O documento descreve a sociedade do século XVIII como heterogênea, com diferentes ordens sociais definidas por estatutos que conferiam prerrogativas e obrigações. A desigualdade entre as ordens era considerada legítima por expressar diferenças nas situações, tarefas e dignidades. O documento também discute as transformações econômicas entre os séculos XVII-XVIII, como o surgimento do capitalismo comercial e o desenvolvimento do mercantilismo.
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
René Remond História Moderna ii 2003
1.
2. O mundo era agrário, mais bucólico, tinha outra velocidade. Um
mundo sem a simultaneidade, “um mundo que parece aos seus
contemporâneos de 1750, incomparavelmente maior do que o de
hoje”. (Pag.21)
3.
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19.
20.
21.
22. Descrição English: Seaport: Claude Lorrain, 1638.
Data [1638]
Origem
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Autor
[Expandir]Claude Lorrain (1604/1605–1682)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Lorrain.seaportFigura ilustrativa
24. No século XVIII – os soberanos para se fazer obedecer, tinham de se
transformar em viajantes. Richelieu cria os intendentes, enviados
do soberano que percorriam o território, de província em província,
restabelecendo a autoridade do rei, quando de sua falta.
Espírito de comunidade, as famílias do século XVIII são famílias
nucleares com proles entre 8 e 11 filhos.
25. Consequências Sociais:
Consequências Econômica:
Os mercados são Limitados,
mas desde o século XV a
uma mundialização dos
mercados, ou seja,
mercados mais integrados,
porem ainda deficientes.
Os indivíduos não se
libertam de um circulo
Estreito
Nota: “O Combate a escravidão nasce do interesse inglês de aumentar consumidores e ter a hegemonia da produção
industrial no mundo, mais o contexto da primazia da sociedade inglesa na busca de liberdade o homem”. Professor
Otávio Canavarros
26. TRANSCULTURAÇÃO
A Europa foi a responsável
pela Mundialização, foi a
pioneira no processo de inter-
relação e mapeamento
concluído no século XIX.
30. O mundo dobrou sua população no século XX com 1 bilhão e meio e o
século XXI com 7 bilhões. Para o Brasil o século XVIII foi um século de
muito crescimento demográfico, 300.000 hab. Com a migração e os
escravos.
Revolução Demográfica
A evolução demográfica tem muitas causa, entre elas diminuição da
mortalidade, progresso e higiene, modificação da estrutura da
economia e da sociedade.
31. Pag. 32 e 33
Distribuição Demográfica entre os Continentes.
Despovoamento das Américas, como estimativa, uma população antes
das de 100 milhões de nativos reduzidos á 12 milhões em 1.800.
Para o Brasil em torno de 4,5 a 5 milhões de africanos trazidos e entre
10 a 15 milhões de africanos nas Américas.
3 a 5 milhões de Portugueses vieram para o Brasil na história dos 500
anos de relações.
32. Pag. 33
O Trafico se prolongará até o século XIX, Congresso de Viena proibição
do Trafico. 1807 extinguiu-se no hemisfério norte e no hemisfério sul o
Brasil antes o tráfico e Cuba a escravidão primeiro.
Neo colonialismo, 60 milhões de emigrados da Europa século XIX.
33. Pag. 36
Expansão demográfica e meios de subsistência, a questão da
segurança alimentar, formar estoques de alimentos. No século XVIII
em alguns pontos os homens começam a se libertar dessa
dependência através da Revolução Agrícola.
Empregos: no Antigo Regime havia um excedente de mão de obra
(População Indígena).
Revolução Industrial na Europa se espera reabsorva pouco a pouoc
esse excedente.
34. Pag. 39 1º §
(...) “consideramos o espaço sem o homem; depois, contamos,
recenseamos, distribuímos o homem nesse espaço. Mas os homens
não são individualidades isoladas: eles fazem parte de grupos, vivem
em sociedades. É preciso, portanto, situar esses homens nas suas
coletividades, políticas e sociais por eles constituídas. (...) porque faz
parte do próprio corpo de nosso estudo”.
35.
36. Pag. 39/40
Toda a sociedade é diferenciada, toda sociedade se decompõe e se
organiza, por motivos práticos, imposta pela necessidades materiais
e da velha divisão do trabalho. Pag. 39 (...) Tais distinções originam
hábitos de vida, costumes e códigos.
37. Pag. 39/40
A DIFERENCIAÇÃO DAS FUNÇÕES pressupõe a existência da ordem
social, que enfim concretiza a prática e cria uma ideia de que as
pessoas obedecem e nome desta ideologia, as relações sociais dos
sistemas de valores, morais e sociais.
Portanto a organização social é a resultante de 2 tipos de fatores
38. Pag. 39/40
Portanto a organização social do século XVIII é a resultante de 2
tipos de fatores:
39. Pag. 39/40
Portanto a organização social do século XVIII é a resultante de 2
tipos de fatores:
Técnicos e Econômicos: Divisão
do trabalho, distribuição das
tarefas e especialização
profissional.
Culturais, Ideológicos
e Filosóficos:
Atenção: “o nº ordinário da história e da realidade social é o plural. É, portanto, das sociedades do Antigo Regime
que convém falar , mesmo se, entre uma e outra, existem certas analogias e traços em comum”
40. Pag. 42
Valores Sociais: Prestigio, distinção social, o que propiciava esse
prestígio era a “Terra” e a “Honra”, honradez mais a distinção social,
ser honrada e prestigiada. Era a síntese dos valores, ter um Brasão da
casa senhorial, símbolo da Honra, mensagem sintética.
O Nobre não podia trabalhar com as mãos, podia ter terras para ser
cultivadas por outrem.
41. Pag. 42
Na França a nobilitação se realizava através de; casamentos, compra
de Terras e cargos, para a burguesia, o povo (plebeu) só poderia se
nobilitar pelo clero (1º Estado) Nobreza 2º Estado).
Na Europa ocidental a servidão desaparece no século XIV e na
Europa central 1807 a Prússia empreende uma série de reformas e
acaba com a servidão.
42. Pag. 42
As Grandes cidades geralmente eram portos, as principais cidades de
Portugal eram portos. Nessa região a renda era maior.
Haviam vários tribunais na França que tinham poderes legislativos e
judiciários, principalmente nesses parlamentos que havia venda de
cargos. (traição da Burguesia – queria se Nobilitar).
43. Pag. 42
A Revolução foi uma consequência, foi a classe de profissionais liberais
da plebe, advogados, jornalistas que empreenderam a revolução,
porém, é de se observar que classe burguesa, em nome da nobilitação,
se opõe a ideia da revolução.
44. Pag. 53
Nas Sociedades do Antigo Regime são os Privilégios e a manutenção
das desigualdades consideradas legítimas, porque expressava através
da diferença das dignidades, das tarefas, das situações, a lei era o
privilégio jurídico, na nossa situação atual é uma aberração.
45. A Sociedade Urbana Pag. 47
Em 1800, mesmo na Inglaterra, a frente no caminho da urbanização,
tem 5 cidades com mais de 100 mil habitantes, das 25 da Europa em
iguais condições.
As cidades são primeiramente centros de troca, sazonais e
permanentes. É do comércio que nasce as principais centro urbanos. A
burguesia, a princípio, é composta,na sua maioria, por comerciantes e
negociantes, existindo toda uma hierarquia, a partir do pequeno
retalhista, do regatão até o negociante.
46. A Burguesia Pag. 49
Vários tipos de Burguesia do
Antigo Regime, que desenvolveu-
se de modo muito irregular:
47. A Burguesia Pag. 49
Vários tipos de Burguesia do
Antigo Regime, que desenvolveu-
se de modo muito irregular:
48. A Burguesia Pag. 49
Vários tipos de Burguesia do
Antigo Regime, que desenvolveu-
se de modo muito irregular:
49. A Burguesia Pag. 49
Vários tipos de Burguesia do
Antigo Regime, que desenvolveu-
se de modo muito irregular:
50. A Burguesia Pag. 49
Vários tipos de Burguesia do
Antigo Regime, que desenvolveu-
se de modo muito irregular:
51. A Burguesia Pag. 49
Vários tipos de Burguesia do
Antigo Regime, que desenvolveu-
se de modo muito irregular:
que Gravita
em torno dos
Parlamentos
52. A Burguesia Pag. 49
Vários tipos de Burguesia do
Antigo Regime, que desenvolveu-
se de modo muito irregular:
que Gravita
em torno dos
Parlamentos
Pag. 42
A Revolução foi uma
consequência, foi a classe de
profissionais liberais da plebe,
advogados, jornalistas que
empreenderam a revolução,
porém, é de se observar que
classe burguesa, em nome da
nobilitação, se opõe a ideia da
revolução.
53. A Burguesia Pag. 49
Vários tipos de Burguesia do Antigo Regime, que desenvolveu-se de modo muito irregular:
No caso da França: existia uma “ânsia de se identificar com a nobreza”. Pag. 50
54. Pag. 50
Na França, em relação a Inglaterra, a situação é
muito diferente
“aí existe a séculos uma burguesia importante,
ativa, culta, rica, mas que não é Empreendedora,
(...), a burguesia adquire terras, (...), esta a
procura de honorabilidade, (...), compra cargos”.
55. Pag. 50
Na França, em relação a Inglaterra, a situação é
muito diferente
“aí existe a séculos uma burguesia importante,
ativa, culta, rica, mas que não é Empreendedora,
(...), a burguesia adquire terras, (...), esta a
procura de honorabilidade, (...), compra cargos”.
56. Pag. 51
As Ordens, As Classes: “Em princípios, as sociedades do
antigo regime, só conhece as ordens, inscrita; á
mentalidades do tempo, uma noção essencialmente
jurídica, definida por estatuto.
Ou melhor, um estatuto que comporta, ao mesmo tempo
prerrogativa e obrigações”. “Trata-se portanto de uma
realidade social irredutível a classe”. Pag. 52
62. Pag. 51
As Ordens, As Classes: A DESIGUALDADE
É CONSIDERADA
LEGÍTIMA, PORQUE É
A EXPRESSÃO DA
DIFERENÇA
DAS SITUAÇÕES
63. Pag. 51
As Ordens, As Classes: A DESIGUALDADE
É CONSIDERADA
LEGÍTIMA, PORQUE É
A EXPRESSÃO DA
DIFERENÇA
DAS SITUAÇÕES
DAS TAREFAS
64. Pag. 51
As Ordens, As Classes: A DESIGUALDADE
É CONSIDERADA
LEGÍTIMA, PORQUE É
A EXPRESSÃO DA
DIFERENÇA
DAS SITUAÇÕES
DAS TAREFAS
DAS DIGNIDADES
65. Pag. 51
As Ordens, As Classes: A DESIGUALDADE – Não existe lei única
É o regime da Lei Particular
Princípios
Regime do
Privilégio
66. Pag. 51
As Ordens, As Classes: A DESIGUALDADE – Não existe lei única
É o regime da Lei Particular
Princípios
Heterogeneidade da Sociedade
Regime do
Privilégio
67. Pag. 51
As Ordens, As Classes: A DESIGUALDADE – Não existe lei única
É o regime da Lei Particular
Princípios
Heterogeneidade da Sociedade
Pluralismo das Ordens
Regime do
Privilégio
68. Pag. 51
As Ordens, As Classes: A DESIGUALDADE – Não existe lei única
É o regime da Lei Particular
Princípios
Heterogeneidade da Sociedade
Pluralismo das Ordens
Hierarquia
Regime do
Privilégio
69. Pag. 51
As Ordens, As Classes: A DESIGUALDADE – Não existe lei única
É o regime da Lei Particular
Princípios
Heterogeneidade da Sociedade
Pluralismo das Ordens
Hierarquia
Regime do
Privilégio
Multiplicidade das Leis
73. Pag. 55
Transformações Econômicas: Entre os séculos XVII e XVIII.
QUADRO
Aparecimento Capitalismo Comercial
Desenvolvimento do Mercantilismo
74. Pag. 55
Transformações Econômicas: Entre os séculos XVII e XVIII.
QUADRO
Aparecimento Capitalismo Comercial
Desenvolvimento do Mercantilismo
Perda da Importância da Terra
75.
76. As formas políticas (século XVIII) não são uniformes e homogêneas,
são resquícios de vários regimes, é após a revolução de 1789 que
nasce o termo “Antigo Regime”.
Monarquia Absoluta
Feudalismo Aristocrático
Despotismo Esclarecido
Repúblicas Patrícias
Monarquia Inglesa
78. Tais formas políticas eram baseadas no absolutismo, mas com formas
de governar complexas, variadas e diversificadas. A heterogeneidade
dos Estados era extrema, mas com alguns tipos gerais tais como, assim
os Quatro primeiros poderiam ser divididos em dois grupos:
Monarquia Absoluta
Feudalismo Aristocrático
Despotismo Esclarecido
Repúblicas Patrícias
Monarquia Inglesa
79. Tais formas políticas eram baseadas no absolutismo, mas com formas
de governar complexas, variadas e diversificadas. A heterogeneidade
dos Estados era extrema, mas com alguns tipos gerais tais como, assim
os Quatro primeiros poderiam ser divididos em dois grupos:
Monarquia Absoluta
Feudalismo Aristocrático
Despotismo Esclarecido
Repúblicas Patrícias
89. Monarquia Absoluta
Feudalismo
Aristocrático
Despotismo
Esclarecido
Repúblicas Patrícias
Monarquia Inglesa
Poder Soberano do
Monarca
Regime Oligárquico
Poder Soberano do
Monarca
Regime Oligárquico
Expansionista
Centralizador
Local
Municipal
Expansionista
Centralizador
Local
Municipal
Descentralizado
Hereditária
Hereditária e Eletiva
Hereditária
Eletiva
Caráter Monárquico
representativo.
Soberania Parlamentar.
90. Monarquia Absoluta
Feudalismo
Aristocrático
Despotismo
Esclarecido
Repúblicas Patrícias
Monarquia Inglesa
Poder Soberano do
Monarca
Regime Oligárquico
Poder Soberano do
Monarca
Regime Oligárquico
Expansionista
Centralizador
Local
Municipal
Expansionista
Centralizador
Local
Municipal
Descentralizado
Hereditária
Hereditária (Grupo
Restrito
Eletiva
Hereditária
Eletiva
Hereditária e Eletiva
Caráter Monárquico
representativo.
Soberania Parlamentar.
91. FEUDALISMO ARISTOCRÁTICO: Regime Oligárquico, locais, municipais.
Traduzida pelo poder dos senhorios. Os títulos, muitas vezes,
encontrava-se nas mão de grupos restritos.
Figura ilustrativa
92. REPÚBLICAS PATRÍCIAS: Regime Oligárquico locais, municipais,
servindo como colegiado, na forma de câmara representativa,
elegidas de forma censitária, representada pelos principais da terra,
(homens bons), elite burguesa, votava quem podia pagar censo.
Cidades independentes, urbanas, dominadas por patriciados
burgueses que se nobilitavam, países baixos, cantões suíços e e
cidades italianas exemplo Florença, Veneza e Genova.
93. MONARQUIA ABSOLUTA: Durante a Idade Moderna, a Monarquia
absoluta ou absolutista era muito comum, segundo a definição
clássica, é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o poder
absoluto, isto é, independente e superior ao de outros órgãos do
Estado.
Tem como principal característica o seu detentor estar acima de todos
os outros poderes ou de concentrar em si os três poderes do
constitucionalismo moderno - legislativo, executivo e judicial.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
94. O DESPOTISMO ESCLARECIDO
Surgem nas regiões atrasadas, nas regiões periféricas geográficas,
(Rússia, Prússia, Portugal e Espanha) amparada pelo absolutismo
monárquico, em reinados, no caso como modelo exemplar e visível em
Portugal, na época de Pombal, o consulado Pombalino considerado
principal ministro, o Rei D. Jose, durante, 1750 em 1777, dedicado a
reformas. movimento de reforma do governo ditatorial, dentro da
própria estrutura da monarquia absoluta, ou seja mudanças
conservadoras.
95. MONARQUIA INGLESA, Parlamentar, modelo reformado, diferente e
misto, soberania baseada no parlamento e a monarquia representava
a nação. (representativa).
Figura ilustrativa
96. RÉMOND, René. Introdução á História do nosso Tempo; Tradução de Frederico
Passos de Barros. 2 ed. São Paulo, Cultrix, 1986.