Joseph Schumpeter foi um economista austríaco que admitia a existência de ciclos econômicos de diferentes durações, atribuindo causas distintas a cada um. Ele defendia que as inovações tecnológicas introduzidas por empreendedores são o principal estímulo para o início de um novo ciclo econômico.

1. Baseado no Texto de Luiz Machado
Simone Canuto

2. Origem
• Nasceu na Moravia, província austríaca hoje pertencente à República Checa, em 1883. Região afetada
pelas guerras
• Filho único do fabricante de tecidos Alois Schumpeter e de Johana, filha do médico Julius Grüner
• 1906 – formou-se em Direito em Viena
• Casou em 1907, foi advogar no Cairo, advogou perante o Tribunal Misto internacional do Egito
• Conselheiro de finanças de uma princesa egípcia, volta a Viena em 1909, por motivo de saúde e parte
para carreira acadêmica
Vida Profissional
• 1911 convidado a lecionar na Universidade de Graz, na qual foi nomeado professor de Economia por
decreto imperial
• 1913/1314 professor visitante em Nova York, na Universidade de Columbia
• Retornou a Viena pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial, enquanto sua mulher voltava para
a Inglaterra, lá permanecendo durante todo o período da guerra
• Em 1920, o casal decidiu divorciar-se
• Abandonou a Universidade de Graz em 1918, apesar de pertencer ao quadro da Congregação até 1921
• 1932, fixou-se nos Estados Unidos, sendo professor da Universidade de Harvard durante a maior parte
do tempo
• Residiu em Massachusetts, mas adquiriu também uma casa de campo em Taconic, Connecticut, onde
veio a falecer, durante o sono, no dia 8 de janeiro de 1950

3. 1912 • Teoria do desenvolvimento econômico
1939 • Ciclos econômicos
1942 • Capitalismo, socialismo e democracia
• História da análise econômica (obra inacabada
1954 quando de sua morte, e publicada postumamente)

4. "Schumpeter admitia a
existência de ciclos longos
(de vários decênios), médios
(de dez anos) e curtos (de
quarenta meses), atribuindo
diferentes causas a cada
período. As depressões
econômicas resultariam da
superposição desses três
tipos de ciclo num ponto
baixo, como ocorreu na
Grande Depressão de 1929-
1933. O estímulo para o início
de um novo ciclo econômico
viria principalmente das
inovações tecnológicas
introduzidas por empresários
empreendedores.“

5.  A ordem capitalista tende à
autodestruição e o
centralismo socialista é ...
aparentemente, o provável
herdeiro". Joseph A.
Schumpete
 O capitalismo cria um
quadro racional da mente
que, tendo destruído a
autoridade moral de
tantas outras instituições, no
final, volta-se contra a
sua própria." -
Joseph A.Schumpeter

6. 1924 - afastado das atividades Acadêmicas
Ministro da Fazenda do primeiro Governo
republicano da Áustria, exercendo o cargo por 10
meses
Presidência do Banco privado de Biedermannbank,
em Viena, tradicional instituição financeira de
pequeno porte, faliu em 1924

7. O processo de destruição criativa promove as empresas
inovadoras, que respondem às novas solicitações do mercado, e
fecha as empresas sem agilidade para acompanhar as mudanças.
Ao mesmo tempo, orienta os agentes econômicos para as novas
tecnologias e novas preferências dos clientes.
Elimina postos de trabalho ao mesmo tempo em que cria novas
oportunidades de trabalho e possibilita a criação de novos
negócios.

8. Empresário inovador
é capaz de
Empresário empreender um novo
inovador
negócio, mesmo sem
ser dono do capital.
Schumpeter
Crédito
bancário
Inovações
tecnológicas

9. Fabricação de um novo bem
Introdução de um novo método de produção
Abertura de um novo mercado
Conquista de uma nova fonte de matérias-primas
Realização de uma nova organização econômica, ou
estabelecimento de uma situação de monopólio

10. Instante privilegiado de todo crescimento econômico.
A natureza evolucionária do sistema capitalista.
Numa situação de monopólio, as empresas enfatizarão
menos a competição de preços, aumentando a competição
em termos de inovações tecnológicas e de organização

11. o crédito intuição dos empreendedores
“o desenvolvimento, em princípio, é impossível sem
crédito”
. na vida econômica, deve-se agir sem resolver todos os
detalhes do que deve ser feito. Aqui o sucesso depende
da intuição, da capacidade de ver as coisas de uma
maneira que posteriormente se constata ser
verdadeira, mesmo que no momento isso não possa ser
comprovado, e de se perceber o fato essencial, deixando
de lado o perfunctório, mesmo que não se possa
demonstrar os princípios que nortearam a ação.

12.  As tecnologias realmente destroem, ao
mesmo tempo em que criam.
 Cada nova tecnologia destrói, ou pelo
menos diminui, o valor de velhas
técnicas e posições mercadológicas.
 O novo produto ocupa o espaço do
velho produto e nova estruturas de
produção destroem antigas estruturas.
 O progresso é consequência deste
processo destruidor e criativo.

13.  O processo de destruição criativa
promove as empresas inovadoras, que
respondem às novas solicitações do
mercado
 Fecha as empresas sem agilidade para
acompanhar as mudanças
 Orienta os agentes econômicos para
 as novas tecnologias e novas
preferências dos clientes
 Elimina postos de trabalho ao mesmo
tempo em que cria novas oportunidades
de trabalho e possibilita a criação de
novos negócios

16. Trabant

18. Obrigado.
simcanuto@gmail.com