3. Colchões de palha
Escovões para limpeza
Doentes deitados no chão sob
acúmulos de palha com Instalou 2 cozinhas, contratou cozinheiros,
uniforme sujo comprou pratos, bandejas e talheres e elaborou
cardápio dietético
Carnes cozidas na própria
enfermaria atiradas em sua Construiu caldeira e lavanderia contratando
direção esposas dos soldados
Mortos e detritos acumulados Rede de esgoto e água quente chegando às
enfermarias
Sem sistema de água corrente
e esgoto a céu aberto no porão Humanização: atividades recreacionistas
Redução de 20 vezes na mortalidade institucional
Utilização de dados estatístico para
administração e avaliação de resultados
4. INFECÇÕES HOSPITALARES (IHs) = INFECÇÕES RELACIONADAS A
ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) = healthcare-associated infections (HAIs)
Serviços de Longa Permanência
Hospitais para Pacientes Agudos
Assistência Domiciliar
Assistência Ambulatorial
Serviço de apoio diagnóstico
SEGURANÇA
SEGURANÇA
Maior abrangência
Maior abrangência Pacientes + profissionais de saúde + visitantes
Pacientes + profissionais de saúde + visitantes
Cuidados dentro e fora do ambiente hospitalar
Cuidados dentro e fora do ambiente hospitalar
5. Segurança é um componente crítico para elevar a qualidade da
assistência a saúde
Maio/04: criação da aliança
internacional para elevar a
segurança durante o cuidado
reduzir eventos adversos e
conseqüências do cuidado inseguro
1º tópico: redução das
infecções relacionadas à
assistência à saúde
6.
7. Identificação correta dos pacientes
Aumentar a comunicação efetiva
Elevar a segurança de medicações de alerta
Assegurar nas cirurgias: sítio correto, procedimento correto e paciente correto
Reduzir o risco das infecções relacionadas a assistência à saúde
Reduzir o risco de danos causados por quedas
8. The Platform
The six interventions from the 100,000 Lives Campaign (2005-2006):
Deploy Rapid Response Teams… at the first sign of patient decline
Deliver Reliable, Evidence-Based Care for Acute Myocardial
Infarction… to prevent deaths from heart attack
Prevent Adverse Drug Events (ADEs)… by implementing medication
reconciliation
Prevent Central Line Infections… by implementing a series of
interdependent, scientifically grounded steps
Prevent Surgical Site Infections… by reliably delivering the correct
perioperative antibiotics at the proper time
Prevent Ventilator-Associated Pneumonia… by implementing a series of
interdependent, scientifically grounded steps
Cerca de 3000 hospitais americanos aderiram (representando 78% dos leitos dos EU): estima-
se que 122300 vidas foram salvas em 18 meses
http://www.ihi.org/NR/rdonlyres/7AE7044B-C006-4A5F-
896EF3962982BF1E/0/5MLivesCampaign_introductory_PowerPoint.ppt
9. Cultura
Tolerância
Objetivo Atitude
Zero
Compromisso...
10. Programa de prevenção e controle de infecção hospitalar (PCIH)
Prevenção de IRAS: 10 a 70%
Foco:
Vigilância Epidemiológica
Indicadores de qualidade (resultados, processos e estrutura)
Feedback
Educação permanente
Parceria = Sucesso do PCIH
Teoria
Prática
Portaria 26616/MS/GM, 12/5/1998; AJIC(2007)35,115-21; Journal of hospital infection (2006) 62, 270-7;
11. Higiene das mãos
Uso de barreira máxima estéril (checklist inserção/kit-carrinho)
Anti-sepsia da pele com clorexidina
Seleção do sitio de inserção, preferindo subclávia
Revisão diária e remoção dos cateteres que não são mais necessários
Desinfecção hub (> 15 segundos álcool 70%)
Cobertura com CHG
Banho com clorexidina (paciente de UTI)
CVC impregnado com antimicrobiano ou antissépticos
Lock antimicrobiano ou antisséptico
Possibilidade de prevenção: 70 a 100%
12. A maioria das Infecções de Corrente Sanguínea relacionada a
CVC ocorrem fora da UTI
Existem oportunidades para reduzir a incidência desta infecção fora e dentro
da UTI
Mermel L, Farr B, Sheretz R. Guidelines for the management of intravascular catheter-related infections. Clinical
catheter-
Infectious Diseases.2001;32:1249-1272.
Diseases.2001;32:1249-
Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related
prevention catheter-
infections. Morbidity Mortality Weekly Report. 2002;51:1-29.
2002;51:1-
13. Check-list e intervenção na
Check- intervenç
inserção de CVCs nas
inserç
CMCs e bloco cirúrgico
cirú
Implantação do pacote de medidas
Implantaç
(bundle) para prevenção de ICS na
bundle) prevenç E-learning para
UTI Adulto e UTI Neonatal enfermagem
Abordagem
Abordagem Higiene prevenção ICS na
prevenç
das Mãos na Campanha Atitude
Campanha Atitude Segura
10,0 Segura E-learning
para
8,0 médicos
6,0
4,0
2,0
0,0
j f m a m j j a s o n d j f m a m j j a s
2007 2008
Densidade de Incidência das Infecções da Corrente Sangüínea associadas a CVC no HIAE
14. Impacto deste resultado
Custos associados e excedente na hospitalização Perenvich et al. SHEA guideline. Raising
standards while watching the bottom line:
making a business case for infection
PAV US$ 22,875 9.6 dias control.
ICS associada a CVC US$18,432 12 dias Infect Control Hosp Epidemiol
2007;28(10):1121-33
ISC após RM US$17,944 25.7 dias
Wenzel.
Mortalidade atribuída a ICS associada a CVC = 35% N Engl J Med 2006;355:2781-83
Estimativas para o HIAE comparando jan a ago de 2007 com o mesmo
período de 2008:
65 ICS prevenidas
economia em torno de 2.156.544 reais e 780 dias de internação
23 vidas salvas
Considerando tempo médio de internação de 4.2 dias mais 186 pacientes admitidos
15. Johns Hopkins Hospital (hospital terciário – 926 leitos)
UTI cirúrgica - Ortopedia, TX, Trauma e Vascular (estudo): 16
leitos
UTI cirúrgica (controle) - cardiológica: 15 leitos
Intervenções:
• Educação dos profissionais (Fev/99);
• Criação de carrinho/passagem de CVC (Jun/99);
• Questionamento diário sobre necessidade de CVC
(Jun/01)
• Implementação check list de verificação: garantir
adesão às diretrizes de prevenção ICSang (Nov/01)
•Capacitar os enfermeiros para parar o processo de
inserção se qualquer inconformidade for observada
(Dez/01)
TDI ICSang /1000 CVC-dia
Impacto na Prevenção: 43 ICSang 1°trimestre 1998 4°trimestre 2002
associada a CVC, oito mortes e US$
UTI (estudo) 11,3 0,0
1,945,922 em custos adicionais por
ano na UTI do estudo. UTI (controle) 5,7 1,6 p=0,56
Crit Care Med 2004 Vol. 32, No.10
16. Brown et al (2003): 4 UTINeo com 6 leitos (Rússia)
Estudo não randomizado (3 períodos): Baseline; Gel alcoólico e Programas
educacionais; Equipe Multidisciplinar (educação e auditoria de HM com feedback)
Significante aumento do uso de gel (período 1–2: P = 0.001; período 2-3; P < 0.00001) +
perí 1– perí
redução de colonização por K.pneumoniae
Coopersmith et al (2002): 18 leitos de UTI em Hospital de Ensino
Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar: baseia
sua atuação em observação da prática com módulos educacionais
Significante redução (66%) de ICSang associada à CVC (P < 0,0001)
Coopersmith et al (2004): UTI cirúrgica em Hospital de Ensino
Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar +
Auditorias da prática + Programas educacionais incluindo demonstração de HM
Não houve significância para ICSang associada à CVC e nenhuma diferença para HM
Higuera et al (2005) – 2 UTIs adulto em Hospital Universitário (México)
Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Programa educacional e
Feedback aderência a HM e outros cuidados com dispositivos invasivos
Significante melhoria da aderência à HM e cuidados com dispositivos invasivos (99,2 x
86,7%; P< 0,0001)
Journal of Hospital Infection (2007) 66,101-8
17. Brown et al (2003): 4 UTINeo com 6 leitos (Rússia)
Estudo não randomizado (3 períodos): Baseline; Gel alcoólico e Programas
educacionais; Equipe Multidisciplinar (educação e auditoria de HM com feedback)
Significante aumento do uso de gel (período 1–2: P = 0.001; período 2-3; P < 0.00001) +
perí 1– perí
redução de colonização por K.pneumoniae
Coopersmith et al (2002): 18 leitos de UTI em Hospital de Ensino
Programas educacionais e times
Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar: baseia
sua atuação em observação da prática com módulos educacionais
multidisciplinares são estratégias efetivas para
Significante redução (66%) de ICSang associada à CVC (P < 0,0001)
reduzir IRAS.
Coopersmith et al (2004): UTI cirúrgica em Hospital de Ensino
Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Equipe Multidisciplinar +
Auditorias da prática + Programas educacionais incluindo demonstração de HM
Ideal seriam estudos randomizados
Não houve significância para ICSang associada à CVC e nenhuma diferença para HM
Higuera et al (2005) – 2 UTIs adulto em Hospital Universitário (México)
Estudo não randomizado (2 períodos): Baseline; Programa educacional e
Feedback aderência a HM e outros cuidados com dispositivos invasivos
Significante melhoria da aderência à HM e cuidados com dispositivos invasivos (99,2 x
86,7%; P< 0,0001)
Journal of Hospital Infection (2007) 66,101-8
18. In Search of Zero: Eight Years of Interventions Lead to Reduced CLABSI Rates
Lee Steininger, RN, CIC - Kindred Hospital – Tucson, Arizona
2001: CHG alcoólico (cotonetes), treinamento sobre HM e introdução de gel alcoólico. ICSang
2002: dispositivos para fixação dos cateteres. ICSang
2005: Enfermeiros terceirizados. ICSang
2006: descontinuação desta pratica; início de programa de Educação Continuada (base do
programa de redução da ICSang)
2007: introdução de bombas EV com dispositivo sem agulha. ICSang
2008: dispositivo sem agulha, cuidados priming, swabbing, flushing. ICSang
Conclusão: - Novos produtos: importante, mas não é tudo
- Programa intensivo de educação promovendo as melhores práticas é essencial
- Desinfecção dos conectores para o sucesso na redução da TDI ICSang
Poster apresentado no Congresso SHEA 2010
19. Adesão (%)
Pré intervenção Intervenção P
Higiene das mãos 45 85 < 0,001
Assegurar Barreira Máxima Estéril 46 85 0,017
Antissepsia com Clorexidina 2% 7 27 0,018
Troca do sistema cada 72-96 horas 18 50 0,001
Remoção precoce do CVC 37 83 0,004
Tempo de permanência do CVC 4,1 3,5 < 0,001
TDI ICSang/1000 CVC-dia
Pré intervenção (95% IC) Intervenção (95% IC) RR (95% IC) P
1°s 6 meses 14,5 (13,2-15,9) 9,7 (8,6-10,8) 0,67 (0,58-0,77) 0,001 33%
24 meses 16,0 (13,4-18,9) 7,4 (5,5-9,6) 0,46 (0,33-0,63) 0,001 54%
(acumulada)
Óbitos associados à ICSang: redução 58%
Rosenthal, VD et al. ICHE. December 2010, 31(12)
20. Adesão (%)
Pré intervenção Intervenção P
Higiene das mãos 45 85 < 0,001
Impactam na adesão às melhores práticas de prevenção
Assegurar Barreira Máxima Estéril 46 85 0,017
desta infecção: 27
Antissepsia com Clorexidina 2% 7 0,018
Educação
Troca do sistema cada 72-96 horas
18 50 0,001
Remoção precoce do CVC 37 83 0,004
Feedback de resultado, processo e desempenho
Tempo de permanência do CVC 4,1 3,5 < 0,001
TDI ICSang/1000 CVC-dia
Pré intervenção (95% IC) Intervenção (95% IC) RR (95% IC) P
1°s 6 meses 14,5 (13,2-15,9) 9,7 (8,6-10,8) 0,67 (0,58-0,77) 0,001 33%
24 meses 16,0 (13,4-18,9) 7,4 (5,5-9,6) 0,46 (0,33-0,63) 0,001 54%
(acumulada)
Óbitos associados à ICSang: redução 58%
Rosenthal, VD et al. ICHE. December 2010, 31(12)
21. REDUCTION OF CENTRAL LINE ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO
PATIENTS
HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION IS POSSIBLE.
Cardoso, MFS et al
UTMO- HIAE (SP): 450 leitos (5 leitos TMO)
2007: Filosofia – “Tolerância Zero”. Implementação do “Bundle” para prevenir ICS associada à CVC.
DI ICS (2007) foi 9,6/ 1000 CVC-dia e nosso CEO definiu como meta: redução de 25%
Período Ações
Mar/08 Campanha Institucional “Atitude Segura”, foco: Prevenção de ICS
Discussão dos eventos de ICS com Enfermeiros da UTMO
Mai/08 E-learning prevenção de ICS para Enfermeiros
Jun/08 E-learning prevenção de ICS para Médicos
Jun-Set08 Implantação Estratégia Multimodal HM – OMS (1°períod o): auditoria e questionários
Ago/08 Implantação checklist de inserção CVC
Jan/09 Feedback aos profissionais sobre auditoria e questionários sobre HM
Treinamento sobre os 5 momentos de HM
Jun-Set09 Implantação Estratégia Multimodal HM – OMS (2°períod o): auditoria e questionários
Dez/09 Feedback aos profissionais sobre auditoria e questionários sobre HM
Mai/10 Campanha Mundial de HM (5 de maio)
E-learning HM
Poster apresentado Congresso INS – Louisville 2011
22. REDUCTION OF CENTRAL LINE ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO
PATIENTS
HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION IS POSSIBLE.
Cardoso, MFS et al
Densidade de Incidência da Infecção da Corrente Sangüínea associadas a
CVC na UTMO (por 1000 CVC-dia) comparada ao NHSN-2009
45,5
50,0
40,0
30,0
14,7 13,7 12,5
20,0 11,2
7,5 5,6
10,0
3,5
0,0
j m m j s n j m m j s n j m m j s n
2008 2009 2010
TDI NHSN Rep o rt 2011
Tabela 1. Distribuição da Densidade de ICS associada a CVC e taxa de utilização de CVC, 2008 - 2010
1° Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre Media Anual
Ano
DI * TU** DI * TU ** DI * TU ** DI * TU ** DI * TU **
2008 5,1 0,99 5,6 1,0 4,9 1,0 5,7 0,95 5,3 0,98 Meta 2008: reduzir 21,5%
2009 0 0,99 0 0,95 0 0,96 0 0,99 0 0,97 Meta 2009: reduzir 27,5%
2010 0 0,99 5,8 0,93 0 0,99 1,8 0,99 1,4 0,98 Meta 2010: reduzir 10,0%
DI: Densidade de Incidência; TU: Taxa de Utilização
Resultados:
2007 - 2008 houve redução de 44,8 ICS (9.6 to 5.3); em 2009 não tivemos ICS e em 2010 foram 2 ICS –
de 2007 para 2010 tivemos 85,4% de redução (9.6 to 1.4)
Adesão à HM aumentou de 63% (Jun – Set/08) para 98,3% (Jun – Set/09)
Poster apresentado Congresso INS – Louisville 2011
23. REDUCTION OF CENTRAL LINE ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO
PATIENTS
HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION IS POSSIBLE.
Cardoso, MFS et al
Densidade de Incidência da Infecção da Corrente Sangüínea associadas a
CVC na UTMO (por 1000 CVC-dia) comparada ao NHSN-2009
45,5
50,0
40,0
30,0
14,7 13,7 12,5
20,0 11,2
7,5 5,6
10,0
0,0
O compromisso assumido pela Equipe Assistencial e3,5
2008 o apoio da alta administração na implantação do
j m m j s n j m m j s n j m m j s n
2009 2010
Bundle de Prevenção de ICS foi fundamental para
TDI NHSN Rep o rt 2011
alcançar uma redução considerável desta infecção
Tabela 1. Distribuição da Densidade de ICS associada a CVC e taxa de utilização de CVC, 2008 - 2010
Ano numaTU** DI Trimestre de* alto**risco para DI * Anual
DI *
população 3° Trimestre 4° Trimestre** infecTUão.
1° Trimestre 2°
* TU ** DI TU DI * TU
Media ç
**
2008 5,1 0,99 5,6 1,0 4,9 1,0 5,7 0,95 5,3 0,98 Meta 2008: reduzir 21,5%
2009 0 0,99 0 0,95 0 0,96 0 0,99 0 0,97 Meta 2009: reduzir 27,5%
2010 0 0,99 5,8 0,93 0 0,99 1,8 0,99 1,4 0,98 Meta 2010: reduzir 10,0%
DI: Densidade de Incidência; TU: Taxa de Utilização
Resultados:
2007 - 2008 houve redução de 44,8 ICS (9.6 to 5.3); em 2009 não tivemos ICS e em 2010
foram 2 ICS – 85,4% reduction de 2007 para 2010 (9.6 to 1.4)
Adesão à HM aumentou de 63% (Jun – Set/08) para 98,3% (Jun – Set/09)
Poster apresentado Congresso INS – Louisville 2011
24. Quatro melhores práticas
Elevação/manutenção da cabeceira da cama: >30° C
Diminuição ou pausa na sedação com o objetivo de extubação
precoce – “despertar diário”
Profilaxia de úlcera péptica
Profilaxia de Trombose Venosa Profunda
Ações não contempladas no “Bundle”
Discussão de casos com infectologista/plantonista
Introdução de clorohexidine 0,12% para higiene oral
Utilização de cânula de aspiração subglótica para pacientes com
indicação de intubação por mais de 48 horas
Higiene de Mãos
Possibilidade de prevenção: 50 a 100%
25. TOLERÂNCIA ZERO – redução da pneumonia associada à ventilação mecânica na UTI Neonatal -
HIAE Abreu, MGB et al.
Ações
N-1
N-1
Manutenção e reforço de cuidados que previnem PAV:
uso de sistema fechado de aspiração para os RN em VM
equipe de fisioterapia exclusiva na UTI Neonatal (24 horas)
RN sob VM cuidado por profissional enfermeiro (24 horas)
Política de extubação precoce pelos profissionais médicos
Prevenção de extubação acidental:
mudança na fixação da cânula oro-traqueal (COT)
medida da porção exteriorizada da COT (1x/plantão)
registro do local da fixação da COT a cada duas horas
Treinamento da equipe e mudança de comportamento com relação a:
RN em VM: decúbito elevado próximo a 30˚
descarte adequado do condensado do circuito respiratório sempre que houver resíduo
visível
rotina de troca dos circuitos ventilatórios: se sujidade aparente
26. UTI A - HIAE (SP): 520 leitos (38 leitos)
Fase 1 Elevação da cabeceira e manutenção
(mar/01 a dez/02) Implementação da prevenção de PAV (guia CDC)
troca de circuitos (sujidade ou mal funcionamento)
drenagem e descarte periódico de condensados acumulados nos circuitos
troca do filtro/umidificador a cada 48 horas ou se necessário
Auditoria por amostragem (2 x/ano) e “feedback” às equipes (e-mail e reuniões)
Fase 2 Continuidade dos cuidados (Fase 1)
(jan/03 a dez/06) Auditoria com intervenção
Auditoria por amostragem (2 x/ano) e “feedback” às equipes (e-mail e reuniões)
Fase 3 Filosofia de Tolerância Zero
(jan/07 a set/08) “Bundles” prevenção de PAV + auditoria diária (aderência e intervenção imediata)
enfermeiros
Reuniões e treinamentos para envolver as equipes
“Feedback” mensal sobre a aderência e PAV 1000 VM-dia (poster, e-mail, reuniões)
Continuidade dos cuidados (= Fase 1)
Higiene oral com CHG 0,12% (out/07)
Uso de cânula de aspiração subglótica para IOT > 24 horas (fev/08)
American Journal of Infection Control, October 2009
27. Programas de segurança em UTI: devem adotar a filosofia de “tolerância zero”.
Estratégias redução de PAV: implementar e envolver Equipe multidisciplinar e Chefias
Higiene oral com CHG e implantação de cânula de aspiração subglótica: agentes de
redução de PAV
Taxas próximo do Zero: difíceis de manter por tempo indefinido
Fundamental manter a adesão às medidas de prevenção assim como a motivação da
equipe
Por ser um estudo de implementação de melhorias, não randomizado, e realizado em UTI
específica, não pode ser generalizado.
28. Cinco melhores práticas
Evitar os cateteres urinários desnecessários
Inserir e manipular utilizando técnica asséptica
Utilizar sistema de drenagem fechado
Manter os cateteres com base nas diretrizes recomendadas
(cuidados diários)
Rever diariamente a necessidade do cateter e remover
prontamente
Possibilidade de prevenção: 20 a 70%
http://www.ihi.org/IHI/Programs/ImprovementMap/PreventCatheterAssociatedUrinaryTractInfections.htm
29. Gonçalves, P et al.
Gonç
2007: filosofia “tolerância zero”
ITU associada a SVD: difícil controle e baixo impacto das estratégias multifocais
TDI de ITU associada a Sonda Vesical-dia no CTIA
(UTIA, Semi 7º e 8º e Unidade Coronariana)
18,9
20,0
18,0
16,0
12,0 12,5
14,0 12,0
12,0 9,0 9,7
10,0 7,1 7,8
8,0 9,9 5,9 6,3
6,0 4,1
4,0
2,0
0,0
s 2008 o n d j 2009 f m a m j j a
Ações
Auditoria/Checklist de passagem de SVD (abril/08)
Treinamento e validação de passagem de SVD – CTI adulto (até junho/08)
Treinamento e validação de passagem de SVD – CC (novembro/08)
30. Tolerância zero para a ocorrência de Infecção do Trato Urinário associada a Sonda
Vesical de Demora no CTI Adulto (UTI – SEMIs)
Gonçalves, P et al.
Gonç
1 TDI de ITU associada a Sonda Vesical-dia no CTIA
........ (UTIA, Semi 7º e 8º e Unidade Coronariana)
18,9
20,0
2 3
18,0 5 6
16,0
14,0 12,0
12,0 12,5
4
12,0 9,0 9,7
8,8
10,0 7,1 7,8
8,0 9,9 5,9 6,3 5,8 5,9
6,0 4,1 4,0
2,9 2,9
4,0 1,7 1,7 1,5 1,6 1,5
2,0 0,0 0,0
0,0
s n j m m j s n j m m j s
2008 2009 2010
ITU: Infecção do trato urinário associada a SVD
Implantação do pacote de medidas IHI
1 Aplicação de “checklist” de acompanhamento de passagem de SVD;
2 Padronização de banho e higiene íntima com clorohexidine degermante;
3 Campanha CTIA de Higiene das Mãos
4 Avaliação diária da indicação adequada da SVD e retirada precoce da mesma;
5 Campanha Institucional de Higiene das Mãos
6 Implementação de cuidados específicos para prevenção de ITU
31. Tolerância zero para a ocorrência de Infecção do Trato Urinário associada a Sonda
Vesical de Demora no CTI Adulto (UTI – SEMIs)
Gonçalves, P et al.
Gonç
Taxa de Densidade de Incidência de ITU associada a
SV no CTIA nos períodos 1 e 2
12,0
10,0
10,0
Redução de 68%
8,0
6,0
4,0 3,2
2,0
0,0
Período 1 Período 2
TDI ITU assoc S Vesical
Período 1: set/08 a ago/09 Período 2: set/09 a set/10
A estratégia implementada para prevenção de ITU no CTIA teve sucesso.
Houve envolvimento de todas as equipes, com apoio irrestrito da liderança.
O feedback dos Indicadores de Resultado (ITU por 1000 SVD-dia) e Indicadores de
Processo (aderência a medidas de prevenção e controle) foi fundamental para
sensibilização dos profissionais.
Este projeto de melhoria auxiliou na consolidação da filosofia de Tolerância Zero no CTIA.
32. Cinco melhores práticas
Antibioticoprofilaxia adequada (Antibiótico certo, dose certa,
tempo exato)
Tricotomia com tricotomizador (não utilizar lâminas)
Controle da glicose (peri-operatória)
Normotermia (exceto cirurgia cardíaca)
Triagem pré-operatória para Staphylococcus aureus (ou
MRSA) e se positivo, descolonizar (mupirocim/banhos com
CHG/profilaxia com vancomicina)
Possibilidade de prevenção: 40 a 60%
33. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a
Global Population
Haynes, AB et al.
Período do estudo: out/07 e set/08
Local: 8 hospitais/8 países participantes do programa OMS – Cirurgia Segura
– Salve Vidas (Toronto/Canada; New Delhi/India; Amman/Jordan; Auckland/New
Zealand; Manila/Philippines; Ifakara/Tanzania; London/England; and Seattle/ WA)
Objetivo: Reduzir complicações e morte associadas com as cirurgias,
implementando checklist (19 itens) contemplando as diretrizes publicadas
pela OMS (2008) para garantir - Cirurgia Segura.
Estudo: prospectivo
Fase 1: (3733 pacientes > 16 anos) coletado processos clínicos e resultados;
Fase 2: (3955 pacientes acompanhados até o 30°PO) intro dução do
“checklist” Cirurgia Segura
N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
34. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population
N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
35. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population
N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
36. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population
Haynes, AB et al.
N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
37. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population
Haynes, AB et al.
Resultados Pré Pós p
intervenção intervenção
Taxa mortalidade (%) 1,5 0,8 = 0,003
Complicações (%) 11 7 <0,001
Limitações:
Desenho: comparação pré e pós intervenção. O recrutamento dos dois grupos de pacientes
não foi aleatório, mas escolhidos.
Duração do estudo: < 1 ano
Concentrou-se em pacientes internados (subestimação das complicações)
Conclusão
Implementação do checklist foi associada com concomitante redução da
taxa de mortalidade e complicações neste grupo diversificado de hospitais
N Engl J Med 360;5 nejm.org january 29, 2009
38. Higiene das Mãos
Há uma relação bem estabelecida entre a higiene das mãos e infecção
Adesão?
Higiene de mãos
é em torno de
50%
Estratégias para promover práticas eficazes:
Educação (porquê e como higienizar as mãos corretamente)
Estratégias de intervenção para promover mãos limpas
Avaliação: monitorar a prática da higiene das mãos
Harris, AD. (2000). A survey on handwashing practices and options of healthcare workers. Journal of Hospital Infection, 45, 318-321.
Infection, 318-
39. Higiene das Mãos
Educação (porquê e como higienizar as mãos corretamente)
O conhecimento ajuda a empregar e implementar estratégias de prevenção e controle
para reduzir a infecção e melhorar a segurança do paciente (WHO, 2005).
Educar os profissionais de saúde, clientes e famílias é uma estratégia vital para o
controle de infecção eficaz.
Harris, AD. (2000). A survey on handwashing practices and options of healthcare workers.
Journal of Hospital Infection, 45, 318-321.
Infection, 318-
42. Higiene das Mãos
Estratégias de intervenção para promover mãos limpas
• Disponibilizar produto alcoólico no ponto da assistência (Resolução – RDC n° 42, 25/10/2010)
Resoluç n°
e fora dele (salas de espera, estações de trabalho, corredores, hall elevadores, etc.)
• Política sobre Higiene das Mãos (uso de adornos)
• Limpeza/desinfecção regular dos equipamentos manuseados e utilizados pelos
profissionais
44. Considerações Finais
Tolerância Zero, buscando prevenir todas as
IRAS evitáveis é o novo horizonte do controle
de infecção.
A maioria das melhores práticas de prevenção
de IRAS são de baixa tecnologia e não muito
caras
Prioridade: Implementar as intervenções
baseadas em evidências científicas
Os enfermeiros tem um papel fundamental na
luta para garantir a sobrevivência das melhores
práticas de prevenção e controle de infecção.