2. Razões da Revolução
Em 1968, Salazar sofreu uma queda que o
incapacitou do seu exercício de funções
políticas. Foi substituído pelo Professor
Marcello Caetano. Será que houve mudanças?
Lê os títulos das notícias do jornal clandestino
de oposição ao Estado Novo, e repara no que
mais se destaca.
3.
4.
5. Revolução
Em 1973, surgiu o Movimento das Forças Armadas
(MFA) ou Movimento dos Capitães, como ficou conhecido.
Começou por ser um movimento clandestino, que nas suas
reuniões organizou o golpe militar para derrubar o governo de
Marcello Caetano, mudar o regime e acabar com a guerra
colonial. As operações do MFA foram comandadas pelo major
Otelo Saraiva de Carvalho e todas obedeciam a regras rígidas
para que não pusessem em causa a revolução. Todas as
unidades militares deviam sair dos quartéis à mesma hora
pondo em marcha um plano já definido de ocupação de
lugares-chave: as estações de rádio e televisão, os aeroportos,
os quartéis que não tinham aderido à revolução. O sinal de
saída foi a canção “Grândola Vila Morena” do cantor Zeca
Afonso, a passar na Rádio Renascença.
6. Revolução
Nas ruas, os militares recebem o
apoio da população, que os saúda com
cravos vermelhos e que acaba por dar um
outro nome ao movimento: Revolução
dos Cravos. Os dirigentes políticos estão
sozinhos, rendem-se, são presos e depois
partem para o exílio. A ditadura ia embora
e a Liberdade chegava a Portugal!
7. O Programa do MFA
No dia a seguir à Revolução, os
militares entregaram o governo de
Portugal a uma Junta de Salvação
Nacional. O seu Presidente era o General
António de Spínola que deu a conhecer o
programa do MFA até entrar em vigor a
nova Constituição Portuguesa.