4. Como é que a harmonização das tensões
entre universidade tradicional e
pedagogias emergentes (ou disruptivas)
pode contribuir para renovar a
universidade?
9. estratégia
“quem não constrói castelos no ar não os
constrói em nenhum lugar” (ditado espanhol)
“não há vento que ajude quem não sabe para
onde quer ir” (Séneca)
muitas universidades constroem o seu
futuro improvisando, reagindo aos
acontecimentos e navegando à vista
tática
11. diferenciação
muitas poucas universidades se
concentram em reforçar os que as faz
diferentes e em construir sobre essa
diferença a sua imagem de marca
muitas universidades
satisfazem-se em “fazer
como as outras”
uniformização
12. desconstrução
conceito da análise literária, hoje
entendido como prática intelectual
desconstruir é pôr em
causa ideias instaladas
contém o futuro: na falta de crítica às ideias
dominantes, o futuro será igual ao passado
construção
13. disrupção
surge de forma exploratória em contextos
pouco exigentes, para utilizadores que
aceitam as limitações iniciais
emerge discretamente nas margens do
sistema e transforma-o gradualmente, da
periferia para o centro
cMOOCs
flipped learning
xMOOCs
blended learning
evolução
14. global
poucas universidades
reconhecem o carácter global da
sua missão e das suas práticas
por falta de estratégia e liderança, muitas
universidades aceitam docilmente o seu
estatuto local ou regional
local
20. 2. OS MOOCS NA UNIVERSIDADE
Estudo da State University of S. José, Califórnia
MOOC do MIT
MOOC
aulas
trabalhos & testes
contato entre
alunos e docentes
projetos
laboratórios
Tarefa do professor centrada nos aspetos
mais interativos da atividade docente
21. 2. OS MOOCS NA UNIVERSIDADE
Estudo da State University of S. José, Califórnia
MOOC do MIT
Melhoraram:
• classificações
• créditos obtidos
• empenhamento dos alunos
• rendimento dos alunos
• riqueza do ambiente de aprendizagem
• qualidade da aprendizagem
• custos
• utilização dos recursos docentes
22. 2. OS MOOCS NA UNIVERSIDADE
Estudo da State University of S. José, Califórnia
MOOC do MIT
Vantagens:
• acesso a materiais de muito alta qualidade
• feedback rápido para os alunos, graças a
sistemas sofisticados de auto-classificação
• docentes disponíveis para interações diferenciadas
com alunos, em vez de usados em tarefas rotineiras
de produção e apresentação artesanal de materiais
• possibilidade de explorar múltiplos SPOCs
23. 2. OS MOOCS NA UNIVERSIDADE
Quando os materiais de alta qualidade
desenvolvidos para MOOCs são usados
em ambientes de aula com poucos
alunos diz-se que se está a utilizar um
SPOC (Small Private Open Course)
Um SPOC genuíno não é um MOOC
pequeno, onde o M (de massificado) é
substituído por um S (de pequeno)
Um SPOC genuíno é dirigido a um pequeno
número de alunos mas recorre aos meios
sofisticados produzidos no âmbito de um MOOC
24. 2. OS MOOCS NA UNIVERSIDADE
Um SPOC (Small Private Open Course)
é um curso com um pequeno número
de alunos mas que recorre aos meios
de alta qualidade produzidos no
âmbito de um MOOC
Um SPOC genuíno não é um
MOOC com pouca gente, onde o
M (de massificado) dá lugar a
um S (de pequeno)
25. 1. DILEMAS DA UNIVERSIDADE
2. OS MOOCS NA UNIVERSIDADE
3. O FIM DA UNIVERSIDADE ARTESANAL
4. ALGUNS DESAFIOS
5. CONCLUSÕES
27. 3. O FIM DA UNIVERSIDADE ARTESANAL
A universidade de hoje segue no
essencial um modelo medieval
Nos tempos medievais, a tarefa do professor era
ler e explicar os textos dos autores clássicos
Hoje, o professor compila a partir de livros e outros
textos o que lhe parece importante 'explicar’ e
transcreve esse 'saber' para transparências
Depois, procura artesanalmente construir tarefas
que permitam ‘aplicar’ o referido ‘saber’
28. 3. O FIM DA UNIVERSIDADE ARTESANAL
Quase todo o trabalho de produzir materiais é
desenvolvido artesanalmente pelo professor
A ‘apresentação’ dos materiais é também
feita artesanalmente pelo professor
Muitas vezes, a apresentação não só é
artesanal como maçadora e rotineira
A avaliação dos alunos é feita artesanalmente pelo
professor, sem meios científicos de apoio e afinação
A dimensão dos cursos é demasiado pequena para que
essa afinação possa ser feita cientificamente
29. 3. O FIM DA UNIVERSIDADE ARTESANAL
CONTRIBUIÇÕES DOS MOOCS PARA A UNIVERSIDADE
30. 3. O FIM DA UNIVERSIDADE ARTESANAL
CONTRIBUIÇÕES DOS MOOCS PARA A UNIVERSIDADE
Permitem colocar grandes meios ao
serviço da concepção dos cursos
Projetam para o exterior a imagem da
instituição e dos professores que os produzem
Inscrevem-se nas economias de reputação
que sustentam a atividade académica
Prestam-se a exploração em múltiplos SPOCs, oferecendo:
• materiais de elevada qualidade
• sofisticados sistemas de auto-classificação
31. 3. O FIM DA UNIVERSIDADE ARTESANAL
CONTRIBUIÇÕES DOS MOOCS PARA A UNIVERSIDADE
Exemplos de mecanismos de afinação dos sistemas de
auto-classificação, apenas viáveis para grandes números:
Estatística inferencial (frequentista e Bayesiana), para
analisar varáveis com comportamentos aleatórios
Análise fatorial exploratória, para fazer
variar os conteúdos dos testes
Teoria da resposta ao item, para
identificar as questões mais difíceis
Testes A/B, para avaliar efeitos
sobre os objetivos de aprendizagem
32. 3. O FIM DA UNIVERSIDADE ARTESANAL
CONTRIBUIÇÕES DOS MOOCS PARA A UNIVERSIDADE
Oferecem contextos inesgotáveis para a investigação de
novas abordagens pedagógicas (presenciais e a distância)
Em particular, permitem:
• encontrar soluções para os problemas
da escalabilidade das pedagogias
• encontrar soluções para os problemas
da escalabilidade das avaliações
• clarificar como é que a autonomia e interação dos
alunos permitem melhorar a razão professor/aluno
33. 3. O FIM DA UNIVERSIDADE ARTESANAL
CONTRIBUIÇÕES DOS MOOCS PARA A UNIVERSIDADE
• clarificar como é que a inteligência coletiva
permite enriquecer a aprendizagem e tornar mais
eficazes e rigorosos os processos de avaliação
• esclarecer as orgânicas da co-evolução em
ambientes coletivos de aprendizagem
• aprofundar a compreensão das pedagogias
emancipatórias (que deviam enquadrar as
pedagogias explicativas dos nossos dias)
• compreender as orgânicas
transformativas em espaço aberto
34. 1. DILEMAS DA UNIVERSIDADE
2. OS MOOCS NA UNIVERSIDADE
3. O FIM DA UNIVERSIDADE ARTESANAL
4. ALGUNS DESAFIOS
5. CONCLUSÕES
36. 4. ALGUNS DESAFIOS
pedagogias emergentes
como aperfeiçoá-las, como inscrevê-las nos modelos
pedagógicos da universidade, como disseminá-las, como
atrair os alunos para a construção da mudança
37. 4. ALGUNS DESAFIOS
avaliação da aprendizagem
abordagens quantitativas: analisadores estatísticos,
auto-classificadores, escolhas múltiplas
abordagens qualitativas: co-avaliação, co-evolução, rúbricas, portfólios,
projectos colaborativos, workshops, contratos de aprendizagem
38. 4. ALGUNS DESAFIOS
avaliação dos sistemas
modelos da qualidade universitária, culturas de qualidade
nas universidades, modelos e instrumentos analíticos,
auto-avaliação institucional, orgânicas de acreditação
40. 1. PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO
2. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO
3. FORMAS DE DIVULGAÇÃO
4. TEMAS DE INVESTIGAÇÃO
5. CONCLUSÕES
41. 5. CONCLUSÕES
As pedagogias emergentes oferecem
oportunidades únicas para a Universidade
reconstruir os seus modelos e pedagogias
e reinventar-se como instituição do futuro
Oferecem, por outro lado, contextos
inesgotáveis para transformar a investigação
em educação num dos domínios do saber
mais promissores da atualidade
42. FIM
Que
Universidade
na Era das
Pedagogias
Emergentes?
6-9 de
As Dezembro, 2013
transparências serão colocadas em:
III Colóquio Luso-Brasileiro de Educação a
Distância e Elearning – Lisboa – Portugal
http://www.slideshare.net/adfigueiredoPT