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Procurado
Previa De uma Tradução não oficial desta
            obra literária.

  Não se consultou ao autor sobre esta
tradução, mas acreditando na difusão de
    conhecimento gratuito fazemos a
  distribuição deste material da mesma
           forma em Português


   Feito por: Kurt Sonnenfeld
Traduzido por: Tradutores livres
Capítulo 1
                                    Terça-feira Preta
-Você esta olhando CNN?
Olhei o relógio, eram quase as sete da manha. A Pergunta inesperada era do meu chefe em Fema,
John. Estas chamadas nunca foram fáceis, inclusive depois de nove anos não tinha me acostumado a
eles.
Ultimamente a coisa parecia vir cada vez, mas complicada porque me mandavam diretamente, e
sem aviso prévio, a zonas de desastre de que mundo todo tratava de fugir. Uma e outra vez tinha
que ser testemunha da destruição. Ver gente que sofria enfrentar-me com vidas devastadas.
-Não, John – respondi-. Que aconteceu?
Liguei a televisão e coloquei CNN.
Faltou dizer que era uma ordem. John tinha uma energia quase infinita, nunca se cansava. Em todo o
caso, uma xicara de café e voltaria a energia. Porém nessa manha consegui detectar um pouco, mas
de excitação, algo mais de adrenalina, no tom de sua voz. Escutava como falava com outras pessoas
na oficina em quanto esperava que eu ligasse a televisão. Ainda meio dormido encontrei o controle
remoto no chão junto a cama e apertei o botão.
-Viu?
Ai estava o que meu chefe queria que olhasse: Pequeno avião que impacto no World Trade Center.
A Federal Emergency Managmente Agency, conhecida como FEMA, é a agencia do governo que se
encarrega das catástrofes, os desastres naturais e não tão naturais, que ocorre em Estados unidos.
Acontece com muita frequência, muito mais do que a maioria de outros países. Porém para que
Fema entre em ação é necessário que o desastre exceda a capacidade do Estado em que ocorreu. E
um avião pequeno que bateu contra um prédio não é suficiente para chamar a Fema.
-Estamos sendo atacados – explicou John antecipando –se a minha pergunta.
-Que?
Algo não esta bem. Nosso país era a prova de balas. Todos sabiam isso. Éramos a única potencia
mundial: impenetrável. Por que um avião pequeno que se bate contra um arranha-céu implica que
estamos sendo atacados? .
-Não Sei, estamos investigando. Vai ter que ir a New York.
Nada de informação. Nada mas que a ordem de ir sem saber por quanto tempo e nada mais que com
uns minutos para empacotar. Cada vez que me assignavam uma missão de este tipo pensava o
mesmo, uma frase popular feita, porém que se aplica em estes casos: Os tontos correm ate onde os
anjos fogem.
Em esta tela de televisão podia ver ao o escritório confuso e escuro pela fumaça que aparecia por o
corte profundo que a batida do avião havia provocado em um dos seus lados da Torre Norte.
Já sabem quantos mortos tem? -Perguntei.
Nancy, que ainda dormia a meu lado, já tinha começado a acordar.
- Os estão tirando – foi a única informação que me ofereceu John.
Pensei que em New York era as 9 da manha. Em esse mesmo momento, um avião grande se
incrustou contra a torre do World Trade Center. A explosão foi terrível. Os escombros voaram
centenas de metros, e se viram explosões de fogo ate em baixo e ate em cima engolindo a parte mas
alta da Torre Sul. O comentarista da CNN ficou sem palavras, o único que podia falar era “Meu
Deus”.
E que esta vez não tinha forma de equivocar-se. Isso não era um avião pequeno! Era um jumbo, um
avião de passageiros. Não era um acidente! Não sei quanta gente viu ao vivo por televisão, mas
estou seguro de que ninguém deles o vá esquecer jamais. Ainda que depois dessa mesma imagem
isso ira se repetir milhões de vezes, desde todos os ângulos possíveis, esse primeiro momento foi
devastador. Em um segundo se confirmou para todo o mundo: Estado unido estava sendo atacado.
-Meu Deus!-exclamei
Atacam-nos, te falei- Interveio meu chefe-. Venha já.
Nancy se incorporou de golpe. Olhava a tela sem entender, como se as imagens que via foram parte
do sonho que acabava de abandona. Porém o que mostrava a televisão era, al menos por esta vez, a
mas pura realidade. E nem ela e eu podíamos saber em esse momento que essa realidade
repercutiria irreversivelmente em nossas vidas. Não podíamos saber que essa tragédia nacional seria
o principio de uma tragédia pessoal que me persegue ate o dia de hoje. E que com as Torres também
se viriam abaixo nossas vidas tal como a conhecíamos ate esse momento.
Não devem haver passado nem 15 minutos entre que levantei da cama e que freei meu carro frente
a grade da Federal Center de Denver, Coloridas. As ruas estavam vazias, como um domingo pela
manha. As caras dos poucos condutores que vi enquanto corria ate a oficina estavam pálidas,
escutando atentamente as ultima noticias na radio.
A Federal Center era um lugar de alta seguridade, e um alvo ideal para um míssil ou uma bomba
terrorista. Ainda que eu nunca o avia visto assim. Realmente parecia como se tivesse começado a
Terceira Guerra Mundial. Muitos soldados com armas automáticas, prontos para combater, pedindo
identificações e estudando-as como se fossem falsas o eles não soubessem ler. Pastores alemães
latindo agressivamente, tirando de suas correias, fuçando em busca de explosivos. Para eles todos
eram suspeitos. Os soldados faziam baixar a os automobilistas e xequeavam dentro do carro e por
debaixo para comprovar que no traziam nenhum elemento estranho. A tensão era tão grande que
voltei a sentir o nervosismo da primeira vez que havia entrado ali, nove anos atrás, quando me
chamaram para trabalhar em FEMA, a agencia que , em caso de guerra , devia se encarregar do
país . Eles os chamavam COG: Continuação do governo.
Os soldados me fizeram sinais de que se eu quisesse atravessar a barricadas e acelerei em direção
ao quadrante oeste onde estava localizado o complexo subterrâneo da FEMA, ainda desde fora só
se via uma entrada de concreto e um ao lado da montanha.
Apesar da hora , as oficinas era o um caos de gente. Agentes, militares, equipes de procura e
resgate, homens desconhecidos embainhados em suas impecáveis trajes grises com pinta de haver
ido ao cabeleireiro as sete da manha. Todos estavam sumamente nervosos e confusos.
O primeiro que fiz foi gravar e monitorar as noticias. Havia para eles várias televisões com suas
respectivas gravadores, com o fim de criar um arquivo completo de todo oque se transmitia em esse
momento sobre oque acontecia em New York. É um procedimento comum, que permite a FEMA
levar um registro de como se informa ao povo sobre os desastres que ocorrem em Estados Unidos. O
outro objetivo e controlar aos rumores. Devia segurar-me de que os canais de noticias no disseram
coisas indevidas, assustando desnecessariamente ao povo. Extinguir qualquer “informação errada” e
o que se chama “resposta rápida”. Alguns o chamam spin controle a manipulação de contendidos.
Outros o chamam simplesmente “a maquina de propaganda”. Desde o momento em que uma
catástrofe castiga al país, a agencia esta a cargo de todo o que tenha que ver ela, desde controle das
noticias ate a seguridade, o resgate das vitimas, a limpeza e, quando todo passou, as cerimônias
comemorativas e os certificados de reconhecimento a todos os heróis.
Porém o horror recém começava: vi em direto a caída espectral, quase em câmera lenta da Torre Sul
do World Trade Center. De imediato interrompi uma reunião do conselho, onde se havia congregado
o circulo, mas estreito dos homens a cargo, para informa-lhes. Não havíamos saído do nosso pânico
quando vimos cair a Torre Norte. A metade da “Grande maça” se foi cobrindo lentamente com as
cinzas do que alguma vez havia sido. Em essa oficina estávamos acostumados a imagens
extremamente impactadas, sobre tudo eu, que devia registrá-las com minha câmera, porém o que vi
aquela manha em monitores superava qualquer coisa que haveria visto antes. A tensão inicial se
somava agora a incompreensão, a impotência , a raiva, a dor.
Provavelmente não haveria uma só pessoa ali que não tivesse familiares os amigos em New York, e
apostaria que a maioria havia estado sobre as Torres Gêmeas alguma vez em sua via, o, pelo menos,
se havia sacado a clássica foto desde abaixo com as torres detrais. O que acabava de se derrubar era
um pedaço da nossa vida e de nossa historia. Os Estados Unidos nunca haviam sido atacados a esta
escala. Pensávamos que estávamos a salvo, porém agora compreendíamos da pior maneira que
havíamos vivido enganado. Nossa seguridade foi sacudida. Em 11 de setembro de 2001 o que caio
em Estados Unidos, junto as torres, foi a nossa sensação de invulnerabilidade, nossa certeza de estar
protegidos contra os mãos do mundo. Pensávamos que ninguém podia tocar-nos, que faríamos
agora? Que podia passar? Até onde chegariam as coisas?
Para esse então já sabíamos do avião que se havia batido no Pentágono e de que havia caído em
Pensilvânia. Como era possível que todo isso estivera ocorrendo? Ao mesmo tempo, os canais de
noticias e os repórteres de inteligência denunciavam outros aviões desaparecidos, tal vez
sequestrados, talvez caindo desde o céu, talvez derrubados por outros aviões. As primeiras
estimativas sobre a quantidade de vitimas no ajudarão acalmar os ânimos: em um principio se falou
de 50 mil mortos ainda mais, uma cifra praticamente ingovernável. Em o que não se equivocaram os
prognósticos era em a classificação do acontecimento. Desde muito cedo, talvez desde muito cedo,
ninguém em FEMA acreditou nem por um momento que pudesse tratar-se de outra coisa mas que
de um atentado.
Estávamos em guerra, só nos faltava averiguar contra quem.
Diga-se que cada homem tem una guerra em sua vida. Evidentemente, esse dia começa a minha. Mi
padre teve a Segunda Guerra Mundial. E agora estava empezando o que podia transformar-se a
Terceira Guerra Mundial. Indignados e ultrajados, os Estados Unidos saiam uma vez, mas em busca
de sangue. E a teríamos mais rápido.
Como Diretor de operações televisivas y de radio tinha muito trabalho que fazer. Decidiu-se que
devia viajar a New York para proporcionar boas imagens que responderiam o antes possível a
ansiedade das grandes rede de noticias arredor do mundo. De o contrario, sua necessidade de
imagens os faria invadir o perímetro da tragédia. Devíamos oferecer contendida a televisão si não
queríamos que encontrassem o seu próprio. “Dar de comer a besta - Costumávamos dizer-nos-, o ela
te comerá a vos”.
Nos dias vindouros devia discutir a estratégia y a política a seguir, os planes e os procedimentos.
Que mensagem enviar a gente? Como calmar os ânimos? Que falar-lhes? Por suposto que diríamos
que somos fortes, que estamos unidos, e que este ataque não será perdoado. Fui o escolhido para
viajar ao lugar da tragédia y tomar as imagens que logo veria ao público norte-americano, ao mundo
em general e talvez ate aos responsáveis diretos de todo esta dor. Devíamos mandar uma mensagem
a todos eles: Norte América es forte!
De imediato me ocupei de arrumar os horários de satélite, conseguir camiões satelitizes, falar com
os médios, conseguir gente para sair em telão “caras importantes” que presentaram uma imagem
forte, e uma mensagem, mas sem corte. Eu também levei para documentar os esforços das equipes
de busca e salvamento, que começou a chegar do bunker da FEMA. Eu estava indo para concentrar-
se nelas, desde a primeira chamada de emergência até sua chegada em New York.
 Ele iria andar com suas botas e capacetes nos escombros, levando suas mochilas e seguir seus cães,
em seu heroico trabalham no 'Marco Zero': assim começou a chamar a esse grande cratera ou oco
que ficou onde alguma vez havia estado o complexo de Torres.
Para realizar a minha missão precisava de um caminhão satélite MERS: um sistema de resposta de
emergência móvel (sistema móvel de resposta emergência). É a unidade de alta segurança da
FEMA, que deve ser responsável para comunicações no caso em que todos os sistemas dos Estados
Unidos foram destruídos. Para um avião de carga que transportava um desses veículos classificados
New York precisaria C-130 Hércules ou até mesmo um A-4, que é ainda o maior. Ele é caminhões
de grande porte, que além de carregar informações de satélites com sistemas de telefonia do próprio
satélite treinados e geradores de energia para mais de 30 chamadas simultaneamente.
Eu tive que, em seguida, obter um especial para este plano de veículo, mas o céu era impressionante
livre das veias brancas de vapor à esquerda depois sim a aeronave. Fiquei curioso para obter o modo
de exibição e ver o céu azul puro. As marcas os jatos em todo o firmamento faziam parte de um
cenário em Denver e sua súbita ausência foi estranha, quase como se fosse natural. Não só as
aeronaves comerciais não podiam sobrevoam o território nacional. Eles eram mesmo a terra Awacs
(alerta aéreo e sistema de controle), o Boeing 747 que eles têm como um ' voando ' na parte traseira.
Os Awacs são aviões-com radar que vigiam a presencia de misseis, o furacão, ou qualquer outro tipo
de eventualidade, então tem que ser 24 horas no ar. Porém mesmo estes eles tiveram que descer.
Os únicos que poderiam voar até naquela época foram os jets lutador militar.
Eles tinham ordem para abater qualquer aeronave que se movesse dentro do espaço aéreo norte
americano.
As fronteiras foram fechadas, o transporte público limitado, as forças armadas em alerta máximo.
Estávamos todos clientes de que não só poderia ser guerra, mas que o mesmo campo de batalha
poderia estar aqui, em solo estadunidense.
Finalmente, após complicações de aeronaves de pesquisa e até de considere - e rapidamente -
rejeitando a possibilidade de ir de carro, eu poderia obter um voo e coordenar a chegada simultânea
de um MERS. Antes de sair, tivemos uma longa reunião onde ele falou da garantia de medidas deve
tomar. Nós disseram que estávamos sob ataque, que todas as instituições do governo e suas
agências foram alvos em potencial, e que este poderia ser o início da terceira Guerra Mundial, para
o que deveria ser em alerta máximo. Os soldados estavam nervosos e reagiram ante qualquer
eventualidade como se eles estavam no campo de batalha, então eles nos pediram que não
colocássemos em perigo a qualquer momento, que incluía não só a pé ou sem nossa identificação
pela vista. "As identificações são como coletes à prova de balas" eles diziam.
Nessa reunião, a Comissão foi decidida que a tripulação documental oficial seria formada por Mike
e Andrea como fotógrafos e Jim e eu como operadores de câmara. Já havíamos trabalhado juntos em
várias ocasiões anteriores, e éramos conhecidos como “olho de grupo da tempestade”. Fomos
informados de que devíamos apenas fornecer fotografias e screenshots de mídia de vídeo, mas iria
ser também documentando a operação e coletando material do filme como evidência para a
investigação que iria começar imediatamente.
Mike e Andrea eram profissionais de nível muito. Suas imagens foram impressionante, dramáticos e
de alguma forma também bonito no meio do caos e a destruição. Jim foi o Vice Diretor do
departamento de relações públicas da FEMA. Ele tinha muita experiência por trás da câmera, mas
era ainda melhor na frente de dela. Como porta-voz da juventude Agência emanava, coragem,
energia e afeto. Em New York assumiria também o papel de chefe de gabinete de relações públicas,
algo que significava conseguir entrevistas e falar com a mídia, bem como reprimir rumores e
desinformação correta. Pela minha parte, o trabalho que me deram foi o pool de cinegrafista, diz-se
que ele estava filmando e fornecimento de certas imagens para as redes de televisão global sobre
alguns dos trabalhos que é eles levaram a frente no World Trade Center. Deve ser “alimentando a
Besta de mídia”, satisfazer suas notícias de fome, mas com material "estéril".
Poderia e deveria fotografar tudo, mas uma coisa foi o que, em seguida, ele daria a FBI e a outras
agências envolvidas na investigação e outra que ele proporcionará à CNN e outros canais de notícias
nacionais e como Internacional. Como a área foi considerada "uma cena de crime", nenhum
ambiente jornalístico teve acesso ao perímetro que ignoraram o World Trade Center.
Qualquer câmera não autorizada poderia ser confiscada e seu portador, processado por trazê-lo para
um site proibido. Apenas as câmeras especialmente autorizadas pela FEMA entravam na área de
desastre e registraram para os Estados Unidos e para o mundo as tarefas de limpeza e resgate.
O material que nós entregáramos a mídia não poderia mostrar organismos sem partes do corpo e a
vida. Nem objetos pessoais, como por exemplo, sapatos, chapéus ou fotos porque se alguém
desconhecia ainda o destino de um parente não queríamos que reconhecessem o objeto e
suspeitarem a verdade de uma forma tão dramática. O Outro tabu era os papéis. Era completamente
proibido fazer planos de qualquer tipo de documento escrito, já que ai poderia figurar dados de
contas bancárias de pessoas ou números de telefone ou empresas. Com o World Trade Center tinha
recolhido a maioria do infra-estrutura para transações eletrônicas, bem como bancos, empresas os
investidores, instituições financeiras e seguradoras. Um minuto imbatível para fraudes e golpes
monetárias. Enfim, eu sabia que havia muitas agências do governo federal no World Trade Center.
Assim que, naturalmente, entendeu que a proibição dos papéis do filme na realidade se refere aos
documentos classificados ou 'sensíveis'. Era óbvio que ninguém queria que o CNN colocasse na tela
um arquivo secreto de nossas agências de segurança.
Isso não deve mostrar em nossas câmeras estavam gritando, nervosismo ou o que temos chamado
“tempo pessoais", isto é, o fogo desesperada ou policiais chorando. Em resumo: qualquer coisa que
poderia trazer desconforto ou o medo da população ou agitar sua fé no poder das autoridades
americanas. Todas as imagens deviam mostrar força, camaradagem, retrato de um país Unido. Por
esta razão que prestou atenção ao que eles transmitia por estes dias podia distinguir as imagens
oficiais mostrado por WTC e os outros, que eles capturaram algumas das inúmeras câmaras
privadas de turistas, antes o perímetro foi delimitado e proibida entrada para qualquer pessoa fora
para o Governo, pela primeira vez com fitas e soldados e mais tarde com cercas metálicas. São
estas imagens amadoras, não por acaso começaram a proliferar nos programas de televisão alguns
dias após o ataque, o público pôde ouvir e ver o que alguma maneira esperava e até necessitava:
gritos, sirenes, pessoas correndo e corpos caindo no vazio.
O cargo de executivo assumiria que Jim o impedia para baixo em uma base regular para os andares
mais baixos do que era o World Trade Center: não poderia responder para as chamadas continuadas
da mídia e ao mesmo tempo, superadas blocos de cimento à beira da queda. A esse respeito, eu
tinha uma maior liberdade de movimento. Disseram-me, em seguida que devia ter disponibilidade
total, eu tive que fotografar absolutamente tudo o que passou no Ground Zero. Devia estar atento
para filmar a descoberta da caixa preta de aviões sequestrados. Não importa se eu chamei os três da
manhã: eu devia estar de imediato.
Por isso me deu acesso ilimitado a toda a área. Podia subir aos escombros, mergulhar a parte
subterrânea sob vigas ao ponto de cair e blocos de concreto, me coloquei na poeira, fumaça e fogo.
Eles tinham confiança. Havia estado em situações semelhantes e, honestamente, eu nunca me
recusei a cumprir uma tarefa para além do seu nível de periculosidade. Eles sabiam que eu sabia que
meu trabalho e que eu iria fazer bem. Daí uma permissão irrestrita para passar através da área. Um
crédito enorme para um camarista, uma missão ligeiramente menos importante. Deram-me sua
confiança. Uma confiança que eu fui a conquistando nos meus anos anteriores com muito trabalho
y dedicação. Uma confiança que más tarde se romperia, e que eles terminaram pagando-me com
indiferença e abandono.

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O Procurado

  • 2. Previa De uma Tradução não oficial desta obra literária. Não se consultou ao autor sobre esta tradução, mas acreditando na difusão de conhecimento gratuito fazemos a distribuição deste material da mesma forma em Português Feito por: Kurt Sonnenfeld Traduzido por: Tradutores livres
  • 3. Capítulo 1 Terça-feira Preta -Você esta olhando CNN? Olhei o relógio, eram quase as sete da manha. A Pergunta inesperada era do meu chefe em Fema, John. Estas chamadas nunca foram fáceis, inclusive depois de nove anos não tinha me acostumado a eles. Ultimamente a coisa parecia vir cada vez, mas complicada porque me mandavam diretamente, e sem aviso prévio, a zonas de desastre de que mundo todo tratava de fugir. Uma e outra vez tinha que ser testemunha da destruição. Ver gente que sofria enfrentar-me com vidas devastadas. -Não, John – respondi-. Que aconteceu? Liguei a televisão e coloquei CNN. Faltou dizer que era uma ordem. John tinha uma energia quase infinita, nunca se cansava. Em todo o caso, uma xicara de café e voltaria a energia. Porém nessa manha consegui detectar um pouco, mas de excitação, algo mais de adrenalina, no tom de sua voz. Escutava como falava com outras pessoas na oficina em quanto esperava que eu ligasse a televisão. Ainda meio dormido encontrei o controle remoto no chão junto a cama e apertei o botão. -Viu? Ai estava o que meu chefe queria que olhasse: Pequeno avião que impacto no World Trade Center. A Federal Emergency Managmente Agency, conhecida como FEMA, é a agencia do governo que se encarrega das catástrofes, os desastres naturais e não tão naturais, que ocorre em Estados unidos. Acontece com muita frequência, muito mais do que a maioria de outros países. Porém para que Fema entre em ação é necessário que o desastre exceda a capacidade do Estado em que ocorreu. E um avião pequeno que bateu contra um prédio não é suficiente para chamar a Fema. -Estamos sendo atacados – explicou John antecipando –se a minha pergunta. -Que? Algo não esta bem. Nosso país era a prova de balas. Todos sabiam isso. Éramos a única potencia mundial: impenetrável. Por que um avião pequeno que se bate contra um arranha-céu implica que estamos sendo atacados? . -Não Sei, estamos investigando. Vai ter que ir a New York. Nada de informação. Nada mas que a ordem de ir sem saber por quanto tempo e nada mais que com uns minutos para empacotar. Cada vez que me assignavam uma missão de este tipo pensava o mesmo, uma frase popular feita, porém que se aplica em estes casos: Os tontos correm ate onde os anjos fogem. Em esta tela de televisão podia ver ao o escritório confuso e escuro pela fumaça que aparecia por o corte profundo que a batida do avião havia provocado em um dos seus lados da Torre Norte. Já sabem quantos mortos tem? -Perguntei. Nancy, que ainda dormia a meu lado, já tinha começado a acordar. - Os estão tirando – foi a única informação que me ofereceu John. Pensei que em New York era as 9 da manha. Em esse mesmo momento, um avião grande se incrustou contra a torre do World Trade Center. A explosão foi terrível. Os escombros voaram centenas de metros, e se viram explosões de fogo ate em baixo e ate em cima engolindo a parte mas alta da Torre Sul. O comentarista da CNN ficou sem palavras, o único que podia falar era “Meu Deus”. E que esta vez não tinha forma de equivocar-se. Isso não era um avião pequeno! Era um jumbo, um avião de passageiros. Não era um acidente! Não sei quanta gente viu ao vivo por televisão, mas estou seguro de que ninguém deles o vá esquecer jamais. Ainda que depois dessa mesma imagem isso ira se repetir milhões de vezes, desde todos os ângulos possíveis, esse primeiro momento foi
  • 4. devastador. Em um segundo se confirmou para todo o mundo: Estado unido estava sendo atacado. -Meu Deus!-exclamei Atacam-nos, te falei- Interveio meu chefe-. Venha já. Nancy se incorporou de golpe. Olhava a tela sem entender, como se as imagens que via foram parte do sonho que acabava de abandona. Porém o que mostrava a televisão era, al menos por esta vez, a mas pura realidade. E nem ela e eu podíamos saber em esse momento que essa realidade repercutiria irreversivelmente em nossas vidas. Não podíamos saber que essa tragédia nacional seria o principio de uma tragédia pessoal que me persegue ate o dia de hoje. E que com as Torres também se viriam abaixo nossas vidas tal como a conhecíamos ate esse momento. Não devem haver passado nem 15 minutos entre que levantei da cama e que freei meu carro frente a grade da Federal Center de Denver, Coloridas. As ruas estavam vazias, como um domingo pela manha. As caras dos poucos condutores que vi enquanto corria ate a oficina estavam pálidas, escutando atentamente as ultima noticias na radio. A Federal Center era um lugar de alta seguridade, e um alvo ideal para um míssil ou uma bomba terrorista. Ainda que eu nunca o avia visto assim. Realmente parecia como se tivesse começado a Terceira Guerra Mundial. Muitos soldados com armas automáticas, prontos para combater, pedindo identificações e estudando-as como se fossem falsas o eles não soubessem ler. Pastores alemães latindo agressivamente, tirando de suas correias, fuçando em busca de explosivos. Para eles todos eram suspeitos. Os soldados faziam baixar a os automobilistas e xequeavam dentro do carro e por debaixo para comprovar que no traziam nenhum elemento estranho. A tensão era tão grande que voltei a sentir o nervosismo da primeira vez que havia entrado ali, nove anos atrás, quando me chamaram para trabalhar em FEMA, a agencia que , em caso de guerra , devia se encarregar do país . Eles os chamavam COG: Continuação do governo. Os soldados me fizeram sinais de que se eu quisesse atravessar a barricadas e acelerei em direção ao quadrante oeste onde estava localizado o complexo subterrâneo da FEMA, ainda desde fora só se via uma entrada de concreto e um ao lado da montanha. Apesar da hora , as oficinas era o um caos de gente. Agentes, militares, equipes de procura e resgate, homens desconhecidos embainhados em suas impecáveis trajes grises com pinta de haver ido ao cabeleireiro as sete da manha. Todos estavam sumamente nervosos e confusos. O primeiro que fiz foi gravar e monitorar as noticias. Havia para eles várias televisões com suas respectivas gravadores, com o fim de criar um arquivo completo de todo oque se transmitia em esse momento sobre oque acontecia em New York. É um procedimento comum, que permite a FEMA levar um registro de como se informa ao povo sobre os desastres que ocorrem em Estados Unidos. O outro objetivo e controlar aos rumores. Devia segurar-me de que os canais de noticias no disseram coisas indevidas, assustando desnecessariamente ao povo. Extinguir qualquer “informação errada” e o que se chama “resposta rápida”. Alguns o chamam spin controle a manipulação de contendidos. Outros o chamam simplesmente “a maquina de propaganda”. Desde o momento em que uma catástrofe castiga al país, a agencia esta a cargo de todo o que tenha que ver ela, desde controle das noticias ate a seguridade, o resgate das vitimas, a limpeza e, quando todo passou, as cerimônias comemorativas e os certificados de reconhecimento a todos os heróis. Porém o horror recém começava: vi em direto a caída espectral, quase em câmera lenta da Torre Sul do World Trade Center. De imediato interrompi uma reunião do conselho, onde se havia congregado o circulo, mas estreito dos homens a cargo, para informa-lhes. Não havíamos saído do nosso pânico quando vimos cair a Torre Norte. A metade da “Grande maça” se foi cobrindo lentamente com as cinzas do que alguma vez havia sido. Em essa oficina estávamos acostumados a imagens extremamente impactadas, sobre tudo eu, que devia registrá-las com minha câmera, porém o que vi aquela manha em monitores superava qualquer coisa que haveria visto antes. A tensão inicial se somava agora a incompreensão, a impotência , a raiva, a dor. Provavelmente não haveria uma só pessoa ali que não tivesse familiares os amigos em New York, e apostaria que a maioria havia estado sobre as Torres Gêmeas alguma vez em sua via, o, pelo menos,
  • 5. se havia sacado a clássica foto desde abaixo com as torres detrais. O que acabava de se derrubar era um pedaço da nossa vida e de nossa historia. Os Estados Unidos nunca haviam sido atacados a esta escala. Pensávamos que estávamos a salvo, porém agora compreendíamos da pior maneira que havíamos vivido enganado. Nossa seguridade foi sacudida. Em 11 de setembro de 2001 o que caio em Estados Unidos, junto as torres, foi a nossa sensação de invulnerabilidade, nossa certeza de estar protegidos contra os mãos do mundo. Pensávamos que ninguém podia tocar-nos, que faríamos agora? Que podia passar? Até onde chegariam as coisas? Para esse então já sabíamos do avião que se havia batido no Pentágono e de que havia caído em Pensilvânia. Como era possível que todo isso estivera ocorrendo? Ao mesmo tempo, os canais de noticias e os repórteres de inteligência denunciavam outros aviões desaparecidos, tal vez sequestrados, talvez caindo desde o céu, talvez derrubados por outros aviões. As primeiras estimativas sobre a quantidade de vitimas no ajudarão acalmar os ânimos: em um principio se falou de 50 mil mortos ainda mais, uma cifra praticamente ingovernável. Em o que não se equivocaram os prognósticos era em a classificação do acontecimento. Desde muito cedo, talvez desde muito cedo, ninguém em FEMA acreditou nem por um momento que pudesse tratar-se de outra coisa mas que de um atentado. Estávamos em guerra, só nos faltava averiguar contra quem. Diga-se que cada homem tem una guerra em sua vida. Evidentemente, esse dia começa a minha. Mi padre teve a Segunda Guerra Mundial. E agora estava empezando o que podia transformar-se a Terceira Guerra Mundial. Indignados e ultrajados, os Estados Unidos saiam uma vez, mas em busca de sangue. E a teríamos mais rápido. Como Diretor de operações televisivas y de radio tinha muito trabalho que fazer. Decidiu-se que devia viajar a New York para proporcionar boas imagens que responderiam o antes possível a ansiedade das grandes rede de noticias arredor do mundo. De o contrario, sua necessidade de imagens os faria invadir o perímetro da tragédia. Devíamos oferecer contendida a televisão si não queríamos que encontrassem o seu próprio. “Dar de comer a besta - Costumávamos dizer-nos-, o ela te comerá a vos”. Nos dias vindouros devia discutir a estratégia y a política a seguir, os planes e os procedimentos. Que mensagem enviar a gente? Como calmar os ânimos? Que falar-lhes? Por suposto que diríamos que somos fortes, que estamos unidos, e que este ataque não será perdoado. Fui o escolhido para viajar ao lugar da tragédia y tomar as imagens que logo veria ao público norte-americano, ao mundo em general e talvez ate aos responsáveis diretos de todo esta dor. Devíamos mandar uma mensagem a todos eles: Norte América es forte! De imediato me ocupei de arrumar os horários de satélite, conseguir camiões satelitizes, falar com os médios, conseguir gente para sair em telão “caras importantes” que presentaram uma imagem forte, e uma mensagem, mas sem corte. Eu também levei para documentar os esforços das equipes de busca e salvamento, que começou a chegar do bunker da FEMA. Eu estava indo para concentrar- se nelas, desde a primeira chamada de emergência até sua chegada em New York. Ele iria andar com suas botas e capacetes nos escombros, levando suas mochilas e seguir seus cães, em seu heroico trabalham no 'Marco Zero': assim começou a chamar a esse grande cratera ou oco que ficou onde alguma vez havia estado o complexo de Torres. Para realizar a minha missão precisava de um caminhão satélite MERS: um sistema de resposta de emergência móvel (sistema móvel de resposta emergência). É a unidade de alta segurança da FEMA, que deve ser responsável para comunicações no caso em que todos os sistemas dos Estados Unidos foram destruídos. Para um avião de carga que transportava um desses veículos classificados New York precisaria C-130 Hércules ou até mesmo um A-4, que é ainda o maior. Ele é caminhões de grande porte, que além de carregar informações de satélites com sistemas de telefonia do próprio satélite treinados e geradores de energia para mais de 30 chamadas simultaneamente. Eu tive que, em seguida, obter um especial para este plano de veículo, mas o céu era impressionante livre das veias brancas de vapor à esquerda depois sim a aeronave. Fiquei curioso para obter o modo
  • 6. de exibição e ver o céu azul puro. As marcas os jatos em todo o firmamento faziam parte de um cenário em Denver e sua súbita ausência foi estranha, quase como se fosse natural. Não só as aeronaves comerciais não podiam sobrevoam o território nacional. Eles eram mesmo a terra Awacs (alerta aéreo e sistema de controle), o Boeing 747 que eles têm como um ' voando ' na parte traseira. Os Awacs são aviões-com radar que vigiam a presencia de misseis, o furacão, ou qualquer outro tipo de eventualidade, então tem que ser 24 horas no ar. Porém mesmo estes eles tiveram que descer. Os únicos que poderiam voar até naquela época foram os jets lutador militar. Eles tinham ordem para abater qualquer aeronave que se movesse dentro do espaço aéreo norte americano. As fronteiras foram fechadas, o transporte público limitado, as forças armadas em alerta máximo. Estávamos todos clientes de que não só poderia ser guerra, mas que o mesmo campo de batalha poderia estar aqui, em solo estadunidense. Finalmente, após complicações de aeronaves de pesquisa e até de considere - e rapidamente - rejeitando a possibilidade de ir de carro, eu poderia obter um voo e coordenar a chegada simultânea de um MERS. Antes de sair, tivemos uma longa reunião onde ele falou da garantia de medidas deve tomar. Nós disseram que estávamos sob ataque, que todas as instituições do governo e suas agências foram alvos em potencial, e que este poderia ser o início da terceira Guerra Mundial, para o que deveria ser em alerta máximo. Os soldados estavam nervosos e reagiram ante qualquer eventualidade como se eles estavam no campo de batalha, então eles nos pediram que não colocássemos em perigo a qualquer momento, que incluía não só a pé ou sem nossa identificação pela vista. "As identificações são como coletes à prova de balas" eles diziam. Nessa reunião, a Comissão foi decidida que a tripulação documental oficial seria formada por Mike e Andrea como fotógrafos e Jim e eu como operadores de câmara. Já havíamos trabalhado juntos em várias ocasiões anteriores, e éramos conhecidos como “olho de grupo da tempestade”. Fomos informados de que devíamos apenas fornecer fotografias e screenshots de mídia de vídeo, mas iria ser também documentando a operação e coletando material do filme como evidência para a investigação que iria começar imediatamente. Mike e Andrea eram profissionais de nível muito. Suas imagens foram impressionante, dramáticos e de alguma forma também bonito no meio do caos e a destruição. Jim foi o Vice Diretor do departamento de relações públicas da FEMA. Ele tinha muita experiência por trás da câmera, mas era ainda melhor na frente de dela. Como porta-voz da juventude Agência emanava, coragem, energia e afeto. Em New York assumiria também o papel de chefe de gabinete de relações públicas, algo que significava conseguir entrevistas e falar com a mídia, bem como reprimir rumores e desinformação correta. Pela minha parte, o trabalho que me deram foi o pool de cinegrafista, diz-se que ele estava filmando e fornecimento de certas imagens para as redes de televisão global sobre alguns dos trabalhos que é eles levaram a frente no World Trade Center. Deve ser “alimentando a Besta de mídia”, satisfazer suas notícias de fome, mas com material "estéril". Poderia e deveria fotografar tudo, mas uma coisa foi o que, em seguida, ele daria a FBI e a outras agências envolvidas na investigação e outra que ele proporcionará à CNN e outros canais de notícias nacionais e como Internacional. Como a área foi considerada "uma cena de crime", nenhum ambiente jornalístico teve acesso ao perímetro que ignoraram o World Trade Center. Qualquer câmera não autorizada poderia ser confiscada e seu portador, processado por trazê-lo para um site proibido. Apenas as câmeras especialmente autorizadas pela FEMA entravam na área de desastre e registraram para os Estados Unidos e para o mundo as tarefas de limpeza e resgate. O material que nós entregáramos a mídia não poderia mostrar organismos sem partes do corpo e a vida. Nem objetos pessoais, como por exemplo, sapatos, chapéus ou fotos porque se alguém desconhecia ainda o destino de um parente não queríamos que reconhecessem o objeto e suspeitarem a verdade de uma forma tão dramática. O Outro tabu era os papéis. Era completamente proibido fazer planos de qualquer tipo de documento escrito, já que ai poderia figurar dados de contas bancárias de pessoas ou números de telefone ou empresas. Com o World Trade Center tinha
  • 7. recolhido a maioria do infra-estrutura para transações eletrônicas, bem como bancos, empresas os investidores, instituições financeiras e seguradoras. Um minuto imbatível para fraudes e golpes monetárias. Enfim, eu sabia que havia muitas agências do governo federal no World Trade Center. Assim que, naturalmente, entendeu que a proibição dos papéis do filme na realidade se refere aos documentos classificados ou 'sensíveis'. Era óbvio que ninguém queria que o CNN colocasse na tela um arquivo secreto de nossas agências de segurança. Isso não deve mostrar em nossas câmeras estavam gritando, nervosismo ou o que temos chamado “tempo pessoais", isto é, o fogo desesperada ou policiais chorando. Em resumo: qualquer coisa que poderia trazer desconforto ou o medo da população ou agitar sua fé no poder das autoridades americanas. Todas as imagens deviam mostrar força, camaradagem, retrato de um país Unido. Por esta razão que prestou atenção ao que eles transmitia por estes dias podia distinguir as imagens oficiais mostrado por WTC e os outros, que eles capturaram algumas das inúmeras câmaras privadas de turistas, antes o perímetro foi delimitado e proibida entrada para qualquer pessoa fora para o Governo, pela primeira vez com fitas e soldados e mais tarde com cercas metálicas. São estas imagens amadoras, não por acaso começaram a proliferar nos programas de televisão alguns dias após o ataque, o público pôde ouvir e ver o que alguma maneira esperava e até necessitava: gritos, sirenes, pessoas correndo e corpos caindo no vazio. O cargo de executivo assumiria que Jim o impedia para baixo em uma base regular para os andares mais baixos do que era o World Trade Center: não poderia responder para as chamadas continuadas da mídia e ao mesmo tempo, superadas blocos de cimento à beira da queda. A esse respeito, eu tinha uma maior liberdade de movimento. Disseram-me, em seguida que devia ter disponibilidade total, eu tive que fotografar absolutamente tudo o que passou no Ground Zero. Devia estar atento para filmar a descoberta da caixa preta de aviões sequestrados. Não importa se eu chamei os três da manhã: eu devia estar de imediato. Por isso me deu acesso ilimitado a toda a área. Podia subir aos escombros, mergulhar a parte subterrânea sob vigas ao ponto de cair e blocos de concreto, me coloquei na poeira, fumaça e fogo. Eles tinham confiança. Havia estado em situações semelhantes e, honestamente, eu nunca me recusei a cumprir uma tarefa para além do seu nível de periculosidade. Eles sabiam que eu sabia que meu trabalho e que eu iria fazer bem. Daí uma permissão irrestrita para passar através da área. Um crédito enorme para um camarista, uma missão ligeiramente menos importante. Deram-me sua confiança. Uma confiança que eu fui a conquistando nos meus anos anteriores com muito trabalho y dedicação. Uma confiança que más tarde se romperia, e que eles terminaram pagando-me com indiferença e abandono.