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Junho 2011
Florence Nightingale (1820-1910)

  Preocupação com as Melhores Práticas
Colchões de palha
                                 Escovões para limpeza
Doentes deitados no chão sob
acúmulos de palha com            Instalou 2 cozinhas, contratou cozinheiros,
uniforme sujo                    comprou pratos, bandejas e talheres e elaborou
                                 cardápio dietético
Carnes cozidas na própria
enfermaria atiradas em sua       Construiu caldeira e lavanderia contratando
direção                          esposas dos soldados
Mortos e detritos acumulados     Rede de esgoto e água quente chegando às
                                 enfermarias
Sem sistema de água corrente
e esgoto a céu aberto no porão   Humanização: atividades recreacionistas
                                 Redução de 20 vezes na mortalidade institucional
                                 Utilização de dados estatístico para
                                 administração e avaliação de resultados
INFECÇÕES HOSPITALARES (IHs) = INFECÇÕES RELACIONADAS A
  ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) = healthcare-associated infections (HAIs)



 Serviços de Longa Permanência
                                                  Hospitais para Pacientes Agudos




  Assistência Domiciliar
                                                           Assistência Ambulatorial



                           Serviço de apoio diagnóstico

                                                  SEGURANÇA
                                                  SEGURANÇA
Maior abrangência
Maior abrangência               Pacientes + profissionais de saúde + visitantes
                                Pacientes + profissionais de saúde + visitantes
                                 Cuidados dentro e fora do ambiente hospitalar
                                 Cuidados dentro e fora do ambiente hospitalar
Segurança é um componente crítico para elevar a qualidade da
                  assistência a saúde

                                 Maio/04: criação da aliança
                                 internacional para elevar a
                                 segurança durante o cuidado
                                 reduzir eventos adversos e
                                 conseqüências do cuidado inseguro

                                1º tópico: redução das
                                infecções relacionadas à
                                 assistência à saúde
Identificação correta dos pacientes
                      Aumentar a comunicação efetiva
                Elevar a segurança de medicações de alerta
Assegurar nas cirurgias: sítio correto, procedimento correto e paciente correto
   Reduzir o risco das infecções relacionadas a assistência à saúde
              Reduzir o risco de danos causados por quedas
The Platform
 The six interventions from the 100,000 Lives Campaign (2005-2006):

    Deploy Rapid Response Teams… at the first sign of patient decline
    Deliver Reliable, Evidence-Based Care for Acute Myocardial
    Infarction… to prevent deaths from heart attack
    Prevent Adverse Drug Events (ADEs)… by implementing medication
    reconciliation
    Prevent Central Line Infections… by implementing a series of
    interdependent, scientifically grounded steps
    Prevent Surgical Site Infections… by reliably delivering the correct
    perioperative antibiotics at the proper time
    Prevent Ventilator-Associated Pneumonia… by implementing a series of
    interdependent, scientifically grounded steps

Cerca de 3000 hospitais americanos aderiram (representando 78% dos leitos dos EU): estima-
se que 122300 vidas foram salvas em 18 meses

                     http://www.ihi.org/NR/rdonlyres/7AE7044B-C006-4A5F-
                     896EF3962982BF1E/0/5MLivesCampaign_introductory_PowerPoint.ppt
Cultura




             Tolerância
Objetivo                    Atitude
                Zero




           Compromisso...
Programa de prevenção e controle de infecção hospitalar (PCIH)
            Prevenção de IRAS: 10 a 70%
            Foco:
                  Vigilância Epidemiológica
                  Indicadores de qualidade (resultados, processos e estrutura)
                  Feedback
                  Educação permanente

        Parceria = Sucesso do PCIH

                                                                                         Teoria




                                                                                         Prática



Portaria 26616/MS/GM, 12/5/1998; AJIC(2007)35,115-21; Journal of hospital infection (2006) 62, 270-7;
Higiene das mãos
Uso de barreira máxima estéril (checklist inserção/kit-carrinho)
Anti-sepsia da pele com clorexidina
Seleção do sitio de inserção, preferindo subclávia
Revisão diária e remoção dos cateteres que não são mais necessários



      Desinfecção hub (> 15 segundos álcool 70%)
      Cobertura com CHG
      Banho com clorexidina (paciente de UTI)
      CVC impregnado com antimicrobiano ou antissépticos
      Lock antimicrobiano ou antisséptico

              Possibilidade de prevenção: 70 a 100%
A maioria das Infecções de Corrente Sanguínea relacionada a
                  CVC ocorrem fora da UTI




Existem oportunidades para reduzir a incidência desta infecção fora e dentro
                                 da UTI
 Mermel L, Farr B, Sheretz R. Guidelines for the management of intravascular catheter-related infections. Clinical
                                                                               catheter-
 Infectious Diseases.2001;32:1249-1272.
            Diseases.2001;32:1249-
 Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related
                                                                prevention                  catheter-
 infections. Morbidity Mortality Weekly Report. 2002;51:1-29.
                                                2002;51:1-
Check-list e intervenção na
                                                                                         Check-       intervenç
                                                                                             inserção de CVCs nas
                                                                                             inserç
                                                                                            CMCs e bloco cirúrgico
                                                                                                             cirú
       Implantação do pacote de medidas
       Implantaç
       (bundle) para prevenção de ICS na
        bundle)      prevenç                                                         E-learning para
           UTI Adulto e UTI Neonatal                                                  enfermagem
                                                                        Abordagem
                                 Abordagem Higiene                   prevenção ICS na
                                                                     prevenç
                                    das Mãos na                      Campanha Atitude
                                 Campanha Atitude                         Segura
10,0                                  Segura                                                    E-learning
                                                                                                para
 8,0                                                                                            médicos

 6,0

 4,0

 2,0

 0,0
     j       f    m    a    m     j    j    a    s    o     n    d     j    f   m    a      m     j     j    a   s
   2007                                                              2008

                 Densidade de Incidência das Infecções da Corrente Sangüínea associadas a CVC no HIAE
Impacto deste resultado
Custos associados e excedente na hospitalização           Perenvich et al. SHEA guideline. Raising
                                                          standards while watching the bottom line:
                                                          making a business case for infection
PAV                     US$ 22,875       9.6 dias         control.
ICS associada a CVC     US$18,432        12 dias          Infect Control Hosp Epidemiol
                                                          2007;28(10):1121-33
ISC após RM             US$17,944        25.7 dias

                                                                   Wenzel.
Mortalidade atribuída a ICS associada a CVC = 35%                  N Engl J Med 2006;355:2781-83


  Estimativas para o HIAE comparando jan a ago de 2007 com o mesmo
                             período de 2008:
                            65 ICS prevenidas
       economia em torno de 2.156.544 reais e 780 dias de internação
                              23 vidas salvas



     Considerando tempo médio de internação de 4.2 dias    mais 186 pacientes admitidos
Johns Hopkins Hospital (hospital terciário – 926 leitos)
UTI cirúrgica - Ortopedia, TX, Trauma e Vascular (estudo): 16
                                leitos
        UTI cirúrgica (controle) - cardiológica: 15 leitos

Intervenções:
• Educação dos profissionais (Fev/99);
• Criação de carrinho/passagem de CVC (Jun/99);
• Questionamento diário sobre necessidade de CVC
(Jun/01)
• Implementação check list de verificação: garantir
adesão às diretrizes de prevenção ICSang (Nov/01)
•Capacitar os enfermeiros para parar o processo de
inserção se qualquer inconformidade for observada
(Dez/01)

                                                                                     TDI ICSang /1000 CVC-dia
   Impacto na Prevenção: 43 ICSang                                               1°trimestre 1998   4°trimestre 2002
   associada a CVC, oito mortes e US$
                                                                UTI (estudo)           11,3               0,0
   1,945,922 em custos adicionais por
   ano na UTI do estudo.                                        UTI (controle)         5,7                1,6          p=0,56


                                                 Crit Care Med 2004 Vol. 32, No.10
Brown et al (2003): 4 UTINeo com 6 leitos (Rússia)
       Estudo não randomizado (3 períodos): Baseline; Gel alcoólico e Programas
       educacionais; Equipe Multidisciplinar (educação e auditoria de HM com feedback)
       Significante aumento do uso de gel (período 1–2: P = 0.001; período 2-3; P < 0.00001) +
                                            perí   1–              perí
       redução de colonização por K.pneumoniae
Coopersmith et al (2002): 18 leitos de UTI em Hospital de Ensino
      Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar: baseia
      sua atuação em observação da prática com módulos educacionais
      Significante redução (66%) de ICSang associada à CVC (P < 0,0001)
Coopersmith et al (2004): UTI cirúrgica em Hospital de Ensino
      Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar +
      Auditorias da prática + Programas educacionais incluindo demonstração de HM
      Não houve significância para ICSang associada à CVC e nenhuma diferença para HM
Higuera et al (2005) – 2 UTIs adulto em Hospital Universitário (México)
       Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Programa educacional e
       Feedback aderência a HM e outros cuidados com dispositivos invasivos
       Significante melhoria da aderência à HM e cuidados com dispositivos invasivos (99,2 x
       86,7%; P< 0,0001)

                              Journal of Hospital Infection (2007) 66,101-8
Brown et al (2003): 4 UTINeo com 6 leitos (Rússia)
       Estudo não randomizado (3 períodos): Baseline; Gel alcoólico e Programas
       educacionais; Equipe Multidisciplinar (educação e auditoria de HM com feedback)
       Significante aumento do uso de gel (período 1–2: P = 0.001; período 2-3; P < 0.00001) +
                                            perí   1–              perí
       redução de colonização por K.pneumoniae
Coopersmith et al (2002): 18 leitos de UTI em Hospital de Ensino
                    Programas educacionais e times
      Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar: baseia
      sua atuação em observação da prática com módulos educacionais
       multidisciplinares são estratégias efetivas para
      Significante redução (66%) de ICSang associada à CVC (P < 0,0001)
                                      reduzir IRAS.
Coopersmith et al (2004): UTI cirúrgica em Hospital de Ensino
       Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar +
       Auditorias da prática + Programas educacionais incluindo demonstração de HM
                      Ideal seriam estudos randomizados
       Não houve significância para ICSang associada à CVC e nenhuma diferença para HM
Higuera et al (2005) – 2 UTIs adulto em Hospital Universitário (México)
       Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Programa educacional e
       Feedback aderência a HM e outros cuidados com dispositivos invasivos
       Significante melhoria da aderência à HM e cuidados com dispositivos invasivos (99,2 x
       86,7%; P< 0,0001)

                              Journal of Hospital Infection (2007) 66,101-8
In Search of Zero: Eight Years of Interventions Lead to Reduced CLABSI Rates
      Lee Steininger, RN, CIC - Kindred Hospital – Tucson, Arizona




2001: CHG alcoólico (cotonetes), treinamento sobre HM e introdução de gel alcoólico. ICSang
2002: dispositivos para fixação dos cateteres. ICSang
2005: Enfermeiros terceirizados. ICSang
2006: descontinuação desta pratica; início de programa de Educação Continuada (base do
programa de redução da ICSang)
2007: introdução de bombas EV com dispositivo sem agulha. ICSang
2008: dispositivo sem agulha, cuidados priming, swabbing, flushing. ICSang
 Conclusão: - Novos produtos: importante, mas não é tudo
            - Programa intensivo de educação promovendo as melhores práticas é essencial
            - Desinfecção dos conectores para o sucesso na redução da TDI ICSang

                                 Poster apresentado no Congresso SHEA 2010
Adesão (%)
                                                      Pré intervenção      Intervenção       P

              Higiene das mãos                               45                 85         < 0,001

              Assegurar Barreira Máxima Estéril              46                 85         0,017

              Antissepsia com Clorexidina 2%                  7                 27         0,018

              Troca do sistema cada 72-96 horas              18                 50          0,001

              Remoção precoce do CVC                         37                 83          0,004

              Tempo de permanência do CVC                    4,1               3,5         < 0,001

                         TDI ICSang/1000 CVC-dia
                Pré intervenção (95% IC)      Intervenção (95% IC)        RR (95% IC)                P

1°s 6 meses         14,5 (13,2-15,9)              9,7 (8,6-10,8)        0,67 (0,58-0,77)           0,001   33%

24 meses             16,0 (13,4-18,9)              7,4 (5,5-9,6)        0,46 (0,33-0,63)           0,001   54%
(acumulada)
                             Óbitos associados à ICSang: redução 58%
                                        Rosenthal, VD et al. ICHE. December 2010, 31(12)
Adesão (%)
                                                     Pré intervenção      Intervenção       P

              Higiene das mãos                              45                 85         < 0,001

       Impactam na adesão às melhores práticas de prevenção
         Assegurar Barreira Máxima Estéril    46      85 0,017

                                      desta infecção: 27
         Antissepsia com Clorexidina 2%        7         0,018

                                Educação
              Troca do sistema cada 72-96 horas
                                    18   50 0,001

         Remoção precoce do CVC     37   83 0,004
       Feedback de resultado, processo e desempenho
              Tempo de permanência do CVC                   4,1               3,5         < 0,001

                         TDI ICSang/1000 CVC-dia
                Pré intervenção (95% IC)     Intervenção (95% IC)        RR (95% IC)                P

1°s 6 meses         14,5 (13,2-15,9)             9,7 (8,6-10,8)        0,67 (0,58-0,77)         0,001   33%

24 meses            16,0 (13,4-18,9)              7,4 (5,5-9,6)        0,46 (0,33-0,63)         0,001   54%
(acumulada)
                            Óbitos associados à ICSang: redução 58%
                                       Rosenthal, VD et al. ICHE. December 2010, 31(12)
REDUCTION OF CENTRAL LINE ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO
                                                               PATIENTS
HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION IS POSSIBLE.
Cardoso, MFS et al

    UTMO- HIAE (SP): 450 leitos (5 leitos TMO)
    2007: Filosofia – “Tolerância Zero”. Implementação do “Bundle” para prevenir ICS associada à CVC.
         DI ICS (2007) foi 9,6/ 1000 CVC-dia e nosso CEO definiu como meta: redução de 25%


  Período                                                    Ações

  Mar/08        Campanha Institucional “Atitude Segura”, foco: Prevenção de ICS
                Discussão dos eventos de ICS com Enfermeiros da UTMO
  Mai/08        E-learning prevenção de ICS para Enfermeiros

  Jun/08        E-learning prevenção de ICS para Médicos

  Jun-Set08     Implantação Estratégia Multimodal HM – OMS (1°períod o): auditoria e questionários

  Ago/08        Implantação checklist de inserção CVC

  Jan/09        Feedback aos profissionais sobre auditoria e questionários sobre HM
                Treinamento sobre os 5 momentos de HM
  Jun-Set09     Implantação Estratégia Multimodal HM – OMS (2°períod o): auditoria e questionários

  Dez/09        Feedback aos profissionais sobre auditoria e questionários sobre HM

  Mai/10        Campanha Mundial de HM (5 de maio)
                E-learning HM


                                   Poster apresentado Congresso INS – Louisville 2011
REDUCTION OF CENTRAL LINE ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO
                                                               PATIENTS
HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION IS POSSIBLE.
Cardoso, MFS et al

                   Densidade de Incidência da Infecção da Corrente Sangüínea associadas a
                         CVC na UTMO (por 1000 CVC-dia) comparada ao NHSN-2009

                                                                                                   45,5
     50,0
     40,0
     30,0
              14,7 13,7      12,5
     20,0                                          11,2
                                         7,5                                                                      5,6
     10,0
                                                                                                                        3,5
      0,0
              j     m   m      j     s         n       j        m   m   j   s      n      j    m      m   j   s   n
            2008                                     2009                               2010

                                                          TDI                   NHSN Rep o rt 2011


     Tabela 1. Distribuição da Densidade de ICS associada a CVC e taxa de utilização de CVC, 2008 - 2010
                    1° Trimestre     2° Trimestre    3° Trimestre  4° Trimestre       Media Anual
       Ano
                    DI *     TU**   DI *    TU **    DI *    TU ** DI *    TU **     DI *    TU **
      2008           5,1     0,99    5,6      1,0     4,9     1,0   5,7    0,95       5,3     0,98    Meta 2008: reduzir 21,5%
      2009            0      0,99     0      0,95      0     0,96    0     0,99        0      0,97    Meta 2009: reduzir 27,5%
      2010            0      0,99    5,8     0,93      0     0,99   1,8    0,99       1,4     0,98    Meta 2010: reduzir 10,0%
 DI: Densidade de Incidência; TU: Taxa de Utilização

 Resultados:
  2007 - 2008 houve redução de 44,8 ICS (9.6 to 5.3); em 2009 não tivemos ICS e em 2010 foram 2 ICS –
 de 2007 para 2010 tivemos 85,4% de redução (9.6 to 1.4)
  Adesão à HM aumentou de 63% (Jun – Set/08) para 98,3% (Jun – Set/09)


                                               Poster apresentado Congresso INS – Louisville 2011
REDUCTION OF CENTRAL LINE ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO
                                                               PATIENTS
HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION IS POSSIBLE.
Cardoso, MFS et al

                 Densidade de Incidência da Infecção da Corrente Sangüínea associadas a
                       CVC na UTMO (por 1000 CVC-dia) comparada ao NHSN-2009

                                                                                                45,5
     50,0
     40,0
     30,0
               14,7 13,7       12,5
     20,0                                        11,2
                                         7,5                                                                          5,6
     10,0
       0,0
                 O compromisso assumido pela Equipe Assistencial e3,5
           2008 o apoio da alta administração na implantação do
             j      m     m     j     s    n     j    m     m    j      s      n     j   m     m     j  s n
                                               2009                               2010

                 Bundle de Prevenção de ICS foi fundamental para
                                                        TDI                    NHSN Rep o rt 2011

                 alcançar uma redução considerável desta infecção
    Tabela 1. Distribuição da Densidade de ICS associada a CVC e taxa de utilização de CVC, 2008 - 2010

      Ano        numaTU** DI Trimestre de* alto**risco para DI * Anual
                   DI *
                              população 3° Trimestre 4° Trimestre** infecTUão.
                   1° Trimestre     2°
                                       *  TU **    DI      TU      DI *   TU
                                                                                     Media ç
                                                                                               **
      2008         5,1      0,99     5,6      1,0         4,9    1,0    5,7    0,95      5,3        0,98   Meta 2008: reduzir 21,5%
      2009          0       0,99      0      0,95          0    0,96     0     0,99       0         0,97   Meta 2009: reduzir 27,5%
      2010          0       0,99     5,8     0,93          0    0,99    1,8    0,99      1,4        0,98   Meta 2010: reduzir 10,0%
 DI: Densidade de Incidência; TU: Taxa de Utilização

 Resultados:
   2007 - 2008 houve redução de 44,8 ICS (9.6 to 5.3); em 2009 não tivemos ICS e em 2010
 foram 2 ICS – 85,4% reduction de 2007 para 2010 (9.6 to 1.4)
   Adesão à HM aumentou de 63% (Jun – Set/08) para 98,3% (Jun – Set/09)

                                               Poster apresentado Congresso INS – Louisville 2011
Quatro melhores práticas

     Elevação/manutenção da cabeceira da cama: >30° C
     Diminuição ou pausa na sedação com o objetivo de extubação
     precoce – “despertar diário”
     Profilaxia de úlcera péptica
     Profilaxia de Trombose Venosa Profunda

Ações não contempladas no “Bundle”
    Discussão de casos com infectologista/plantonista
    Introdução de clorohexidine 0,12% para higiene oral
    Utilização de cânula de aspiração subglótica para pacientes com
    indicação de intubação por mais de 48 horas
    Higiene de Mãos
                  Possibilidade de prevenção: 50 a 100%
TOLERÂNCIA ZERO – redução da pneumonia associada à ventilação mecânica na UTI Neonatal -
HIAE Abreu, MGB et al.


                                           Ações


                                                           N-1
                                                    N-1




  Manutenção e reforço de cuidados que previnem PAV:
         uso de sistema fechado de aspiração para os RN em VM
         equipe de fisioterapia exclusiva na UTI Neonatal (24 horas)
  RN sob VM cuidado por profissional enfermeiro (24 horas)
  Política de extubação precoce pelos profissionais médicos
  Prevenção de extubação acidental:
         mudança na fixação da cânula oro-traqueal (COT)
         medida da porção exteriorizada da COT (1x/plantão)
         registro do local da fixação da COT a cada duas horas
  Treinamento da equipe e mudança de comportamento com relação a:
         RN em VM: decúbito elevado próximo a 30˚
         descarte adequado do condensado do circuito respiratório sempre que houver resíduo
         visível
         rotina de troca dos circuitos ventilatórios: se sujidade aparente
UTI A - HIAE (SP): 520 leitos (38 leitos)
Fase 1               Elevação da cabeceira e manutenção
(mar/01 a dez/02)    Implementação da prevenção de PAV (guia CDC)
                           troca de circuitos (sujidade ou mal funcionamento)
                           drenagem e descarte periódico de condensados acumulados nos circuitos
                           troca do filtro/umidificador a cada 48 horas ou se necessário
                     Auditoria por amostragem (2 x/ano) e “feedback” às equipes (e-mail e reuniões)
Fase 2               Continuidade dos cuidados (Fase 1)
(jan/03 a dez/06)    Auditoria com intervenção
                     Auditoria por amostragem (2 x/ano) e “feedback” às equipes (e-mail e reuniões)
Fase 3                Filosofia de Tolerância Zero
(jan/07 a set/08)     “Bundles” prevenção de PAV + auditoria diária (aderência e intervenção imediata)
                    enfermeiros
                      Reuniões e treinamentos para envolver as equipes
                     “Feedback” mensal sobre a aderência e PAV 1000 VM-dia (poster, e-mail, reuniões)
                      Continuidade dos cuidados (= Fase 1)
                      Higiene oral com CHG 0,12% (out/07)
                      Uso de cânula de aspiração subglótica para IOT > 24 horas (fev/08)
                              American Journal of Infection Control, October 2009
Programas de segurança em UTI: devem adotar a filosofia de “tolerância zero”.
Estratégias redução de PAV: implementar e envolver Equipe multidisciplinar e Chefias
Higiene oral com CHG e implantação de cânula de aspiração subglótica: agentes de
redução de PAV
Taxas próximo do Zero: difíceis de manter por tempo indefinido
Fundamental manter a adesão às medidas de prevenção assim como a motivação da
equipe
Por ser um estudo de implementação de melhorias, não randomizado, e realizado em UTI
específica, não pode ser generalizado.
Cinco melhores práticas

      Evitar os cateteres urinários desnecessários
      Inserir e manipular utilizando técnica asséptica
      Utilizar sistema de drenagem fechado
      Manter os cateteres com base nas diretrizes recomendadas
      (cuidados diários)
      Rever diariamente a necessidade do cateter e remover
      prontamente

                             Possibilidade de prevenção: 20 a 70%
http://www.ihi.org/IHI/Programs/ImprovementMap/PreventCatheterAssociatedUrinaryTractInfections.htm
Gonçalves, P et al.
Gonç


       2007: filosofia “tolerância zero”
       ITU associada a SVD: difícil controle e baixo impacto das estratégias multifocais
                                            TDI de ITU associada a Sonda Vesical-dia no CTIA
                                               (UTIA, Semi 7º e 8º e Unidade Coronariana)

                                                               18,9
                 20,0
                 18,0
                 16,0
                                     12,0             12,5
                 14,0   12,0
                 12,0                          9,0                     9,7
                 10,0                                                           7,1     7,8
                  8,0          9,9                                                             5,9   6,3
                  6,0                                                                                      4,1
                  4,0
                  2,0
                  0,0
                   s 2008       o     n        d      j 2009    f       m       a       m       j     j    a




               Ações

               Auditoria/Checklist de passagem de SVD (abril/08)

               Treinamento e validação de passagem de SVD – CTI adulto (até junho/08)

               Treinamento e validação de passagem de SVD – CC (novembro/08)
Tolerância zero para a ocorrência de Infecção do Trato Urinário associada a Sonda
Vesical de Demora no CTI Adulto (UTI – SEMIs)
Gonçalves, P et al.
Gonç
         1                                        TDI de ITU associada a Sonda Vesical-dia no CTIA
                 ........                            (UTIA, Semi 7º e 8º e Unidade Coronariana)

                                           18,9
       20,0
                                                                      2                       3
       18,0                                                                                                          5           6
       16,0
       14,0   12,0
                       12,0         12,5
                                                                                                        4
       12,0                   9,0                 9,7
                                                                                  8,8
       10,0                                             7,1 7,8
        8,0      9,9                                              5,9 6,3               5,8                                5,9
        6,0                                                                 4,1                                                                    4,0
                                                                                                                                 2,9   2,9
        4,0                                                                                   1,7 1,7          1,5   1,6                     1,5
        2,0                                                                                             0,0                                              0,0
        0,0
            s           n             j           m         m          j          s           n           j          m           m            j          s
          2008                      2009                                                                2010


                                                                                                         ITU: Infecção do trato urinário associada a SVD
         Implantação do pacote de medidas IHI
        1 Aplicação de “checklist” de acompanhamento de passagem de SVD;
        2 Padronização de banho e higiene íntima com clorohexidine degermante;
        3 Campanha CTIA de Higiene das Mãos
        4        Avaliação diária da indicação adequada da SVD e retirada precoce da mesma;
        5 Campanha Institucional de Higiene das Mãos
        6 Implementação de cuidados específicos para prevenção de ITU
Tolerância zero para a ocorrência de Infecção do Trato Urinário associada a Sonda
Vesical de Demora no CTI Adulto (UTI – SEMIs)
Gonçalves, P et al.
Gonç

                             Taxa de Densidade de Incidência de ITU associada a
                                       SV no CTIA nos períodos 1 e 2

                      12,0
                                         10,0
                      10,0
                                                             Redução de 68%
                       8,0
                       6,0
                       4,0                                                     3,2

                       2,0
                       0,0
                                      Período 1                              Período 2

                                                   TDI ITU assoc S Vesical

                      Período 1: set/08 a ago/09                   Período 2: set/09 a set/10


     A estratégia implementada para prevenção de ITU no CTIA teve sucesso.
     Houve envolvimento de todas as equipes, com apoio irrestrito da liderança.
     O feedback dos Indicadores de Resultado (ITU por 1000 SVD-dia) e Indicadores de
     Processo (aderência a medidas de prevenção e controle) foi fundamental para
     sensibilização dos profissionais.
     Este projeto de melhoria auxiliou na consolidação da filosofia de Tolerância Zero no CTIA.
Cinco melhores práticas

Antibioticoprofilaxia adequada (Antibiótico certo, dose certa,
tempo exato)
Tricotomia com tricotomizador (não utilizar lâminas)
Controle da glicose (peri-operatória)
Normotermia (exceto cirurgia cardíaca)
Triagem pré-operatória para Staphylococcus aureus (ou
MRSA) e se positivo, descolonizar (mupirocim/banhos com
CHG/profilaxia com vancomicina)

             Possibilidade de prevenção: 40 a 60%
A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a
                       Global Population
Haynes, AB et al.

Período do estudo: out/07 e set/08

Local: 8 hospitais/8 países participantes do programa OMS – Cirurgia Segura
– Salve Vidas (Toronto/Canada; New Delhi/India; Amman/Jordan; Auckland/New
Zealand; Manila/Philippines; Ifakara/Tanzania; London/England; and Seattle/ WA)

Objetivo: Reduzir complicações e morte associadas com as cirurgias,
implementando checklist (19 itens) contemplando as diretrizes publicadas
pela OMS (2008) para garantir - Cirurgia Segura.

Estudo: prospectivo
Fase 1: (3733 pacientes > 16 anos) coletado processos clínicos e resultados;
Fase 2: (3955 pacientes acompanhados até o 30°PO) intro dução do
“checklist” Cirurgia Segura


                             N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population




                         N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population




                              N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population
Haynes, AB et al.




                              N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population
Haynes, AB et al.

               Resultados                 Pré                  Pós                 p
                                     intervenção           intervenção
           Taxa mortalidade (%)             1,5                   0,8            = 0,003
           Complicações (%)                  11                    7             <0,001


  Limitações:
  Desenho: comparação pré e pós intervenção. O recrutamento dos dois grupos de pacientes
  não foi aleatório, mas escolhidos.
  Duração do estudo: < 1 ano
  Concentrou-se em pacientes internados (subestimação das complicações)



     Conclusão

     Implementação do checklist foi associada com concomitante redução da
     taxa de mortalidade e complicações neste grupo diversificado de hospitais


                                  N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
Higiene das Mãos
   Há uma relação bem estabelecida entre a higiene das mãos e infecção

                                                        Adesão?




                                                  Higiene de mãos
                                                   é em torno de
                                                        50%
                 Estratégias para promover práticas eficazes:
                  Educação (porquê e como higienizar as mãos corretamente)
                  Estratégias de intervenção para promover mãos limpas
                  Avaliação: monitorar a prática da higiene das mãos
Harris, AD. (2000). A survey on handwashing practices and options of healthcare workers. Journal of Hospital Infection, 45, 318-321.
                                                                                                             Infection,     318-
Higiene das Mãos
     Educação (porquê e como higienizar as mãos corretamente)

O conhecimento ajuda a empregar e implementar estratégias de prevenção e controle
para reduzir a infecção e melhorar a segurança do paciente (WHO, 2005).
  Educar os profissionais de saúde, clientes e famílias é uma estratégia vital para o
                             controle de infecção eficaz.




                Harris, AD. (2000). A survey on handwashing practices and options of healthcare workers.
                Journal of Hospital Infection, 45, 318-321.
                                    Infection,     318-
Cartão crachá
Participe acessando o link: www.higienedasmaos.com.br
Higiene das Mãos




            Estratégias de intervenção para promover mãos limpas




• Disponibilizar produto alcoólico no ponto da assistência (Resolução – RDC n° 42, 25/10/2010)
                                                            Resoluç         n°
e fora dele (salas de espera, estações de trabalho, corredores, hall elevadores, etc.)
• Política sobre Higiene das Mãos (uso de adornos)
• Limpeza/desinfecção regular dos equipamentos manuseados e utilizados pelos
profissionais
Higiene das Mãos
Avaliação: monitorar a prática da higiene das mãos
Considerações Finais
  Tolerância Zero, buscando prevenir todas as
IRAS evitáveis é o novo horizonte do controle
de infecção.

 A maioria das melhores práticas de prevenção
de IRAS são de baixa tecnologia e não muito
caras

 Prioridade: Implementar as intervenções
baseadas em evidências científicas

  Os enfermeiros tem um papel fundamental na
luta para garantir a sobrevivência das melhores
práticas de prevenção e controle de infecção.
Maria de Fatima dos Santos Cardoso

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Maria de Fatima dos Santos Cardoso

  • 2. Florence Nightingale (1820-1910) Preocupação com as Melhores Práticas
  • 3. Colchões de palha Escovões para limpeza Doentes deitados no chão sob acúmulos de palha com Instalou 2 cozinhas, contratou cozinheiros, uniforme sujo comprou pratos, bandejas e talheres e elaborou cardápio dietético Carnes cozidas na própria enfermaria atiradas em sua Construiu caldeira e lavanderia contratando direção esposas dos soldados Mortos e detritos acumulados Rede de esgoto e água quente chegando às enfermarias Sem sistema de água corrente e esgoto a céu aberto no porão Humanização: atividades recreacionistas Redução de 20 vezes na mortalidade institucional Utilização de dados estatístico para administração e avaliação de resultados
  • 4. INFECÇÕES HOSPITALARES (IHs) = INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) = healthcare-associated infections (HAIs) Serviços de Longa Permanência Hospitais para Pacientes Agudos Assistência Domiciliar Assistência Ambulatorial Serviço de apoio diagnóstico SEGURANÇA SEGURANÇA Maior abrangência Maior abrangência Pacientes + profissionais de saúde + visitantes Pacientes + profissionais de saúde + visitantes Cuidados dentro e fora do ambiente hospitalar Cuidados dentro e fora do ambiente hospitalar
  • 5. Segurança é um componente crítico para elevar a qualidade da assistência a saúde Maio/04: criação da aliança internacional para elevar a segurança durante o cuidado reduzir eventos adversos e conseqüências do cuidado inseguro 1º tópico: redução das infecções relacionadas à assistência à saúde
  • 6.
  • 7. Identificação correta dos pacientes Aumentar a comunicação efetiva Elevar a segurança de medicações de alerta Assegurar nas cirurgias: sítio correto, procedimento correto e paciente correto Reduzir o risco das infecções relacionadas a assistência à saúde Reduzir o risco de danos causados por quedas
  • 8. The Platform The six interventions from the 100,000 Lives Campaign (2005-2006): Deploy Rapid Response Teams… at the first sign of patient decline Deliver Reliable, Evidence-Based Care for Acute Myocardial Infarction… to prevent deaths from heart attack Prevent Adverse Drug Events (ADEs)… by implementing medication reconciliation Prevent Central Line Infections… by implementing a series of interdependent, scientifically grounded steps Prevent Surgical Site Infections… by reliably delivering the correct perioperative antibiotics at the proper time Prevent Ventilator-Associated Pneumonia… by implementing a series of interdependent, scientifically grounded steps Cerca de 3000 hospitais americanos aderiram (representando 78% dos leitos dos EU): estima- se que 122300 vidas foram salvas em 18 meses http://www.ihi.org/NR/rdonlyres/7AE7044B-C006-4A5F- 896EF3962982BF1E/0/5MLivesCampaign_introductory_PowerPoint.ppt
  • 9. Cultura Tolerância Objetivo Atitude Zero Compromisso...
  • 10. Programa de prevenção e controle de infecção hospitalar (PCIH) Prevenção de IRAS: 10 a 70% Foco: Vigilância Epidemiológica Indicadores de qualidade (resultados, processos e estrutura) Feedback Educação permanente Parceria = Sucesso do PCIH Teoria Prática Portaria 26616/MS/GM, 12/5/1998; AJIC(2007)35,115-21; Journal of hospital infection (2006) 62, 270-7;
  • 11. Higiene das mãos Uso de barreira máxima estéril (checklist inserção/kit-carrinho) Anti-sepsia da pele com clorexidina Seleção do sitio de inserção, preferindo subclávia Revisão diária e remoção dos cateteres que não são mais necessários Desinfecção hub (> 15 segundos álcool 70%) Cobertura com CHG Banho com clorexidina (paciente de UTI) CVC impregnado com antimicrobiano ou antissépticos Lock antimicrobiano ou antisséptico Possibilidade de prevenção: 70 a 100%
  • 12. A maioria das Infecções de Corrente Sanguínea relacionada a CVC ocorrem fora da UTI Existem oportunidades para reduzir a incidência desta infecção fora e dentro da UTI Mermel L, Farr B, Sheretz R. Guidelines for the management of intravascular catheter-related infections. Clinical catheter- Infectious Diseases.2001;32:1249-1272. Diseases.2001;32:1249- Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related prevention catheter- infections. Morbidity Mortality Weekly Report. 2002;51:1-29. 2002;51:1-
  • 13. Check-list e intervenção na Check- intervenç inserção de CVCs nas inserç CMCs e bloco cirúrgico cirú Implantação do pacote de medidas Implantaç (bundle) para prevenção de ICS na bundle) prevenç E-learning para UTI Adulto e UTI Neonatal enfermagem Abordagem Abordagem Higiene prevenção ICS na prevenç das Mãos na Campanha Atitude Campanha Atitude Segura 10,0 Segura E-learning para 8,0 médicos 6,0 4,0 2,0 0,0 j f m a m j j a s o n d j f m a m j j a s 2007 2008 Densidade de Incidência das Infecções da Corrente Sangüínea associadas a CVC no HIAE
  • 14. Impacto deste resultado Custos associados e excedente na hospitalização Perenvich et al. SHEA guideline. Raising standards while watching the bottom line: making a business case for infection PAV US$ 22,875 9.6 dias control. ICS associada a CVC US$18,432 12 dias Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28(10):1121-33 ISC após RM US$17,944 25.7 dias Wenzel. Mortalidade atribuída a ICS associada a CVC = 35% N Engl J Med 2006;355:2781-83 Estimativas para o HIAE comparando jan a ago de 2007 com o mesmo período de 2008: 65 ICS prevenidas economia em torno de 2.156.544 reais e 780 dias de internação 23 vidas salvas Considerando tempo médio de internação de 4.2 dias mais 186 pacientes admitidos
  • 15. Johns Hopkins Hospital (hospital terciário – 926 leitos) UTI cirúrgica - Ortopedia, TX, Trauma e Vascular (estudo): 16 leitos UTI cirúrgica (controle) - cardiológica: 15 leitos Intervenções: • Educação dos profissionais (Fev/99); • Criação de carrinho/passagem de CVC (Jun/99); • Questionamento diário sobre necessidade de CVC (Jun/01) • Implementação check list de verificação: garantir adesão às diretrizes de prevenção ICSang (Nov/01) •Capacitar os enfermeiros para parar o processo de inserção se qualquer inconformidade for observada (Dez/01) TDI ICSang /1000 CVC-dia Impacto na Prevenção: 43 ICSang 1°trimestre 1998 4°trimestre 2002 associada a CVC, oito mortes e US$ UTI (estudo) 11,3 0,0 1,945,922 em custos adicionais por ano na UTI do estudo. UTI (controle) 5,7 1,6 p=0,56 Crit Care Med 2004 Vol. 32, No.10
  • 16. Brown et al (2003): 4 UTINeo com 6 leitos (Rússia) Estudo não randomizado (3 períodos): Baseline; Gel alcoólico e Programas educacionais; Equipe Multidisciplinar (educação e auditoria de HM com feedback) Significante aumento do uso de gel (período 1–2: P = 0.001; período 2-3; P < 0.00001) + perí 1– perí redução de colonização por K.pneumoniae Coopersmith et al (2002): 18 leitos de UTI em Hospital de Ensino Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar: baseia sua atuação em observação da prática com módulos educacionais Significante redução (66%) de ICSang associada à CVC (P < 0,0001) Coopersmith et al (2004): UTI cirúrgica em Hospital de Ensino Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar + Auditorias da prática + Programas educacionais incluindo demonstração de HM Não houve significância para ICSang associada à CVC e nenhuma diferença para HM Higuera et al (2005) – 2 UTIs adulto em Hospital Universitário (México) Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Programa educacional e Feedback aderência a HM e outros cuidados com dispositivos invasivos Significante melhoria da aderência à HM e cuidados com dispositivos invasivos (99,2 x 86,7%; P< 0,0001) Journal of Hospital Infection (2007) 66,101-8
  • 17. Brown et al (2003): 4 UTINeo com 6 leitos (Rússia) Estudo não randomizado (3 períodos): Baseline; Gel alcoólico e Programas educacionais; Equipe Multidisciplinar (educação e auditoria de HM com feedback) Significante aumento do uso de gel (período 1–2: P = 0.001; período 2-3; P < 0.00001) + perí 1– perí redução de colonização por K.pneumoniae Coopersmith et al (2002): 18 leitos de UTI em Hospital de Ensino Programas educacionais e times Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar: baseia sua atuação em observação da prática com módulos educacionais multidisciplinares são estratégias efetivas para Significante redução (66%) de ICSang associada à CVC (P < 0,0001) reduzir IRAS. Coopersmith et al (2004): UTI cirúrgica em Hospital de Ensino Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar + Auditorias da prática + Programas educacionais incluindo demonstração de HM Ideal seriam estudos randomizados Não houve significância para ICSang associada à CVC e nenhuma diferença para HM Higuera et al (2005) – 2 UTIs adulto em Hospital Universitário (México) Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Programa educacional e Feedback aderência a HM e outros cuidados com dispositivos invasivos Significante melhoria da aderência à HM e cuidados com dispositivos invasivos (99,2 x 86,7%; P< 0,0001) Journal of Hospital Infection (2007) 66,101-8
  • 18. In Search of Zero: Eight Years of Interventions Lead to Reduced CLABSI Rates Lee Steininger, RN, CIC - Kindred Hospital – Tucson, Arizona 2001: CHG alcoólico (cotonetes), treinamento sobre HM e introdução de gel alcoólico. ICSang 2002: dispositivos para fixação dos cateteres. ICSang 2005: Enfermeiros terceirizados. ICSang 2006: descontinuação desta pratica; início de programa de Educação Continuada (base do programa de redução da ICSang) 2007: introdução de bombas EV com dispositivo sem agulha. ICSang 2008: dispositivo sem agulha, cuidados priming, swabbing, flushing. ICSang Conclusão: - Novos produtos: importante, mas não é tudo - Programa intensivo de educação promovendo as melhores práticas é essencial - Desinfecção dos conectores para o sucesso na redução da TDI ICSang Poster apresentado no Congresso SHEA 2010
  • 19. Adesão (%) Pré intervenção Intervenção P Higiene das mãos 45 85 < 0,001 Assegurar Barreira Máxima Estéril 46 85 0,017 Antissepsia com Clorexidina 2% 7 27 0,018 Troca do sistema cada 72-96 horas 18 50 0,001 Remoção precoce do CVC 37 83 0,004 Tempo de permanência do CVC 4,1 3,5 < 0,001 TDI ICSang/1000 CVC-dia Pré intervenção (95% IC) Intervenção (95% IC) RR (95% IC) P 1°s 6 meses 14,5 (13,2-15,9) 9,7 (8,6-10,8) 0,67 (0,58-0,77) 0,001 33% 24 meses 16,0 (13,4-18,9) 7,4 (5,5-9,6) 0,46 (0,33-0,63) 0,001 54% (acumulada) Óbitos associados à ICSang: redução 58% Rosenthal, VD et al. ICHE. December 2010, 31(12)
  • 20. Adesão (%) Pré intervenção Intervenção P Higiene das mãos 45 85 < 0,001 Impactam na adesão às melhores práticas de prevenção Assegurar Barreira Máxima Estéril 46 85 0,017 desta infecção: 27 Antissepsia com Clorexidina 2% 7 0,018 Educação Troca do sistema cada 72-96 horas 18 50 0,001 Remoção precoce do CVC 37 83 0,004 Feedback de resultado, processo e desempenho Tempo de permanência do CVC 4,1 3,5 < 0,001 TDI ICSang/1000 CVC-dia Pré intervenção (95% IC) Intervenção (95% IC) RR (95% IC) P 1°s 6 meses 14,5 (13,2-15,9) 9,7 (8,6-10,8) 0,67 (0,58-0,77) 0,001 33% 24 meses 16,0 (13,4-18,9) 7,4 (5,5-9,6) 0,46 (0,33-0,63) 0,001 54% (acumulada) Óbitos associados à ICSang: redução 58% Rosenthal, VD et al. ICHE. December 2010, 31(12)
  • 21. REDUCTION OF CENTRAL LINE ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO PATIENTS HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION IS POSSIBLE. Cardoso, MFS et al UTMO- HIAE (SP): 450 leitos (5 leitos TMO) 2007: Filosofia – “Tolerância Zero”. Implementação do “Bundle” para prevenir ICS associada à CVC. DI ICS (2007) foi 9,6/ 1000 CVC-dia e nosso CEO definiu como meta: redução de 25% Período Ações Mar/08 Campanha Institucional “Atitude Segura”, foco: Prevenção de ICS Discussão dos eventos de ICS com Enfermeiros da UTMO Mai/08 E-learning prevenção de ICS para Enfermeiros Jun/08 E-learning prevenção de ICS para Médicos Jun-Set08 Implantação Estratégia Multimodal HM – OMS (1°períod o): auditoria e questionários Ago/08 Implantação checklist de inserção CVC Jan/09 Feedback aos profissionais sobre auditoria e questionários sobre HM Treinamento sobre os 5 momentos de HM Jun-Set09 Implantação Estratégia Multimodal HM – OMS (2°períod o): auditoria e questionários Dez/09 Feedback aos profissionais sobre auditoria e questionários sobre HM Mai/10 Campanha Mundial de HM (5 de maio) E-learning HM Poster apresentado Congresso INS – Louisville 2011
  • 22. REDUCTION OF CENTRAL LINE ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO PATIENTS HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION IS POSSIBLE. Cardoso, MFS et al Densidade de Incidência da Infecção da Corrente Sangüínea associadas a CVC na UTMO (por 1000 CVC-dia) comparada ao NHSN-2009 45,5 50,0 40,0 30,0 14,7 13,7 12,5 20,0 11,2 7,5 5,6 10,0 3,5 0,0 j m m j s n j m m j s n j m m j s n 2008 2009 2010 TDI NHSN Rep o rt 2011 Tabela 1. Distribuição da Densidade de ICS associada a CVC e taxa de utilização de CVC, 2008 - 2010 1° Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre Media Anual Ano DI * TU** DI * TU ** DI * TU ** DI * TU ** DI * TU ** 2008 5,1 0,99 5,6 1,0 4,9 1,0 5,7 0,95 5,3 0,98 Meta 2008: reduzir 21,5% 2009 0 0,99 0 0,95 0 0,96 0 0,99 0 0,97 Meta 2009: reduzir 27,5% 2010 0 0,99 5,8 0,93 0 0,99 1,8 0,99 1,4 0,98 Meta 2010: reduzir 10,0% DI: Densidade de Incidência; TU: Taxa de Utilização Resultados: 2007 - 2008 houve redução de 44,8 ICS (9.6 to 5.3); em 2009 não tivemos ICS e em 2010 foram 2 ICS – de 2007 para 2010 tivemos 85,4% de redução (9.6 to 1.4) Adesão à HM aumentou de 63% (Jun – Set/08) para 98,3% (Jun – Set/09) Poster apresentado Congresso INS – Louisville 2011
  • 23. REDUCTION OF CENTRAL LINE ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO PATIENTS HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION IS POSSIBLE. Cardoso, MFS et al Densidade de Incidência da Infecção da Corrente Sangüínea associadas a CVC na UTMO (por 1000 CVC-dia) comparada ao NHSN-2009 45,5 50,0 40,0 30,0 14,7 13,7 12,5 20,0 11,2 7,5 5,6 10,0 0,0 O compromisso assumido pela Equipe Assistencial e3,5 2008 o apoio da alta administração na implantação do j m m j s n j m m j s n j m m j s n 2009 2010 Bundle de Prevenção de ICS foi fundamental para TDI NHSN Rep o rt 2011 alcançar uma redução considerável desta infecção Tabela 1. Distribuição da Densidade de ICS associada a CVC e taxa de utilização de CVC, 2008 - 2010 Ano numaTU** DI Trimestre de* alto**risco para DI * Anual DI * população 3° Trimestre 4° Trimestre** infecTUão. 1° Trimestre 2° * TU ** DI TU DI * TU Media ç ** 2008 5,1 0,99 5,6 1,0 4,9 1,0 5,7 0,95 5,3 0,98 Meta 2008: reduzir 21,5% 2009 0 0,99 0 0,95 0 0,96 0 0,99 0 0,97 Meta 2009: reduzir 27,5% 2010 0 0,99 5,8 0,93 0 0,99 1,8 0,99 1,4 0,98 Meta 2010: reduzir 10,0% DI: Densidade de Incidência; TU: Taxa de Utilização Resultados: 2007 - 2008 houve redução de 44,8 ICS (9.6 to 5.3); em 2009 não tivemos ICS e em 2010 foram 2 ICS – 85,4% reduction de 2007 para 2010 (9.6 to 1.4) Adesão à HM aumentou de 63% (Jun – Set/08) para 98,3% (Jun – Set/09) Poster apresentado Congresso INS – Louisville 2011
  • 24. Quatro melhores práticas Elevação/manutenção da cabeceira da cama: >30° C Diminuição ou pausa na sedação com o objetivo de extubação precoce – “despertar diário” Profilaxia de úlcera péptica Profilaxia de Trombose Venosa Profunda Ações não contempladas no “Bundle” Discussão de casos com infectologista/plantonista Introdução de clorohexidine 0,12% para higiene oral Utilização de cânula de aspiração subglótica para pacientes com indicação de intubação por mais de 48 horas Higiene de Mãos Possibilidade de prevenção: 50 a 100%
  • 25. TOLERÂNCIA ZERO – redução da pneumonia associada à ventilação mecânica na UTI Neonatal - HIAE Abreu, MGB et al. Ações N-1 N-1 Manutenção e reforço de cuidados que previnem PAV: uso de sistema fechado de aspiração para os RN em VM equipe de fisioterapia exclusiva na UTI Neonatal (24 horas) RN sob VM cuidado por profissional enfermeiro (24 horas) Política de extubação precoce pelos profissionais médicos Prevenção de extubação acidental: mudança na fixação da cânula oro-traqueal (COT) medida da porção exteriorizada da COT (1x/plantão) registro do local da fixação da COT a cada duas horas Treinamento da equipe e mudança de comportamento com relação a: RN em VM: decúbito elevado próximo a 30˚ descarte adequado do condensado do circuito respiratório sempre que houver resíduo visível rotina de troca dos circuitos ventilatórios: se sujidade aparente
  • 26. UTI A - HIAE (SP): 520 leitos (38 leitos) Fase 1 Elevação da cabeceira e manutenção (mar/01 a dez/02) Implementação da prevenção de PAV (guia CDC) troca de circuitos (sujidade ou mal funcionamento) drenagem e descarte periódico de condensados acumulados nos circuitos troca do filtro/umidificador a cada 48 horas ou se necessário Auditoria por amostragem (2 x/ano) e “feedback” às equipes (e-mail e reuniões) Fase 2 Continuidade dos cuidados (Fase 1) (jan/03 a dez/06) Auditoria com intervenção Auditoria por amostragem (2 x/ano) e “feedback” às equipes (e-mail e reuniões) Fase 3 Filosofia de Tolerância Zero (jan/07 a set/08) “Bundles” prevenção de PAV + auditoria diária (aderência e intervenção imediata) enfermeiros Reuniões e treinamentos para envolver as equipes “Feedback” mensal sobre a aderência e PAV 1000 VM-dia (poster, e-mail, reuniões) Continuidade dos cuidados (= Fase 1) Higiene oral com CHG 0,12% (out/07) Uso de cânula de aspiração subglótica para IOT > 24 horas (fev/08) American Journal of Infection Control, October 2009
  • 27. Programas de segurança em UTI: devem adotar a filosofia de “tolerância zero”. Estratégias redução de PAV: implementar e envolver Equipe multidisciplinar e Chefias Higiene oral com CHG e implantação de cânula de aspiração subglótica: agentes de redução de PAV Taxas próximo do Zero: difíceis de manter por tempo indefinido Fundamental manter a adesão às medidas de prevenção assim como a motivação da equipe Por ser um estudo de implementação de melhorias, não randomizado, e realizado em UTI específica, não pode ser generalizado.
  • 28. Cinco melhores práticas Evitar os cateteres urinários desnecessários Inserir e manipular utilizando técnica asséptica Utilizar sistema de drenagem fechado Manter os cateteres com base nas diretrizes recomendadas (cuidados diários) Rever diariamente a necessidade do cateter e remover prontamente Possibilidade de prevenção: 20 a 70% http://www.ihi.org/IHI/Programs/ImprovementMap/PreventCatheterAssociatedUrinaryTractInfections.htm
  • 29. Gonçalves, P et al. Gonç 2007: filosofia “tolerância zero” ITU associada a SVD: difícil controle e baixo impacto das estratégias multifocais TDI de ITU associada a Sonda Vesical-dia no CTIA (UTIA, Semi 7º e 8º e Unidade Coronariana) 18,9 20,0 18,0 16,0 12,0 12,5 14,0 12,0 12,0 9,0 9,7 10,0 7,1 7,8 8,0 9,9 5,9 6,3 6,0 4,1 4,0 2,0 0,0 s 2008 o n d j 2009 f m a m j j a Ações Auditoria/Checklist de passagem de SVD (abril/08) Treinamento e validação de passagem de SVD – CTI adulto (até junho/08) Treinamento e validação de passagem de SVD – CC (novembro/08)
  • 30. Tolerância zero para a ocorrência de Infecção do Trato Urinário associada a Sonda Vesical de Demora no CTI Adulto (UTI – SEMIs) Gonçalves, P et al. Gonç 1 TDI de ITU associada a Sonda Vesical-dia no CTIA ........ (UTIA, Semi 7º e 8º e Unidade Coronariana) 18,9 20,0 2 3 18,0 5 6 16,0 14,0 12,0 12,0 12,5 4 12,0 9,0 9,7 8,8 10,0 7,1 7,8 8,0 9,9 5,9 6,3 5,8 5,9 6,0 4,1 4,0 2,9 2,9 4,0 1,7 1,7 1,5 1,6 1,5 2,0 0,0 0,0 0,0 s n j m m j s n j m m j s 2008 2009 2010 ITU: Infecção do trato urinário associada a SVD Implantação do pacote de medidas IHI 1 Aplicação de “checklist” de acompanhamento de passagem de SVD; 2 Padronização de banho e higiene íntima com clorohexidine degermante; 3 Campanha CTIA de Higiene das Mãos 4 Avaliação diária da indicação adequada da SVD e retirada precoce da mesma; 5 Campanha Institucional de Higiene das Mãos 6 Implementação de cuidados específicos para prevenção de ITU
  • 31. Tolerância zero para a ocorrência de Infecção do Trato Urinário associada a Sonda Vesical de Demora no CTI Adulto (UTI – SEMIs) Gonçalves, P et al. Gonç Taxa de Densidade de Incidência de ITU associada a SV no CTIA nos períodos 1 e 2 12,0 10,0 10,0 Redução de 68% 8,0 6,0 4,0 3,2 2,0 0,0 Período 1 Período 2 TDI ITU assoc S Vesical Período 1: set/08 a ago/09 Período 2: set/09 a set/10 A estratégia implementada para prevenção de ITU no CTIA teve sucesso. Houve envolvimento de todas as equipes, com apoio irrestrito da liderança. O feedback dos Indicadores de Resultado (ITU por 1000 SVD-dia) e Indicadores de Processo (aderência a medidas de prevenção e controle) foi fundamental para sensibilização dos profissionais. Este projeto de melhoria auxiliou na consolidação da filosofia de Tolerância Zero no CTIA.
  • 32. Cinco melhores práticas Antibioticoprofilaxia adequada (Antibiótico certo, dose certa, tempo exato) Tricotomia com tricotomizador (não utilizar lâminas) Controle da glicose (peri-operatória) Normotermia (exceto cirurgia cardíaca) Triagem pré-operatória para Staphylococcus aureus (ou MRSA) e se positivo, descolonizar (mupirocim/banhos com CHG/profilaxia com vancomicina) Possibilidade de prevenção: 40 a 60%
  • 33. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population Haynes, AB et al. Período do estudo: out/07 e set/08 Local: 8 hospitais/8 países participantes do programa OMS – Cirurgia Segura – Salve Vidas (Toronto/Canada; New Delhi/India; Amman/Jordan; Auckland/New Zealand; Manila/Philippines; Ifakara/Tanzania; London/England; and Seattle/ WA) Objetivo: Reduzir complicações e morte associadas com as cirurgias, implementando checklist (19 itens) contemplando as diretrizes publicadas pela OMS (2008) para garantir - Cirurgia Segura. Estudo: prospectivo Fase 1: (3733 pacientes > 16 anos) coletado processos clínicos e resultados; Fase 2: (3955 pacientes acompanhados até o 30°PO) intro dução do “checklist” Cirurgia Segura N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
  • 34. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
  • 35. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
  • 36. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population Haynes, AB et al. N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
  • 37. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population Haynes, AB et al. Resultados Pré Pós p intervenção intervenção Taxa mortalidade (%) 1,5 0,8 = 0,003 Complicações (%) 11 7 <0,001 Limitações: Desenho: comparação pré e pós intervenção. O recrutamento dos dois grupos de pacientes não foi aleatório, mas escolhidos. Duração do estudo: < 1 ano Concentrou-se em pacientes internados (subestimação das complicações) Conclusão Implementação do checklist foi associada com concomitante redução da taxa de mortalidade e complicações neste grupo diversificado de hospitais N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
  • 38. Higiene das Mãos Há uma relação bem estabelecida entre a higiene das mãos e infecção Adesão? Higiene de mãos é em torno de 50% Estratégias para promover práticas eficazes: Educação (porquê e como higienizar as mãos corretamente) Estratégias de intervenção para promover mãos limpas Avaliação: monitorar a prática da higiene das mãos Harris, AD. (2000). A survey on handwashing practices and options of healthcare workers. Journal of Hospital Infection, 45, 318-321. Infection, 318-
  • 39. Higiene das Mãos Educação (porquê e como higienizar as mãos corretamente) O conhecimento ajuda a empregar e implementar estratégias de prevenção e controle para reduzir a infecção e melhorar a segurança do paciente (WHO, 2005). Educar os profissionais de saúde, clientes e famílias é uma estratégia vital para o controle de infecção eficaz. Harris, AD. (2000). A survey on handwashing practices and options of healthcare workers. Journal of Hospital Infection, 45, 318-321. Infection, 318-
  • 41. Participe acessando o link: www.higienedasmaos.com.br
  • 42. Higiene das Mãos Estratégias de intervenção para promover mãos limpas • Disponibilizar produto alcoólico no ponto da assistência (Resolução – RDC n° 42, 25/10/2010) Resoluç n° e fora dele (salas de espera, estações de trabalho, corredores, hall elevadores, etc.) • Política sobre Higiene das Mãos (uso de adornos) • Limpeza/desinfecção regular dos equipamentos manuseados e utilizados pelos profissionais
  • 43. Higiene das Mãos Avaliação: monitorar a prática da higiene das mãos
  • 44. Considerações Finais Tolerância Zero, buscando prevenir todas as IRAS evitáveis é o novo horizonte do controle de infecção. A maioria das melhores práticas de prevenção de IRAS são de baixa tecnologia e não muito caras Prioridade: Implementar as intervenções baseadas em evidências científicas Os enfermeiros tem um papel fundamental na luta para garantir a sobrevivência das melhores práticas de prevenção e controle de infecção.