SlideShare a Scribd company logo
1 of 44
Profa. Adrianne Mendonça
Reações de Oxidação – Redução
Caracterizam-se pela transferências de elétrons
entre as espécies envolvidas.
Qual a consequência da transferência de elétrons?
Oxidação: uma espécie química sofre aumento do
seu número de oxidação.
Redução: uma espécie química sofre redução do
seu número de oxidação.
Reações de Oxidação – Redução
Reações redox duas semi-reações simultâneas.
(uma envolvendo a perda e a outra o ganho de elétrons)
A perda de elétrons por uma espécie é a oxidação
O ganho de elétrons por uma outra espécie é a redução
Fe3+
+ V2+
↔ Fe2+
+ V 3+
Reações de Oxidação – Redução
Reações redox duas semi-reações
simultâneas.
(uma envolvendo a perda e a outra o ganho de
elétrons)
A perda de elétrons por uma espécie é a
oxidação.
O ganho de elétrons por uma outra espécie é a
redução.
Assim, o agente oxidante é aquele que se reduz.
Reações de Oxidação – Redução
Agente oxidante se reduz porque recebe elétrons.
Agente redutor se oxida porque doa elétrons.
Exemplos:
1) 2Fe3+
+ Sn2+
⇆ 2 Fe2+
+ Sn4+
Semi – reações: 2 Fe3+
+ 2e-
→ 2 Fe2+
Agente oxidante
Sn2+
Sn⇆ 4+
+ 2e-
Agente redutor
Reações de Oxidação – Redução
Agente oxidante se reduz porque recebe elétrons.
Agente redutor se oxida porque doa elétrons.
Exemplos:
Semi – reações:
5 Fe2+
5 Fe⇆ 3+
+ 5e-
Agente redutor
MnO4
-
+ 8H+
+ 5e-
Mn⇆ 2+
+ 4 H2O Agente oxidante
2) 5Fe2+
+ MnO4
-
+ 8H+
5 Fe⇆ 3+
+ Mn2+
+ 4 H2O
Reações de Oxidação – Redução
Exemplo 3: reação que ocorre quando se mergulha uma lâmina de
zinco metálico em uma solução de sulfato de cobre.
A reação global é a seguinte:
0220
⇔ CuZnCuZn ++ ++
Semi-reações:
A oxidação do zinco metálico
A redução do cobre (II)
20
2⇔ −+
+ eZnZn
02
⇔2 CueCu −+
+
Reações de Oxidação – Redução
Exemplo 3: reação que ocorre quando se mergulha uma lâmina de
zinco metálico em uma solução de sulfato de cobre.
As espécies capazes de doar elétrons são chamadas agentes
redutores e aquelas capazes de receber elétrons são agentes
oxidantes.
No exemplo,
Zn perdeu 2e-
→ agente redutor → sofre oxidação
Cu2+
ganhou 2e-
→ agente oxidante → sofre redução
Em uma reação redox o número de elétrons cedidos por uma
espécie deve ser IGUAL ao número de elétrons ganhos por outra
espécie.
0220
⇔ CuZnCuZn ++ ++
Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução
Reações com estequiometria 1:1
Ce4+
+ 1e-
↔ Ce3+
semi-reação de redução
Fe2+
↔ Fe3+
+ 1e-
semi-reação de oxidação
Ce4+
+ Fe2+
↔ Ce3+
+ Fe3+
reação redox completa
Ce4+
é o agente oxidante, porque se reduz.
Fe2+
é o agente redutor, porque se oxida.
Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução
Reações com estequiometria 2:1
2 Fe3+
+ 2 e-
↔ 2 Fe2+
semi-reação de redução
Sn2+
↔ Sn4+
+ 2 e-
semi-reação de oxidação
2 Fe3+
+ Sn (s) ↔ Fe2+
+ Sn4+
reação redox completa
Fe4+
é o agente oxidante, porque se reduz.
Sn2+
é o agente redutor, porque se oxida.
Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução
Reações com estequiometria 5:2
Exemplo: balancear a equação MnO4
-
+ NO2
-
↔ Mn2+
+ NO3
-
1. Balanceamento de massa
Considerando os quatro átomos de oxigênio presentes no
lado esquerdo da equação, adicionamos 4 móis de H2O do
lado direito da equação, o que significa que temos de
adicionar 8 móis de H+
do lado esquerdo:
MnO4
-
+ 8H+
↔ Mn2+
+ 4H2O
Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução
Reações com estequiometria 5:2
Exemplo: balancear a equação MnO4
-
+ NO2
-
↔ Mn2+
+ NO3
-
2. Balanceamento de carga
É necessário adicionar 5 e-
do lado esquerdo da reação:
MnO4
-
+ 8H+
+ 5e-
↔ Mn2+
+ 4H2O
Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução
Reações com estequiometria 5:2
Exemplo: balancear a equação MnO4
-
+ NO2
-
↔ Mn2+
+ NO3
-
3. Balanceamento de massa
Adicionamos 1mol de H2O do lado esquerdo da equação
para suprir o oxigênio e 2 móis de H+ do lado direito para
balancear o hidrogênio.
NO2
-
+ H2O ↔ NO3
-
+ 2H+
Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução
Reações com estequiometria 5:2
Exemplo: balancear a equação MnO4
-
+ NO2
-
↔ Mn2+
+ NO3
-
4. Balanceamento de carga
Adiciona-se 2 e-
no lado direito para balancear as cargas:
NO2
-
+ H2O ↔ NO3
-
+ 2H+
+ 2e-
Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução
Reações com estequiometria 5:2
Exemplo: balancear a equação MnO4
-
+ NO2
-
↔ Mn2+
+ NO3
-
5. Balanceamento do número de elétrons
Multiplica-se a primeira por 2 e a segunda por 5 para que o
número de elétrons perdido seja igual ao número de
elétrons ganho. Então combinamos as duas semi-reações
para obter:
2 x (MnO4
-
+ 8H+
+ 5e-
↔ Mn2+
+ 4H2O)
5 x (NO2
-
+ H2O ↔ NO3
-
+ 2H+
+ 2e-
)
2MnO4
-
+16H+
+10e-
+5NO2
-
+5H2O ↔ 2Mn2+
+ 8H2O+5NO3
-
+10H+
+10e-
2MnO4
-
+ 6H+
+ 5NO2
-
↔ 2Mn2+
+ 3H2O + 5NO3
-
Agentes oxidantes e redutores importantes
em Química Inorgânica
Oxidantes
 KMnO4
 K2Cr2O7
 HNO3
 Halogênios
 Água régia: ácido nítrico e
ácido clorídrico (1:3)
 H2O2
Redutores
• SO2
• H2SO3
• H2S
• HI
• SnCl2
• Zn, Fe e Al
Agentes oxidantes e redutores importantes
em Química Orgânica
Oxidantes
 KMnO4
 K2CrO4
 KIO4
Redutores
• LiAlH4
• NaBH4
Células eletroquímicas
Reações redox que interessam à química analítica são,
em sua maior parte, reações reversíveis e a posição de
equilíbrio é determinada pelas tendências relativas dos
reagentes em doar ou receber elétrons, as quais podem variar
de acordo com as espécies envolvidas na reação.
Reações redox ocorrem em células eletroquímicas
Células eletroquímicas
Muitas reações de oxidação-redução podem ser
realizadas de duas formas:
1. Oxidante e o redutor em contato direto
Exemplo: pedaço de cobre é imerso é imerso em uma solução
contendo nitrato de prata, promovendo a redução do íon
prata e a oxidação do Cu metálico.
Ag+
+ e-
↔ Ag(s) (2x)
Cu(s) ↔ Cu2+
+ 2e-
2Ag+
+ Cu(s) ↔ 2Ag(s) + Cu2+
Células eletroquímicas
Muitas reações de oxidação-redução podem ser
realizadas de duas formas:
2. Células eletroquímicas
Uma célula eletroquímica é um arranjo constituído de
dois eletrodos, geralmente metálicos, cada um em contato
com uma solução de um eletrólito adequado.
A ponte salina é utilizada para impedir que as soluções
se misturem, mas ao mesmo tempo evitar o acúmulo de
cargas positivas e negativas nas semi-células. Os íons que
compõem a ponte salina migram de um lado para o outro e
neutralizam o excesso de cargas nas soluções.
Células eletroquímicas
Muitas reações de oxidação-redução podem ser
realizadas de duas formas:
2. Células eletroquímicas
A ponte salina é uma solução de um eletrólito, por
exemplo, cloreto de potássio, contida em um tubo de vidro
em forma de U, cujas extremidades em contato com as
soluções dos béqueres são fechadas com tampões de um
material poroso.
A ponte salina proporciona um caminho para a
migração dos íons sem que haja mistura das soluções, para
garantir a neutralidade nos compartimentos de uma célula
eletroquímica.
Células eletroquímicas
Células eletroquímicas
Cátodo: eletrodo no qual ocorre a redução
Ânodo: eletrodo no qual ocorre a oxidação
Células galvânicas ou voltaicas: armazenam energia elétrica.
As reações que ocorrem nos eletrodos tendem a prosseguir
espontaneamente e produzem um fluxo de elétrons do ânodo
para o cátodo, que é conduzido através de um condutor
externo.
Célula eletrolítica: requer uma fonte externa de energia
elétrica para sua operação, ou seja, consome energia.
Células eletroquímicas
Células galvânicas Células eletrolíticas
Ânodo Cátodo
e-
Células eletroquímicas
Baterias dos automóveis
Quando está sendo
carregada pelo gerador
ou carregador externo,
está consumindo
energia externa.
Reação não
espontânea.
Quando é empregada
para fazer funcionar
os faróis, o rádio ou a
ignição, está liberando
a energia armazenada.
Reação espontânea.
Célula eletrolítica Célula galvânica
Representação esquemática das células
Cu|Cu2+
(0,0200 mol L-1
)||Ag+
(0,0200 mol L-1
)|Ag
Obs: linha vertical simples indica um limite entre fases (semi-célula) e a
linha vertical dupla representa dois limites, um em cada extremidade da
ponte salina.
Direferença de potencial e corrente elétrica
A diferença de potencial que se desenvolve entre os
eletrodos de uma célula eletroquímica é uma medida da tendência
da reação em prosseguir a partir de um estado de não-equilíbrio
para a condição de equilíbrio.
A corrente elétrica que flui através do circuito é proporcional
à velocidade da reação química, ou seja, um conceito cinético.
O potencial da célula (Ecél) é proporcional à variação de
energia livre ΔG, portanto, um conceito termodinâmico. O potencial
da célula está relacionado à variação de energia livre de Gibbs da
reação ΔG por:
ΔG = -nFE = -RT ln Keq Obs: E = T / q
Quando Ecél > 0, ΔG < 0: reação espontânea V = J/C
Quando Ecél < 0, ΔG > 0: reação não espontânea
Potencial de eletrodo
Cada semicélula é caracterizada por um certo potencial de
eletrodo que representa a tendência das substâncias a se reduzirem
ou se oxidarem.
O potencial de um eletrodo só pode ser medido em
comparação com outras semicélulas.
O eletrodo adotado como eletrodo padrão para medir o
potencial de outros eletrodos foi o eletrodo padrão de hidrogênio
(EPH)
Razões para a escolha:
- ser de fácil construção
- exibir comportamento reversível
- capaz de produzir potenciais constantes e reprodutíveis
É o potencial de uma célula onde o eletrodo em questão
é aquele do lado direito e o EPH é o da esquerda.
DEFINIÇÃO DO POTENCIAL DO ELETRODO
DEFINIÇÃO DO POTENCIAL PADRÃO DO ELETRODO (E0
)
Potencial padrão de eletrodo de uma semirreação é
definido como o potencial de eletrodo quando as atividades dos
reagentes e produtos são iguais a unidade.
?célula EPHE E E= −
Potencial padrão de eletrodo, E°
De acordo com a convenção de sinais da IUPAC:
célula direita esquerdaE E E= −
A semirreação do eletrodo de hidrogênio é:
A este padrão foi atribuído o potencial de redução
igual a zero (E0
= 0,000 Volt) a qualquer temperatura.
)(2)(
+
⇔2+2 gaq HeH
Dependendo do tipo de semicélula com a qual é
acoplado, o EPH pode comportar-se como ânodo ou como
cátodo, ou seja, sofrendo oxidação ou redução.
Potencial padrão de eletrodo, E°
Potencial padrão de eletrodo, E°
Ecélula = Edireita – Eesquerda = E°Ag – E°EPH = E°Ag - 0,000 = E°Ag
• Se a semicélula força a espécie H+
a aceitar elétrons, ou seja,
provoca a redução de H+
a H2(g) , o E0
< 0.
• Se a semicélula aceita elétrons da espécie H2(g), isto é, oxida
H2(g) a H+
, o E0
> 0.
Assim, agentes oxidantes como o MnO4- possuem E0
> 0.
Agentes redutores como o Zn0
possuem E0
< 0.
Concluindo, comparando duas semirreações, aquela que
possuir maior potencial de redução força a outra a ceder
elétrons, considerando a condição padrão de medição.
Potencial padrão de eletrodo, E°
IUPAC → por convenção, são tabelados os
potenciais padrão de redução.
Semirreação potencial do eletrodo, E° (V)
Cu+2
+ 2e-
⇆ Cu(s) 0,334
2H+
+ 2e-
⇆ H2
(g) 0,000
Cd+2
+ 2e-
⇆ Cd(s) - 0,403
Zn+2
+ 2e-
⇆ Zn(s) - 0,763
K+
+ e-
K(s)⇆ -2,936
Ex: a tendência do Cu é sofrer redução e do Zn é oxidar-se.
Potencial padrão de eletrodo, E°
Equação de Nernst
Relaciona o Ecel com as concentações das espécies
oxidada e reduzida ( reagentes e produtos da reação).
O potencial de qualquer célula depende dos
componentes do sistema e de suas concentrações.
Em uma célula composta por duas semicélulas de
Zn (célula de concentração) haverá produção de corrente
elétrica se as [Zn2+
] forem diferentes nas duas semicélulas.
Equação de Nernst
Consideremos a reação:
A equação de Nernst para essa semirreação é,
dDcCnebBaA +⇔++ −
( ) ( )
( ) ( ) ba
dc
aBaA
aDaC
nF
RT
EE ln-= 0
onde:
E = potencial real da semicélula
E0
= potencial padrão da semicélula
R = constante dos gases
T = temperatura absoluta
n=número de elétrons que participam da semirreação ajustada
F = constante de Faraday
ln = logaritmo natural = 2,303 log10
(aA), (aB), (aC), (aD) = atividade dos reagentes e produtos
Equação de Nernst
Exemplos:
a)
b)
c)
d)
e)
02
2 ZneZn ⇔+ −+
[ ]+
−= 2
0 1
log
2
0591,0
Zn
EE
+−+
⇔+ 23
FeeFe [ ]
[ ]+
+
−= 3
2
0
log
1
0591,0
Fe
Fe
EE
)(22 2 gHeH ⇔+ −+
[ ]2
20
log
2
0591,0
+
−=
H
pH
EE
-
)(
0
)( +⇔+ ClAgeAgCl ss
[ ]
1
1
log
1
0591,00 ⋅
−=
−
Cl
EE
OHCreHOCr 2
3
72 72614 +⇔++ +−+=
[ ]
[ ][ ]14
72
23
0 1
log
6
0591,0
+=
+
⋅
−=
HOCr
Cr
EE
Convenções IUPAC
1- Escrever a semirreação da semicélula da direita como redução
junto com seu potencial padrão, E0
1.
2- Escrever abaixo a semirreação da semicélula à esquerda como
redução junto com seu potencial padrão, E0
2.
3- Calcular o potencial de cada semirreação utilizando a equação de
Nernst para achar E1 e E2.
Se todas as substâncias têm atividade unitária E1 = E0
1 e E2 = E0
2.
4- Para escrever a reação total da célula, subtrair a segunda
semirreação da primeira. Essa equação deve estar ajustada com
relação aos elétrons trocados.
5- A voltagem da célula é dada por E = E – E
Convenções IUPAC
6- O sinal (+ ou -) de Ecélula é a polaridade do eletrodo da direita
no diagrama da célula.
7- Se Ecélula > 0, conclui-se que a reação total da célula é
espontânea da esquerda para a direita.
Se Ecélula< 0, conclui-se que a reação não é espontânea da
esquerda para a direita.
Equação de Nernst
Equação de Nernst
∆G = -nFEcélula = -2 x 96.485 x (-0,412) = 79.503 J
Reação não espontânea
Obrigada !!!!

More Related Content

What's hot

Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoGraziela Leal
 
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidosLéo Morais
 
Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Railane Freitas
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISJessica Amaral
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaarceariane87
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaGustavo Silveira
 
Relatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaRelatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaLuaneGS
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoFernando Santos
 
51662608 eletrodos-de-1ª-2ª-3ª-classe-fq3
51662608 eletrodos-de-1ª-2ª-3ª-classe-fq351662608 eletrodos-de-1ª-2ª-3ª-classe-fq3
51662608 eletrodos-de-1ª-2ª-3ª-classe-fq3imperador Bruno Lafaeti
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDOEzequias Guimaraes
 
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaHaletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaEduardo Macedo
 
Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticasstagewd
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoLarissa Cadorin
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaIvys Antônio
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreDhion Meyg Fernandes
 

What's hot (20)

Teste de Chama
Teste de ChamaTeste de Chama
Teste de Chama
 
Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirredução
 
Introdução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações OrgânicasIntrodução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações Orgânicas
 
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
 
Reações de Eliminação
Reações de EliminaçãoReações de Eliminação
Reações de Eliminação
 
Equilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitaçãoEquilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitação
 
Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílica
 
Relatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaRelatório Potenciometria
Relatório Potenciometria
 
8 oxidacao reducao
8  oxidacao reducao8  oxidacao reducao
8 oxidacao reducao
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalino
 
51662608 eletrodos-de-1ª-2ª-3ª-classe-fq3
51662608 eletrodos-de-1ª-2ª-3ª-classe-fq351662608 eletrodos-de-1ª-2ª-3ª-classe-fq3
51662608 eletrodos-de-1ª-2ª-3ª-classe-fq3
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaHaletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
 
Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticas
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenação
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amônia
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
 

Viewers also liked

Equilíbrio da Oxidação e Redução
Equilíbrio da Oxidação e ReduçãoEquilíbrio da Oxidação e Redução
Equilíbrio da Oxidação e ReduçãoDharma Initiative
 
Oxidação redução 2
Oxidação redução 2Oxidação redução 2
Oxidação redução 2amanciogama
 
Oxidação redução
Oxidação reduçãoOxidação redução
Oxidação reduçãoFersay
 
Oxidação e redução
Oxidação e reduçãoOxidação e redução
Oxidação e reduçãolasqmc1
 
Conceito de oxidação e de redução
Conceito de oxidação e de reduçãoConceito de oxidação e de redução
Conceito de oxidação e de reduçãoCelestino Silva
 
Capitulo 5 oxidação e redução
Capitulo 5 oxidação e reduçãoCapitulo 5 oxidação e redução
Capitulo 5 oxidação e reduçãoFlavio Cardoso Reis
 
Aula 2-eletroanalítica
Aula 2-eletroanalíticaAula 2-eletroanalítica
Aula 2-eletroanalíticaMarco Bumba
 
Apresentação1.pptx f.q
 Apresentação1.pptx  f.q Apresentação1.pptx  f.q
Apresentação1.pptx f.qmdaregalo
 
Chuvas ácidas
Chuvas ácidasChuvas ácidas
Chuvas ácidasagrafador
 
"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas
"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas
"Somos Físicos" Balanceamento das Equações QuímicasVania Lima "Somos Físicos"
 
2016 aulas 19 a 21 - progressao ext noite
2016   aulas 19 a 21 - progressao ext noite2016   aulas 19 a 21 - progressao ext noite
2016 aulas 19 a 21 - progressao ext noitepaulomigoto
 
QUÍMICA - CADERNO DE PROVAS
QUÍMICA - CADERNO DE PROVASQUÍMICA - CADERNO DE PROVAS
QUÍMICA - CADERNO DE PROVASPortal NE10
 
Propriedades Coligativas
Propriedades ColigativasPropriedades Coligativas
Propriedades ColigativasIsac Silveira
 

Viewers also liked (20)

Equilíbrio da Oxidação e Redução
Equilíbrio da Oxidação e ReduçãoEquilíbrio da Oxidação e Redução
Equilíbrio da Oxidação e Redução
 
Oxidação redução 2
Oxidação redução 2Oxidação redução 2
Oxidação redução 2
 
Oxidação redução
Oxidação reduçãoOxidação redução
Oxidação redução
 
Oxidação e redução
Oxidação e reduçãoOxidação e redução
Oxidação e redução
 
Reação de oxidação
Reação de oxidaçãoReação de oxidação
Reação de oxidação
 
135
135135
135
 
Conceito de oxidação e de redução
Conceito de oxidação e de reduçãoConceito de oxidação e de redução
Conceito de oxidação e de redução
 
Capitulo 5 oxidação e redução
Capitulo 5 oxidação e reduçãoCapitulo 5 oxidação e redução
Capitulo 5 oxidação e redução
 
Nox oxirreducao
Nox oxirreducaoNox oxirreducao
Nox oxirreducao
 
Aula pilhas
Aula pilhasAula pilhas
Aula pilhas
 
Aula 2-eletroanalítica
Aula 2-eletroanalíticaAula 2-eletroanalítica
Aula 2-eletroanalítica
 
Apresentação1.pptx f.q
 Apresentação1.pptx  f.q Apresentação1.pptx  f.q
Apresentação1.pptx f.q
 
Chuvas ácidas
Chuvas ácidasChuvas ácidas
Chuvas ácidas
 
"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas
"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas
"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
2016 aulas 19 a 21 - progressao ext noite
2016   aulas 19 a 21 - progressao ext noite2016   aulas 19 a 21 - progressao ext noite
2016 aulas 19 a 21 - progressao ext noite
 
QUÍMICA - CADERNO DE PROVAS
QUÍMICA - CADERNO DE PROVASQUÍMICA - CADERNO DE PROVAS
QUÍMICA - CADERNO DE PROVAS
 
Oxiredução
OxireduçãoOxiredução
Oxiredução
 
Propriedades Coligativas
Propriedades ColigativasPropriedades Coligativas
Propriedades Coligativas
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 

Similar to Equilibrio oxidação e redução (20)

Aula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletróliseAula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletrólise
 
Pr tica 9
Pr tica 9Pr tica 9
Pr tica 9
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Pilhas (básico)
Pilhas (básico)Pilhas (básico)
Pilhas (básico)
 
Apostila corrosão Cap. 2
Apostila corrosão   Cap. 2Apostila corrosão   Cap. 2
Apostila corrosão Cap. 2
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Leveson
LevesonLeveson
Leveson
 
Aula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimicaAula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimica
 
Leveson
LevesonLeveson
Leveson
 
Apostila de Química
Apostila de QuímicaApostila de Química
Apostila de Química
 
Apostila de Química
Apostila de QuímicaApostila de Química
Apostila de Química
 
Aula de Eletroquímica
Aula de Eletroquímica Aula de Eletroquímica
Aula de Eletroquímica
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhas
 
Trabalho de quimica
Trabalho de quimicaTrabalho de quimica
Trabalho de quimica
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino MédioEletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
 

More from Adrianne Mendonça (20)

Lei de hess
Lei de hessLei de hess
Lei de hess
 
Fissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclearFissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclear
 
Ponto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivávelPonto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivável
 
Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)
 
Alzheimer ppt
Alzheimer pptAlzheimer ppt
Alzheimer ppt
 
Determinação de calcio no leite
Determinação de  calcio no leiteDeterminação de  calcio no leite
Determinação de calcio no leite
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
Cnidários ou celenterados
Cnidários  ou  celenteradosCnidários  ou  celenterados
Cnidários ou celenterados
 
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
 
Anagramas
AnagramasAnagramas
Anagramas
 
Produto de solubilidade
Produto de solubilidadeProduto de solubilidade
Produto de solubilidade
 
Reaçoes quimicas
Reaçoes quimicasReaçoes quimicas
Reaçoes quimicas
 
Matemática financeira
Matemática financeiraMatemática financeira
Matemática financeira
 
Tecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdfTecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdf
 
Ciclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdfCiclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdf
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Mruv – exercícios
Mruv – exercíciosMruv – exercícios
Mruv – exercícios
 
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
 
Química orgânica módulo 2
Química  orgânica módulo 2Química  orgânica módulo 2
Química orgânica módulo 2
 

Recently uploaded

ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Recently uploaded (20)

ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Equilibrio oxidação e redução

  • 2.
  • 3. Reações de Oxidação – Redução Caracterizam-se pela transferências de elétrons entre as espécies envolvidas. Qual a consequência da transferência de elétrons? Oxidação: uma espécie química sofre aumento do seu número de oxidação. Redução: uma espécie química sofre redução do seu número de oxidação.
  • 4. Reações de Oxidação – Redução Reações redox duas semi-reações simultâneas. (uma envolvendo a perda e a outra o ganho de elétrons) A perda de elétrons por uma espécie é a oxidação O ganho de elétrons por uma outra espécie é a redução Fe3+ + V2+ ↔ Fe2+ + V 3+
  • 5. Reações de Oxidação – Redução Reações redox duas semi-reações simultâneas. (uma envolvendo a perda e a outra o ganho de elétrons) A perda de elétrons por uma espécie é a oxidação. O ganho de elétrons por uma outra espécie é a redução. Assim, o agente oxidante é aquele que se reduz.
  • 6. Reações de Oxidação – Redução Agente oxidante se reduz porque recebe elétrons. Agente redutor se oxida porque doa elétrons. Exemplos: 1) 2Fe3+ + Sn2+ ⇆ 2 Fe2+ + Sn4+ Semi – reações: 2 Fe3+ + 2e- → 2 Fe2+ Agente oxidante Sn2+ Sn⇆ 4+ + 2e- Agente redutor
  • 7. Reações de Oxidação – Redução Agente oxidante se reduz porque recebe elétrons. Agente redutor se oxida porque doa elétrons. Exemplos: Semi – reações: 5 Fe2+ 5 Fe⇆ 3+ + 5e- Agente redutor MnO4 - + 8H+ + 5e- Mn⇆ 2+ + 4 H2O Agente oxidante 2) 5Fe2+ + MnO4 - + 8H+ 5 Fe⇆ 3+ + Mn2+ + 4 H2O
  • 8. Reações de Oxidação – Redução Exemplo 3: reação que ocorre quando se mergulha uma lâmina de zinco metálico em uma solução de sulfato de cobre. A reação global é a seguinte: 0220 ⇔ CuZnCuZn ++ ++ Semi-reações: A oxidação do zinco metálico A redução do cobre (II) 20 2⇔ −+ + eZnZn 02 ⇔2 CueCu −+ +
  • 9. Reações de Oxidação – Redução Exemplo 3: reação que ocorre quando se mergulha uma lâmina de zinco metálico em uma solução de sulfato de cobre. As espécies capazes de doar elétrons são chamadas agentes redutores e aquelas capazes de receber elétrons são agentes oxidantes. No exemplo, Zn perdeu 2e- → agente redutor → sofre oxidação Cu2+ ganhou 2e- → agente oxidante → sofre redução Em uma reação redox o número de elétrons cedidos por uma espécie deve ser IGUAL ao número de elétrons ganhos por outra espécie. 0220 ⇔ CuZnCuZn ++ ++
  • 10. Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução Reações com estequiometria 1:1 Ce4+ + 1e- ↔ Ce3+ semi-reação de redução Fe2+ ↔ Fe3+ + 1e- semi-reação de oxidação Ce4+ + Fe2+ ↔ Ce3+ + Fe3+ reação redox completa Ce4+ é o agente oxidante, porque se reduz. Fe2+ é o agente redutor, porque se oxida.
  • 11. Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução Reações com estequiometria 2:1 2 Fe3+ + 2 e- ↔ 2 Fe2+ semi-reação de redução Sn2+ ↔ Sn4+ + 2 e- semi-reação de oxidação 2 Fe3+ + Sn (s) ↔ Fe2+ + Sn4+ reação redox completa Fe4+ é o agente oxidante, porque se reduz. Sn2+ é o agente redutor, porque se oxida.
  • 12. Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução Reações com estequiometria 5:2 Exemplo: balancear a equação MnO4 - + NO2 - ↔ Mn2+ + NO3 - 1. Balanceamento de massa Considerando os quatro átomos de oxigênio presentes no lado esquerdo da equação, adicionamos 4 móis de H2O do lado direito da equação, o que significa que temos de adicionar 8 móis de H+ do lado esquerdo: MnO4 - + 8H+ ↔ Mn2+ + 4H2O
  • 13. Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução Reações com estequiometria 5:2 Exemplo: balancear a equação MnO4 - + NO2 - ↔ Mn2+ + NO3 - 2. Balanceamento de carga É necessário adicionar 5 e- do lado esquerdo da reação: MnO4 - + 8H+ + 5e- ↔ Mn2+ + 4H2O
  • 14. Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução Reações com estequiometria 5:2 Exemplo: balancear a equação MnO4 - + NO2 - ↔ Mn2+ + NO3 - 3. Balanceamento de massa Adicionamos 1mol de H2O do lado esquerdo da equação para suprir o oxigênio e 2 móis de H+ do lado direito para balancear o hidrogênio. NO2 - + H2O ↔ NO3 - + 2H+
  • 15. Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução Reações com estequiometria 5:2 Exemplo: balancear a equação MnO4 - + NO2 - ↔ Mn2+ + NO3 - 4. Balanceamento de carga Adiciona-se 2 e- no lado direito para balancear as cargas: NO2 - + H2O ↔ NO3 - + 2H+ + 2e-
  • 16. Balanceamento de Reações de Oxidação – Redução Reações com estequiometria 5:2 Exemplo: balancear a equação MnO4 - + NO2 - ↔ Mn2+ + NO3 - 5. Balanceamento do número de elétrons Multiplica-se a primeira por 2 e a segunda por 5 para que o número de elétrons perdido seja igual ao número de elétrons ganho. Então combinamos as duas semi-reações para obter: 2 x (MnO4 - + 8H+ + 5e- ↔ Mn2+ + 4H2O) 5 x (NO2 - + H2O ↔ NO3 - + 2H+ + 2e- ) 2MnO4 - +16H+ +10e- +5NO2 - +5H2O ↔ 2Mn2+ + 8H2O+5NO3 - +10H+ +10e- 2MnO4 - + 6H+ + 5NO2 - ↔ 2Mn2+ + 3H2O + 5NO3 -
  • 17. Agentes oxidantes e redutores importantes em Química Inorgânica Oxidantes  KMnO4  K2Cr2O7  HNO3  Halogênios  Água régia: ácido nítrico e ácido clorídrico (1:3)  H2O2 Redutores • SO2 • H2SO3 • H2S • HI • SnCl2 • Zn, Fe e Al
  • 18. Agentes oxidantes e redutores importantes em Química Orgânica Oxidantes  KMnO4  K2CrO4  KIO4 Redutores • LiAlH4 • NaBH4
  • 19. Células eletroquímicas Reações redox que interessam à química analítica são, em sua maior parte, reações reversíveis e a posição de equilíbrio é determinada pelas tendências relativas dos reagentes em doar ou receber elétrons, as quais podem variar de acordo com as espécies envolvidas na reação. Reações redox ocorrem em células eletroquímicas
  • 20. Células eletroquímicas Muitas reações de oxidação-redução podem ser realizadas de duas formas: 1. Oxidante e o redutor em contato direto Exemplo: pedaço de cobre é imerso é imerso em uma solução contendo nitrato de prata, promovendo a redução do íon prata e a oxidação do Cu metálico. Ag+ + e- ↔ Ag(s) (2x) Cu(s) ↔ Cu2+ + 2e- 2Ag+ + Cu(s) ↔ 2Ag(s) + Cu2+
  • 21. Células eletroquímicas Muitas reações de oxidação-redução podem ser realizadas de duas formas: 2. Células eletroquímicas Uma célula eletroquímica é um arranjo constituído de dois eletrodos, geralmente metálicos, cada um em contato com uma solução de um eletrólito adequado. A ponte salina é utilizada para impedir que as soluções se misturem, mas ao mesmo tempo evitar o acúmulo de cargas positivas e negativas nas semi-células. Os íons que compõem a ponte salina migram de um lado para o outro e neutralizam o excesso de cargas nas soluções.
  • 22. Células eletroquímicas Muitas reações de oxidação-redução podem ser realizadas de duas formas: 2. Células eletroquímicas A ponte salina é uma solução de um eletrólito, por exemplo, cloreto de potássio, contida em um tubo de vidro em forma de U, cujas extremidades em contato com as soluções dos béqueres são fechadas com tampões de um material poroso. A ponte salina proporciona um caminho para a migração dos íons sem que haja mistura das soluções, para garantir a neutralidade nos compartimentos de uma célula eletroquímica.
  • 24. Células eletroquímicas Cátodo: eletrodo no qual ocorre a redução Ânodo: eletrodo no qual ocorre a oxidação Células galvânicas ou voltaicas: armazenam energia elétrica. As reações que ocorrem nos eletrodos tendem a prosseguir espontaneamente e produzem um fluxo de elétrons do ânodo para o cátodo, que é conduzido através de um condutor externo. Célula eletrolítica: requer uma fonte externa de energia elétrica para sua operação, ou seja, consome energia.
  • 25. Células eletroquímicas Células galvânicas Células eletrolíticas Ânodo Cátodo e-
  • 26. Células eletroquímicas Baterias dos automóveis Quando está sendo carregada pelo gerador ou carregador externo, está consumindo energia externa. Reação não espontânea. Quando é empregada para fazer funcionar os faróis, o rádio ou a ignição, está liberando a energia armazenada. Reação espontânea. Célula eletrolítica Célula galvânica
  • 27. Representação esquemática das células Cu|Cu2+ (0,0200 mol L-1 )||Ag+ (0,0200 mol L-1 )|Ag Obs: linha vertical simples indica um limite entre fases (semi-célula) e a linha vertical dupla representa dois limites, um em cada extremidade da ponte salina.
  • 28. Direferença de potencial e corrente elétrica A diferença de potencial que se desenvolve entre os eletrodos de uma célula eletroquímica é uma medida da tendência da reação em prosseguir a partir de um estado de não-equilíbrio para a condição de equilíbrio. A corrente elétrica que flui através do circuito é proporcional à velocidade da reação química, ou seja, um conceito cinético. O potencial da célula (Ecél) é proporcional à variação de energia livre ΔG, portanto, um conceito termodinâmico. O potencial da célula está relacionado à variação de energia livre de Gibbs da reação ΔG por: ΔG = -nFE = -RT ln Keq Obs: E = T / q Quando Ecél > 0, ΔG < 0: reação espontânea V = J/C Quando Ecél < 0, ΔG > 0: reação não espontânea
  • 29. Potencial de eletrodo Cada semicélula é caracterizada por um certo potencial de eletrodo que representa a tendência das substâncias a se reduzirem ou se oxidarem. O potencial de um eletrodo só pode ser medido em comparação com outras semicélulas. O eletrodo adotado como eletrodo padrão para medir o potencial de outros eletrodos foi o eletrodo padrão de hidrogênio (EPH) Razões para a escolha: - ser de fácil construção - exibir comportamento reversível - capaz de produzir potenciais constantes e reprodutíveis
  • 30. É o potencial de uma célula onde o eletrodo em questão é aquele do lado direito e o EPH é o da esquerda. DEFINIÇÃO DO POTENCIAL DO ELETRODO DEFINIÇÃO DO POTENCIAL PADRÃO DO ELETRODO (E0 ) Potencial padrão de eletrodo de uma semirreação é definido como o potencial de eletrodo quando as atividades dos reagentes e produtos são iguais a unidade. ?célula EPHE E E= −
  • 31. Potencial padrão de eletrodo, E° De acordo com a convenção de sinais da IUPAC: célula direita esquerdaE E E= −
  • 32. A semirreação do eletrodo de hidrogênio é: A este padrão foi atribuído o potencial de redução igual a zero (E0 = 0,000 Volt) a qualquer temperatura. )(2)( + ⇔2+2 gaq HeH Dependendo do tipo de semicélula com a qual é acoplado, o EPH pode comportar-se como ânodo ou como cátodo, ou seja, sofrendo oxidação ou redução. Potencial padrão de eletrodo, E°
  • 33. Potencial padrão de eletrodo, E° Ecélula = Edireita – Eesquerda = E°Ag – E°EPH = E°Ag - 0,000 = E°Ag
  • 34. • Se a semicélula força a espécie H+ a aceitar elétrons, ou seja, provoca a redução de H+ a H2(g) , o E0 < 0. • Se a semicélula aceita elétrons da espécie H2(g), isto é, oxida H2(g) a H+ , o E0 > 0. Assim, agentes oxidantes como o MnO4- possuem E0 > 0. Agentes redutores como o Zn0 possuem E0 < 0. Concluindo, comparando duas semirreações, aquela que possuir maior potencial de redução força a outra a ceder elétrons, considerando a condição padrão de medição. Potencial padrão de eletrodo, E°
  • 35. IUPAC → por convenção, são tabelados os potenciais padrão de redução. Semirreação potencial do eletrodo, E° (V) Cu+2 + 2e- ⇆ Cu(s) 0,334 2H+ + 2e- ⇆ H2 (g) 0,000 Cd+2 + 2e- ⇆ Cd(s) - 0,403 Zn+2 + 2e- ⇆ Zn(s) - 0,763 K+ + e- K(s)⇆ -2,936 Ex: a tendência do Cu é sofrer redução e do Zn é oxidar-se. Potencial padrão de eletrodo, E°
  • 36.
  • 37. Equação de Nernst Relaciona o Ecel com as concentações das espécies oxidada e reduzida ( reagentes e produtos da reação). O potencial de qualquer célula depende dos componentes do sistema e de suas concentrações. Em uma célula composta por duas semicélulas de Zn (célula de concentração) haverá produção de corrente elétrica se as [Zn2+ ] forem diferentes nas duas semicélulas.
  • 38. Equação de Nernst Consideremos a reação: A equação de Nernst para essa semirreação é, dDcCnebBaA +⇔++ − ( ) ( ) ( ) ( ) ba dc aBaA aDaC nF RT EE ln-= 0 onde: E = potencial real da semicélula E0 = potencial padrão da semicélula R = constante dos gases T = temperatura absoluta n=número de elétrons que participam da semirreação ajustada F = constante de Faraday ln = logaritmo natural = 2,303 log10 (aA), (aB), (aC), (aD) = atividade dos reagentes e produtos
  • 39. Equação de Nernst Exemplos: a) b) c) d) e) 02 2 ZneZn ⇔+ −+ [ ]+ −= 2 0 1 log 2 0591,0 Zn EE +−+ ⇔+ 23 FeeFe [ ] [ ]+ + −= 3 2 0 log 1 0591,0 Fe Fe EE )(22 2 gHeH ⇔+ −+ [ ]2 20 log 2 0591,0 + −= H pH EE - )( 0 )( +⇔+ ClAgeAgCl ss [ ] 1 1 log 1 0591,00 ⋅ −= − Cl EE OHCreHOCr 2 3 72 72614 +⇔++ +−+= [ ] [ ][ ]14 72 23 0 1 log 6 0591,0 += + ⋅ −= HOCr Cr EE
  • 40. Convenções IUPAC 1- Escrever a semirreação da semicélula da direita como redução junto com seu potencial padrão, E0 1. 2- Escrever abaixo a semirreação da semicélula à esquerda como redução junto com seu potencial padrão, E0 2. 3- Calcular o potencial de cada semirreação utilizando a equação de Nernst para achar E1 e E2. Se todas as substâncias têm atividade unitária E1 = E0 1 e E2 = E0 2. 4- Para escrever a reação total da célula, subtrair a segunda semirreação da primeira. Essa equação deve estar ajustada com relação aos elétrons trocados. 5- A voltagem da célula é dada por E = E – E
  • 41. Convenções IUPAC 6- O sinal (+ ou -) de Ecélula é a polaridade do eletrodo da direita no diagrama da célula. 7- Se Ecélula > 0, conclui-se que a reação total da célula é espontânea da esquerda para a direita. Se Ecélula< 0, conclui-se que a reação não é espontânea da esquerda para a direita.
  • 43. Equação de Nernst ∆G = -nFEcélula = -2 x 96.485 x (-0,412) = 79.503 J Reação não espontânea