O documento apresenta indicadores sociais do Brasil e suas grandes regiões, incluindo dados demográficos, de saúde, educação, trabalho e renda. Detalha taxas de crescimento populacional, urbanização, dependência, fertilidade e esperança de vida. Fornece informações sobre emprego, educação, saneamento e desigualdade de renda.
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Indicadores Sociais Mínimos
O conjunto de indicadores sociais compreende dados gerais sobre
distribuição da população por sexo, idade, cor ou raça, sobre população e desenvolvimento,
pobreza, emprego e desemprego, educação e condições de vida.
Seguindo as recomendações da Comissão de Estatística das Nações
Unidas, o IBGE apresenta um sistema mínimo de indicadores sociais com informações
atualizadas sobre os aspectos demográficos, anticoncepção, distribuição da população por
cor ou raça; informações atualizadas sobre trabalho e rendimento, educação e condições de
vida.
Taxa média geométrica de crescimento anual da população. A taxa média de
crescimento da população vem mostrando uma tendência regular ao declínio desde a
década de 60 (em 1960 a taxa foi de 2,89%, em 1970 foi de 2,48%, caindo para 1,93% em
1980). No último período censitário (1991 a 1996) chegou a 1,38%.
Taxa de urbanização. Nos anos 60, o Brasil ainda era um país agrícola, com uma taxa de
urbanização de apenas 44,7%. Em 1980, 67,6% do total da população já viviam em cidades.
Entre 1991 e 1996, houve um acréscimo de 12,1 milhões de habitantes urbanos, o que se
reflete na elevada taxa de urbanização (78,4%).
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997.v.1:Resultados relativos a Sexo
da População e Situação da Unidade Domiciliar.p.23, tabela 6)
Razão de Sexo. Os resultados apresentados pela Contagem da População de 1996 indicam
a manutenção da tendência histórica de predominância feminina na composição por sexo
da população brasileira. Em 1980 e 1991, as razões de sexo eram, respectivamente, 98,74 e
97,50.
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997.v.1:Resultados relativos a Sexo
da População e Situação da Unidade Domiciliar.p.27, tabela 9).
Razão de Dependência. Nos últimos 5 anos, a razão de dependência caiu de 65,43
( 1991), para 58,69 (1996). Em 1980 era 73,18. Nesse período, o principal fator responsável
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pela diminuição da Razão de Dependência foi a queda da taxa de fecundidade que
provocou o estreitamento da base da pirâmide etária.
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997.v.1:Resultados relativos a Sexo
da População e Situação da Unidade Domiciliar.p.30, tabela 12).
Esperança de vida ao nascer. Entre 1940 e 1990, a esperança de vida ao nascer
aumentou de 41,5 para 67,7 anos de idade, ou seja, uma média de mais de 5 anos por
década (IBGE, Censos Demográficos). Os maiores ganhos de esperança de vida ocorreram
na década de 80, quando aumentou de 53,5 anos de idade em 1970 para 61,8 anos de idade
em 1980. (Indicadores sociais: uma análise da década de 1980. Rio de Jnaeiro:IBGE,
1995.p33, quadro 4).
Trabalho e Rendimento
Taxa de atividade. Nos anos de 1992, 1993 e 1995 a taxa de atividade foi de 61,5%;
61,1% e 61,3%, respectivamente.
(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1993. rio de janeiro:
IBGE, 1996.p.29(tabela 4.1.2); Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de
indicadores 1995. Rio de Janeiro: IBGE, 1996.p.32, tabela 4.1.2).
Taxa de desocupação. Os valores da taxa de desocupação para os anos de 1992, 1993,
1995, 1996 foram, respectivamente, de 6,5%; 6,2%; 6,1% e 6,9%.
(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1993. rio de janeiro:
IBGE, 1996.p.29(tabela 4.1.2);Pesquisa nacional por amostra de domicílios:síntese de
indicadores 1995. Rio de Janeiro:IBGE, 1996.p.32,tabela 4.1.2;Pesquisa nacional por
amostra de domicílios:síntese 1996.Rio de janeiro:IBGE,1997.p.68,tabela 4.1.2).
Indice de Gini. No período de dez anos, de 1986 a 1996, o índice de Gini variou de 0,647,
em 1989, a 0,590 em 1996. Nos últimos três anos, 1993, 1994 e 1996, o índice apresentou
uma tendência regular de queda: 0,603; 0,592 e 0,590, respectivamente.
(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1996. Rio de Janeiro:
IBGE, 1997.p.122, tabela 7.1.11).
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Educação e Condições de Vida
Taxa de analfabetismo. Entre 1986 e 1997 a taxa de analfabetismo da população de 15
anos e mais de idade passaram de 20,0% para 14,7%. Os valores para os anos de 1987,
1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993 e 1995 foram, respectivamente, 20,0%; 17,0%; 19,7%;
19,0%; 19,0%; 18,3%; 16,3% e 15,5%.
Famílias por Sexo do Chefe (ou pessoa de referência). Desde a década de 80 vem
crescendo de maneira regular a proporção de domicílios com chefes mulheres. Em 1981 e
1985, esta proporção era , respectivamente, de 16,9% e 18,2% ; em 1990 e 1995, era de
20,3% e 22,9%. (Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio: síntese de indicadores 1981-
1989. Rio de Janeiro:IBGE, 1990.p.53 (tabela 4.3); Pesquisa nacional por amostra de
domicílios: síntese de indicadores 1990. Rio de Janeiro:IBGE, 1993.p.63 (tabela 4.2);
Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1995. Rio de
Janeiro:IBGE, 1996.p.54 tabela 5.1.2).
Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica. A proporção de domicílios
particulares permanentes atendidos pelos serviços de saneamento básico, coleta de lixo e
iluminação elétrica, em 1981, 1985 e 1990, é a seguinte:
Água canalizada. No início da década de 80, em 1981 e 1985, a proporção de domicílios
com acesso ao abastecimento de água pela rede era, respectivamente, de 60,1% e de 67,9%,
e em 1990 esta proporção era de 73,4%.
Lixo coletado. Em 1981 49,2% do total de domicílios particulares permanentes tinham
lixo coletado; em 1990, esta proporção era de 64,5%.
Iluminação elétrica. Entre 1981 e 1990 a proporção de domicílios com iluminação
elétrica aumentou de 74,9% para 87,8%.
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Aspectos Demográficos - Informações Gerais
Brasil e
Grandes
Regiões
Projeção da
população Total
Taxa de
Crescimento anual
(1)
Taxa de
Urbanização (1)
Razão de
Sexo
Razão de
Dependência
Brasil 165.371.493 1,4 78,4 95,9 55,5
Norte 12.342.627 2,4 62,4 96,1 69,0
Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores Sociais. Divisão de
Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeto UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08) -
Sistema Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-
demográficos.
Brasil e
Grande
Regiões
Informações Gerais
Taxa de
Fecundidade
total (1)
Esperança de vida ao
nascer (2) Taxa de
mortalidade
infantil/mil (2)
Taxa de
mortalidade
menores de 5
anos/mil (3)
Ambos
os Sexos
Homem Mulher
Brasil 2,33 68,4 64,6 72,3 34,8 60,7
Norte 3,14 68,2 65,3 71,4 32,7 -
(1) Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores Sociais. Divisão de
Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeto UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08) -
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Sistema Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-
demográficos.
(2) Estimativas para 1999 extraídas do documento IBGE/DPE/DEPIS "projeção da
população das Grandes Regiões por sexo e idade 1991 - 2020".
(3) Estimativas obitidas aplicando-se técnicas demográficas indiretas de mortalidade às
informações sobre sobrevivência de filhos nascidos vivos, fornecidas pelas mulheres e
coletadas pela PNAD 1996. Por questões inerentes à técnica utilizada, os resultados dessas
estimativas referem-se, em média ao período 1993/94 e não ao ano de 1996.
Brasil e Grande
Regiões
Taxa de Mortalidade infantil e de menores de 5 anos de idade (1) por cor e
sexo
Taxa de Mortalidade infantil /
mil
Taxa de mortalidade p/ menores de 5 anos
de idade / mil (2)
Homens Mulheres Homem Mulher
Brasil 39,4 30,0 65,5 56,0
Norte 37,8 27,3 - -
Branca Preta e Parda Branca Preta e Parda
Brasil 37,3 62,3 45,7 76,1
Norte - - - -
Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores Sociais. Divisão de
Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeto UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08) -
Sistema Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-
demográficos.
(1) Estimativas obitidas aplicando-se técnicas demográficas indiretas de mortalidade às
informações sobre sobrevivência de filhos nascidos vivos, fornecidas pelas mulheres e
coletadas pela PNAD 1996. Por questões inerentes à técnica utilizada, os resultados dessas
estimativas referem-se, em média ao período 1993/94 e não ao ano de 1996.
Brasil e Grande
Regiões
Uso atual de anticonceptivos entre mulheres (de 15 a 49 anos de idade) que
vivem em união - 1996 (1)
Algum
Método
Esterilização
Feminina
Esterilização
Masculina (2)
Pílula
Não usa
Métodos
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Brasil e Grande
Regiões
Uso atual de anticonceptivos entre mulheres (de 15 a 49 anos de idade) que
vivem em união - 1996 (1)
Brasil 76,7 40,1 2,4 20,7 23,3
Norte 72,3 51,3 - 11,1 27,7
Fonte: Brasil: Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde de 1996. Rio de Janeiro:
Sociedade Civil Bem-Estar no Brasil, 1997
(1) Permanecem os dados de 1996.
(2) Com base nas respostas das mulheres pesquisadas, isto é, inclui método dos parceiros.
Brasil e Grandes Regiões
Distribuição da população por cor ou raça (1) (%) - 1999
Branca Preta Parda Amarela Indígena
Brasil 54,0 5,4 39,9 0,5 0,2
Norte (2) 28,0 2,3 68,3 0,2 0,9
Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1999 [CD-ROM]. Microdados. Rio de
Janeiro: IBGE, 2000.
(1) Exclusive as pessoas que não declararam sua cor.
(2) Exclusive a população da área rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e
Amapá.
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Estimativa de vida de1950 ate 2050 de mostrado na pirâmide a seguir
A Educação da Região Norte
Dos 200 municípios da região Norte considerado prioritários nas ações do Ministério da
Educação, 167 atingiu ou superaram os índices de desenvolvimento da educação básica
(Idebs) no ano de 2007, relativos à quarta série do ensino fundamental. No Acre,
Amazonas e Tocantins apenas um município prioritário, por estado, ficou abaixo da meta.
O Idebs é uma fotografia do desempenho dos estudantes da quarta e da oitava séries do
ensino fundamental e do ensino médio, e é obtido nas avaliações realizadas pelo MEC a
cada dois anos. A média nacional do Idebs alcançada em 2007 é de 4,2 pontos na quarta
série do ensino fundamental. A projeção foi de 3,9.
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Desempenho da região: Dos 431 municípios da região Norte pesquisados em 2005 e
2007, na quarta série do ensino fundamental, 348 alcançaram as metas fixadas pelo MEC
para 2007, o que representa 80,7%. Rondônia alcançou 86%; Acre, 86,4%; Amazonas,
86,9%; Roraima, 100%; Pará, 75,7%; Amapá, 57,1%; Tocantins, 80,6%. Na oitava série, a
região teve 412 municípios pesquisados nos anos de 2005 e 2007. Destes, 270, o que
representa 65,5%, alcançaram as metas fixadas para 2007. Rondônia, 71,2%; Acre, 81%;
Amazonas, 96,7%; Roraima, 46,2%; Pará, 58,6%; Amapá, 21,4%; Tocantins, 59,7%. No
mesmo período, o Idebs do ensino médio nacional passou de 3,4 pontos em 2005 para 3,5
pontos em 2007.
Taxa de analfabetismo: Na Região Norte, segundo o IBGE, a taxa de analfabetismo é de
7% em pessoas com idade entre 10 a 14 anos e 11,2 em pessoas com 15 anos ou mais. No
Amazonas, é de 8,2% em pessoas com idade de 10 a 14 anos e 9,9% em pessoas com 15
anos ou mais.
Sem assegurar a alfabetização na idade certa, o Brasil não conseguirá evoluir nas outras
etapas do ensino, dizem os responsáveis pelo Movimento Todos pela Educação. Eles
afirmam que colocar o foco na alfabetização organiza o trabalho de todo mundo. O
movimento critica ainda a existência de muitos planos no Ministério da Educação, mas
poucos saem do gabinete e são realizados com excelência.
Trabalho e renda da região Norte
Baseia-se nas atividades industriais, de extrativismo vegetal e mineral, inclusive de petróleo
e gás natural, agricultura e pecuária, além das atividades turísticas.
Amazonas
A economia do Estado baseia-se principalmente nas atividades
de extrativismo, mineração, indústria e pesca. Os principais produtos agrícolas cultivados
no estado incluem a laranja, a mandioca, o arroz e a banana. Entre os minerais existentes,
destacam-se o calcário, a gipsita e o estanho. Destacam-se no parque industrial do Estado,
a produção de materiais elétricos e de comunicação; a indústria metalúrgica e de extração
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mineral; a fabricação de relógios; e a indústria alimentícia e de bebidas. O PIB do
Amazonas é o 14º maior do país, destacando-se na área industrial.
Acre
O trabalho baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com
destaque para extração de madeira por meio de manejo
florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico sustentável da floresta. Os mais
importantes são a borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o povoamento da
região. A exportação é composta por coco, castanha, caju, madeira serrada e produtos
farmacêuticos de origem animal.
Roraima
Roraima tem o menor PIB entre os estados brasileiros. A
exportação do estado é composta de soja, madeira serrada
barra de ferro forjadas a quente, madeira perfilada, couro, e
agua mineral. Na agricultura destaca-se a produção de arroz, feijão, milho, mandioca e
banana. A principal criação na área da pecuária é a de gado bovino, e a criação de suínos.
Rondônia
Tem como principais atividades a agricultura, café, cacau,
arroz, mandioca, milho a pecuária, a indústria alimentícia e o
extrativismo vegetal e mineral.
Amapá
Suas principais fontes de renda são: agricultura, pecuária,
mineração, indústria e serviços. No extrativismo vegetal é
explorada a castanha-do-pará, palmito e as madeiras. Entre os minerais mais encontrados
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no Estado estão às jazidas de manganês, ouro, caulim e granito. A produção agrícola limita-
se ao cultivo de arroz e mandioca. Na pecuária predominam as criações de búfalos e o gado
bovino. O setor industrial dedica-se ao processamento das principais riquezas do Estado,
ou seja, a extração mineral, a madeira e também a pesca.
Pará
A economia se baseia no extrativismo mineral, ferro, bauxita,
manganês, calcário, ouro, estanho, vegetal a madeira, na
agricultura, pecuária, indústria e no turismo. Entre os produtos cuja produção mais se
destaca encontram-se a laranja, a cana de-açúcar, o milho, a pimenta-do-reino, o arroz, a
mandioca, o cacau, o feijão, frutas silvestres, palmito e cocó dendê. Predominam no Estado
do Pará as indústrias alimentícia, madeireira e de mineração.
Tocantins
As principais atividades econômicas do Estado de Tocantins
baseiam-se na produção agrícola, com destaque para a
produção de arroz, milho, soja, mandioca e cana-de-açúcar. Sua indústria é ainda pequena e
voltada principalmente para consumo próprio.
A Educação da Região Norte
Dos 200 municípios da região Norte considerados prioritários nas ações do Ministério da
Educação, 167 atingiram ou superaram os índices de desenvolvimento da educação básica
(Idebs) no ano de 2007, relativos à quarta série do ensino fundamental. No Acre,
Amazonas e Tocantins apenas um município prioritário, por estado, ficou abaixo da meta.
O Ideb é uma fotografia do desempenho dos estudantes da quarta e da oitava séries do
ensino fundamental e do ensino médio, e é obtido nas avaliações realizadas pelo MEC a
cada dois anos. A média nacional do Ideb alcançada em 2007 é de 4,2 pontos na quarta
série do ensino fundamental. A projeção foi de 3,9.
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Desempenho da região: Dos 431 municípios da região Norte pesquisados em 2005 e
2007, na quarta série do ensino fundamental, 348 alcançaram as metas fixadas pelo MEC
para 2007, o que representa 80,7%. Rondônia alcançou 86%; Acre, 86,4%; Amazonas,
86,9%; Roraima, 100%; Pará, 75,7%; Amapá, 57,1%; Tocantins, 80,6%.
Na oitava série, a região teve 412 municípios pesquisados nos anos de 2005 e 2007.
Destes, 270, o que representa 65,5%, alcançaram as metas fixadas para 2007. Rondônia,
71,2%; Acre, 81%; Amazonas, 96,7%; Roraima, 46,2%; Pará, 58,6%; Amapá, 21,4%;
Tocantins, 59,7%. No mesmo período, o Ideb do ensino médio nacional passou de 3,4
pontos em 2005 para 3,5 pontos em 2007.
Taxa de analfabetismo: Na Região Norte, segundo o IBGE, a taxa de analfabetismo é de
7% em pessoas com idade entre 10 a 14 anos e 11,2 em pessoas com 15 anos ou mais. No
Amazonas, é de 8,2% em pessoas com idade de 10 a 14 anos e 9,9% em pessoas com 15
anos ou mais.
Sem assegurar a alfabetização na idade certa, o Brasil não conseguirá evoluir nas outras
etapas do ensino, dizem os responsáveis pelo Movimento Todos pela Educação. Eles
afirmam que colocar o foco na alfabetização organiza o trabalho de todo mundo. O
movimento critica ainda a existência de muitos planos no Ministério da Educação, mas
poucos saem do gabinete e são realizados com excelência.
Trabalho e renda da região Norte do país
Baseia-se nas atividades industriais, de extrativismo vegetal e mineral, inclusive de petróleo
e gás natural, agricultura e pecuária, além das atividades turísticas.
Amazonas
A economia do Estado baseia-se principalmente nas atividades de extrativismo, mineração,
indústria e pesca. Os principais produtos agrícolas cultivados no estado incluem a laranja, a
mandioca, o arroz e a banana. Entre os minerais existentes, destacam-se o calcário, a gipsita
e o estanho. Destacam-se no parque industrial do Estado, a produção de materiais elétricos
e de comunicação; a indústria metalúrgica e de extração mineral; a fabricação de relógios; e
a indústria alimentícia e de bebidas. O PIB do Amazonas é o 14º maior do país,
destacando-se na área industrial.
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Acre
O trabalho baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com destaque para extração de
madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico
sustentável da floresta. Os mais importantes são a borracha e a castanha, produtos nos
quais se basearam o povoamento da região. A exportação é composta por coco, castanha,
caju, madeira serrada e produtos farmacêuticos de origem animal.
Roraima
Roraima tem o menor PIB entre os estados brasileiros. A exportação do estado é composta
de soja, madeira serrada, barras de ferros forjadas a quente, madeira perfilada, couro, e agua
mineral. Na agricultura destaca-se a produção de arroz, feijão, milho, mandioca e banana. A
principal criação na área da pecuária é a de gado bovino, e a criação de suínos.
Rondônia
Tem como principais atividades a agricultura, café, cacau, arroz, mandioca, milho a
pecuária, a indústria alimentícia e o extrativismo vegetal e mineral.
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Amapá
Suas principais fontes de renda são: agricultura, pecuária, mineração, indústria e serviços.
No extrativismo vegetal é explorada a castanha-do-pará, palmito e as madeiras. Entre os
minerais mais encontrados no Estado estão às jazidas de manganês, ouro, caulim e granito.
A produção agrícola limita-se ao cultivo de arroz e mandioca. Na pecuária predominam as
criações de búfalos e o gado bovino. O setor industrial dedica-se ao processamento das
principais riquezas do Estado, ou seja, a extração mineral, a madeira e também a pesca.
Pará
A economia se baseia no extrativismo mineral, ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro,
estanho, vegetal a madeira, na agricultura, pecuária, indústria e no turismo. Entre os
produtos cuja produção mais se destaca encontram-se a laranja, a cana de-açúcar, o milho,
a pimenta-do-reino, o arroz, a mandioca, o cacau, o feijão, frutas silvestres, palmito e côco
dendê. Predominam no Estado do Pará as indústrias alimentícia, madeireira e de
mineração.
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Tocantins
As principais atividades econômicas do Estado de Tocantins baseiam-se na produção
agrícola, com destaque para a produção de arroz, milho, soja, mandioca e cana-de-açúcar.
Sua indústria é ainda pequena e voltada principalmente para consumo próprio.
Na região está localizado um importante ecossistema para o planeta: aAmazônia, além de pequenas
faixas de mangue no litoral, alguns pontos de cerrado e também alguns pontos de matas
galerias. Na Região Norte, a latitude e o relevo explicam a temperatura; a temperatura e
os ventos explicam a umidade e o volume dos rios; e o clima e a umidade, somados, são
responsáveis pela existência da mais extensa, variada e densa floresta do planeta .
CLIMA
Algumas latitudes podem criar uma região com climas quentes e úmidos. A existência
de calor e da enorme massa líquida favorecem a evaporação e fazem da Região Norte uma
área bastante úmida. Dominada assim por um clima do tipo equatorial, a região apresenta
temperaturas elevadas o ano todo (médias de 24°C a 26°C), uma baixa amplitude térmica,
com exceção de algumas áreas do Amazonas, Rondônia e do Acre, onde ocorre o
fenômeno da friagem, em virtude da atuação do La Niña, permitindo que massas de ar frio
vindas do oceano Atlântico sul penetrem nos estados da região Sul, entrem por Mato
Grosso e atinjam os estados amazônicos, diminuindo a temperatura. Isto ocorre porque o
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calor da Amazônia propicia uma área de baixa latitude que atrai massas de ar polar.
a Floresta Amazônica.
O regime de chuvas na região é bem marcado, havendo um período seco, de junho a
novembro, e outro com grande volume de precipitação, Dezembro a Maio.
As chuvas provocam mais de 2.000 mm de precipitação anuais, havendo trechos com mais
de 3.000 mm, como o litoral do Amapá, a foz do rio Amazonas e porções da Amazônia
Ocidental.
A Região Norte apresenta o clima mais úmido do Brasil, sendo comum a ocorrência de
fortes chuvas. São características da região.As chuvas de convecção ou de "hora certa", que
em geral ocorrem no final da tarde e se formam da seguinte maneira: com o nascer do Sol,
a temperatura começa a subir, ou seja, aumentar em toda a região, aquecimento que
provoca a evaporação; o vapor de água no ar se eleva, formando grandes nuvens; com a
diminuição da temperatura, causada pelo passar das horas do dia, esse vapor de água se
precipita, caracterizando as chuvas de "hora certa".
Etnias
A população do Norte brasileiro é largamente formada
por mestiços, descendentes de indígenas e portugueses. Em Manaus, a maior cidade da
Região, é grande o número de descendentes de ingleses, franceses e judeus, o que eleva o
percentual de brancos na cidade, que chega a quase 40% da população. O que faz de
Manaus a segunda capital com maior percentual de brancos na Região Norte, só fica atrás
de Porto Velho. Já a população negra na Região Norte, está mais concentrada nos Estados
do Pará e Tocantins, Belém e Palmas são as capitais com maior percentual de negros na
Região Norte. No século XX, o Norte também recebeu grande migração dos nordestinos,
que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e do Acre.
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16. [Digite texto]
A população do Norte brasileiro é largamente formada
por mestiços, descendentes de indígenas eportugueses. Em Manaus,
a maior cidade da Região, é grande o número de descendentes de
ingleses, franceses e judeus, o que eleva o percentual de brancos na
cidade, que chega a quase 40% da população. O que faz de Manaus a
segunda capital com maior percentual de brancos na Região Norte,
só fica atrás de Porto Velho. Já a população negra na Região Norte,
está mais concentrada nos Estados do Pará e Tocantins, Belém e
Palmas são as capitais com maior percentual de negros na Região
Norte. No século XX, o Norte também recebeu grande migração
dos nordestinos, que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e
do Acre. Também há um elevado número de migrantes, oriundos do
sul e sudeste do Brasil na Região Norte, migrantes gaúchos,
catarinenses, paranaenses e também paulistas.
Também há um elevado número de migrantes, oriundos do sul e sudeste do Brasil na
Região Norte, migrantes gaúchos, catarinenses, paranaenses e também paulistas, estão
basicamente concentrados nos Estados do Amazonas, Rondônia e Acre.
MIGRANTES
Os brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram para a Região Norte a
fim de trabalhar na extração da borracha. Muitas famílias japonesas vieram trabalhar nas
colônias agrícolas. Os japoneses iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.
Durante as décadas de 60, 70 e 80, os governos militares implantaram um grande plano de
integração dessa região com as demais regiões do Brasil, incluindo a construção de
várias rodovias (como a rodovia Transamazônica), instalação de indústrias e a criação
da zona franca de Manaus.
Reservas Indígenas e poluição:
As 26 unidades de conservação da região, compreendem apenas 3,2% da
Amazônia, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza .Devido à inexistência de
fiscalização, essas áreas são alvo de queimadas. Entre 1997 e 1998, aumenta em 27% a
parcela da Amazônia Legal devastada por essa prática, segundo o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE). Dos 4 milhões de km² de floresta original, 13,3% jão não
existem mais. Pará, Rondônia e Acre são os estados que mais contribuem para o aumento
desse índice.
Além de afetar a fauna e a flora, as queimadas prejudicam a vida dos milhares de
índios que ainda habitam a região. De acordo com a FUNAI, são cerca de 164 mil índios
de diferentes etnias. A maior é a dos ianomâmis, com 9 mil representantes. A Região Norte
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Cor/Raça (2010)
Parda 67,2%
Branca 23,2%
Negro 6,5%
Indígen
a
1,9%
Amarela 1,1%
17. [Digite texto]
detém 81,5% das áreas indígenas protegidas por lei - o Amazonas possui a maior extensão
dessas terras (35,7%). A influência desses povos nativos se faz presente na culinária e na
festa do Bumba-Meu-Boi de Parintins (AM). Junto com o Círio de Nazaré, que acontece
em Belém (PA), é uma das festas regionais mais conhecidas.
A biodiversidade e os habitantes do Norte, sofrem ainda outro grave problema: a
poluição dos rios pelo mercúrio, que contamina populações ribeirinhas. Alguns cientistas
crêem que o mercúrio detectado não seja consequência apenas da ação do homem no
garimpo de ouro, mas que ele também esteja sedimentado em solos da região.
Referências Bibliográficas
Portal MEC.
Revista uol online
IBGE
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