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O Relatório de Análise Setorial da Indústria Baiana é uma publicação trimestral da
Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzido pela Superintendência
de Desenvolvimento Industrial (SDI).


Presidente:              José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo:       Alexandre Beduschi

Superintendente:         João Marcelo Alves
                         (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL,
                          Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)


Equipe Técnica       :

                          Marcus Emerson Verhine
                          (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

                          Carlos Danilo Peres Almeida
                          (Mestre em Economia pela UFBA)

                          Ricardo Menezes Kawabe
                          (Mestre em Administração Pública pela UFBA)

                          Mauricio West Pedrão
                          (Mestre em Análise Regional pela UNIFACS)

                          Everaldo Guedes
                          (Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB)



Diagramação:                SCI – Superintendência de Comunicação Institucional

Data de Fechamento: 11 de janeiro de 2013




                             Críticas e sugestões serão bem recebidas.
                             Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
                             E-mail: sdi@fieb.org.br
                             Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
DESTAQUES SETORIAIS:

Refino de Petróleo e Produção de Álcool
(27,7% do VTI da Bahia em 2010)


A tabela a seguir mostra a produção de derivados de petróleo da RLAM nos primeiros onze
meses de 2012, em comparação com igual período do ano anterior:

                      RLAM: Produção de Derivados de Petróleo
                                                  Em barris equivalentes de petróleo (bep)
                   Produtos
                                                 Jan-Nov 11             Jan-Nov 12    Var. (%)

       Óleo Diesel                                 27.558.101            27.570.244       0,0
       Óleo Combustível                            27.747.629            26.551.097      -4,3
       Gasolina A                                  12.011.607            14.914.052      24,2
       Nafta                                        7.455.226             6.368.925     -14,6
       GLP                                          4.346.766             5.144.638      18,4
       Querosene de Aviação                         1.135.379             1.062.545      -6,4
       Parafina                                       490.400               652.782      33,1
       Asfalto                                        650.466               693.516       6,6
       Lubrificantes                                  353.200               619.415      75,4
       Solventes                                       23.463                14.576     -37,9
       Demais                                       1.805.298             1.861.700       3,1
                      Total                        83.577.536            85.453.490      2,2

       Fonte: Agência Nacional do Petróleo (ANP); elaboração FIEB/SDI




O segmento de refino da Bahia apresentou expansão nos primeiros onze meses do ano,
com destaque para o crescimento na produção de gasolina A (+24,2%) e GLP (+18,4%).
O desempenho positivo reflete a maior demanda por derivados de petróleo nos últimos
meses do ano (outubro e novembro), que foi suficiente para reverter a queda de
produção verificada até setembro, que refletia os efeitos de uma parada programa de
manutenção na unidade 6 da RLAM, ocorrida na primeira quinzena de abril (duração: 14
dias), além de outras pequenas paralisações por conta de problemas operacionais na
refinaria. Vê-se que houve no período um estímulo à produção de gasolina A por conta do
temor de crise de abastecimento do combustível, após ter apresentado um consumo
recorde (sobretudo pela falta de etanol no mercado).

Numa comparação de longo prazo, a produção de derivados na RLAM em 2012 deve ficar
próxima do patamar médio dos anos de 2006 a 2008, em torno de 92 milhões de bep,
porém abaixo do recorde de 2010, quando a produção alcançou 96,8 milhões de bep. Vê-
se no gráfico abaixo que a produção da RLAM praticamente dobrou em 2006 na
comparação com 2000, em virtude de expansões e revamp de unidades, principalmente
com a entrada em operação da unidade 4 (U-4) em 2003, que permitiu a plena utilização
da U-39 (cuja entrada em operação ocorreu em 2001).


                 Evolução da Produção de Derivados na RLAM (2000 - 2012*)
                                       (em milhões de barris equivalentes)
       105
                                                                                      96,8
                                                        93,4    92,6    92,5                        91,7
        95
                                               88,7
                                        83,9                                                 89,9
        85

                                                                               80,0
        75
                   71,0

                            71,8        66,9
        65

                  58,8
        55
             2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

         Fonte: ANP
         (*) Doze meses encerrados em novembro 2012.


Em nível nacional, de acordo com o acompanhamento de 16 refinarias pela ANP, o
desempenho da produção de derivados de petróleo nos primeiros onze meses deste ano
situou-se 6,8% acima do registrado em comparação com igual período do ano anterior.
Dentre as principais refinarias, apresentaram maior crescimento: RECAP/SP (+23,1%),
REGAP/MG (+10,9%), RPBC/SP (+26,7%) e a REFAP/RS (+7,3%). Em sentido contrário,
a refinaria REMAN/AM (-11,5%) foi a única a apresentar queda.
O aumento do consumo de gasolina, que deve chegar ao recorde de 30 bilhões de litros
em 2012, levou a produção das refinarias nacionais ao limite de suas capacidades e
aumenta a preocupação de risco de desabastecimento deste combustível em algumas
regiões do País. É provável que em 2013 o Brasil perca o status de autossuficiente em
petróleo, conquistado em 2006.




Produtos Químicos/Petroquímicos
(16% do VTI da Bahia em 2010)



O segmento petroquímico baiano apresentou desempenho positivo nos primeiros dez
meses deste ano. A produção apresentou alta de 8,5% na comparação com igual período
do ano anterior e, em 12 meses, contabiliza crescimento de 9%. O desempenho positivo
em 2012 decorre da base de comparação deprimida, uma vez que a interrupção no
fornecimento de energia elétrica em fevereiro de 2011 afetou diretamente a produção nas
plantas da Braskem e de outras empresas do Polo, que somente voltaram a operar em
plena capacidade em junho daquele ano.


O cenário externo, marcado pela crise europeia e suas consequências sobre as principais
economias do mundo, impactou a demanda e os preços das commodities petroquímicas
neste ano. O gráfico a seguir mostra as flutuações dos preços do polipropileno e do
eteno, comparado aos movimentos da nafta petroquímica. Vê-se que esses preços são
altamente correlacionados, sendo que os petroquímicos seguem de perto cotação da
nafta (em 2012, o grau de correlação do eteno com a nafta alcançou 97,7% e do
polipropileno com a nafta, 86%). A nafta, por sua vez, segue o comportamento do
petróleo. Neste ano de 2012, percebe-se uma volatilidade acentuada dos preços dos
petroquímicos, iniciando o ano em ascensão para cair abruptamente em junho. No
segundo semestre foi iniciada uma lenta recuperação, alcançando até meados de
novembro os preços do início do ano.
Evolução dos Preços do Polipropileno, Eteno e Nafta, em 2012
                                              (Em US$/tonelada, média mensal)

       1.800

       1.600

       1.400

       1.200

       1.000

         800

         600
                   jan      fev      mar      abr     mai       jun      jul     ago      set    out   nov
                                       Polipropileno              Eteno           Nafta

        Fontes: Abiquim e Platts (McGraw-Hill), elaboração FIEB/SDI
        Notas: (1) Nafta Petroquímica – dados do mercado SPOT Europeu, calculado pela Abiquim
                (2) Eteno e Polipropileno – Índice Global, calculado pela Platts (McGraw-Hill)




No horizonte de médio prazo, as perspectivas são preocupantes para a produção
petroquímica brasileira por conta dos ganhos de competitividade da indústria dos Estados
Unidos, baseada no gás natural, em especial pela “revolução” do shale gas. O gráfico a
seguir mostra a diferença de competitividade atual da produção de eteno nos Estados
Unidos em relação ao Brasil. Em quase toda a série, a obtenção de eteno por meio do gás
natural se mostra mais competitivo que o craqueamento da nafta petroquímica. No
entanto, a partir de julho de 2008, o barateamento do gás (principalmente com a entrada
dos grandes players na exploração do shale gas) provocou uma ruptura no mercado, a
ponto de alcançar em abril de 2012 um custo de quase 10% em relação à produção
brasileira. A perspectiva é de que os preços do gás nos Estados Unidos permaneçam no
patamar de US$ 4/MMbtu até pelo menos final de 2015, em contraste com os preços
praticados no Brasil, que alcançam US$ 10-13/MMbtu. Neste cenário, os projetos de
ampliação da capacidade de produção de eteno nos Estados Unidos superam 11,4
milhões de t/ano, quase o triplo da capacidade total da produção brasileira de eteno.
Custo do Eteno nos Estados Unidos em Relação ao Brasil
                                                                                    (Custo no Brasil = 100)

     120


     100


      80


      60


      40


      20


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       Fonte: BNDES




Veículos Automotores
(10,4% do VTI da Bahia em 2010)



A Ford Nordeste apresentou queda de 3% na produção de veículos, no acumulado do ano
até novembro de 2012, em comparação com igual período do ano anterior. Tal resultado
decorre do ajuste de produção à demanda do mercado. Cabe ainda destacar que a planta
de Camaçari se encontra em processo de renovação de sua atual linha de produtos,
acompanhando a política de lançamento de automóveis e veículos comerciais globais
(plano One Ford). O processo teve início com o lançamento nacional e mundial do novo
Ecosport. Adicionalmente, a Ford Nordeste deve ter sua capacidade produtiva ampliada,
saltando de 250 mil para 300 mil veículos/ano, e contará com uma nova e importante
fábrica de motores com capacidade para 210 mil unidades/ano.
Fonte: Ford Nordeste; elaboração FIEB/SDI.
       (*) Dados referentes até novembro.




A pedra fundamental da fábrica da JAC Motors foi lançada em novembro de 2012, com
previsão de início das atividades no final de 2014 e capacidade de produção de 100.000
veículos por ano, em dois turnos. O investimento é de R$ 900 milhões, sendo 66% do
grupo SHC (de Sergio Habib) e 34% da matriz da China. A fábrica terá 650 000 m² de
área construída na primeira etapa e 3.500 empregos diretos. O Complexo Industrial da
JAC desenvolverá um veículo exclusivo para o mercado brasileiro, que será o sucessor do
J3. Além de um hatch, a JAC produzirá um sedã e um crossover. Terá ainda um centro de
desenvolvimento de motores flex, com sistema de partida a frio com pré-aquecimento do
combustível.

A expectativa é que tanto a ampliação da Ford Nordeste, quanto a instalação da JAC
configurem um cenário promissor para o setor automotivo na Bahia. Ao criar maior escala
de produção, abre-se a possibilidade de formação de um parque fornecedor mais robusto,
adensando e agregando valor à cadeia produtiva local.

No panorama nacional, segundo dados da Anfavea, foram produzidos 3,08 milhões de
autoveículos no acumulado de janeiro a novembro de 2012, o que representou declínio de
2,1%, em relação a igual período de 2011. Do total produzido, foram exportadas 400,9
mil unidades (queda de 20,2%, na comparação com o igual período do ano anterior), no
valor de US$ 10,9 bilhões – fob. No entanto, no mesmo período de análise, verificou-se
um incremento de 4,8% nos licenciamentos de autoveículos novos (nacionais +
importados), em comparação com 2011. O resultado reverte o declínio observado no
primeiro semestre do ano, influenciado pelas políticas de incentivo do Governo Federal
para o setor. Em relação à expressiva entrada de veículos importados e à queda das
exportações, foram promovidas medidas restritivas às importações, ao final de 2011, que
provocaram o declínio das importações (ver gráfico abaixo).




      Fonte: Renavam/Denatran, apud Anfavea; elaboração FIEB/SDI



Alimentos e Bebidas
(9,6% do VTI da Bahia em 2010)


O segmento Alimentos e Bebidas da Bahia segue apresentando desempenho positivo,
em função da expansão da demanda interna, associada ao aumento do poder de
compra da população e da maior produção de grãos no oeste da Bahia. De acordo com
os dados da PIM-PF, do IBGE, a produção industrial do segmento de Alimentos e
Bebidas apresentou expansão de 2,6% na comparação do acumulado dos primeiros dez
meses de 2012 com igual período do ano anterior, influenciado pela maior produção de
cervejas, chope, farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto
e manteiga, gordura e óleo de cacau. As perspectivas para o segmento na Bahia
continuam positivas, por conta da recuperação dos preços das commodities agrícolas no
mercado internacional. Destaca-se também a ampliação de uma importante fábrica de
bebidas situada em Alagoinhas.




      Fonte: BACEN. Elaboração FIEB/SDI.

O gráfico acima apresenta a trajetória do índice de commodities da agropecuária
brasileira elaborado pelo Banco Central de 2009 a 2012. Verifica-se que as commodities
seguem em um patamar de preços bastante elevado. Em 2012 destaca-se a quebra da
produção na América do Sul (safra 2011/12) e nos Estados Unidos (ciclo 2012/13) que
contribuíram decisivamente para esse patamar, apesar dos riscos associados à crise
europeia, à lenta recuperação americana e aos temores de uma forte desaceleração
chinesa. Assim, a redução da oferta em virtude de severas estiagens no hemisfério sul,
deprimiram as relações globais entre estoques e consumo, sobretudo de milho e soja, e
garantiram as altas.

A cotação do cacau na Bolsa de Nova York cresceu 14,6% no ano e 12% no período de
12 meses encerrado em 14/12/2012, enquanto a cotação da soja na Bolsa de Chicago
registrou alta de 23,5% no ano e de 34,4% no acumulado do período de 12 meses
encerrado na mesma data.

Segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para os
estoques mundiais de grãos para a temporada 2012/2013 em relação à safra anterior,
espera-se uma queda de 10,2%, 9,6% e 7% nos estoques de milho, trigo e soja,
respectivamente, em função da estiagem que castigou as lavouras dos Estados Unidos.
Em relação à América do Sul, a expectativa é que Brasil e Argentina colham safras
recordes de soja: 81 milhões de toneladas e 55 milhões de toneladas (altas de 21,8% e
34,1%, respectivamente). Em relação ao milho, o Brasil deverá colher uma safra de 70
milhões de toneladas (queda de 4,1%), enquanto a safra da Argentina deverá alcançar
27,5 milhões de toneladas (aumento de 30,9%).

Metalurgia Básica
(7,3% do VTI da Bahia em 2010)



Em 2012, a produção do segmento da metalurgia baiana registra desempenho abaixo do
verificado no ano anterior. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIMPF-R) do IBGE, na
comparação entre o acumulado dos primeiros dez meses de 2012 com igual período do
ano anterior, a produção física da metalurgia baiana caiu 12,3%, em virtude
principalmente da menor produção de barra, perfil e vergalhões de cobre, por conta da
parada programada de modernização e ampliação da Paranapanema, realizada entre 21
de maio de 06 de agosto. A taxa anualizada registrou queda de 11,2% em outubro.

Os preços do cobre no mercado internacional registraram forte volatilidade em 2012.
Após ter iniciado o ano no patamar de US$ 7.660/t, a cotação do cobre atingiu o pico de
US$ 8.655/t em fevereiro, mas, com as maiores turbulências no mercado internacional,
alcançou US$ 8.005/t em meados de dezembro deste ano. A expectativa é que a cotação
do cobre se mantenha em torno de US$ 8 mil/t nos próximos anos, sustentada pela forte
demanda associada ao processo de urbanização vivenciado pela Índia e pela China.
Evolução do preço do cobre (Cash Buyer)
                                                                                                                                               2011-2012*
        US$/t
       10.500
       10.000
        9.500
        9.000
        8.500
        8.000
        7.500
        7.000
        6.500




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 04/abr/12
                                                                      04/abr/11

                                                                                         04/mai/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   04/mai/12

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    04/jun/12
                                                                                                             04/jun/11




                                                                                                                                                                                 04/set/11



                                                                                                                                                                                                                                 04/nov/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     04/set/12
                                                                                                                                 04/jul/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  04/nov/12
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     04/jul/12
                                                                                                                                                                                                         04/out/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    04/out/12
                04/jan/11




                                                                                                                                                                                                                                                                         04/jan/12
                                  04/fev/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                            04/fev/12
                                                                                                                                                                                                                                                     04/dez/11
                                                   04/mar/11




                                                                                                                                                         04/ago/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                               04/mar/12




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     04/ago/12
      Fonte: LME; Elaboração FIEB/SDI.
      (*) Até 30 de novembro



Os preços de produtos siderúrgicos apresentam trajetória de queda no mercado
internacional, a exemplo do preço da tonelada de billet, que, no mercado à vista (cash
buyer), alcançou US$ 280 na terceira semana de dezembro, contra US$ 544 no início do
ano. A manutenção do cenário adverso na Europa e a desaceleração da economia
chinesa, os preços do aço no mercado internacional deverão continuar apresentando
alta volatilidade, com tendência de queda no curto prazo.


                                                                                                                 Evolução do Preço do Global Steel/Billet (Cash Buyer)
           US$/t                                                                                                                     2011-2012*
          750,00


          650,00


          550,00


          450,00


          350,00


          250,00
                                                                                  04/abr/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       04/abr/12
                                                                                                                                                                                                                                         04/nov/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    04/nov/12
                                                                                                     04/mai/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        04/mai/12
                                                                                                                         04/jun/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         04/jun/12
                                                                                                                                                                                             04/set/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        04/set/12
                                                                                                                                             04/jul/11




                                                                                                                                                                                                                     04/out/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         04/jul/12




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      04/out/12
                            04/jan/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                04/jan/12
                                                               04/mar/11




                                                                                                                                                                     04/ago/11




                                                                                                                                                                                                                                                             04/dez/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     04/mar/12




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         04/ago/12
                                              04/fev/11




                                                                                                                                                                                                                                                                                                   04/fev/12




        Fonte: LME; Elaboração FIEB/SDI.
        (*) Até 30 de novembro
A Bahia detém praticamente a totalidade da produção brasileira de cobre refinado. A
maior parte do concentrado de cobre é importada do Chile. A parada de modernização e
ampliação da unidade de Dias D’Ávila (antiga Caraíba Metais), a forte competição com os
produtos importados, a diminuição no volume de vendas para o mercado externo e o
menor nível dos preços do cobre no mercado internacional explicam a queda nas vendas
de cobre refinado da Paranapanema em 2012.

A Paranapanema investiu, neste ano, R$ 380 milhões na expansão e atualização de seus
equipamentos, elevando a capacidade de produção de cobre refinado de 220 mil
toneladas/ano para 280 mil toneladas/ano até meados de 2013. A expectativa da
empresa para 2013 é positiva, em função das medidas anticíclicas adotadas pelo governo
para reativar a economia, investimentos em infraestrutura, construção civil, obras ligadas
aos grandes eventos esportivos de 2014/2016 e equalização tributária para os produtos
importados concorrentes que entrará em vigor no início de 2013, com base na Resolução
nº13 do Senado Federal.

Celulose e Papel
(7,2% do VTI da Bahia em 2010)



O segmento de Celulose e Papel enfrenta um período difícil, em decorrência da
conjuntura internacional adversa, que prejudica um segmento basicamente composto
por empresas export-oriented. Ainda assim, segundo dados da Bracelpa – Associação
Brasileira de Celulose e Papel, no acumulado de janeiro a novembro de 2012,
registrou-se declínio de apenas 0,4% na produção nacional de celulose, na
comparação com igual período de 2011. Em relação à produção de papel, mais
voltada ao mercado interno, contabilizou-se um pequeno crescimento de 0,3%.
Fonte: Bracelpa; Elaboração FIEB/SDI.




      Fonte: Bracelpa; Elaboração FIEB/SDI.


Diante do atual cenário econômico, os investimentos previstos pelas empresas do
segmento foram paralisados, devendo ser retomados no curto-médio prazos. Os
fatores que influenciaram a postura cautelosa adotada pelas empresas foram: a
elevada volatilidade do mercado financeiro internacional, o enfraquecimento da
atividade econômica na Zona do Euro (maior importador da celulose brasileira) e a
desaceleração da economia chinesa. Adicionalmente, o baixo nível da atividade
econômica nacional em 2012 afetou as expectativas dos investidores.

A Fibria declarou que a expansão da Veracel, joint-venture com a sueco-finlandesa
Stora-Enso, possui um terço das florestas necessárias, mas a ampliação prevista
deverá ser concluída apenas entre 2015 e 2016. A ampliação da fábrica de Mucuri da
Suzano (incremento de 400 mil toneladas e investimento de US$ 500 milhões)
também foi adiada para 2014. No entanto, no médio e longo prazos, a expectativa é
que a Bahia prossiga expandindo a sua base florestal e investindo em tecnologias de
plantio ainda mais avançadas, com base em estudos genéticos, aliado às excelentes
condições edafoclimáticas (condição de solo e clima) oferecidas.

Durante o ano, os preços internacionais da commodity registraram recuperação, em
relação ao final de 2011. Na última semana de dezembro, segundo a consultoria
independente finlandesa Foex, os preços da celulose de fibra curta alcançaram US$
775/t no mercado europeu (contra US$ 649/t no início do ano) e US$ 640/t no
mercado asiático (contra US$ 562/t no início do ano).
3. Anexos




Compõem o presente Anexo os seguintes tabelas e gráficos:


(i) Tabelas e Gráficos da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional
   (PIMPF-R) (pág. 16 e 17);


(ii) Tabelas da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES)
   (págs. 18-19);


(iii) Gráficos com a evolução da Produção e do Pessoal Ocupado em segmentos
selecionados (pág. 20);
Produção Física por Estados
                       Indústria de Transformação
                                   (variação percentual)

                                          Nov12 /   Jan-Nov 12 /   Dez 11-Nov 12 /
Estados
                                          Nov11     Jan-Nov 11     Dez 10-Nov 11

São Paulo                                   -0,3            -4,0       -4,0
Minas Gerais                                 4,0            1,7         1,4
Rio de Janeiro                               1,0            -6,7       -6,2
Paraná                                     -13,4            -2,5       -0,5
Rio Grande do Sul                           -7,1            -3,9       -3,5
Bahia                                        9,0            3,1         2,4
Santa Catarina                               1,2            -2,6       -3,0
Amazonas                                    -3,8            -7,2       -6,5
Espírito Santo                              -9,0            -9,5       -9,3
Pará                                        -2,5            1,3         1,3
Goiás                                      -11,0            3,6         4,4
Pernambuco                                  -5,1            1,4         1,6
Ceará                                       -1,4            -1,4       -1,8
Brasil                                      -0,9           -2,8        -2,7
Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI


                      Bahia: PIM-PF de Novembro 2012
                                   (variação percentual)

                                          Nov12 /   Jan-Nov 12 /   Dez 11-Nov 12 /
                                          Nov11     Jan-Nov 11     Dez 10-Nov 11

Indústria de Transformação (1)               9,0            3,1         2,4
Refino de Petróleo e Prod. Álcool           42,5            2,4         0,0
Produtos Químicos/Petroquímicos             -1,6            7,6         7,2
Veículos Automotores                        36,5            -2,3       -3,2
Alimentos e Bebidas                         -7,2            1,6         2,3
Celulose e Papel                            13,1            2,9         2,7
Metalurgia Básica                           -0,1           -11,2      -10,1
Borracha e Plástico                          9,4           10,5        10,3
Minerais não-metálicos                       5,3            3,9         3,7
Extrativa Mineral (2)                        3,5           -0,7        -1,4
Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI
Bahia: PIM-PF de Novembro 2012
                                           (variação percentual)

Refino de Petróleo e Prod.                                                                                 0,0
                                                          42,5                  2,4
          Álcool

    Veículos Automotores                                36,5             -2,3                           -3,2



          Celulose e Papel                       13,1                            2,9                             2,7



       Borracha e Plástico                  9,4                                          10,5                            10,3



  Minerais não-metálicos                   5,3                                   3,9                              3,7



        Metalurgia Básica           -0,1                         -11,2                          -10,1


        Produtos
                                -1,6                                                   7,6                             7,2
 Químicos/Petroquímicos

     Alimentos e Bebidas      -7,2                                              1,6                              2,3


Fonte: IBGE; Elaboração FIEB/SDI.

        Variação mensal (Nov12 / Nov11)

         Variação do acumulada no ano (Jan 12 - Nov 12 / Jan 11 - Nov 11)

         Variação em 12 meses (Dez 11 - Nov 12 / Dez 10 - Nov 11)
Pessoal Ocupado Assalariado
                     Indústria de Transformação
                               (variação percentual)

                                      Nov12 /   Jan-Nov 12 /   Dez 11-Nov 12 /
Estados
                                      Nov11     Jan-Nov 11     Dez 10-Nov 11
São Paulo                                -0,4          -2,8        -2,8
Minas Gerais                             -0,2           0,5         0,6
Rio de Janeiro                           -3,8          -1,4        -1,4
Paraná                                   1,1            2,4         2,6
Rio Grande do Sul                        -3,6          -1,7        -1,4
Bahia                                   -3,2           -3,0        -2,8
Santa Catarina                           0,0           -1,1        -1,1
Espírito Santo                           -2,6          -2,2        -2,2

Pernambuco                               -6,7          -2,4        -2,0
Ceará                                    -2,2          -2,6        -2,6
Brasil                                  -1,2           -1,5        -1,4
Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI
Bahia: POA de Novembro 2012
                                            (variação percentual)


                                                             Nov12 /   Jan-Nov 12 /   Dez 11-Nov 12 /
                                                             Nov11     Jan-Nov 11     Dez 10-Nov 11

Indústria de Transformação (agregado)                          -3,2       -3,0            -2,8
Coque, Refino de Petróleo e Produção de Álcool (23)            -23,1        3,6            4,5
Química/Petroquímica (24)                                       9,5         8,8            8,3
Alimentos e Bebidas (15)                                        -1,6       -3,8           -3,2
Fabricação de Meios de Transporte (34 e 35)                     7,5         2,3            2,2
Papel e Gráfica (21 e 22)                                       3,5         0,6            0,6
Metalurgia Básica (27)                                          4,0         4,6            4,6
Máquinas e Equipamentos (29 e 30)                               -8,0        1,9            3,2
Borracha e Plásticos (25)                                       -1,5        2,7            3,2
Couros e Calçados (19)                                         -12,0      -11,3          -11,3
Máquinas e Aparelhos Elétricos e Eletrônicos (31, 32 e 33)      -5,3       -0,6           -0,1
Produtos de Metal (28)                                          -5,9       -2,5           -2,7
Minerais não-metálicos (26)                                     -1,1       -1,5           -1,4
Têxtil (17)                                                     -3,5       -5,8           -5,9
Vestuário (18)                                                  8,0         2,7            2,6
Fumo (16)                                                      15,7        -2,7           -2,1
Madeira (20)                                                   -17,0       -8,4           -7,6
Fabricação de “Outros Produtos” (36 e 37)                       -6,6      -14,9          -16,1
Bahia: Evolução da Produção e do Emprego em segmentos selecionados, (2007-2012*)

                   Alimentos e Bebidas                                        Refino de Petróleo e Prod. Álcool
                           (2007 = 100)                                                   (2007 = 100)
120                                                             130

                                                                120
110

                                                                110
100
                                                                100

90
                                                                90

80                                                              80
      2007       2008        2009         2010   2011   2012*          2007       2008       2009        2010   2011   2012*



             Produtos Químicos/Petroquímicos                                         Borracha e Plástico
                           (2007 = 100)                                                   (2007 = 100)
110                                                             120


100                                                             110


 90                                                             100


 80                                                             90


 70                                                             80
      2007       2008        2009         2010   2011   2012*          2007       2008       2009        2010   2011   2012*




                        Metalurgia Básica
                           (2007 = 100)                                         Produção Física
120                                                                             Pessoal Ocupado Assalariado

110                                                                   Fonte: IBGE; Elaboração FIEB/SDI
                                                                      (*) Acumulado até novembro
100


 90


 80
      2007       2008        2009         2010   2011   2012*

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Análise setorial da indústria baiana

  • 1. Rl r eti a o ó da l eniáe s so l er d ti a a iúr n sa dt i ba an ia Eç 0 |n21 dã 6 Ao 02 io De rE ci iti x uv roa e ta S en nêc dDs vv etIurl u rt dnae e noi n n si p ie i e l o dt m a
  • 2. O Relatório de Análise Setorial da Indústria Baiana é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzido pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI). Presidente: José de F. Mascarenhas Diretor Executivo: Alexandre Beduschi Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Equipe Técnica : Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA) Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA) Mauricio West Pedrão (Mestre em Análise Regional pela UNIFACS) Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB) Diagramação: SCI – Superintendência de Comunicação Institucional Data de Fechamento: 11 de janeiro de 2013 Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: http://www.fieb.org.br E-mail: sdi@fieb.org.br Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
  • 3. DESTAQUES SETORIAIS: Refino de Petróleo e Produção de Álcool (27,7% do VTI da Bahia em 2010) A tabela a seguir mostra a produção de derivados de petróleo da RLAM nos primeiros onze meses de 2012, em comparação com igual período do ano anterior: RLAM: Produção de Derivados de Petróleo Em barris equivalentes de petróleo (bep) Produtos Jan-Nov 11 Jan-Nov 12 Var. (%) Óleo Diesel 27.558.101 27.570.244 0,0 Óleo Combustível 27.747.629 26.551.097 -4,3 Gasolina A 12.011.607 14.914.052 24,2 Nafta 7.455.226 6.368.925 -14,6 GLP 4.346.766 5.144.638 18,4 Querosene de Aviação 1.135.379 1.062.545 -6,4 Parafina 490.400 652.782 33,1 Asfalto 650.466 693.516 6,6 Lubrificantes 353.200 619.415 75,4 Solventes 23.463 14.576 -37,9 Demais 1.805.298 1.861.700 3,1 Total 83.577.536 85.453.490 2,2 Fonte: Agência Nacional do Petróleo (ANP); elaboração FIEB/SDI O segmento de refino da Bahia apresentou expansão nos primeiros onze meses do ano, com destaque para o crescimento na produção de gasolina A (+24,2%) e GLP (+18,4%). O desempenho positivo reflete a maior demanda por derivados de petróleo nos últimos meses do ano (outubro e novembro), que foi suficiente para reverter a queda de produção verificada até setembro, que refletia os efeitos de uma parada programa de manutenção na unidade 6 da RLAM, ocorrida na primeira quinzena de abril (duração: 14 dias), além de outras pequenas paralisações por conta de problemas operacionais na refinaria. Vê-se que houve no período um estímulo à produção de gasolina A por conta do
  • 4. temor de crise de abastecimento do combustível, após ter apresentado um consumo recorde (sobretudo pela falta de etanol no mercado). Numa comparação de longo prazo, a produção de derivados na RLAM em 2012 deve ficar próxima do patamar médio dos anos de 2006 a 2008, em torno de 92 milhões de bep, porém abaixo do recorde de 2010, quando a produção alcançou 96,8 milhões de bep. Vê- se no gráfico abaixo que a produção da RLAM praticamente dobrou em 2006 na comparação com 2000, em virtude de expansões e revamp de unidades, principalmente com a entrada em operação da unidade 4 (U-4) em 2003, que permitiu a plena utilização da U-39 (cuja entrada em operação ocorreu em 2001). Evolução da Produção de Derivados na RLAM (2000 - 2012*) (em milhões de barris equivalentes) 105 96,8 93,4 92,6 92,5 91,7 95 88,7 83,9 89,9 85 80,0 75 71,0 71,8 66,9 65 58,8 55 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Fonte: ANP (*) Doze meses encerrados em novembro 2012. Em nível nacional, de acordo com o acompanhamento de 16 refinarias pela ANP, o desempenho da produção de derivados de petróleo nos primeiros onze meses deste ano situou-se 6,8% acima do registrado em comparação com igual período do ano anterior. Dentre as principais refinarias, apresentaram maior crescimento: RECAP/SP (+23,1%), REGAP/MG (+10,9%), RPBC/SP (+26,7%) e a REFAP/RS (+7,3%). Em sentido contrário, a refinaria REMAN/AM (-11,5%) foi a única a apresentar queda.
  • 5. O aumento do consumo de gasolina, que deve chegar ao recorde de 30 bilhões de litros em 2012, levou a produção das refinarias nacionais ao limite de suas capacidades e aumenta a preocupação de risco de desabastecimento deste combustível em algumas regiões do País. É provável que em 2013 o Brasil perca o status de autossuficiente em petróleo, conquistado em 2006. Produtos Químicos/Petroquímicos (16% do VTI da Bahia em 2010) O segmento petroquímico baiano apresentou desempenho positivo nos primeiros dez meses deste ano. A produção apresentou alta de 8,5% na comparação com igual período do ano anterior e, em 12 meses, contabiliza crescimento de 9%. O desempenho positivo em 2012 decorre da base de comparação deprimida, uma vez que a interrupção no fornecimento de energia elétrica em fevereiro de 2011 afetou diretamente a produção nas plantas da Braskem e de outras empresas do Polo, que somente voltaram a operar em plena capacidade em junho daquele ano. O cenário externo, marcado pela crise europeia e suas consequências sobre as principais economias do mundo, impactou a demanda e os preços das commodities petroquímicas neste ano. O gráfico a seguir mostra as flutuações dos preços do polipropileno e do eteno, comparado aos movimentos da nafta petroquímica. Vê-se que esses preços são altamente correlacionados, sendo que os petroquímicos seguem de perto cotação da nafta (em 2012, o grau de correlação do eteno com a nafta alcançou 97,7% e do polipropileno com a nafta, 86%). A nafta, por sua vez, segue o comportamento do petróleo. Neste ano de 2012, percebe-se uma volatilidade acentuada dos preços dos petroquímicos, iniciando o ano em ascensão para cair abruptamente em junho. No segundo semestre foi iniciada uma lenta recuperação, alcançando até meados de novembro os preços do início do ano.
  • 6. Evolução dos Preços do Polipropileno, Eteno e Nafta, em 2012 (Em US$/tonelada, média mensal) 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov Polipropileno Eteno Nafta Fontes: Abiquim e Platts (McGraw-Hill), elaboração FIEB/SDI Notas: (1) Nafta Petroquímica – dados do mercado SPOT Europeu, calculado pela Abiquim (2) Eteno e Polipropileno – Índice Global, calculado pela Platts (McGraw-Hill) No horizonte de médio prazo, as perspectivas são preocupantes para a produção petroquímica brasileira por conta dos ganhos de competitividade da indústria dos Estados Unidos, baseada no gás natural, em especial pela “revolução” do shale gas. O gráfico a seguir mostra a diferença de competitividade atual da produção de eteno nos Estados Unidos em relação ao Brasil. Em quase toda a série, a obtenção de eteno por meio do gás natural se mostra mais competitivo que o craqueamento da nafta petroquímica. No entanto, a partir de julho de 2008, o barateamento do gás (principalmente com a entrada dos grandes players na exploração do shale gas) provocou uma ruptura no mercado, a ponto de alcançar em abril de 2012 um custo de quase 10% em relação à produção brasileira. A perspectiva é de que os preços do gás nos Estados Unidos permaneçam no patamar de US$ 4/MMbtu até pelo menos final de 2015, em contraste com os preços praticados no Brasil, que alcançam US$ 10-13/MMbtu. Neste cenário, os projetos de ampliação da capacidade de produção de eteno nos Estados Unidos superam 11,4 milhões de t/ano, quase o triplo da capacidade total da produção brasileira de eteno.
  • 7. Custo do Eteno nos Estados Unidos em Relação ao Brasil (Custo no Brasil = 100) 120 100 80 60 40 20 0 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 abr/07 out/07 abr/08 out/08 abr/09 out/09 abr/10 out/10 abr/11 out/11 abr/12 Fonte: BNDES Veículos Automotores (10,4% do VTI da Bahia em 2010) A Ford Nordeste apresentou queda de 3% na produção de veículos, no acumulado do ano até novembro de 2012, em comparação com igual período do ano anterior. Tal resultado decorre do ajuste de produção à demanda do mercado. Cabe ainda destacar que a planta de Camaçari se encontra em processo de renovação de sua atual linha de produtos, acompanhando a política de lançamento de automóveis e veículos comerciais globais (plano One Ford). O processo teve início com o lançamento nacional e mundial do novo Ecosport. Adicionalmente, a Ford Nordeste deve ter sua capacidade produtiva ampliada, saltando de 250 mil para 300 mil veículos/ano, e contará com uma nova e importante fábrica de motores com capacidade para 210 mil unidades/ano.
  • 8. Fonte: Ford Nordeste; elaboração FIEB/SDI. (*) Dados referentes até novembro. A pedra fundamental da fábrica da JAC Motors foi lançada em novembro de 2012, com previsão de início das atividades no final de 2014 e capacidade de produção de 100.000 veículos por ano, em dois turnos. O investimento é de R$ 900 milhões, sendo 66% do grupo SHC (de Sergio Habib) e 34% da matriz da China. A fábrica terá 650 000 m² de área construída na primeira etapa e 3.500 empregos diretos. O Complexo Industrial da JAC desenvolverá um veículo exclusivo para o mercado brasileiro, que será o sucessor do J3. Além de um hatch, a JAC produzirá um sedã e um crossover. Terá ainda um centro de desenvolvimento de motores flex, com sistema de partida a frio com pré-aquecimento do combustível. A expectativa é que tanto a ampliação da Ford Nordeste, quanto a instalação da JAC configurem um cenário promissor para o setor automotivo na Bahia. Ao criar maior escala de produção, abre-se a possibilidade de formação de um parque fornecedor mais robusto, adensando e agregando valor à cadeia produtiva local. No panorama nacional, segundo dados da Anfavea, foram produzidos 3,08 milhões de autoveículos no acumulado de janeiro a novembro de 2012, o que representou declínio de 2,1%, em relação a igual período de 2011. Do total produzido, foram exportadas 400,9
  • 9. mil unidades (queda de 20,2%, na comparação com o igual período do ano anterior), no valor de US$ 10,9 bilhões – fob. No entanto, no mesmo período de análise, verificou-se um incremento de 4,8% nos licenciamentos de autoveículos novos (nacionais + importados), em comparação com 2011. O resultado reverte o declínio observado no primeiro semestre do ano, influenciado pelas políticas de incentivo do Governo Federal para o setor. Em relação à expressiva entrada de veículos importados e à queda das exportações, foram promovidas medidas restritivas às importações, ao final de 2011, que provocaram o declínio das importações (ver gráfico abaixo). Fonte: Renavam/Denatran, apud Anfavea; elaboração FIEB/SDI Alimentos e Bebidas (9,6% do VTI da Bahia em 2010) O segmento Alimentos e Bebidas da Bahia segue apresentando desempenho positivo, em função da expansão da demanda interna, associada ao aumento do poder de compra da população e da maior produção de grãos no oeste da Bahia. De acordo com os dados da PIM-PF, do IBGE, a produção industrial do segmento de Alimentos e Bebidas apresentou expansão de 2,6% na comparação do acumulado dos primeiros dez
  • 10. meses de 2012 com igual período do ano anterior, influenciado pela maior produção de cervejas, chope, farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto e manteiga, gordura e óleo de cacau. As perspectivas para o segmento na Bahia continuam positivas, por conta da recuperação dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional. Destaca-se também a ampliação de uma importante fábrica de bebidas situada em Alagoinhas. Fonte: BACEN. Elaboração FIEB/SDI. O gráfico acima apresenta a trajetória do índice de commodities da agropecuária brasileira elaborado pelo Banco Central de 2009 a 2012. Verifica-se que as commodities seguem em um patamar de preços bastante elevado. Em 2012 destaca-se a quebra da produção na América do Sul (safra 2011/12) e nos Estados Unidos (ciclo 2012/13) que contribuíram decisivamente para esse patamar, apesar dos riscos associados à crise europeia, à lenta recuperação americana e aos temores de uma forte desaceleração chinesa. Assim, a redução da oferta em virtude de severas estiagens no hemisfério sul, deprimiram as relações globais entre estoques e consumo, sobretudo de milho e soja, e garantiram as altas. A cotação do cacau na Bolsa de Nova York cresceu 14,6% no ano e 12% no período de 12 meses encerrado em 14/12/2012, enquanto a cotação da soja na Bolsa de Chicago
  • 11. registrou alta de 23,5% no ano e de 34,4% no acumulado do período de 12 meses encerrado na mesma data. Segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para os estoques mundiais de grãos para a temporada 2012/2013 em relação à safra anterior, espera-se uma queda de 10,2%, 9,6% e 7% nos estoques de milho, trigo e soja, respectivamente, em função da estiagem que castigou as lavouras dos Estados Unidos. Em relação à América do Sul, a expectativa é que Brasil e Argentina colham safras recordes de soja: 81 milhões de toneladas e 55 milhões de toneladas (altas de 21,8% e 34,1%, respectivamente). Em relação ao milho, o Brasil deverá colher uma safra de 70 milhões de toneladas (queda de 4,1%), enquanto a safra da Argentina deverá alcançar 27,5 milhões de toneladas (aumento de 30,9%). Metalurgia Básica (7,3% do VTI da Bahia em 2010) Em 2012, a produção do segmento da metalurgia baiana registra desempenho abaixo do verificado no ano anterior. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIMPF-R) do IBGE, na comparação entre o acumulado dos primeiros dez meses de 2012 com igual período do ano anterior, a produção física da metalurgia baiana caiu 12,3%, em virtude principalmente da menor produção de barra, perfil e vergalhões de cobre, por conta da parada programada de modernização e ampliação da Paranapanema, realizada entre 21 de maio de 06 de agosto. A taxa anualizada registrou queda de 11,2% em outubro. Os preços do cobre no mercado internacional registraram forte volatilidade em 2012. Após ter iniciado o ano no patamar de US$ 7.660/t, a cotação do cobre atingiu o pico de US$ 8.655/t em fevereiro, mas, com as maiores turbulências no mercado internacional, alcançou US$ 8.005/t em meados de dezembro deste ano. A expectativa é que a cotação do cobre se mantenha em torno de US$ 8 mil/t nos próximos anos, sustentada pela forte demanda associada ao processo de urbanização vivenciado pela Índia e pela China.
  • 12. Evolução do preço do cobre (Cash Buyer) 2011-2012* US$/t 10.500 10.000 9.500 9.000 8.500 8.000 7.500 7.000 6.500 04/abr/12 04/abr/11 04/mai/11 04/mai/12 04/jun/12 04/jun/11 04/set/11 04/nov/11 04/set/12 04/jul/11 04/nov/12 04/jul/12 04/out/11 04/out/12 04/jan/11 04/jan/12 04/fev/11 04/fev/12 04/dez/11 04/mar/11 04/ago/11 04/mar/12 04/ago/12 Fonte: LME; Elaboração FIEB/SDI. (*) Até 30 de novembro Os preços de produtos siderúrgicos apresentam trajetória de queda no mercado internacional, a exemplo do preço da tonelada de billet, que, no mercado à vista (cash buyer), alcançou US$ 280 na terceira semana de dezembro, contra US$ 544 no início do ano. A manutenção do cenário adverso na Europa e a desaceleração da economia chinesa, os preços do aço no mercado internacional deverão continuar apresentando alta volatilidade, com tendência de queda no curto prazo. Evolução do Preço do Global Steel/Billet (Cash Buyer) US$/t 2011-2012* 750,00 650,00 550,00 450,00 350,00 250,00 04/abr/11 04/abr/12 04/nov/11 04/nov/12 04/mai/11 04/mai/12 04/jun/11 04/jun/12 04/set/11 04/set/12 04/jul/11 04/out/11 04/jul/12 04/out/12 04/jan/11 04/jan/12 04/mar/11 04/ago/11 04/dez/11 04/mar/12 04/ago/12 04/fev/11 04/fev/12 Fonte: LME; Elaboração FIEB/SDI. (*) Até 30 de novembro
  • 13. A Bahia detém praticamente a totalidade da produção brasileira de cobre refinado. A maior parte do concentrado de cobre é importada do Chile. A parada de modernização e ampliação da unidade de Dias D’Ávila (antiga Caraíba Metais), a forte competição com os produtos importados, a diminuição no volume de vendas para o mercado externo e o menor nível dos preços do cobre no mercado internacional explicam a queda nas vendas de cobre refinado da Paranapanema em 2012. A Paranapanema investiu, neste ano, R$ 380 milhões na expansão e atualização de seus equipamentos, elevando a capacidade de produção de cobre refinado de 220 mil toneladas/ano para 280 mil toneladas/ano até meados de 2013. A expectativa da empresa para 2013 é positiva, em função das medidas anticíclicas adotadas pelo governo para reativar a economia, investimentos em infraestrutura, construção civil, obras ligadas aos grandes eventos esportivos de 2014/2016 e equalização tributária para os produtos importados concorrentes que entrará em vigor no início de 2013, com base na Resolução nº13 do Senado Federal. Celulose e Papel (7,2% do VTI da Bahia em 2010) O segmento de Celulose e Papel enfrenta um período difícil, em decorrência da conjuntura internacional adversa, que prejudica um segmento basicamente composto por empresas export-oriented. Ainda assim, segundo dados da Bracelpa – Associação Brasileira de Celulose e Papel, no acumulado de janeiro a novembro de 2012, registrou-se declínio de apenas 0,4% na produção nacional de celulose, na comparação com igual período de 2011. Em relação à produção de papel, mais voltada ao mercado interno, contabilizou-se um pequeno crescimento de 0,3%.
  • 14. Fonte: Bracelpa; Elaboração FIEB/SDI. Fonte: Bracelpa; Elaboração FIEB/SDI. Diante do atual cenário econômico, os investimentos previstos pelas empresas do segmento foram paralisados, devendo ser retomados no curto-médio prazos. Os fatores que influenciaram a postura cautelosa adotada pelas empresas foram: a elevada volatilidade do mercado financeiro internacional, o enfraquecimento da atividade econômica na Zona do Euro (maior importador da celulose brasileira) e a
  • 15. desaceleração da economia chinesa. Adicionalmente, o baixo nível da atividade econômica nacional em 2012 afetou as expectativas dos investidores. A Fibria declarou que a expansão da Veracel, joint-venture com a sueco-finlandesa Stora-Enso, possui um terço das florestas necessárias, mas a ampliação prevista deverá ser concluída apenas entre 2015 e 2016. A ampliação da fábrica de Mucuri da Suzano (incremento de 400 mil toneladas e investimento de US$ 500 milhões) também foi adiada para 2014. No entanto, no médio e longo prazos, a expectativa é que a Bahia prossiga expandindo a sua base florestal e investindo em tecnologias de plantio ainda mais avançadas, com base em estudos genéticos, aliado às excelentes condições edafoclimáticas (condição de solo e clima) oferecidas. Durante o ano, os preços internacionais da commodity registraram recuperação, em relação ao final de 2011. Na última semana de dezembro, segundo a consultoria independente finlandesa Foex, os preços da celulose de fibra curta alcançaram US$ 775/t no mercado europeu (contra US$ 649/t no início do ano) e US$ 640/t no mercado asiático (contra US$ 562/t no início do ano).
  • 16. 3. Anexos Compõem o presente Anexo os seguintes tabelas e gráficos: (i) Tabelas e Gráficos da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional (PIMPF-R) (pág. 16 e 17); (ii) Tabelas da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) (págs. 18-19); (iii) Gráficos com a evolução da Produção e do Pessoal Ocupado em segmentos selecionados (pág. 20);
  • 17. Produção Física por Estados Indústria de Transformação (variação percentual) Nov12 / Jan-Nov 12 / Dez 11-Nov 12 / Estados Nov11 Jan-Nov 11 Dez 10-Nov 11 São Paulo -0,3 -4,0 -4,0 Minas Gerais 4,0 1,7 1,4 Rio de Janeiro 1,0 -6,7 -6,2 Paraná -13,4 -2,5 -0,5 Rio Grande do Sul -7,1 -3,9 -3,5 Bahia 9,0 3,1 2,4 Santa Catarina 1,2 -2,6 -3,0 Amazonas -3,8 -7,2 -6,5 Espírito Santo -9,0 -9,5 -9,3 Pará -2,5 1,3 1,3 Goiás -11,0 3,6 4,4 Pernambuco -5,1 1,4 1,6 Ceará -1,4 -1,4 -1,8 Brasil -0,9 -2,8 -2,7 Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI Bahia: PIM-PF de Novembro 2012 (variação percentual) Nov12 / Jan-Nov 12 / Dez 11-Nov 12 / Nov11 Jan-Nov 11 Dez 10-Nov 11 Indústria de Transformação (1) 9,0 3,1 2,4 Refino de Petróleo e Prod. Álcool 42,5 2,4 0,0 Produtos Químicos/Petroquímicos -1,6 7,6 7,2 Veículos Automotores 36,5 -2,3 -3,2 Alimentos e Bebidas -7,2 1,6 2,3 Celulose e Papel 13,1 2,9 2,7 Metalurgia Básica -0,1 -11,2 -10,1 Borracha e Plástico 9,4 10,5 10,3 Minerais não-metálicos 5,3 3,9 3,7 Extrativa Mineral (2) 3,5 -0,7 -1,4 Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI
  • 18. Bahia: PIM-PF de Novembro 2012 (variação percentual) Refino de Petróleo e Prod. 0,0 42,5 2,4 Álcool Veículos Automotores 36,5 -2,3 -3,2 Celulose e Papel 13,1 2,9 2,7 Borracha e Plástico 9,4 10,5 10,3 Minerais não-metálicos 5,3 3,9 3,7 Metalurgia Básica -0,1 -11,2 -10,1 Produtos -1,6 7,6 7,2 Químicos/Petroquímicos Alimentos e Bebidas -7,2 1,6 2,3 Fonte: IBGE; Elaboração FIEB/SDI. Variação mensal (Nov12 / Nov11) Variação do acumulada no ano (Jan 12 - Nov 12 / Jan 11 - Nov 11) Variação em 12 meses (Dez 11 - Nov 12 / Dez 10 - Nov 11)
  • 19. Pessoal Ocupado Assalariado Indústria de Transformação (variação percentual) Nov12 / Jan-Nov 12 / Dez 11-Nov 12 / Estados Nov11 Jan-Nov 11 Dez 10-Nov 11 São Paulo -0,4 -2,8 -2,8 Minas Gerais -0,2 0,5 0,6 Rio de Janeiro -3,8 -1,4 -1,4 Paraná 1,1 2,4 2,6 Rio Grande do Sul -3,6 -1,7 -1,4 Bahia -3,2 -3,0 -2,8 Santa Catarina 0,0 -1,1 -1,1 Espírito Santo -2,6 -2,2 -2,2 Pernambuco -6,7 -2,4 -2,0 Ceará -2,2 -2,6 -2,6 Brasil -1,2 -1,5 -1,4 Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI
  • 20. Bahia: POA de Novembro 2012 (variação percentual) Nov12 / Jan-Nov 12 / Dez 11-Nov 12 / Nov11 Jan-Nov 11 Dez 10-Nov 11 Indústria de Transformação (agregado) -3,2 -3,0 -2,8 Coque, Refino de Petróleo e Produção de Álcool (23) -23,1 3,6 4,5 Química/Petroquímica (24) 9,5 8,8 8,3 Alimentos e Bebidas (15) -1,6 -3,8 -3,2 Fabricação de Meios de Transporte (34 e 35) 7,5 2,3 2,2 Papel e Gráfica (21 e 22) 3,5 0,6 0,6 Metalurgia Básica (27) 4,0 4,6 4,6 Máquinas e Equipamentos (29 e 30) -8,0 1,9 3,2 Borracha e Plásticos (25) -1,5 2,7 3,2 Couros e Calçados (19) -12,0 -11,3 -11,3 Máquinas e Aparelhos Elétricos e Eletrônicos (31, 32 e 33) -5,3 -0,6 -0,1 Produtos de Metal (28) -5,9 -2,5 -2,7 Minerais não-metálicos (26) -1,1 -1,5 -1,4 Têxtil (17) -3,5 -5,8 -5,9 Vestuário (18) 8,0 2,7 2,6 Fumo (16) 15,7 -2,7 -2,1 Madeira (20) -17,0 -8,4 -7,6 Fabricação de “Outros Produtos” (36 e 37) -6,6 -14,9 -16,1
  • 21. Bahia: Evolução da Produção e do Emprego em segmentos selecionados, (2007-2012*) Alimentos e Bebidas Refino de Petróleo e Prod. Álcool (2007 = 100) (2007 = 100) 120 130 120 110 110 100 100 90 90 80 80 2007 2008 2009 2010 2011 2012* 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Produtos Químicos/Petroquímicos Borracha e Plástico (2007 = 100) (2007 = 100) 110 120 100 110 90 100 80 90 70 80 2007 2008 2009 2010 2011 2012* 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Metalurgia Básica (2007 = 100) Produção Física 120 Pessoal Ocupado Assalariado 110 Fonte: IBGE; Elaboração FIEB/SDI (*) Acumulado até novembro 100 90 80 2007 2008 2009 2010 2011 2012*