129 mortos e mais de 350 feridos no ataque terrorista mais sanguinário dos últimos 40 anos, na Europa, nada menos do que um corte no coração do continente, já que o atentado aconteceu em Paris, cidade mais visitada do mundo. A ação que chocou o mundo, posteriormente assumida pelo Estado Islâmico, pode estar longe de chegar ao fim, seja em investidas jihadistas, seja na resposta, que não ficará nada barata por parte dos Governos Europeus que acirraram a guerra contra o terrorismo. Prova disto é o anúncio da união, surpreendente, por parte de russos e franceses em bombardeios na Síria que, somente nas últimas 72h, mataram 33 jihadistas, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humano. Esta é a primeira ação de guerra conjunta entre os dois países europeus, nos últimos 70 anos, desde a Segunda Guerra Mundial. Opinião - a sexta-feira 13 por Ettore Tedeschi - A guerra do Ocidente contra o Estado Islâmico sempre foi iminente, mas as mortes em Paris e o avião russo derrubado pelo EI, no começo de novembro, matando 224 pessoas, foram o sinal verde que Vladimir Putin e François Hollande, presidentes de Rússia e França, respectivamente, esperavam para iniciar a "guerra contra o o terror islâmico". A Sexta-feira 13 parisiense ficou cara para o EI.