; • praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; • o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; • o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. 7
  • 8. Rescisão do Contrato de Trabalho por Culpa Recíproca. Por culpa recíproca, entende-se a iniciativa do empregador dispensar o empregado, observando-se a culpa de ambos em juízo. Estão capituladas nos artigos 482 e 483 da CLT, as faltas referentes aos atos graves, que originam a rescisão contratual pela culpa recíproca, onde o primeiro refere-se ao empregado, e, o segundo, ao empregador. No caso de culpa recíproca, a indenização devida ao empregado, reduz-se à metade, segundo o art. 484 da CLT, não possuindo direito o empregado ao aviso prévio, férias proporcionais e 13º salário proporcional, é o que reza a Súmula 14 do Tribunal Superior do Trabalho. Para que se consagre a figura da culpa recíproca, é necessário que a culpa dos contratantes sejam concomitantes e ainda determinantes da rescisão do contrato laboral. A intensidade da culpa, além de se apresentar iguais, deve trazer em seu bojo, uma gravidade capaz de ocasionar a rescisão contratual de trabalho, porém para que tal acontecimento se realize, faz-se necessário que a falta motivadora da resolução seja proporcional à culpa anterior do outro contratante. Caso não venha existir tal equivalência, ou seja, proporção, não poderá ser feito juízo de valor; assim, o juiz não poderá concluir que a segunda partiu, necessariamente, da primeira. Logo, carecendo o nexo causal, não existirá culpa recíproca. 8