1. A biblioteca da Universidade de Aveiro criou um serviço de apoio a utilizadores com necessidades especiais em 2009 para fornecer equipamentos e recursos adaptados.
2. As bibliotecas devem implementar práticas acessíveis como produzir documentos digitais com letras grandes e descrições de imagens, e disponibilizar tecnologias como leitores de tela.
3. Fornecer treinamento individualizado, tutoriais adaptados e explorar novas tecnologias permanecem desafios para fornecer serviços igualmente
5. A biblioteca da Universidade de Aveiro aderiu ao
projeto Biblioteca Aberta do Ensino Superior no
ano 2006.
Serviço de Apoio ao Utilizador
com Necessidades Especiais
6. Aquisição de equipamentos e criação de postos de acesso
adaptados.
Implementação do serviço em setembro de 2009 na biblioteca
da Universidade de Aveiro.
Serviço de Apoio ao Utilizador
com Necessidades Especiais
7. Na Universidade de
Aveiro há um conjunto
de estudantes com
diferentes tipos de
necessidades
especiais.
Serviço de Apoio ao Utilizador
com Necessidades Especiais
Ano letivo 2010/2011 2011/2012 2012/2013
Cegueira 2 2 2
Baixa-visão 2 4 6
Deficiência motora 19 20 21
Surdez 6 4 5
Dislexia 17 21 18
Síndrome Asperger 4 5 3
Doenças graves 6 5 6
Outras 2 2 1
Total 58 63 62
8. bibliotecas de Ensino Superior: práticas
para implementar serviços acessíveispráticas para implementar serviços
acessíveis
9. Como pode um utilizador cego ou com baixa-visão aceder aos
conteúdos de um livro?
práticas para implementar serviços
acessíveis
10. práticas para implementar serviços
acessíveis
Produção de documentos digitais acessíveis
ABBYY FineReader
11. diretrizes para produção
documentos digitais acessíveis:
- tamanho e tipo de letra
- criação de cabeçalhos
- seleção do idioma
- erros ortográficos
- hiperligações claras (evitar uso de “clique
aqui”, “ver mais”)
- atribuir texto alternativo às imagens
- atribuir legendas às tabelas
práticas para implementar serviços
acessíveis
12. práticas para implementar serviços
acessíveis
Necessidade de integrar e partilhar, via Web, os conteúdos
produzidos em formato acessível
Barreiras de acessibilidade
Inexistência de mapa do site
Não atribuição de texto alternativo a ícones e imagens
Não identificação da caixa de pesquisa
Texto dos links pouco claro
13. práticas para implementar serviços
acessíveis
Muitos sites Web não se encontram projetados para poderem
ser usados com as diversas tecnologias de apoio.
As bibliotecas da UA selecionaram uma plataforma acessível
para disponibilização dos conteúdos - DSPACE.
14. Repositório Biblioteca Aberta do Ensino
Superior da Universidade de Aveiro
http://baes.ua.pt
práticas para implementar serviços
acessíveis
15. práticas para implementar serviços
acessíveis
Legislação – Código do Direito de Autor e dos Direitos
Conexos:
«Artigo 75º Âmbito
2 – São lícitas, sem o consentimento do autor, as seguintes
utilizações da obra:
(…)
i) A reprodução, a comunicação pública e a colocação à
disposição do público a favor de pessoas com deficiência de
obra que esteja directamente relacionada e na medida
estritamente exigida por essas específicas deficiências e
desde que não tenham, directa ou indirectamente, fins
lucrativos;»
16. práticas para implementar serviços
acessíveis
Criação do Portal do Serviço de Apoio ao Utilizador com
Necessidades Especiais, segundo as diretrizes
http://portal.doc.ua.pt/baes/
17. práticas para implementar serviços
acessíveis
Disponibilização de tecnologias de apoio para utilizadores
cegos e com baixa-visão:
Linha Braille
Impressora Braille
Computadores com ligação à Internet
18. práticas para implementar serviços
acessíveis
Disponibilização de tecnologias de apoio para utilizadores
cegos e com baixa-visão:
Lupa para amblíopes
WinBraille
Jaws, Window-Eyes, Infovox
Magic e ZoomText
19. práticas para implementar serviços
acessíveis
Disponibilização de tecnologias de apoio para utilizadores
com deficiência motora:
Page Turner
Switch
TrackBall
Tracker Pro
Intellikeys
20. Promover sessões de formação individualizadas e
presenciais:
- estratégias de pesquisa de informação científica
- procurar, descobrir e usar a informação
- bases de dados de informação científica
práticas para implementar serviços
acessíveis
21. Disponibilizar um serviço personalizado de apoio à
pesquisa e localização de informação.
As bibliotecas assumem um papel preponderante no
desenvolvimento de competências em literacia de
informação.
práticas para implementar serviços
acessíveis
22. Produzir e disponibilizar tutoriais adaptados:
- fontes de informação
- pesquisa, localização e acesso à informação
- plataforma Moodle
- recursos, serviços e equipamentos
- produção de conteúdos digitais acessíveis.
práticas para implementar serviços
acessíveis
23. práticas para implementar serviços
acessíveis
Desenvolvimento de competências em domínios específicos:
código Braille, língua gestual, uso de
equipamentos.
24. práticas para implementar serviços
acessíveis
Exploração contínua de ferramentas de apoio à
acessibilidade e sua divulgação à comunidade.
26. Sessões de formação com utilizadores com necessidades
especiais exige um trabalho contínuo e um esforço e
disponibilidade tanto do bibliotecário, como do utilizador.
Situações de desânimo e frustração do utilizador aquando do
processo de pesquisa e localização de informação.
Preocupações e desafios
27. Informar e sensibilizar os produtores de informação para
a criação de conteúdos digitais acessíveis
Preocupações e desafios
28. É importante investir na acessibilidade Web, analisando
as barreiras de acesso aos recursos disponíveis, de forma
a promover a inclusão digital.
Como: validadores automáticos – AccessMonitor.
Preocupações e desafios
29. Necessidade dos bibliotecários acompanharem e explorarem as
potencialidades das tecnologias emergentes ao serviço
deste grupo de utilizadores.
Contribuir para garantir as mesmas condições de oportunidades
no acesso à informação e ao conhecimento.
Preocupações e desafios
30. Obrigada pela atenção.
Ana Bela Martins abela@ua.pt
Andrea Martins andrea.c.mart@ua.pt
Rita Gonçalves ritaisabel@ua.pt
Biblioteca da Universidade de Aveiro
http://www.ua.pt/sbidm/biblioteca
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uma licença Creative Commons:
Notas do Editor
As bibliotecas devem adotar uma visão integradora em que todos os recursos e serviços são adaptados às necessidades de cada perfil de utilizador. As bibliotecas desempenham o seu papel preponderante que é apoiar e responder às necessidades do utilizador, assim como desenvolver um conjunto de competências em literacia de informação.
- consórcio entre várias instituições do ensino superior público.
…com outros recursos e serviços
ABBYY FineReader
Adobe Acrobat Pro
Diretrizes elaboradas pelo grupo de trabalho da BAES.
A estrutura dos documentos é um dos aspetos fundamentais para acessibiliodade à informação por quem utiliza tecnologias de apoio. Dentro desta categoria inclui-se a marcação de títulos ou cabeçalhos. A um cabeçallho deve estar sempre associado um estilo.
O Microsoft Office 2010 inclui uma ferramenta para PowerPoint, Word e Excel designada de Verificador de Acessibilidade, a qual permite verificar se o documento levanta problemas de acessibilidade a utilizadores com deficiência.
O texto dos links deve permitir identificar a finalidade dos mesmos. Atribuir o máximo de significação possível ajuda os utilizadores que recorrem a tecnologias de apoio a escolher na lista de links aqueles que pretendem aceder.
Dspace também foi o software escolhido para o RIA.
Plataforma em acesso livre para pesquisa bibliográfica, no entanto para aceder aos ficheiros é necessário autenticação com as credenciais de cada instituição. Esta só é permitida aos utilizadores com necessidades especiais.
Todos os conteúdos que façam parte da coleção da biblioteca da UA são integrados no catálogo da biblioteca, através da disponibilização do link.
Sensibilizar sobretudo docentes, através de:
- Dinamização de um workshop para docentes de forma a mostrar um conjunto de dicas a seguir para a produção de documentos em formato acessível. Futuramente pretende-se alargar a formação também para públicos exteriores. (bibliotecários, professores).
Recorrer a validadores automáticos como o AccessMonitor , desenvolvido pela Unidade de ACESSO da FCT, de forma a identificar os erros de acesso à informação para serem reportados aos técnicos responsáveis pelos serviços de informática.
O cumprimento destas diretrizes fará com que os conteúdos da Web fiquem mais acessíveis a um maior número de pessoas com incapacidades, incluindo cegueira e baixa visão, surdez e aos utilizadores em geral.
Alguns requisitos a considerar para tornar a informação mais acessível (critérios de sucesso):
- Alternativa em texto (diretriz 1.1)
todo o conteúdo não textual que é apresentado ao utilizador deve ter uma alternativa em texto.
Por exemplo, uma pessoa que não consegue ver uma imagem pode ouvir a verbalização da alternativa em texto. Uma pessoa que não consegue ouvir um ficheiro áudio pode ter a alternativa em texto apresentada de forma a poder lê-lo.
Navegação (diretriz 2.4.)
A finalidade desta diretriz é ajudar os utilizadores a localizar os conteúdos de que necessitam e permitir-lhes determinar a localização em que se encontram. Para efeitos de navegação é importante que o utilizador possa saber qual a sua localização atual. Os leitores de ecrã usados pelos utilizadores cegos convertem o conteúdo para fala sintetizada, devendo assim o conteúdo apresentar uma ordem linear.
A navegação tem duas funções principais:
indicar ao utilizador onde este se encontra
permitir ao utilizador deslocar-se para outra localização
Esta diretriz funciona em estreita ligação com a diretriz 1.3, relativa à estrutura do conteúdo.
A forma como uma página Web está organizada é fundamental para a navegação. Assim, a existência de cabeçalhos é extremamente importante, pois ajuda os utilizadores na localização Muitos utilizadores de tecnologias de apoio dependem de cabeçalhos apropriados para lerem por alto a informação e localizarem facilmente as diferentes secções do conteúdo.
- Legível (diretriz 3.1.)
Tornar o conteúdo de texto legível e compreensível. O objetivo é permitir que o conteúdo de texto seja lido por utilizadores e tecnologias de apoio.
Para alguns utilizadores torna-se difícil compreender o significado de uma palavra ou frase, no contexto em que são utilizados, sobretudo quando o significado é específico. Para este grupo de utilizadores, a melhor solução será a definição por extenso dos acrónimos e das abreviaturas.
E também opções em open source, tais Como:
NVDA (leitor de ecrã)
Potencialidades do Office (aumento do tamanho dos caracteres)