As obras Memorial do Convento e Felizmente há Luar! ambas criticam o poder absoluto e a opressão do povo. Memorial do Convento descreve a construção do Convento de Mafra e critica a Igreja e o rei D. João V. Felizmente há Luar! retrata a tentativa frustrada de uma revolta liberal em 1817 e critica o governo autoritário de Salazar. Ambas apresentam personagens do povo e da nobreza, e abordam temas como amor, liberdade e justiça.
3. Biografia: José Saramago Nasceu em Azinhaga em 16 de Novembro de 1922 e morreu em Lanzarote a 18 de Junho de 2010. Foi escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista e romancista. Foi director-adjunto do Diário de Notícias Casou-se em segundas núpcias com a jornalista e tradutora Pilar delRío O seu primeiro romance foi Terra do pecado em 1947 Ganho prémio Nobel da Literatura em 1998 e o premio camões em 1995 Autor do Memorial do convento
4. Biografia: Luís Sttau Monteiro Nasceu em Lisboa a 3 de Abril de 1926 e morreu na mesma cidade a 23 de Julho de 1993. Aos 10 anos de idade foi para Londres com seu pai que era embaixador de Portugal. 1943 o seu pai é demitido por Salazar do cargo de embaixador e por isso, Sttau Monteiro, regressa a Portugal. Estudou Direito e exerceu durante pouco tempo esse curso. Dedica-se ao jornalismo. Estreia-se com O homem que não chora Autor do Felizmente há luar!
21. Descreve o poder dos mais ricos e o seu medo de perderem essa posição
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23. Felizmente há luar: personagens D. Miguel Forjaz – primo do Gomes Freire de Andrade, General Gomes Freire de Andrade – idolatrado pelo povo, acredita na justiça e luta pela liberdade Principal Sousa – representa o clero corrupto, Beresford – indiferente aos problemas dos portugueses, preocupasse somente com a sua carreira e dinheiro Vicente – falso humanista e só é movido pelo interesse da recompensa material Manuel – o mais consciente dos populares, representa a opressão a que o povo está sujeito Matilde de melo – mulher do general Gomes, corajosa e lutadora Sousa Falcão – amigo do general e compartilha dos mesmo ideais, sofre com Matilde a morte de Gomes de Andrade Frei Diogo – homem sério e honesto, representa o clero que não é corrupto Andrade Corvo e Morais Sarmento – delatores, mesquinhos e hipócritas
24. Contextualização histórica nas 2 obras Memorial do Convento No início do século XVIII, na Europa, têm grande difusão as ideias que defendem o poder absoluto do rei. D. João V vai seguir esta tendência política, durante o seu reinado nunca reuniu as cortes. Durante o reinado de D. João V realizaram-se obras monumentais que reflectem a riqueza que havia. Esta riqueza consistia no ouro e diamantes que vinham do brasil. Há quem defenda que a obra se construiu por vias de uma promessa feita relativa a uma doença de que o rei padecia. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara determinou o cumprimento da promessa. Felizmente há Luar! Diante da transferência da corte portuguesa para o Brasil, Portugal viu-se invadido pelas tropas de Napoleão, embora Portugal tivesse o auxílio das tropas britânicas. Com a 1ª evasão, Portugal pede à Inglaterra um oficial para reorganizar as tropas.
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26. Relação entre as 2 obras povo Construtores do Convento de Mafra Rita, Manuel, Antigo Soldado e outros Populares
27. Grupo de poder nas 2 obras Grupo de poder D. Maria Ana Josefa e D. João V Principal Sousa, Beresford e D. Miguel Forjaz
28. Grupo contrapoder nas 2 obras Blimunda, Baltasar, Scarlatti, Padre Bartolomeu Matilde, Gomes de Andrade, Sousa Falcão
29. Relação entre as 2 obras Clero Frei António de São José Principal Sousa Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão Frei Diogo