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Vet 145 – Parasitologia Veterinária



                           Alexandre de Oliveira Tavela
                              Médico Veterinário – UFV
               Doutorando em Medicina Veterinária - UFV
   Transmitidas  pela    picada   de  um
    mosquito da sub-família Phlebotominae.

   A leishmaniose apresenta três formas
    clínicas mais comuns:

    ◦ Leishmaniose cutânea: feridas na pele.

    ◦ Leishmaniose mucocutânea: destruição parcial
      ou total das mucosas.

    ◦ Leishmaniose       visceral:   surtos     febris
      irregulares, substancial perda de peso, espleno
      e hepatomegalia e anemia severa.



                                        Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   As leishmanioses atingem atualmente 350
    milhões de pessoas em 88 países, sendo 72
    destes considerados países em desenvolvimento.

   90% de todos os casos de Leishmaniose visceral
    ocorrem em Bangladesh, Brasil, Índia, Nepal e
    Sudão.

   90% de todos os casos de Leishmaniose
    mucocutânea ocorrem na Bolívia, Brasil e Peru.

   90% de todos os casos de Leishmaniose cutânea
    ocorrem no Afeganistão, Brasil, Irã, Peru, Arábia
    Saudita e Síria.




                                        Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Complexo mexicana:
    ◦ L. (L.) mexicana
    ◦ L. (L.) amazonensis *
    ◦ L. (L.) pifanoi

   Causam lesões cutâneas (leishmaniose
    cutânea).
    ◦ Os promastigotas desenvolvem-se no intestino
      médio e anterior dos vetores flebotomíneos.

   L. (L.) amazonensis é o agente etiológico
    da leishmaniose cutânea difusa no Brasil.


                                     Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Complexo braziliensis:
    ◦ L. (V.) braziliensis *
    ◦ L. (V.) guyanensis
    ◦ L. (V.) panamensis

   Causam lesões cutâneas e mucosas
    (leishmaniose cutânea e mucocutânea).
    ◦ No vetor, os promastigotas desenvolvem-se no
      intestino anterior, médio e posterior.

   L. (V.) braziliensis é o agente etiológico da
    leishmaniose cutânea difusa no Brasil.



                                     Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Complexo          tropica     (leishmaniose
    cutânea)
    ◦ L. tropica (V. M.)
    ◦ L. major (V. M.)
    ◦ L. aethiopica (V. M.)

   Complexo        donovani      (leishmaniose
    visceral)
    ◦ L. (L.) donovani (V. M.)
    ◦ L. (L.) infantum (V. M.)
    ◦ L. (L.) chagasi (N. M.) *



                                     Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Classificação atual
    ◦ LAINSON e SHAW (1987): Com base em
      critérios clínicos, epidemiológicos e biológicos.

   Organização       das    espécies        em            dois
    subgêneros:

   Subgênero Leishmania:
    ◦ Espécies   pertencentes    aos         Complexos
      Donovani, Mexicana e Tropica.

   Subgênero Viannia:
    ◦ Espécies      pertencentes     ao         Complexo
      Braziliensis.


                                          Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Amastigotas:
    ◦ Forma oval ou esférica;
    ◦ Hospedeiro vertebrado, no interior das células do
      SMF;
    ◦ Não há flagelo livre, mas um rudimento presente
      na bolsa flagelar.

   Promastigotas:
    ◦ Forma alongada em cuja região anterior emerge
      um flagelo livre.
    ◦ Tubo digestivo do inseto vetor e em cultura.

   Paramastigotas:
    ◦ Formas ovais ou arredondadas com flagelo livre.
    ◦ Aderidas ao epitélio do trato digestivo do vetor
      através de hemidesmossomas.


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   Espécies que abrigam agentes de formas
    cutâneas de leishmaniose no homem:
    ◦ Animal silvestre: Pacas, tutus, capivaras,
      bichos preguiça e vários outros gêneros de
      roedores.
    ◦ Animal doméstico: cão


   Espécies que abrigam agentes de formas
    viscerais de Leishmaniose no homem:
    ◦ Animal silvestre: raposa
    ◦ Animal doméstico: cão



                                    Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   A LTA é primariamente uma
    enzootia de animais silvestres.

   A transmissão ao homem
    ocorre quando este adentra a
    mata     para    realizar  suas
    atividades. Neste caso a doença
    se transforma numa zoonose.

   O homem:
    ◦ Hospedeiro acidental;
    ◦ Anteriormente: doença de caráter
      ocupacional.

   Com o desmatamento e a
    expansão       das    fronteiras
    agrícolas, a doença ganha
    caráter peri-urbano e urbano.


                                         Vet 145 – Parasitologia Veterinária
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   No início da infecção, as células destruídas pela
    probóscida do inseto e a saliva inoculada atraem
    para a área células fagocitárias mononucleares,
    como os macrófagos.

   Ao serem fagocitadas, as formas promastigotas
    se transformam em amastigotas e sofrem
    divisões binárias sucessivas;

   Mais macrófagos são atraídos para o local, onde
    se fixam e são infectados.

   A lesão inicial é manifestada por um infiltrado
    inflamatório    composto    principalmente   de
    linfócitos e macrófagos na derme, estes últimos
    abarrotados de parasitos.


                                        Vet 145 – Parasitologia Veterinária
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•Doença limitada, resolutiva, onde as formas são localizadas e a
     resposta imune é presente.
1


    •Progressão para o pólo alérgico ou anérgico.
2

    •O pólo alérgico está representado pela leishmaniose cutânea,
     podendo evoluir para a forma cutaneomucosa. A imunidade
3    celular é facilmente detectada.



    •O pólo anérgico está representado pela leishmaniose cutânea
     difusa, onde a resposta celular está ausente.
3


                                                    Vet 145 – Parasitologia Veterinária
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   As    formas   amastigotas     se   multiplicam
    rapidamente no local da picada do mosquito.

   Pode se desenvolver no local um nódulo, o
    leishmanioma, que não se ulcera como na LTA.

   Migração para as vísceras, principalmente os
    órgãos linfóides.

   Os órgãos ricos em células do SMF são mais
    densamente parasitados, como a medula óssea,
    baço, fígado e linfonodos.

   A via de disseminação das leishmanias pode ser
    hematogênica e/ou linfática.



                                      Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Alterações esplênicas:
    ◦ Esplenomegalia.

   Alterações hepáticas:
    ◦ Disproteinemia, que leva ao edema
      generalizado e a ascite, comuns na fase
      final da doença.

   Alterações no tecido hemocitopoético:
    ◦ Anemia.
    ◦ A medula óssea é usualmente encontrada
      densamente parasitada.


                                  Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Diagnóstico Clínico
    ◦ Baseado na característica da lesão e em dados
      epidemiológicos.

   Diagnóstico laboratorial
    ◦ Pesquisa do parasito:
       1. Exame direto de esfregaços corados: retira-se um
        fragmento das bordas da lesão e faz-se um esfregaço em
        lâmina, corado com derivados de Romanowsky, Giensa ou
        Leishman.
       2. Cultura: pode ser feita a cultura de fragmentos de tecido
        ou de espirados da borda da lesão.
       3. Inóculo em animais.

    ◦ Métodos imunológicos:
       1. Teste intradérmico de Montenegro.
       2. Reação de Imunofluorescência indireta.




                                                    Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Antimoniais pentavalentes:
    ◦ (Glucantime, Pentostam)

   Aplicação: i.v. ou i.m. diária (20 a 28
    dias).

   Mecanismo de ação: inibem a via
    glicolítica e a oxidação de ácidos graxos
    da forma amastigota.

   Contra-indicações: uso em gestantes e
    pacientes cardiopatas.

                                  Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Menos eficazes e de maior toxicidade

   Anfotericina B (fungizona):
    ◦ Aplicação: i.v.
    ◦ Mecanismo de ação: altera        síntese              de
      fosfolípides de membrana.
    ◦ Contra-indicações: gestantes,    cardiopatas,
      nefropatas e hepatopatas.

   Pentamidina:
    ◦ Aplicação: i.m.
    ◦ Mecanismo de ação: altera a estrutura do
      cinetoplasto e síntese de poliaminas.


                                      Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Evitar as picadas de flebotomíneos
    através de medidas de proteção
    individual:
    ◦ repelentes, telas de mosquiteiro de malha
      fina e embebidos em inseticida piretróide.
    ◦ (bednets).

   Controle da população dos vetores.

   Controle da população errante dos
    hospedeiros vertebrados domésticos.


                                    Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Vet 145 – Parasitologia Veterinária



                           Alexandre de Oliveira Tavela
                              Médico Veterinário – UFV
               Doutorando em Medicina Veterinária - UFV
   Em bovinos      causa   uma       doença
    venérea.

   Em    suínos    os     parasitas são
    encontrados na cavidade nasal,
    estômago, ceco e cólon, geralmente
    sem provocar sinais clínicos.

   Ciclo de vida direto



                              Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Transmissão ocorre pelo coito do macho
    para a fêmea e pelo uso de sêmen
    contaminado.

   É uma doença praticamente erradicada
    em países que utilizam intensamente a
    inseminação artificial e fazem controle
    de sêmen.

   Ocorre de forma endêmica em regiões
    onde o controle sanitário é deficiente ou
    o sistema de produção é extensivo, com
    utilização de monta natural.


                                  Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Sinais clínicos:
    ◦ Os machos constantemente são assintomáticos
      e não desenvolvem imunidade.

   O macho pode abrigar o parasita no
    prepúcio e contaminar um grande
    número de fêmeas.

   Abre portas de entrada para patógenos
    oportunistas.

   Pode causar um corrimento prepucial
    associado a pequenos nódulos.


                                     Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Sinais clínicos:
    ◦ Repetição de cio: aborto – nem sempre diagnosticado
      (precoce – feto pequeno).
    ◦ Decréscimos nos índices reprodutivos da propriedade.
    ◦ Corrimento vaginal purulento.

   Tricomonose genital.

   Patógenos oportunistas.

   Provoca aborto ou absorção fetal antes do quarto
    mês de prenhez.

   Pode ocorrer endometrite ou piometrite por
    retenção das membranas fetais.



                                           Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Isolamento    e   identificação         do           T.
    foetus em:

    ◦ Touros: esmegma prepucial ou lavado
      prepucial.

    ◦ Vacas:   muco      vaginal    coletado de
      preferência 2-3 dias antes do cio e 2-3
      dias depois (pico de multiplicação).

    ◦ Fetos abortados: exame dos fluidos do
      saco amniótico e alantoidiano.



                                   Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Testar todos os touros que entram em
    reprodução   com    lavados prepuciais
    periódicos.

   Afastar o macho infestado da reprodução.

   Fêmeas infestadas, ainda que recuperadas,
    devem ser descartadas (portadoras sãs). Se
    necessário, pelo menos manter em descanso
    reprodutivo.

   A   inseminação  artificial com  sêmen
    controlado pode levar à erradicação da
    doença.


                                   Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   O pombo é o principal hospedeiro,
    mas pode infestar outras aves.

   Acomete aves jovens.

   Sinais clínicos e Patagenia
    ◦ Exsudato esverdeado na cavidade bucal.
    ◦ Provoca lesões na cavidade bucal, seios,
      região orbital, faringe, esôfago e até
      proventrículo.
    ◦ Lesões amareladas pequenas que podem
      evoluir para grandes massas caseosas.


                                  Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Diagnóstico
    ◦ Clínico: lesões.
    ◦ Laboratorial: observação do parasita em
      esfregaços corados.

   Tratamento
    ◦ Derivados imidazólicos.
      Diimetridazol.
      Metronidazol.

   • Controle
    ◦ Controle da população de pombos.
    ◦ Manejo adequado dos aviários.


                                       Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Trichomonas vaginalis
    ◦ Infecção venérea.
    ◦ Infesta a vagina e uretra de mulheres e
      próstata e glândulas vesiculares homens.
    ◦ Transmissão pelo coito.

   Trichomonas tenax
    ◦ Infesta a gengiva e espaço periodontal.

   Pentatrichomonas hominis
    ◦ Parte da microbiota do trato entérico
      humano.

                                     Vet 145 – Parasitologia Veterinária
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                           Alexandre de Oliveira Tavela
                              Médico Veterinário – UFV
               Doutorando em Medicina Veterinária - UFV
   Corpo amebóide, geralmente arredondado.

   Possui um único núcleo e um flagelo que emerge
    de um grânulo basal próximo do núcleo.

   Provoca uma doença em perus conhecida como
    enterohepatite infecciosa ou “cabeça negra”.

   Hospedeiros: perus, faisões, galinhas, perdizes,
    codornas, etc.

   Reprodução:   fissão   binária,   não      há         ciclo
    sexuado.




                                        Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Não forma cistos.

   A galinha doméstica é reservatório da
    doença.

   Importante   na   criação   de   perus,
    especialmente em animais jovens.

   Depende do      hospedeiro    paratênico
    (Heterakis).

   Aves infectadas se tornam           imunes,
    disseminadoras da doença.


                                 Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Trofozoítos liberados nas fezes não têm papel na
    transmissão.

   Trofozoítos presentes no interior      de       ovos         do
    nematóide Heterakis são infecciosos.

   Anelídeos  podem ingerir os ovos de Hetarakis
    gallinarum (hospedeiro paratênico) e por sua vez
    serem ingeridas pelas aves.

   Após a ingestão, os trofozoítos são liberados e
    invadem a parede dos cecos.

   Os parasitas perdem os flagelos, adquirem morfologia
    amebóide e podem migrar ao fígado através dos vasos
    sangüíneos.



                                           Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Aves jovens.

   Enterite e espessamento de mucosa com
    formação de núcleos caseosos no cecos.

   Causa alterações patológicas no fígado
    devido à proliferação do parasita no
    parênquima hepático.

   Pode aumentar o índice de mortalidade
    do plantel.


                                Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Lesões patognomônicas de Histomonas meleagridis
               Fígado de galinha




                                                  Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Lesões típicas de Histomonas meleagridis
       Cecos e fígado de galinha.




            Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Núcleos de debris inflamatórios de aspecto caseoso
                   Ceco de peru




                  Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Trofozoítos de Histomonas spp. no parênquima
      Fígado de galinha – coloração PAS




                                               Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Necrópsia:
    ◦ Lesões típicas no fígado e cecos.

   Histopatologia:
    ◦ Presença de parasitas no parênquima
      hepático – coloração por PAS.

   Tratamento:
    ◦ Metronidazol.




                                     Vet 145 – Parasitologia Veterinária
   Evitar criar perus concomitantemente
    ou     em    ambientes     previamente
    utilizados para criação de galinhas.

   Controle das helmintoses no plantel.

   Eliminação de aves infestadas.




                                Vet 145 – Parasitologia Veterinária

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Protozoologia 2

  • 1. Vet 145 – Parasitologia Veterinária Alexandre de Oliveira Tavela Médico Veterinário – UFV Doutorando em Medicina Veterinária - UFV
  • 2. Transmitidas pela picada de um mosquito da sub-família Phlebotominae.  A leishmaniose apresenta três formas clínicas mais comuns: ◦ Leishmaniose cutânea: feridas na pele. ◦ Leishmaniose mucocutânea: destruição parcial ou total das mucosas. ◦ Leishmaniose visceral: surtos febris irregulares, substancial perda de peso, espleno e hepatomegalia e anemia severa. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 3. As leishmanioses atingem atualmente 350 milhões de pessoas em 88 países, sendo 72 destes considerados países em desenvolvimento.  90% de todos os casos de Leishmaniose visceral ocorrem em Bangladesh, Brasil, Índia, Nepal e Sudão.  90% de todos os casos de Leishmaniose mucocutânea ocorrem na Bolívia, Brasil e Peru.  90% de todos os casos de Leishmaniose cutânea ocorrem no Afeganistão, Brasil, Irã, Peru, Arábia Saudita e Síria. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 4. Complexo mexicana: ◦ L. (L.) mexicana ◦ L. (L.) amazonensis * ◦ L. (L.) pifanoi  Causam lesões cutâneas (leishmaniose cutânea). ◦ Os promastigotas desenvolvem-se no intestino médio e anterior dos vetores flebotomíneos.  L. (L.) amazonensis é o agente etiológico da leishmaniose cutânea difusa no Brasil. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 5. Complexo braziliensis: ◦ L. (V.) braziliensis * ◦ L. (V.) guyanensis ◦ L. (V.) panamensis  Causam lesões cutâneas e mucosas (leishmaniose cutânea e mucocutânea). ◦ No vetor, os promastigotas desenvolvem-se no intestino anterior, médio e posterior.  L. (V.) braziliensis é o agente etiológico da leishmaniose cutânea difusa no Brasil. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 6. Complexo tropica (leishmaniose cutânea) ◦ L. tropica (V. M.) ◦ L. major (V. M.) ◦ L. aethiopica (V. M.)  Complexo donovani (leishmaniose visceral) ◦ L. (L.) donovani (V. M.) ◦ L. (L.) infantum (V. M.) ◦ L. (L.) chagasi (N. M.) * Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 7. Classificação atual ◦ LAINSON e SHAW (1987): Com base em critérios clínicos, epidemiológicos e biológicos.  Organização das espécies em dois subgêneros:  Subgênero Leishmania: ◦ Espécies pertencentes aos Complexos Donovani, Mexicana e Tropica.  Subgênero Viannia: ◦ Espécies pertencentes ao Complexo Braziliensis. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 8. Amastigotas: ◦ Forma oval ou esférica; ◦ Hospedeiro vertebrado, no interior das células do SMF; ◦ Não há flagelo livre, mas um rudimento presente na bolsa flagelar.  Promastigotas: ◦ Forma alongada em cuja região anterior emerge um flagelo livre. ◦ Tubo digestivo do inseto vetor e em cultura.  Paramastigotas: ◦ Formas ovais ou arredondadas com flagelo livre. ◦ Aderidas ao epitélio do trato digestivo do vetor através de hemidesmossomas. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 9. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 10. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 11. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 12. Espécies que abrigam agentes de formas cutâneas de leishmaniose no homem: ◦ Animal silvestre: Pacas, tutus, capivaras, bichos preguiça e vários outros gêneros de roedores. ◦ Animal doméstico: cão  Espécies que abrigam agentes de formas viscerais de Leishmaniose no homem: ◦ Animal silvestre: raposa ◦ Animal doméstico: cão Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 13. A LTA é primariamente uma enzootia de animais silvestres.  A transmissão ao homem ocorre quando este adentra a mata para realizar suas atividades. Neste caso a doença se transforma numa zoonose.  O homem: ◦ Hospedeiro acidental; ◦ Anteriormente: doença de caráter ocupacional.  Com o desmatamento e a expansão das fronteiras agrícolas, a doença ganha caráter peri-urbano e urbano. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 14. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 15. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 16. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 17. No início da infecção, as células destruídas pela probóscida do inseto e a saliva inoculada atraem para a área células fagocitárias mononucleares, como os macrófagos.  Ao serem fagocitadas, as formas promastigotas se transformam em amastigotas e sofrem divisões binárias sucessivas;  Mais macrófagos são atraídos para o local, onde se fixam e são infectados.  A lesão inicial é manifestada por um infiltrado inflamatório composto principalmente de linfócitos e macrófagos na derme, estes últimos abarrotados de parasitos. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 18. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 19. •Doença limitada, resolutiva, onde as formas são localizadas e a resposta imune é presente. 1 •Progressão para o pólo alérgico ou anérgico. 2 •O pólo alérgico está representado pela leishmaniose cutânea, podendo evoluir para a forma cutaneomucosa. A imunidade 3 celular é facilmente detectada. •O pólo anérgico está representado pela leishmaniose cutânea difusa, onde a resposta celular está ausente. 3 Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 20. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 21. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 22. As formas amastigotas se multiplicam rapidamente no local da picada do mosquito.  Pode se desenvolver no local um nódulo, o leishmanioma, que não se ulcera como na LTA.  Migração para as vísceras, principalmente os órgãos linfóides.  Os órgãos ricos em células do SMF são mais densamente parasitados, como a medula óssea, baço, fígado e linfonodos.  A via de disseminação das leishmanias pode ser hematogênica e/ou linfática. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 23. Alterações esplênicas: ◦ Esplenomegalia.  Alterações hepáticas: ◦ Disproteinemia, que leva ao edema generalizado e a ascite, comuns na fase final da doença.  Alterações no tecido hemocitopoético: ◦ Anemia. ◦ A medula óssea é usualmente encontrada densamente parasitada. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 24. Diagnóstico Clínico ◦ Baseado na característica da lesão e em dados epidemiológicos.  Diagnóstico laboratorial ◦ Pesquisa do parasito:  1. Exame direto de esfregaços corados: retira-se um fragmento das bordas da lesão e faz-se um esfregaço em lâmina, corado com derivados de Romanowsky, Giensa ou Leishman.  2. Cultura: pode ser feita a cultura de fragmentos de tecido ou de espirados da borda da lesão.  3. Inóculo em animais. ◦ Métodos imunológicos:  1. Teste intradérmico de Montenegro.  2. Reação de Imunofluorescência indireta. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 25. Antimoniais pentavalentes: ◦ (Glucantime, Pentostam)  Aplicação: i.v. ou i.m. diária (20 a 28 dias).  Mecanismo de ação: inibem a via glicolítica e a oxidação de ácidos graxos da forma amastigota.  Contra-indicações: uso em gestantes e pacientes cardiopatas. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 26. Menos eficazes e de maior toxicidade  Anfotericina B (fungizona): ◦ Aplicação: i.v. ◦ Mecanismo de ação: altera síntese de fosfolípides de membrana. ◦ Contra-indicações: gestantes, cardiopatas, nefropatas e hepatopatas.  Pentamidina: ◦ Aplicação: i.m. ◦ Mecanismo de ação: altera a estrutura do cinetoplasto e síntese de poliaminas. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 27. Evitar as picadas de flebotomíneos através de medidas de proteção individual: ◦ repelentes, telas de mosquiteiro de malha fina e embebidos em inseticida piretróide. ◦ (bednets).  Controle da população dos vetores.  Controle da população errante dos hospedeiros vertebrados domésticos. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 28. Vet 145 – Parasitologia Veterinária Alexandre de Oliveira Tavela Médico Veterinário – UFV Doutorando em Medicina Veterinária - UFV
  • 29. Em bovinos causa uma doença venérea.  Em suínos os parasitas são encontrados na cavidade nasal, estômago, ceco e cólon, geralmente sem provocar sinais clínicos.  Ciclo de vida direto Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 30. Transmissão ocorre pelo coito do macho para a fêmea e pelo uso de sêmen contaminado.  É uma doença praticamente erradicada em países que utilizam intensamente a inseminação artificial e fazem controle de sêmen.  Ocorre de forma endêmica em regiões onde o controle sanitário é deficiente ou o sistema de produção é extensivo, com utilização de monta natural. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 31. Sinais clínicos: ◦ Os machos constantemente são assintomáticos e não desenvolvem imunidade.  O macho pode abrigar o parasita no prepúcio e contaminar um grande número de fêmeas.  Abre portas de entrada para patógenos oportunistas.  Pode causar um corrimento prepucial associado a pequenos nódulos. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 32. Sinais clínicos: ◦ Repetição de cio: aborto – nem sempre diagnosticado (precoce – feto pequeno). ◦ Decréscimos nos índices reprodutivos da propriedade. ◦ Corrimento vaginal purulento.  Tricomonose genital.  Patógenos oportunistas.  Provoca aborto ou absorção fetal antes do quarto mês de prenhez.  Pode ocorrer endometrite ou piometrite por retenção das membranas fetais. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 33. Isolamento e identificação do T. foetus em: ◦ Touros: esmegma prepucial ou lavado prepucial. ◦ Vacas: muco vaginal coletado de preferência 2-3 dias antes do cio e 2-3 dias depois (pico de multiplicação). ◦ Fetos abortados: exame dos fluidos do saco amniótico e alantoidiano. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 34. Testar todos os touros que entram em reprodução com lavados prepuciais periódicos.  Afastar o macho infestado da reprodução.  Fêmeas infestadas, ainda que recuperadas, devem ser descartadas (portadoras sãs). Se necessário, pelo menos manter em descanso reprodutivo.  A inseminação artificial com sêmen controlado pode levar à erradicação da doença. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 35. O pombo é o principal hospedeiro, mas pode infestar outras aves.  Acomete aves jovens.  Sinais clínicos e Patagenia ◦ Exsudato esverdeado na cavidade bucal. ◦ Provoca lesões na cavidade bucal, seios, região orbital, faringe, esôfago e até proventrículo. ◦ Lesões amareladas pequenas que podem evoluir para grandes massas caseosas. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 36. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 37. Diagnóstico ◦ Clínico: lesões. ◦ Laboratorial: observação do parasita em esfregaços corados.  Tratamento ◦ Derivados imidazólicos.  Diimetridazol.  Metronidazol.  • Controle ◦ Controle da população de pombos. ◦ Manejo adequado dos aviários. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 38. Trichomonas vaginalis ◦ Infecção venérea. ◦ Infesta a vagina e uretra de mulheres e próstata e glândulas vesiculares homens. ◦ Transmissão pelo coito.  Trichomonas tenax ◦ Infesta a gengiva e espaço periodontal.  Pentatrichomonas hominis ◦ Parte da microbiota do trato entérico humano. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 39. Vet 145 – Parasitologia Veterinária Alexandre de Oliveira Tavela Médico Veterinário – UFV Doutorando em Medicina Veterinária - UFV
  • 40. Corpo amebóide, geralmente arredondado.  Possui um único núcleo e um flagelo que emerge de um grânulo basal próximo do núcleo.  Provoca uma doença em perus conhecida como enterohepatite infecciosa ou “cabeça negra”.  Hospedeiros: perus, faisões, galinhas, perdizes, codornas, etc.  Reprodução: fissão binária, não há ciclo sexuado. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 41. Não forma cistos.  A galinha doméstica é reservatório da doença.  Importante na criação de perus, especialmente em animais jovens.  Depende do hospedeiro paratênico (Heterakis).  Aves infectadas se tornam imunes, disseminadoras da doença. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 42. Trofozoítos liberados nas fezes não têm papel na transmissão.  Trofozoítos presentes no interior de ovos do nematóide Heterakis são infecciosos.  Anelídeos podem ingerir os ovos de Hetarakis gallinarum (hospedeiro paratênico) e por sua vez serem ingeridas pelas aves.  Após a ingestão, os trofozoítos são liberados e invadem a parede dos cecos.  Os parasitas perdem os flagelos, adquirem morfologia amebóide e podem migrar ao fígado através dos vasos sangüíneos. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 43. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 44. Aves jovens.  Enterite e espessamento de mucosa com formação de núcleos caseosos no cecos.  Causa alterações patológicas no fígado devido à proliferação do parasita no parênquima hepático.  Pode aumentar o índice de mortalidade do plantel. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 45. Lesões patognomônicas de Histomonas meleagridis Fígado de galinha Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 46. Lesões típicas de Histomonas meleagridis Cecos e fígado de galinha. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 47. Núcleos de debris inflamatórios de aspecto caseoso Ceco de peru Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 48. Trofozoítos de Histomonas spp. no parênquima Fígado de galinha – coloração PAS Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 49. Necrópsia: ◦ Lesões típicas no fígado e cecos.  Histopatologia: ◦ Presença de parasitas no parênquima hepático – coloração por PAS.  Tratamento: ◦ Metronidazol. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
  • 50. Evitar criar perus concomitantemente ou em ambientes previamente utilizados para criação de galinhas.  Controle das helmintoses no plantel.  Eliminação de aves infestadas. Vet 145 – Parasitologia Veterinária