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ALIMENTOS PROTEICOS
Cláudia Treumann Rocha
FTC – 2012
PROTEÍNAS






Moléculas de estrutura complexa, representam
50% do peso celular. Importantes funções na
manutenção dos fenômenos vitais.
Polímero de elevado peso molecular.
Hidrólise  aminoácidos
Composição elementar: C, H, O, N.
Frequentemente: S. Outras: P, Fe, Cu, Mn, I ou
Zn.
AMINOÁCIDOS




AA essenciais: fenilalanina, isoleucina, leucina,
lisina, metionina, treonina, triptofano, valina e
histidina.

AA não essenciais: ác.aspártico, asparagina, ác.
Glutâmico, glutamina, cisteína, prolina, alanina,
glicina, serina, tirosina, arginina.
CARACTERÍSTICAS DAS PTN



Ligação peptídica.



Grupo amina (NH2) e grupo carboxila (COOH).
PROTEÍNAS NA ALIMENTAÇÃO

Origem
Animal

• Carnes
• Pescados
• Aves
• Leite
• Ovos
• Outros

Origem
vegetal

• Cereais
• Leguminosas
• Raízes
• Tubérculos
CARNE


Todo tecido animal propício ao consumo humano.
Obtenção com qualidade higiênico-sanitária.
CARNE – COMPOSIÇÃO
CARNE – VALOR NUTRICIONAL


Minerais: P, K em grande qtd. Zn e Fe (heme).
Na em industrializados;

Vitaminas: B1, B2, B6 e B12;
 C no fígado;
 A e D  vísceras;




Colesterol e purinas.
MÚSCULO ESTRIADO
Classificação em branco ou vermelho de acordo com
intensidade da cor.
 Mioglobina, lipídios, glicogênio, diâmetro da
fibra muscular

MECANISMO HOMEOSTÁTICO


Para manter a vida em condições adversas. Cessa
em 4 a 6 min após sangria (abate).

Regula temperatura corporal
 Vasodilatação e vasoconstrição
 Aumento de batimentos cardíacos
 Remoção do ácido lático


ABATE
MÚSCULO X CARNE


Queda do pH: sem O2 – metabolismo anaeróbio
 ác. Lático;

Elevação temperatura
 desnaturação proteica



Resolução com degradação enzimática da estrutura muscular
CARNES








Elastina : amarela  une músculos aos ossos.
Rica em lisina. Aquecimento em água – incha
sem dissolver;
Colágeno : une feixes de fibras musculares. Rica
em prolina. Aquecimento  dissolução 
gelatina (gel rígido ao resfriamento);
Odor e sabor: idade / % gordura / absorção de
odores
Cor: mioglobina - oximioglobia
OVOS






Corpo unicelular, formado no ovário de aves,
répteis e peixes;
Estrutura: Casca: carbonato de cálcio, porosa
mas coberta por cutícula de cera (água e
microorganismos);
Clara: proteínas (10%) e água  ovoalbumina,
ovoglobulina, ovomucoide,lisozima,
conoalbumina, ovomucina, avidina entre outras;
OVOS
o
o
o
o
o



Ovoalbumina: 50% do total, desnatura por
agitação e coagula por aquecimento;
Conoalbumina: coagula a T < 60°C;
Ovomucina: resistente ao calor, espessamento da
clara (insolúvel em H2O, forma gel);
Ovoglobulina: estabilização da espuma;
Lisozima: atua sobre as bactérias, é inativada
pelo calor.
Gema: dispersão de fosfo e lipoproteínas em
solução de proteínas globulares. Fosfovitina,
lipovitelina e livetina.
OVOS


Gema: cor  carotenóides;



composição: 34% gordura+16% Pt+50% água





Valor nutritivo: fonte de Pt, vit.A, D, E,K e
complexo B. minerais de acordo com alimentação
do animal (Fe, Ca, S)
Coagulação das Pt entre 60 e 65°C.
OVOS




Armazenamento: refrigerado
sinais do frescor do ovo: gema centralizada,
destacada e redonda, clara espessa e membrana
aderida à casca;

Envelhecimento  perda de CO2 elevando pH
(altera estrutura do gel, viscosidade) , câmara
de ar aumenta, formação de compostos de S (ovo
choco). Ovo flutua.
LEITE


Líquido nutritivo produzido pelas glândulas mamárias
das fêmeas dos mamíferos; possui cor branca ou
ligeiramente amarelada, de odor agradável e sabor
adocicado.
COMPOSIÇÃO CENTESIMAL
• Teor de gordura mínimo de 3%
• Lactose - mínimo de 4,3 %

• Extrato seco total (Soma dos percentuais de gordura,
proteínas, lactose e sais minerais) mínimo de 11,5%
• Extrato seco desengordurado (Extrato Seco Total menos o
teor de gordura) mínimo de 8,5%
• Proteínas – mínimo de 2,9 g/100ml
• Minerais: 0,7% e Ca – 0,1%
•pH entre 6,5 e 6,7
VALOR NUTRITIVO


Varia conforme espécie,alimentação, estação do ano e
época de lactação. >80% água;



Proteínas: soro -> lactoalbuminas, lactoglobulinas,
caseína (85%);



Carboidratos: lactose (dissacarídeo) -> hidrossolúvel
mas pode cristalizar ao aquecimento;





Lipídios: triacilgliceróis com AG sat e insat,
fosfolipídios (lecitina) e esteróis (colesterol); Ac
butírico e capróico  odor característico;
Vitaminas e minerais: riboflavina, A, D, Ca, Mg, K,
Na.
CASEÍNA


Coalho.



PPt por ácido ou enzima (renina).



Necessária presença de Ca;



Lactoalbumina e lactoglobulina – presentes no
soro da caseína. Ambumina  nata
VEGETAIS
PBVB, digestibilidade / biodisponibilidade/
fatores antinutricionais.
 Cereais: aa limitante  lisina; leguminosas:
metionina


GRÃO

% PROTEÍNA

Soja

35

Amendoim

28

Feijão

22

Ervilha

22

Trigo

11

Milho

10

Arroz

08
ALTERAÇÕES POR TRATAMENTO
TÉRMICO
CARNES
 Colágeno em gelatina, desnaturação de Pt. Na
esterelização: perda aa sulfurados. Alteração nas
gorduras;




Congelamento lento: água;
Cozimento: alteração na textura  alteração pH,
estrutura da fibra, água, gordura, cor
(hemoglobina – hematina)
ALTERAÇÕES POR TRATAMENTO
TÉRMICO
OVOS
 Pasteurização: nada na gema, diminui
capacidade de formar espuma;




Congelamento: alteração irreversível na gema
(menor capacidade emulsionante);
Liofilização da clara: não altera propriedades
reológicas.
ALTERAÇÕES POR TRATAMENTO
TÉRMICO
LEITE


Homogenização: ação mecanica para diminuir
glóbulos de lipídios (retardar separação);



Pasteurização: não afeta significativamente Pt e Lip:



Leite condensado: evaporação + adição de sacarose ;



Pó: % água favoreve rancidez oxidativa;



Congelamento: sem adição de estabilizante –
desestabilização da gordura ao descongelar.
OUTRAS MODIFICAÇÕES






Manteiga: desestabilização da emulsão de lipídios
em água Formação de emulsão de água em
gordura. Sal diminui aw;
Leite fermentado: caseína ppt pelo ác. Lático
prod. por MO (fermentação) substrato lactose:
Queijos: ppt caseína por enzima ou ácido.
REFERÊNCIAS






BOBBIO, F. O. ; BOBBIO, P. A Introdução à química de
alimentos, 2. ed. São Paulo: Varela, 1995.
EVANGELISTA, J. Alimentos: um estudo abrangente.
3ª edição. São Paulo: Atheneu, 2002.
ORNELLAS, L. Técnica Dietética: seleção e preparo
de alimentos . 8. Ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

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  • 2. PROTEÍNAS    Moléculas de estrutura complexa, representam 50% do peso celular. Importantes funções na manutenção dos fenômenos vitais. Polímero de elevado peso molecular. Hidrólise  aminoácidos Composição elementar: C, H, O, N. Frequentemente: S. Outras: P, Fe, Cu, Mn, I ou Zn.
  • 3. AMINOÁCIDOS   AA essenciais: fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, treonina, triptofano, valina e histidina. AA não essenciais: ác.aspártico, asparagina, ác. Glutâmico, glutamina, cisteína, prolina, alanina, glicina, serina, tirosina, arginina.
  • 4. CARACTERÍSTICAS DAS PTN  Ligação peptídica.  Grupo amina (NH2) e grupo carboxila (COOH).
  • 5. PROTEÍNAS NA ALIMENTAÇÃO Origem Animal • Carnes • Pescados • Aves • Leite • Ovos • Outros Origem vegetal • Cereais • Leguminosas • Raízes • Tubérculos
  • 6. CARNE  Todo tecido animal propício ao consumo humano. Obtenção com qualidade higiênico-sanitária.
  • 8. CARNE – VALOR NUTRICIONAL  Minerais: P, K em grande qtd. Zn e Fe (heme). Na em industrializados; Vitaminas: B1, B2, B6 e B12;  C no fígado;  A e D  vísceras;   Colesterol e purinas.
  • 9. MÚSCULO ESTRIADO Classificação em branco ou vermelho de acordo com intensidade da cor.  Mioglobina, lipídios, glicogênio, diâmetro da fibra muscular 
  • 10. MECANISMO HOMEOSTÁTICO  Para manter a vida em condições adversas. Cessa em 4 a 6 min após sangria (abate). Regula temperatura corporal  Vasodilatação e vasoconstrição  Aumento de batimentos cardíacos  Remoção do ácido lático  ABATE
  • 11. MÚSCULO X CARNE  Queda do pH: sem O2 – metabolismo anaeróbio  ác. Lático; Elevação temperatura  desnaturação proteica  Resolução com degradação enzimática da estrutura muscular
  • 12. CARNES     Elastina : amarela  une músculos aos ossos. Rica em lisina. Aquecimento em água – incha sem dissolver; Colágeno : une feixes de fibras musculares. Rica em prolina. Aquecimento  dissolução  gelatina (gel rígido ao resfriamento); Odor e sabor: idade / % gordura / absorção de odores Cor: mioglobina - oximioglobia
  • 13. OVOS    Corpo unicelular, formado no ovário de aves, répteis e peixes; Estrutura: Casca: carbonato de cálcio, porosa mas coberta por cutícula de cera (água e microorganismos); Clara: proteínas (10%) e água  ovoalbumina, ovoglobulina, ovomucoide,lisozima, conoalbumina, ovomucina, avidina entre outras;
  • 14. OVOS o o o o o  Ovoalbumina: 50% do total, desnatura por agitação e coagula por aquecimento; Conoalbumina: coagula a T < 60°C; Ovomucina: resistente ao calor, espessamento da clara (insolúvel em H2O, forma gel); Ovoglobulina: estabilização da espuma; Lisozima: atua sobre as bactérias, é inativada pelo calor. Gema: dispersão de fosfo e lipoproteínas em solução de proteínas globulares. Fosfovitina, lipovitelina e livetina.
  • 15. OVOS  Gema: cor  carotenóides;  composição: 34% gordura+16% Pt+50% água   Valor nutritivo: fonte de Pt, vit.A, D, E,K e complexo B. minerais de acordo com alimentação do animal (Fe, Ca, S) Coagulação das Pt entre 60 e 65°C.
  • 16. OVOS   Armazenamento: refrigerado sinais do frescor do ovo: gema centralizada, destacada e redonda, clara espessa e membrana aderida à casca; Envelhecimento  perda de CO2 elevando pH (altera estrutura do gel, viscosidade) , câmara de ar aumenta, formação de compostos de S (ovo choco). Ovo flutua.
  • 17. LEITE  Líquido nutritivo produzido pelas glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos; possui cor branca ou ligeiramente amarelada, de odor agradável e sabor adocicado.
  • 18. COMPOSIÇÃO CENTESIMAL • Teor de gordura mínimo de 3% • Lactose - mínimo de 4,3 % • Extrato seco total (Soma dos percentuais de gordura, proteínas, lactose e sais minerais) mínimo de 11,5% • Extrato seco desengordurado (Extrato Seco Total menos o teor de gordura) mínimo de 8,5% • Proteínas – mínimo de 2,9 g/100ml • Minerais: 0,7% e Ca – 0,1% •pH entre 6,5 e 6,7
  • 19. VALOR NUTRITIVO  Varia conforme espécie,alimentação, estação do ano e época de lactação. >80% água;  Proteínas: soro -> lactoalbuminas, lactoglobulinas, caseína (85%);  Carboidratos: lactose (dissacarídeo) -> hidrossolúvel mas pode cristalizar ao aquecimento;   Lipídios: triacilgliceróis com AG sat e insat, fosfolipídios (lecitina) e esteróis (colesterol); Ac butírico e capróico  odor característico; Vitaminas e minerais: riboflavina, A, D, Ca, Mg, K, Na.
  • 20. CASEÍNA  Coalho.  PPt por ácido ou enzima (renina).  Necessária presença de Ca;  Lactoalbumina e lactoglobulina – presentes no soro da caseína. Ambumina  nata
  • 21. VEGETAIS PBVB, digestibilidade / biodisponibilidade/ fatores antinutricionais.  Cereais: aa limitante  lisina; leguminosas: metionina  GRÃO % PROTEÍNA Soja 35 Amendoim 28 Feijão 22 Ervilha 22 Trigo 11 Milho 10 Arroz 08
  • 22. ALTERAÇÕES POR TRATAMENTO TÉRMICO CARNES  Colágeno em gelatina, desnaturação de Pt. Na esterelização: perda aa sulfurados. Alteração nas gorduras;   Congelamento lento: água; Cozimento: alteração na textura  alteração pH, estrutura da fibra, água, gordura, cor (hemoglobina – hematina)
  • 23. ALTERAÇÕES POR TRATAMENTO TÉRMICO OVOS  Pasteurização: nada na gema, diminui capacidade de formar espuma;   Congelamento: alteração irreversível na gema (menor capacidade emulsionante); Liofilização da clara: não altera propriedades reológicas.
  • 24. ALTERAÇÕES POR TRATAMENTO TÉRMICO LEITE  Homogenização: ação mecanica para diminuir glóbulos de lipídios (retardar separação);  Pasteurização: não afeta significativamente Pt e Lip:  Leite condensado: evaporação + adição de sacarose ;  Pó: % água favoreve rancidez oxidativa;  Congelamento: sem adição de estabilizante – desestabilização da gordura ao descongelar.
  • 25. OUTRAS MODIFICAÇÕES    Manteiga: desestabilização da emulsão de lipídios em água Formação de emulsão de água em gordura. Sal diminui aw; Leite fermentado: caseína ppt pelo ác. Lático prod. por MO (fermentação) substrato lactose: Queijos: ppt caseína por enzima ou ácido.
  • 26. REFERÊNCIAS    BOBBIO, F. O. ; BOBBIO, P. A Introdução à química de alimentos, 2. ed. São Paulo: Varela, 1995. EVANGELISTA, J. Alimentos: um estudo abrangente. 3ª edição. São Paulo: Atheneu, 2002. ORNELLAS, L. Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos . 8. Ed. São Paulo: Atheneu, 2007.