3. ESTEREOTIPOS A palavra estereótipo, στερεότυπος, vem do grego stereos e typos compondo "impressão sólida". Conceito infundado sobre um determinado grupo social, atribuindo a todos os seres desse grupo uma característica, frequentemente depreciativa; modelo irreflectido, imagem preconcebida e sem fundamento;
4. ESTEREOTIPOS Pode-se definir estereótipo como sendo generalizações, ou pressupostos, que as pessoas fazem sobre as características ou comportamentos de grupos sociais específicos ou tipos de indivíduos. O estereótipo é geralmente imposto, segundo as características externas, tais como a aparência (cabelos, olhos, pele), roupas, condição financeira, comportamentos, cultura, sexualidade, sendo estas classificações (rotulagens) nem sempre positivas que podem muitas vezes causar certos impactos negativos nas pessoas.
5. ESTEREOTIPOS No âmbito das relações sociais e étnicas, um estereótipo é tido como uma generalização excessiva e indevida de um comportamento, uma atitude ou uma qualidade relativa a um determinado grupo étnico que tanto pode resultar numa avaliação positiva como numa avaliação negativa da questão em causa. No entanto, a maior parte dos estereótipos encerra avaliações negativas, ainda que os objectivos sejam aparentemente positivos. É o que acontece, por exemplo, quando alguém diz que os negros são musicais ou que os judeus são solidários entre si. Tais afirmações podem trazer consigo a conotação de que, no 1.º caso, aqueles indivíduos serão pouco dotados para outros tipos de trabalho, e que, no 2.º exemplo, aquele povo segrega outras comunidades.
6. ESTEREOTIPOS A fronteira entre estereótipo e realidade objectiva é ténue e, por vezes, difícil de estabelecer. No entanto, qualquer generalização excessiva relativa a um grupo étnico é considerada um estereótipo mesmo quando baseada em estudos científicos e estatísticas. Ou seja, o facto de uma grande parte de um grupo social ou étnico possuir uma característica específica, como, por exemplo, a violência, mesmo a ser verdade não implica que todos os membros daquele grupo tenham essa característica
7. ESTEREOTIPOS No entanto, nem todos os estereótipos são negativos ou funcionam como preconceitos. Na verdade, muitos estereótipos são necessários para as relações entre as pessoas, funcionando como guias de comportamento códigos de comunicação. É o caso dos conceitos de idade, sexo, profissão, religião, classe social, etc., que ajudam, por um lado, a prever comportamentos e, por outro, ajudam ao estabelecimento de laços entre as pessoas.
8. ESTEREOTIPOS Ao pertencermos a um grupo, leva-nos a distinguir os outros, permitindo definir positiva ou negativamente, por relação ao outro grupo. Por exemplo, se soubermos que um grupo tem uma imagem negativa de outro, os estereótipos contribuem para reforçar a identidade do grupo a que pertencemos (socioafectivo). Aqui encontra-se o preconceito, que tem também como base o processo de categorização e a base está na informação veiculada pelo estereótipo, isto é, o estereótipo fornece a informação cognitiva e o preconceito acrescenta-lhes a componente afectiva. Por exemplo, numa sociedade uma senhora sabe que na zona onde vive, os negros roubam, logo ela vai generalizar “todos os negros” e vai guardar com receio a sua carteira.
9. Podemos classificar os estereótipos em: Estereótipos de género Estereótipos raciais e étnicos Estereótipos sócio-económicos estereótipos no meio profissional