1. Olhando a História Universal
Vemos o início do Mundo Actual, que é global,
na expansão europeia
Liderada por capitais das cidades Italianas
Motivada pelo consumo das cidades das hansas do Norte
Realizada pelas nações Ibéricas
Portugal esteve relevantemente presente porque tinha
resolvido bem a crise de 1383-85.
Global mas com um projecto próprio. Melhor só se tivesse
dado ouvidos a Luís de Camões quando fala com a voz do sábio
do Restelo
2. A crise de 1383-85 foi resolvida
Em corte com a ordem jurídica tradicional (a vontade
popular como fonte de Direito)
Aproveitando tecnologias actualizadas (Militar,
Navegação, Seguros)
Governação central, cerceamento do poder senhorial,
liberdade de comércio local
Sujeitando-se aos constrangimentos internacionais
(acordos com Castela, Inglaterra)
Usando os ventos da História para criar História
(destino Índia, criodo o Brasil)
3. Um possível destino para Portugal
Criado na solução da crise 2008-2015(+)
E recriando a solução de 1383-85
Navegar nos ventos da História e fazer História.
Fechar o ciclo de expansão da Globalização
que ajudámos a criar
4. A Globalização que vive hoje tem um caracter predatório
É defeito de nascença, nasceu com o grito
«Que, quem não quer comércio, busca guerra»
(Os Lusíadas, Canto 8, 92)
É predatório sobre a Terra e os seus habitantes.
Não tem auto-regulação.
Tem pouca regulação política, nacional ou internacional.
5. • Queima hidrocarbonetos e altera o clima e envenena o ar
• Cria alimentos em monocultura suportada pelo petróleo
(combustível de máquinas agrícolas e veículos de transporte,
fertilizantes, herbicidas, pesticidas de origem petroquímica )
• Compra produtos em teatro de guerra (metais raros no
Zaire) ou escravatura típica (café e cacau na África Ocidental)
ou escravatura moderna (China, Índia)
• Estraga terra e água e ar para criar animais para abate, cujo
valor em joules é menor do que a quantidade de joules usada
na sua criação
• Encurva as ciências da vida para servirem a Indústria
farmacêutica
6. • Destrói valor económico como meio de realizar mais-valias
• Especula sobre valor futuro de bens económicos, obtendo
ganhos com catástrofes que ajuda a criar (guerra, derrube de
regimes, bancarrota de países, desvalorização de moedas)
• Acarinha o crime (paraísos fiscais)
• Aceita no tabuleiro do comércio internacional países sem
moeda convertível
• Aceita no tabuleiro do comércio internacional países que
não respeitam regras ambientais e direitos humanos
• Aceita no tabuleiro do comércio internacional países que
mantem territórios estrangeiros anexados
7. • Aceita passivamente a introdução de produtos e tecnologias
sem avaliar a sua perigosidade e regular o seu uso ponderado
• Combustíveis fósseis (transportes, aquecimento, energia)
• Nuclear (energia, medicina)
• Agricultura (pesticidas, herbicidas, surfactantes)
• Fármacos (antibióticos, hormonas)
• Materiais de uso comum (plásticos incluindo BPA, PVC)
• Cosmética (quase tudo excepto o que se pode comer)
• Produtos de higiene e limpeza (bactericidas)
• Materiais de construção (chumbo, amianto)
• Exposição a radiação electro-magnética proveniente de
transporte e uso de electricidade e telecomunicações
• Edificação destruidora de ecosistemas (boa parte de
barragens, várias estradas, múltiplas urbanizações e parques
industriais ou comerciais)
8. A solução passa por
• Energia limpa e produzida localmente (eólica, fotovoltaica, …)
• Alimentos limpos e produzidos localmente (aquaponia)
• Alimentos favoráveis à saúde humana (biológicos, hortícolas e
frutas) colhidos recentemente, sem processamento
• Fármacos baseados em plantas
• Produção local e biológica de produtos de limpeza, higiene,
cosmética e controlo de pragas
• Construção com pegada ecológica favorável
9. A solução passa por
• Libertar os cidadãos de dívidas e vínculos absurdos a habitação
própria ou a progressões e prémios e complementos de reforma
em entidades empregadoras
• Libertar o Estado de responsabilidades subscritas num
esquema de corrupção/favorecimento de eleitores
• Libertar as empresas de encargos sociais para além da taxa
social vigente em países com elevado índice de
desenvolvimento humano
10. A solução passa por
A comunidade dos sócios-Portugal estabelecer uma estratégia
para o caminho colectivo
Usando a forma moderna da Democracia
Suportando essa vontade de ser LIVRE coma a efectiva
capacidade de o ser, através de autónomio fornecida pelas
novas tecnologias no campo da energia, agronomia e materiais
11. Como Portugal tem
• Energia natural do Sol, vento, mar, e geotérmica
• Clima e solo adaptados à produção de hortícolas e frutos
• Biodiversidade
• Conhecimento de vanguarda em
• ciências e tecnologias da vida
• electrónica verde (processador de celulose)
• energia eólica (Omniflow)
• Até tem experiência em construção de veículos eléctricos
12. Portugal
está em 2015 como o Texas em 1915 :
sentado em cima de um enorme Tesouro
Querem fazer o favor de deixar lamentos
«não há solução para a crise»
Levantar os glúteos e abrir a arca !?!
Claro que se usarem a chave antiga
(partidos antigos, economistas tradicionais, preconceitos)
não vamos conseguir
13. Lembrando factos, só para os mais distraídos
•George Soros: a sua fundação suporta os esforços democráticos
que a especulação financeira erode
•A Fundação Rockfeller, desde 2014/11, tem vndo a alterar a sua
carteira de fundos, substituindo os ‘petróleos’ por ‘renováveis’
•O Estados Unidos estão a gerar um novo ciclo económico com a
autonomia energética (embora seja na pior modalidade)
•A Islândia enfrentou as ameaças externas com a sua autonomia
energética e alimentar
•Na atribuição de um prémio internacional em biotecnologia
(Howard Hughes, 2012 ), a China colocou 7 investigadores, a
Espanha 5 e Portugal 5
•No final do séc. 19, Portugal era exportador de produtos
hortícolas e frutas
14. Lembrando factos, só para os mais distraídos (cont.)
• A quinta de Sepp Holz quase não pagava imposto quando era
explorada convencionalmente, agora, com retenção de água e
permacultura paga cerca de 100.000€/ano
• A RWE (uma edp da Alemaha) já se prepara há mais de 20
anos para passar a ser fornecedora de instalações e serviços à
produção local (bairro) de electricidade
• A Arábia Saudita tem um plano para ser servida a 100% por
renováveis, tendo em 2015 atrasado os investimentos apenas
para aproveitar as novas tecnologias que vão surgindo
• A fiscalidade australiana inviabiliza a construção de refinarias
• A EDP mantem o nr 1 no Dow Jones Sustainability Indexes
• As energias renováveis representam cerca de 70% em Portugal