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Universidade de São Paulo
    Faculdade de Ciências Farmacêuticas
     Liga Acadêmica de Farmacoterapia



Cuidados Farmacêuticos em
      Neonatologia
                                        Ma. Sandra C Brassica
                                 Farmacêutica Clínica – HU-USP
                   Julho, 2011
Programa
 1ª. Parte
 I- Introdução
 II- Histórico e desenvolvimento

 2ª. Parte
 III-Particularidades da população neonatal
  Exposição in útero

  Diferenças farmacodinâmicas e farmacocinéticas e seu
     impacto na administração de medicamentos
  Principais enfermidades e tratamentos empregados


 3ª. Parte
 IV- Assistência farmacêutica neonatal
1ª. Parte
   Apenas ¼ dos medicamentos possuem
    indicações específicas para crianças
    aprovadas pelo FDA-EUA

   Poucas informações (farmacocinética,
    eficácia e segurança)

   Uso “off-label” de medicamentos

   > suscetibilidade a ocorrência    de
    eventos adversos a medicamentos
Dificuldades




 •   dificuldade de inclusão de sujeitos de pesquisa;
 •   complexidade da estratificação;
 •   necessidade de realocação destes sujeitos no decorrer do estudo;
 •   limitação de retorno financeiro para a indústria;
 •   Custo dos ensaios e registro de novas indicações ;
 •   complexidade da realização dos ensaios
Médico




                          ??     ?
                            Farmacêutico



        Enfermeiro

     dificuldade no ajuste de doses, inexistência de formas
          farmacêuticas adequadas, amplo emprego de
                  formulações extemporâneas



Erros, reações adversas, toxicidade ou ineficácia terapêutica.


                                                    (PANDOLFINI; BONATI, 2005)
Relação Risco x Benefício


 “O emprego de fármacos sem a devida garantia de
eficácia e, sobretudo, da segurança somente pode ser
justificado em situações nas quais o risco de se utilizá-
        los é menor do que o de não fazê-lo.”


                                        (WANNMACHER, 2007)
Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação


       A utilização de medicamentos “não licenciados e sem
indicação” não é capaz de gerar evidências e ainda expõe esta
população a riscos que poderiam ser monitorados em ensaios
                      clínicos controlados.
                                                           (RACHMANINA E VAN DEN ANKER , 2006)


  Sua utilização é uma prática comum e, ao mesmo tempo, um dilema.
  Apesar de não constituir um preceito ilegal, pode oferecer risco ao
paciente, sendo o médico e o farmacêutico responsáveis por qualquer
              evento adverso relacionado ao seu uso.


                           (ASHP, 1992; BARR et al, 2002; COLLIER, 1999; DICK et al, 2003; FDA, 1982)
Medidas
Brasil
  Brasil


   [...] o uso destes medicamentos é feito
      por conta e risco do médico que o
     prescreveu, e pode eventualmente vir
       a caracterizar um erro médico, mas
     em grande parte das vezes trata-se de
       uso essencialmente correto, apenas
             ainda não aprovado[...].

                                (ANVISA, 2005)
Doses em pediatria



                                                     ?  ??
                Não há consenso relativo à determinação da posologia em crianças.


Em geral, os cálculos usam peso, superfície corporal e idade, devendo ser individualizados, embora em
   muitas bulas de medicamentos o fabricante coloque doses de acordo com peso ou faixa etária.


  Em algumas situações, especialmente quando o medicamento é novo, pode-se calcular a dose da
                                  criança em função da do adulto.


 Porém, se ainda não há doses para crianças, muito provavelmente esse medicamento ainda não foi
      testado suficientemente, necessitando indicação e monitoramento ainda mais criteriosos.
Dose, Forma farmacêutica, Apresentação


                         Erros de medicação


•Necessidade de efetuar cálculos para a prescrição;
•↓ disponibilidade de especialidades farmacêuticas gerando a necessidade
de manipulação ou transformação de formas farmacêuticas para uso adulto;
•Grande utilização de suspensões extemporâneas para uso oral
(homogeneidade) ;
•Variabilidade de concentrações;
•Necessidade de realização de cálculos para administração intra-hospitalar
pela equipe de enfermagem;
•Necessidade de preparo dos cuidadores para tratamentos domiciliares.
Contexto Histórico




     O respeito à criança é relativamente recente na história humana.

 O infanticídio era comum entre os povos antigos. Platão e Aristóteles,
         considerados os homens mais avançados de seu tempo,
       recomendavam-no em determinadas circunstâncias (crianças
     malformadas, por exemplo), para preservar somente as crianças
      saudáveis e geradas em boas condições e evitar o excesso de
  população. Em Roma, o pai tinha direito de decidir sobre a vida do filho.
                                                           (Godin & Glantz, 1994)
Evolução
  2a. Guerra Mundial/... “Unidades especiais de cuidados aos recém-nascidos” - Inglaterra
     poucos recursos; observação cuidadosa das enfermeiras;
     Incubadoras (alto custo), unidade inteira era mantida aquecida;

     O2 administrado extensivamernte até o final da década de 1950.

  1950-1960 – UTI Neonatal: proporcionar melhor suporte aos recém-nascidos

     manutenção da temperatura corporal;
     isolamento;
     alimentação especializada;
     acesso a equipamentos e recursos especiais (incubadoras, oxigenioterapia).
     eliminação da doença infecciosa = principal responsável pelo declínio da mortalidade infantil;

  déc. 70 - hospitais de alta complexidade (centralização da assistência) em países mais desenvolvidos;
     bebês nascidos de parto cesárea ou menores 2,5Kg;

  déc. 80 - aumento da tecnologia; questionamentos (custos financeiros e humanos provenientes do tratamento
      de RNPTE, foco na prevenção);

  Atual - maior humanização do atendimento, incentivo a maior envolvimento com os bebês (Canguru).
2ª. Parte



                      População neonatal


                   Paciente especial
   •Enfermidades específicas (não apresentadas por outras faixas etárias)
   •Sinais e sintomas inespecíficos
   •Dependência (em relação a cuidadores)
   •Dificuldade de expressão
Terminologia

 Neonato: recém nascido menor que 28 dias de vida.
 Prematuro: recém nascido menor que 37 semanas de
   gestação.
 Idade gestacional: data da concepção ao nascimento
   (IG).
 Idade pós-natal: data do nascimento à atual.
 Idade pós-concepcional: combinação da idade
   gestacional e pós-natal.
Classificação

 a) recém-nascidos pré – termo (RNPT) = < 37 semanas IG até 28 ddv;
 b) recém-nascidos a termo (RNT) = ≥37 semanas IG até 28 ddv;
 c) lactentes e crianças de 29 dias a 23 meses de idade.
                                                                (OMS, 2007)
Exposição in útero




  •ilícitas => associadas a EA;

  •licitas => nicotina e álcool também estão associadas a EA ;

  • ± 5,1% das gestantes (EUA) utilizam maconha ou cocaína e >% tabaco e álcool.
Exposição in útero


  Triagem neonatal — análise urinária (disponiblidade de material e método); detectam
  apenas uso materno recente de cocaína e seus metabólitos, anfetaminas, maconha,
  barbitúricos e opióides.


  Consequências: complicações assocciadas a prematuridade, abstinência, retardo do
  crescimento, inclusive no período pós natal, microcefalia, déficits comportamentais etc.
Fases do desenvolvimento fetal
Exposição in útero
 Fatores importantes quanto ao potencial teratogênico:
 •Fase da gestação.
 •Quantidade de medicamento e tempo de exposição.




                                   Categoria de risco (FDA)

            A         Adequate and well-controlled studies have failed to demonstrate a risk to the fetus in the
                      first trimester of pregnancy (and there is no evidence of risk in later trimesters).

            B           Animal reproduction studies have failed to demonstrate a risk to the fetus and
                        there are no adequate and well-controlled studies in pregnant women.

            C         Animal reproduction studies have shown an adverse effect on the fetus and there
                      are no adequate and well-controlled studies in humans, but potential benefits
                      may warrant use of the drug in pregnant women despite potential risks.


            D         There is positive evidence of human fetal risk based on adverse reaction data from
                      investigational or marketing experience or studies in humans, but potential
                      benefits may warrant use of the drug in pregnant women despite potential risks.


             x         Studies in animals or humans have demonstrated fetal abnormalities and/or there
                       is positive evidence of human fetal risk based on adverse reaction data from
                       investigational or marketing experience, and the risks involved in use of the drug
                       in pregnant women clearly outweigh potential benefits.
Exposição in útero

   Some known Teratogens

  ACE inhibitors            Diethylstilbestrol                 Thalidomide
  (benazepril,              Etretinate                         Toluene (abuse)
  captopril, enalapril,     Fluconazole (high doses)           Trimethadione
  fosinopril,               Iodides                            Valproic acid
                                                               Carbamazepine
  lisinopril, moexipril,    Isotretinoin (Accutane®)
                                                               Colchicine
  quinapril,                Lithium
                                                               Disulfiram
  ramipril, trandolapril)   Methimazole                        Ergotamine
  Androgenic hormones       Methotrexate (methylaminopterin)   Glucocorticoids
  Busulfan                  Methylene blue                     Primidone
  Cocaine                   Misoprostol                        Quinine (suicidal doses)
  Coumarin anticoagulants   Penicillamine                      Streptomycin
  Cyclophosphamide          Phenytoin                          Vitamin A (high doses)
                            Tetracyclines                      Zidovudine (AZT)
                                                               Zinc deficiency
Exposição in útero


                        Caso prático:
   RN de MFC, ♂, RNT, AIG,
   36 hdv, P = 3,4 kg
   HD: Tremores a/e
   HM: uso até a 30a. SG de clorpromazina, haloperidol,
   prometazina e clonazepam. Não sabe informar as doses.
   Afirma ter parado por conta própria.
O que é necessário considerar ao pensar na
   farmacoterapia para esta faixa etária?


  Faixa etária com características próprias em função dos diferentes graus de
        maturação dos processos fisiológicos (digestiva, renal, hepática,
                               cardiovascular, etc.)




   Adaptação biológica progressiva = modificações metabólicas , bioquímicas e
                                  fisiológicas




    Processos e mecanismos farmacodinâmicos e farmacocinéticos de
                            medicamentos
•> parte do peso corpóreo é constituído de água (75%
                                RN termo; 85% RNPT), ↑ de relação extracelular/
                                intracelular (40:60 neonato x 20:80 adulto).
                                • gordura representa cerca de 3% do peso corpóreo.




Impacto na administração de medicamentos:

Intravenosa: diluições próprias para esta população, diluição em casos de restrição hídrica,
     velocidade de infusão, osmolalidade (flebites ↑ 900mOsm/Kg periférico).
•     pequeno calibre das veias;
•    < camada adiposa;
•    emprego de pequenos volumes (erros de diluição).
Necessidades de maiores doses (mg/Kg) para alguns fármacos, devido ao maior volume de
     distribuição.
Ex: aminoglicosídeos
Menor distribuição de fármacos lipossolúveis.
Intramuscular: absorção lenta e errática (↓ massa muscular, ↓ circulação sanguínea), limitação de
     volume, dor no local da aplicação e imobilidade do RN.
Tópica: ↑ da absorção (estrato córneo menos espesso), ATENÇÃO RISCO DE TOXICIDADE
     SISTÉMICA. Absorção variável.
Volumes máximos de fluídos intravenosos segundo o peso/dia
           Peso (Kg)                                                   Volume
           <1-1,5               150ml/Kg
           1,5-2,5              120 ml/Kg




Retirado de: Carranza, Torrejón. Atención Farmacéutica em Pediatría.
Grupo muscular
Faixa etária             Reto femoral        Vasto lateral         Dorsogluteal     Ventrogluteal            Deltóides

0-28 dias                0,25-0,5 ml         0,25-0,5 ml        Não indicado      Não indicado         Não indicado




                                                Agulhas e volumes
Agulha                                                 volume                                Vasto lateral

13x4,5 (RNPTE)                                     0,25 ml < 1Kg                                 0,5-1 ml
20x5,5                                             0,5 mL > 1Kg
20x6


Adaptado de: Carranza, Torrejón. Atención Farmacéutica em Pediatría.
•   > pH do estômago (imaturidade das células parietais) até 32
               semanas de idade gestacional).

           ↓   atividade das enzimas amilase, lipase e ácidos bilares.

           ↓   motilidade intestinal, ↑ do tempo de esvaziamento gástrico.

           •   imaturidade da mucosa intestinal (↑ da permeabilidade).




Impacto na administração de medicamentos:
Oral: diminuição da absorção de fármacos ácidos (fenobarbital/
fenitoína), ↓ da solubilidade de fármacos lipossolúveis, retardo do
início de ação. Atenção a osmolalidade: risco de enterocolite
necrotizante (↑ 460 mOsm/Kg).
Retal: alternativa para a administração sistêmica evitando o efeito de
primeira passagem.
•   ↓concentração, qualidade e afinidade da ligação das
                    proteínas plasmáticas

                •   bilirrubina (produto final do catabolismo do grupo

                    heme) ligada de forma reversível a albumina.




Impacto na administração de medicamentos:

•> fração de droga livre plasmática, que é farmacologicamente
ativa (digoxina, fenitoína e fenobarbital) = RISCO DE
TOXICIDADE.

•possibilidade de deslocamento da bilirrubina pelo uso de
fármacos com alta afinidade à proteína plasmática. Obs. A
bilirrubina atravessa a BHE e pode ocasionar o Kernicterus.
Limitação de metabolismo hepático
            Fase I - ↓ reações de oxidação, redução, hidrólise,
              metilação e hidroxilação (polar => apolar; + -OH,
              -COOH, -NH2; perda da atividade farmacológica)
              até por volta do sexto mês de idade;
            Fase II - ↓ reações de glucoronidação, sulfatação
              e acetilação (=> hidrossolúvel) até por volta do
              terceiro ou quarto anos de vida.



                                   Toxicidade
Excipientes: propilenoglicol, álcool benzílico e polietilenoglicol
causam toxicidade em neonatos devido à função renal imatura.
Função hepática

   Não há um marcador endógeno para predizer a função hepática em relação a
    capacidade de eliminação de fármacos;
   A escala de Child-Pugh* é frequentemente utilizada para verificar a severidade
    da lesão hepática, mas oferece ao clínico um guia apenas qualitativo para a
    avaliação da função hepática.




     *BTF, INR, albumina, ascite e encefalopatia.



                                                                                     32
Ritmo de filtração glomerular ↓ nos prematuros:
    cerca de 30 a 40% em relação ao adulto
     (nefrogenese até 12 meses de idade).
Função renal



Clearance de creatinina:                       Cl Cr = K x L/SCR




 K: constante de proporcionalidade                                 Idade          K
 L: altura (cm)                                       Prematuros < 1 ano   0,33
 SCr: creatinina sérica                               Termos < 1 ano       0,45
                                                      2-12 anos            0,55
                                                      13-21 anos (fem)     0,55
                                                      13-21 anos (masc)    0,70
*Limitações: alterações de peso e RN na primeira
semana de vida.




                                                                                      34
Síndrome do desconforto
respiratório
Síndrome do desconforto respiratório




  Etiologia: ausência/ deficiência de surfactante.
  Falência respiratória, atelectasia,          hipóxia,   ↓   complacência
  pulmonar, injuria epitelial e edema.
  Tratamento: Surfactantes
Broncodisplasia




 •Etiologia: multifatorial
 •Tratamento: diuréticos (hidroclorotiazida, espironolactona, furosemida),
 broncodilatadores, corticóides e, O2.
Persistência do canal arterial


                           Persistência do ducto arterial
                            (PCA) é uma junção entre as
                            principais artérias pulmonares
                             e a aorta descendente.

                           O fechamento do canal
                            arterial ocorre nas primeiras
                            horas após o nascimento
                            devido ao aumento do sangue
                            oxigenado e diminuição da
                            concentração das
                            prostaglandinas.
Persistência do canal arterial


                             •Tratamento:              NSAIDS
                             (indometacina       x   ibuprofeno);
                             Suporte ventilatório;
                             Restrição de OH (60-80%);
                             Diuréticos; Correção de distúrbios
                             ácido –base;
                             Medicamentos vasoativos se baixo
                             débito cardíaco sistêmico.
Enterocolite necrotizante




 Adapted from Kliegman, RM, Pediatr Res 1993; 34:701
Enterocolite necrotizante




             Etiologia: multifatorial (fatores maternos / características
             individuais pré e pós-natais, medicamentos, agentes
             hiperosmolares etc.)


             Tratamento: antimicrobianos, probióticos com objetivo de ↓ o
             crescimento de microorganismo patogênicos e garantir
             colonização por flora adequada.
Sepse neonatal




           •Precoce: 5 – 7 ddv
           Microorganismos do canal de parto (estreptococos do grupo
           B e E. coli), outros como Listeria monocytogenes,
           Enterococcus, H. influenzae, K. pneumoniae.

           •Tardia: após 5-7 ddv
           Flora hospitalar (estafilococos, pseudomonas e candida).

           Farmacoterapia: orientada ao provável agente etiológico.
Apnéia




   >Incidência em prematuros.
   Obstrutiva, central ou mista.
   Farmacoterapia: xantinas e broncodilatadores
Convulsão neonatal




  Tratamento: fenobarbital (1a.), fenitoína (2a.), diazepam ou lorazepam (3a.), outros
  (4a.).
Icterícia neonatal




  •Etiologia: alteração no metabolismo da bilirrubina (↑ produção /↓ excreção) por
  deficiência enzimática, hemólise por IMF, deficiência de G6PD etc.

   •Tratamento:fototerapia, exo-sanguíneo transfusão, imunoglobulina, fenobarbital,
   ácido ursodeoxicólico.
Deficiência de G6PD




   Medidas: evitar exposição, sempre que possível, a medicamentos que
   reconhecidamente causam hemólise.
3ª. Parte
Seguimento

•   Auxílio na escolha da farmacoterapia adequada;
•   Avaliação farmacêutica;
•   Orientação sobre alternativas disponíveis e alertas farmacoterapêuticos oficiais;
•   Orientação sobre o correto manuseio e administração dos medicamentos;
•   garantia de técnicas adequadas para os processos de preparo e dispensação de
    medicamentos;
•   participação na elaboração e controle de processos de prevenção, relato e
    gerenciamento de erros de medicação;
•   Análise de ocorrência de eventos adversos; identificação de pontos críticos e
    implementação de ações de segurança; relato (Autoridade sanitária/ fabricante);
•   verificação (paciente, cuidador ou equipe de enfermagem) da aceitação e/ ou
    dificuldades da terapêutica proposta;
•   esclarecimento de     dúvidas   dos   pacientes   ou   cuidadores    relacionadas   a
    medicamentos.
Horários de administração


    •Adequados de acordo com a posologia;
    •Coerentes com relação a administração de outros fármacos
    que possam resultar em interação medicamentosa.
    •Coerentes com os horários de dieta para evitar interações
    fármaco x alimentos.
Interações


                       Medicamentos
                  Medicamentos X nutrientes
             Medicamentos X exames laboratoriais
Cuidados especiais

   Alimentação e sondas oro ou naso gástricas
•Atenção:
• a forma de administração ( administração de formas farmacêuticas
compatíveis e lavagem pós administração).
• horários de administração de dietas e fármacos ( interações e
diminuição da oferta calórica; ajustar freqüência se necessário).
• com medicamentos de solubilidade baixa e que aderem ao PVC).
Diâmetro das sondas usadas em neonatologia

                  Gástricas: <1,5Kg = 4 Fr; >1,5 kg= 6 Fr
                              Enterais: 6 Fr


     Fármaco                            Características
 cálcio               Lavar a sonda após a dministração
 cefalexina            Algumas formulações causam obstrução
                      (viscosidade)
 claritromicina        Calibre <9Fr (grânulos/ viscosidade)
Acessos venosos
• quanto maior o tempo de internação menor a facilidade de obtê-los;
• maior número de acessos = maior exposição a infeccção;
• soluções de osmolaridades > 900 mOsmol demandam acessos
centrais;
• restringem a movimentação das crianças.



  Auxiliar sua preservação e
  verificar incompatibilidades                   Orientar a equipe
         entre soluções
Nutrição Parenteral
      •Essencial    no       tratamento   intra-
      hospitalar do recém-nascido pré-termo
      (RNPT).


      •Grande desafio, pois quanto menor o
      peso e a idade gestacional do recém-
      nascido (RN), maiores serão as suas
      necessidades nutricionais para atingir
      crescimento        e       desenvolvimento
      adequados.
Desafios da NP para neonatos

                     Compatibilidade
                            +
                       Estabilidade



• Volume;

• Osmolaridade;

• cátions divalentes, heparina;

• Temperatura e luz ambiente.
Nutrição parenteral
Em neonatologia:

•São individualizadas de acordo com a necessidade dos pacientes;
•São muito concentradas devido a reduzida oferta de volume e
maior demanda energética => RISCO DE IMCOMPATIBILIDADES
FÍSICO-QUÍMICAS!
•Constituem grandes oportunidades de erros devidos aos vários
cálculos de volume e nutrientes => RISCO DE SOBREDOSE DE
ÍONS Na+ e K+.
Fármacos & Amamentação



A amamentação somente deve ser
contra-indicada em caso de risco
    reconhecido ao lactente.

           (Academia Americana de Pediatria – 2001)
Fármacos & Amamentação


Para lactentes filhos de mães que recebem medicamentos deve
se considerar:
• se o uso de medicamentos é necessário.
• se o fármaco escolhido é o mais seguro.
• se a possibilidade de monitorização da concentração sérica do
fármaco caso este possa passar para o leite materno.
• se e possível administrar o medicamento à mãe após a
mamada.
Fármacos & Amamentação
    D r u g s f o r W h ic h t h e E f f e c t o n N u r s in g
In f a n t s Is U n k n o w n b u t M a y B e o f C o n c e r n

     Alprazolam                Paroxetine
     Diazepam                  Sertraline
     Lorazepam                 Chlorpromazine
     Midazolam                 Clozapine
     Amitriptyline             Haloperidol
     Bupropion                 Amiodarone
     Clomipramine              Chloramphenicol
     Desipramine               Lamotrigine
     Fluoxetine                Metoclopramide
     Imipramine                Metronidazole
     Nortriptyline
Fármacos & Amamentação
Drugs That Have Been Associated With Significant Effects on Some Nursing
       Infants and Should Be Given to Nursing Mothers With Caution


                            Atenolol
                            Aspirin
                          Clemastine
                            Lithium
                         Phenobarbital
                           Primidone
                         Sulfasalazine
Fármacos & Amamentação
   Maternal Medication Usually Compatible With Breastfeeding

Acetaminophen   B6 (pyridoxine)   Ceftazidime               Dapsone
Acetazolamide   B12               Ceftriaxone               Digoxin
Acitretin       Baclofen          Chloral hydrate
Acyclovir       Captopril         Chlorthalidone            Diltiazem
Allopurinol     Carbamazepine     Ciprofloxacin             Dipyrone
Amoxicillin     Cefadroxil        Clindamycin               Domperidone
Atropine        Cefazolin         Codeine                   Enalapril
Aztreonam       Cefotaxime        Colchicine
B1 (thiamin)    Cefoxitin         Contraceptive pill with   Erythromycin
                Cefprozil         estrogen/progesterone     Ethambutol
                                                            Ethanol
Erros de medicação

     Erro de medicação é qualquer evento evitável que, de fato ou
    potencialmente, pode levar ao uso inadequado de medicamento. O
    uso inadequado pode ou não lesar o paciente, não importando se o
    medicamento se encontra sob o controle de profissionais de saúde
                            ou do paciente.

       O erro pode estar relacionado à prática profissional, produtos
         usados na área da saúde, procedimentos, problemas de
    comunicação, incluindo-se prescrição, rótulos, embalagens, nomes,
     preparação, dispensação, distribuição, administração, educação,
                 monitoramento e uso de medicamentos.

                     (http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/erro/definicao.htm)
Erros de medicação


  Podem ocorrer em várias etapas:

  Prescrição (medicamento, dose, freqüência, via incorretos).
    Dispensação (medicamento, quantidade, paciente errados)
    Administração (medicamento, dose, freqüência, via incorretos).
Erros de medicamentos na população neonatal tem
       incidência variável, no entanto podem ter
                conseqüências graves.



Idade           Tipo                    Descrição                Consequência

1 ddv           Dose             Morfina 15 mg ao invés de             Morte
                                          0,15 mg

1 ddv           Dose            Prescrito Digoxina 32,0 mcg;           Morte
                                 administrado 320 mcg ao
                                      invés de 32 mcg
1 mês   Velocidade de infusão           Dobutamina                     Morte




                                                               Cousins et al, 2002.
Erros de medicação




 Medidas de segurança devem ser
   implantadas para evitar sua
           ocorrência.
Erros de medicação
 Erros acontecem e sempre estiveram presentes na história do homem
     e de sua civilização. Os motivos que viabilizam as manifestações
     dos erros são explicados pela existência de “lacunas” promovidas
    pela fragilidade das condições humanas, pela passividade de falhas
        nos engenhos industriais e pela vulnerabilidade de sistemas
                                gerenciais.

   Sendo o erro um fato incontestável, há o consenso da sociedade
    científica de que o enfoque para seu enfrentamento e superação
    deve permear medidas preventivas planejadas e sistematizadas.


                         (Cuidado e Saúde Maringá, v. 3, n. 2, p. 153-160, mai/ago. 2004)
Erros de medicação
Erros de medicação

 Estratégias
 •Sensibilização e envolvimento de todo os profissionais.
 •Incentivo aos relatos espontâneos de ocorrência.
 •Mudança de posturas punitivas que inibem relatos espontâneos e
 entendimento dos processos que facilitam a ocorrência de erros.
 •Revisão contínua das ocorrências e de processos.
 •Simplificação e otimização de processos.
 •Utilização de tecnologia e de boas práticas.
 •Desenvolvimento e implantação de mecanismos de checagem de
 procedimentos.
Erros de medicação
Estratégias
  Remoção de medicamentos perigosos dos postos de enfermagem.

                             1)KCl
                             2) Digoxina
                             3) Insulina
                             4) Lidocaína

    Os 10 medicamentos       5)Antineoplásicos
      mais perigosos         6) Soluções de glicose concentradas
                             7) Narcóticos
                             8) Adrenérgicos
                             9) Teofilina
                             10) Bloqueadores neuromusculares
Erros de medicação

 Estratégias
   Evitar manter medicamentos com variadas
      concentrações ao acesso nos postos de
                   enfermagem.
 Exemplos:
 Atropina 0,25 mg/ mL e 0,50 mg/ mL
 Midazolam 1 mg/mL e 5 mg/ mL
Indispensável

    Conhecimentos em farmacoterapia.
    Conhecimento sobre aspectos sócio-culturais da população
     atendida.
    Saber ouvir e saber perguntar.
    Adaptar linguagem quando necessário para que a mensagem seja
     bem entendida.
    Observar e interpretar mensagens não verbais.
    Verificar habilidades cognitivas e de aprendizado, dificuldades
     físicas ou visuais dos pais ou cuidadores.
    Verificar a intenção em aderir ao tratamento.
Caso Prático

  •Identificação: RN, MSM, sexo masculino, neonato, 17 ddv, P = 1,5 Kg.
  •HD: RPNT, asfixia perinatal grave, DRP (IOT/VM), sepse , convulsão neonatal, apnéia neonatal, IRA.

                                                Prescrição médica
                             Itens                             Horários           Observações

 1- Jejum VO
 2- SOG aberta

 3- NPP 150 mL em 24 horas
 4- vancomicina 15 mg EV 6/6 horas                       10 16 24 06

 5 -amicacina 45 mg 1x/dia                               16

 6 -fluconazol 9 mg 1x/dia                               16

 7 -fentanila       150 mcg
    midazolam       15 mg            0,2 ml/h ou acm
    SF qsp           6 ml

 8- fenobarbital 3,75 mg EV 12/12 horas                  10     22

 9- aminofilina 3 mg EV 12/ 12 horas                     12     24

 10- CCG

                                                                                                        79
Caso Prático


                                                Prescrição médica
                             Itens                            Horários               Observações

 1- Jejum VO
 2- SOG aberta

 3- NPP 150 mL em 24 horas
 4- vancomicina 15 mg EV 6/6 horas                       10 16 24 06     1) Ajuste de dose (Função renal)

 5- amicacina 45 mg 1x/dia                               16              1) Falta via de administração;
                                                                         2) Sobredose

 6- fluconazol 9 mg 1x/dia                               16              1) Falta via de administração;
                                                                         2) Ajuste de dose (Função renal)

 7- fentanila       150 mcg
    midazolam       15 mg            0,2 ml/h ou acm
    SF qsp           6 ml

 8- fenobarbital 3,75 mg EV 12/12 horas                  10    22        1) Administrar 1 x /dia; 2) Não infundir
                                                                         em “Y” c/ midazolam

 9- aminofilina 3 mg EV 12/ 12 horas                     12     24       1) Não infundir em “Y” c/ midazolam

 10- CCG                                                                 *Inserir fármaco para profilaxia da
                                                                         úlcera de estresse


                                                                                                                    80
Farmácia clínica neonatal
Sites de interesse


    www.aap.org               www.neonatology.org
    www.accp.com              www.nichd.nih.gov
    www.anvisa.gov.br         www.opas.org.br
    www.aphanet.org           www.pedinfo.org
    www.ashp.org              www.safemedication.com
    www.cdc.gov               www.saude.gov.br
    www.crfsp.org.br          www.saude.sp.gov.br
    www.cve.saude.sp.gov.br   www.sbp.com.br
    www.cvs.saude.sp.gov.br   www.sbrafh.org.br
    www.fda.gov               www.usp.org
    www.hopkinspharmacy.org   www.who.org
    www.jped.com.br
    www.medscape.com
    www.medsafe.govt.nz
Referências
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      medications for unlabeled uses. Am. J. Hosp. Pharm., Bethesda, v.49, n. 8, p.
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                                                                                               82
Referências

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                                                                                             83
Referências

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                                                                                       84
Referências
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                                                                                                  85
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Farmacoterapia pediátrica e neonatal

  • 1. Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas Liga Acadêmica de Farmacoterapia Cuidados Farmacêuticos em Neonatologia Ma. Sandra C Brassica Farmacêutica Clínica – HU-USP Julho, 2011
  • 2. Programa 1ª. Parte I- Introdução II- Histórico e desenvolvimento 2ª. Parte III-Particularidades da população neonatal  Exposição in útero  Diferenças farmacodinâmicas e farmacocinéticas e seu impacto na administração de medicamentos  Principais enfermidades e tratamentos empregados 3ª. Parte IV- Assistência farmacêutica neonatal
  • 4. Apenas ¼ dos medicamentos possuem indicações específicas para crianças aprovadas pelo FDA-EUA  Poucas informações (farmacocinética, eficácia e segurança)  Uso “off-label” de medicamentos  > suscetibilidade a ocorrência de eventos adversos a medicamentos
  • 5. Dificuldades • dificuldade de inclusão de sujeitos de pesquisa; • complexidade da estratificação; • necessidade de realocação destes sujeitos no decorrer do estudo; • limitação de retorno financeiro para a indústria; • Custo dos ensaios e registro de novas indicações ; • complexidade da realização dos ensaios
  • 6. Médico ?? ? Farmacêutico Enfermeiro dificuldade no ajuste de doses, inexistência de formas farmacêuticas adequadas, amplo emprego de formulações extemporâneas Erros, reações adversas, toxicidade ou ineficácia terapêutica. (PANDOLFINI; BONATI, 2005)
  • 7. Relação Risco x Benefício “O emprego de fármacos sem a devida garantia de eficácia e, sobretudo, da segurança somente pode ser justificado em situações nas quais o risco de se utilizá- los é menor do que o de não fazê-lo.” (WANNMACHER, 2007)
  • 8. Ensaios clínicos, Evidência, Ética e Legislação A utilização de medicamentos “não licenciados e sem indicação” não é capaz de gerar evidências e ainda expõe esta população a riscos que poderiam ser monitorados em ensaios clínicos controlados. (RACHMANINA E VAN DEN ANKER , 2006) Sua utilização é uma prática comum e, ao mesmo tempo, um dilema. Apesar de não constituir um preceito ilegal, pode oferecer risco ao paciente, sendo o médico e o farmacêutico responsáveis por qualquer evento adverso relacionado ao seu uso. (ASHP, 1992; BARR et al, 2002; COLLIER, 1999; DICK et al, 2003; FDA, 1982)
  • 9.
  • 11. Brasil Brasil [...] o uso destes medicamentos é feito por conta e risco do médico que o prescreveu, e pode eventualmente vir a caracterizar um erro médico, mas em grande parte das vezes trata-se de uso essencialmente correto, apenas ainda não aprovado[...]. (ANVISA, 2005)
  • 12. Doses em pediatria ? ?? Não há consenso relativo à determinação da posologia em crianças. Em geral, os cálculos usam peso, superfície corporal e idade, devendo ser individualizados, embora em muitas bulas de medicamentos o fabricante coloque doses de acordo com peso ou faixa etária. Em algumas situações, especialmente quando o medicamento é novo, pode-se calcular a dose da criança em função da do adulto. Porém, se ainda não há doses para crianças, muito provavelmente esse medicamento ainda não foi testado suficientemente, necessitando indicação e monitoramento ainda mais criteriosos.
  • 13. Dose, Forma farmacêutica, Apresentação Erros de medicação •Necessidade de efetuar cálculos para a prescrição; •↓ disponibilidade de especialidades farmacêuticas gerando a necessidade de manipulação ou transformação de formas farmacêuticas para uso adulto; •Grande utilização de suspensões extemporâneas para uso oral (homogeneidade) ; •Variabilidade de concentrações; •Necessidade de realização de cálculos para administração intra-hospitalar pela equipe de enfermagem; •Necessidade de preparo dos cuidadores para tratamentos domiciliares.
  • 14. Contexto Histórico O respeito à criança é relativamente recente na história humana. O infanticídio era comum entre os povos antigos. Platão e Aristóteles, considerados os homens mais avançados de seu tempo, recomendavam-no em determinadas circunstâncias (crianças malformadas, por exemplo), para preservar somente as crianças saudáveis e geradas em boas condições e evitar o excesso de população. Em Roma, o pai tinha direito de decidir sobre a vida do filho. (Godin & Glantz, 1994)
  • 15. Evolução 2a. Guerra Mundial/... “Unidades especiais de cuidados aos recém-nascidos” - Inglaterra  poucos recursos; observação cuidadosa das enfermeiras;  Incubadoras (alto custo), unidade inteira era mantida aquecida;  O2 administrado extensivamernte até o final da década de 1950. 1950-1960 – UTI Neonatal: proporcionar melhor suporte aos recém-nascidos  manutenção da temperatura corporal;  isolamento;  alimentação especializada;  acesso a equipamentos e recursos especiais (incubadoras, oxigenioterapia).  eliminação da doença infecciosa = principal responsável pelo declínio da mortalidade infantil; déc. 70 - hospitais de alta complexidade (centralização da assistência) em países mais desenvolvidos;  bebês nascidos de parto cesárea ou menores 2,5Kg; déc. 80 - aumento da tecnologia; questionamentos (custos financeiros e humanos provenientes do tratamento de RNPTE, foco na prevenção); Atual - maior humanização do atendimento, incentivo a maior envolvimento com os bebês (Canguru).
  • 16. 2ª. Parte População neonatal Paciente especial •Enfermidades específicas (não apresentadas por outras faixas etárias) •Sinais e sintomas inespecíficos •Dependência (em relação a cuidadores) •Dificuldade de expressão
  • 17. Terminologia Neonato: recém nascido menor que 28 dias de vida. Prematuro: recém nascido menor que 37 semanas de gestação. Idade gestacional: data da concepção ao nascimento (IG). Idade pós-natal: data do nascimento à atual. Idade pós-concepcional: combinação da idade gestacional e pós-natal.
  • 18. Classificação a) recém-nascidos pré – termo (RNPT) = < 37 semanas IG até 28 ddv; b) recém-nascidos a termo (RNT) = ≥37 semanas IG até 28 ddv; c) lactentes e crianças de 29 dias a 23 meses de idade. (OMS, 2007)
  • 19. Exposição in útero •ilícitas => associadas a EA; •licitas => nicotina e álcool também estão associadas a EA ; • ± 5,1% das gestantes (EUA) utilizam maconha ou cocaína e >% tabaco e álcool.
  • 20. Exposição in útero Triagem neonatal — análise urinária (disponiblidade de material e método); detectam apenas uso materno recente de cocaína e seus metabólitos, anfetaminas, maconha, barbitúricos e opióides. Consequências: complicações assocciadas a prematuridade, abstinência, retardo do crescimento, inclusive no período pós natal, microcefalia, déficits comportamentais etc.
  • 22. Exposição in útero Fatores importantes quanto ao potencial teratogênico: •Fase da gestação. •Quantidade de medicamento e tempo de exposição. Categoria de risco (FDA) A Adequate and well-controlled studies have failed to demonstrate a risk to the fetus in the first trimester of pregnancy (and there is no evidence of risk in later trimesters). B Animal reproduction studies have failed to demonstrate a risk to the fetus and there are no adequate and well-controlled studies in pregnant women. C Animal reproduction studies have shown an adverse effect on the fetus and there are no adequate and well-controlled studies in humans, but potential benefits may warrant use of the drug in pregnant women despite potential risks. D There is positive evidence of human fetal risk based on adverse reaction data from investigational or marketing experience or studies in humans, but potential benefits may warrant use of the drug in pregnant women despite potential risks. x Studies in animals or humans have demonstrated fetal abnormalities and/or there is positive evidence of human fetal risk based on adverse reaction data from investigational or marketing experience, and the risks involved in use of the drug in pregnant women clearly outweigh potential benefits.
  • 23. Exposição in útero Some known Teratogens ACE inhibitors Diethylstilbestrol Thalidomide (benazepril, Etretinate Toluene (abuse) captopril, enalapril, Fluconazole (high doses) Trimethadione fosinopril, Iodides Valproic acid Carbamazepine lisinopril, moexipril, Isotretinoin (Accutane®) Colchicine quinapril, Lithium Disulfiram ramipril, trandolapril) Methimazole Ergotamine Androgenic hormones Methotrexate (methylaminopterin) Glucocorticoids Busulfan Methylene blue Primidone Cocaine Misoprostol Quinine (suicidal doses) Coumarin anticoagulants Penicillamine Streptomycin Cyclophosphamide Phenytoin Vitamin A (high doses) Tetracyclines Zidovudine (AZT) Zinc deficiency
  • 24. Exposição in útero Caso prático: RN de MFC, ♂, RNT, AIG, 36 hdv, P = 3,4 kg HD: Tremores a/e HM: uso até a 30a. SG de clorpromazina, haloperidol, prometazina e clonazepam. Não sabe informar as doses. Afirma ter parado por conta própria.
  • 25. O que é necessário considerar ao pensar na farmacoterapia para esta faixa etária? Faixa etária com características próprias em função dos diferentes graus de maturação dos processos fisiológicos (digestiva, renal, hepática, cardiovascular, etc.) Adaptação biológica progressiva = modificações metabólicas , bioquímicas e fisiológicas Processos e mecanismos farmacodinâmicos e farmacocinéticos de medicamentos
  • 26. •> parte do peso corpóreo é constituído de água (75% RN termo; 85% RNPT), ↑ de relação extracelular/ intracelular (40:60 neonato x 20:80 adulto). • gordura representa cerca de 3% do peso corpóreo. Impacto na administração de medicamentos: Intravenosa: diluições próprias para esta população, diluição em casos de restrição hídrica, velocidade de infusão, osmolalidade (flebites ↑ 900mOsm/Kg periférico). • pequeno calibre das veias; • < camada adiposa; • emprego de pequenos volumes (erros de diluição). Necessidades de maiores doses (mg/Kg) para alguns fármacos, devido ao maior volume de distribuição. Ex: aminoglicosídeos Menor distribuição de fármacos lipossolúveis. Intramuscular: absorção lenta e errática (↓ massa muscular, ↓ circulação sanguínea), limitação de volume, dor no local da aplicação e imobilidade do RN. Tópica: ↑ da absorção (estrato córneo menos espesso), ATENÇÃO RISCO DE TOXICIDADE SISTÉMICA. Absorção variável.
  • 27. Volumes máximos de fluídos intravenosos segundo o peso/dia Peso (Kg) Volume <1-1,5 150ml/Kg 1,5-2,5 120 ml/Kg Retirado de: Carranza, Torrejón. Atención Farmacéutica em Pediatría.
  • 28. Grupo muscular Faixa etária Reto femoral Vasto lateral Dorsogluteal Ventrogluteal Deltóides 0-28 dias 0,25-0,5 ml 0,25-0,5 ml Não indicado Não indicado Não indicado Agulhas e volumes Agulha volume Vasto lateral 13x4,5 (RNPTE) 0,25 ml < 1Kg 0,5-1 ml 20x5,5 0,5 mL > 1Kg 20x6 Adaptado de: Carranza, Torrejón. Atención Farmacéutica em Pediatría.
  • 29. > pH do estômago (imaturidade das células parietais) até 32 semanas de idade gestacional). ↓ atividade das enzimas amilase, lipase e ácidos bilares. ↓ motilidade intestinal, ↑ do tempo de esvaziamento gástrico. • imaturidade da mucosa intestinal (↑ da permeabilidade). Impacto na administração de medicamentos: Oral: diminuição da absorção de fármacos ácidos (fenobarbital/ fenitoína), ↓ da solubilidade de fármacos lipossolúveis, retardo do início de ação. Atenção a osmolalidade: risco de enterocolite necrotizante (↑ 460 mOsm/Kg). Retal: alternativa para a administração sistêmica evitando o efeito de primeira passagem.
  • 30. ↓concentração, qualidade e afinidade da ligação das proteínas plasmáticas • bilirrubina (produto final do catabolismo do grupo heme) ligada de forma reversível a albumina. Impacto na administração de medicamentos: •> fração de droga livre plasmática, que é farmacologicamente ativa (digoxina, fenitoína e fenobarbital) = RISCO DE TOXICIDADE. •possibilidade de deslocamento da bilirrubina pelo uso de fármacos com alta afinidade à proteína plasmática. Obs. A bilirrubina atravessa a BHE e pode ocasionar o Kernicterus.
  • 31. Limitação de metabolismo hepático Fase I - ↓ reações de oxidação, redução, hidrólise, metilação e hidroxilação (polar => apolar; + -OH, -COOH, -NH2; perda da atividade farmacológica) até por volta do sexto mês de idade; Fase II - ↓ reações de glucoronidação, sulfatação e acetilação (=> hidrossolúvel) até por volta do terceiro ou quarto anos de vida. Toxicidade Excipientes: propilenoglicol, álcool benzílico e polietilenoglicol causam toxicidade em neonatos devido à função renal imatura.
  • 32. Função hepática  Não há um marcador endógeno para predizer a função hepática em relação a capacidade de eliminação de fármacos;  A escala de Child-Pugh* é frequentemente utilizada para verificar a severidade da lesão hepática, mas oferece ao clínico um guia apenas qualitativo para a avaliação da função hepática. *BTF, INR, albumina, ascite e encefalopatia. 32
  • 33. Ritmo de filtração glomerular ↓ nos prematuros: cerca de 30 a 40% em relação ao adulto (nefrogenese até 12 meses de idade).
  • 34. Função renal Clearance de creatinina: Cl Cr = K x L/SCR K: constante de proporcionalidade Idade K L: altura (cm) Prematuros < 1 ano 0,33 SCr: creatinina sérica Termos < 1 ano 0,45 2-12 anos 0,55 13-21 anos (fem) 0,55 13-21 anos (masc) 0,70 *Limitações: alterações de peso e RN na primeira semana de vida. 34
  • 36. Síndrome do desconforto respiratório Etiologia: ausência/ deficiência de surfactante. Falência respiratória, atelectasia, hipóxia, ↓ complacência pulmonar, injuria epitelial e edema. Tratamento: Surfactantes
  • 37. Broncodisplasia •Etiologia: multifatorial •Tratamento: diuréticos (hidroclorotiazida, espironolactona, furosemida), broncodilatadores, corticóides e, O2.
  • 38. Persistência do canal arterial  Persistência do ducto arterial (PCA) é uma junção entre as principais artérias pulmonares e a aorta descendente.  O fechamento do canal arterial ocorre nas primeiras horas após o nascimento devido ao aumento do sangue oxigenado e diminuição da concentração das prostaglandinas.
  • 39. Persistência do canal arterial •Tratamento: NSAIDS (indometacina x ibuprofeno); Suporte ventilatório; Restrição de OH (60-80%); Diuréticos; Correção de distúrbios ácido –base; Medicamentos vasoativos se baixo débito cardíaco sistêmico.
  • 40. Enterocolite necrotizante Adapted from Kliegman, RM, Pediatr Res 1993; 34:701
  • 41. Enterocolite necrotizante Etiologia: multifatorial (fatores maternos / características individuais pré e pós-natais, medicamentos, agentes hiperosmolares etc.) Tratamento: antimicrobianos, probióticos com objetivo de ↓ o crescimento de microorganismo patogênicos e garantir colonização por flora adequada.
  • 42. Sepse neonatal •Precoce: 5 – 7 ddv Microorganismos do canal de parto (estreptococos do grupo B e E. coli), outros como Listeria monocytogenes, Enterococcus, H. influenzae, K. pneumoniae. •Tardia: após 5-7 ddv Flora hospitalar (estafilococos, pseudomonas e candida). Farmacoterapia: orientada ao provável agente etiológico.
  • 43. Apnéia >Incidência em prematuros. Obstrutiva, central ou mista. Farmacoterapia: xantinas e broncodilatadores
  • 44. Convulsão neonatal Tratamento: fenobarbital (1a.), fenitoína (2a.), diazepam ou lorazepam (3a.), outros (4a.).
  • 45. Icterícia neonatal •Etiologia: alteração no metabolismo da bilirrubina (↑ produção /↓ excreção) por deficiência enzimática, hemólise por IMF, deficiência de G6PD etc. •Tratamento:fototerapia, exo-sanguíneo transfusão, imunoglobulina, fenobarbital, ácido ursodeoxicólico.
  • 46. Deficiência de G6PD Medidas: evitar exposição, sempre que possível, a medicamentos que reconhecidamente causam hemólise.
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  • 49. Seguimento • Auxílio na escolha da farmacoterapia adequada; • Avaliação farmacêutica; • Orientação sobre alternativas disponíveis e alertas farmacoterapêuticos oficiais; • Orientação sobre o correto manuseio e administração dos medicamentos; • garantia de técnicas adequadas para os processos de preparo e dispensação de medicamentos; • participação na elaboração e controle de processos de prevenção, relato e gerenciamento de erros de medicação; • Análise de ocorrência de eventos adversos; identificação de pontos críticos e implementação de ações de segurança; relato (Autoridade sanitária/ fabricante); • verificação (paciente, cuidador ou equipe de enfermagem) da aceitação e/ ou dificuldades da terapêutica proposta; • esclarecimento de dúvidas dos pacientes ou cuidadores relacionadas a medicamentos.
  • 50. Horários de administração •Adequados de acordo com a posologia; •Coerentes com relação a administração de outros fármacos que possam resultar em interação medicamentosa. •Coerentes com os horários de dieta para evitar interações fármaco x alimentos.
  • 51. Interações Medicamentos Medicamentos X nutrientes Medicamentos X exames laboratoriais
  • 52. Cuidados especiais Alimentação e sondas oro ou naso gástricas •Atenção: • a forma de administração ( administração de formas farmacêuticas compatíveis e lavagem pós administração). • horários de administração de dietas e fármacos ( interações e diminuição da oferta calórica; ajustar freqüência se necessário). • com medicamentos de solubilidade baixa e que aderem ao PVC).
  • 53. Diâmetro das sondas usadas em neonatologia Gástricas: <1,5Kg = 4 Fr; >1,5 kg= 6 Fr Enterais: 6 Fr Fármaco Características cálcio Lavar a sonda após a dministração cefalexina  Algumas formulações causam obstrução (viscosidade) claritromicina  Calibre <9Fr (grânulos/ viscosidade)
  • 54. Acessos venosos • quanto maior o tempo de internação menor a facilidade de obtê-los; • maior número de acessos = maior exposição a infeccção; • soluções de osmolaridades > 900 mOsmol demandam acessos centrais; • restringem a movimentação das crianças. Auxiliar sua preservação e verificar incompatibilidades Orientar a equipe entre soluções
  • 55. Nutrição Parenteral •Essencial no tratamento intra- hospitalar do recém-nascido pré-termo (RNPT). •Grande desafio, pois quanto menor o peso e a idade gestacional do recém- nascido (RN), maiores serão as suas necessidades nutricionais para atingir crescimento e desenvolvimento adequados.
  • 56. Desafios da NP para neonatos Compatibilidade + Estabilidade • Volume; • Osmolaridade; • cátions divalentes, heparina; • Temperatura e luz ambiente.
  • 57. Nutrição parenteral Em neonatologia: •São individualizadas de acordo com a necessidade dos pacientes; •São muito concentradas devido a reduzida oferta de volume e maior demanda energética => RISCO DE IMCOMPATIBILIDADES FÍSICO-QUÍMICAS! •Constituem grandes oportunidades de erros devidos aos vários cálculos de volume e nutrientes => RISCO DE SOBREDOSE DE ÍONS Na+ e K+.
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  • 59. Fármacos & Amamentação A amamentação somente deve ser contra-indicada em caso de risco reconhecido ao lactente. (Academia Americana de Pediatria – 2001)
  • 60. Fármacos & Amamentação Para lactentes filhos de mães que recebem medicamentos deve se considerar: • se o uso de medicamentos é necessário. • se o fármaco escolhido é o mais seguro. • se a possibilidade de monitorização da concentração sérica do fármaco caso este possa passar para o leite materno. • se e possível administrar o medicamento à mãe após a mamada.
  • 61. Fármacos & Amamentação D r u g s f o r W h ic h t h e E f f e c t o n N u r s in g In f a n t s Is U n k n o w n b u t M a y B e o f C o n c e r n Alprazolam Paroxetine Diazepam Sertraline Lorazepam Chlorpromazine Midazolam Clozapine Amitriptyline Haloperidol Bupropion Amiodarone Clomipramine Chloramphenicol Desipramine Lamotrigine Fluoxetine Metoclopramide Imipramine Metronidazole Nortriptyline
  • 62. Fármacos & Amamentação Drugs That Have Been Associated With Significant Effects on Some Nursing Infants and Should Be Given to Nursing Mothers With Caution Atenolol Aspirin Clemastine Lithium Phenobarbital Primidone Sulfasalazine
  • 63. Fármacos & Amamentação Maternal Medication Usually Compatible With Breastfeeding Acetaminophen B6 (pyridoxine) Ceftazidime Dapsone Acetazolamide B12 Ceftriaxone Digoxin Acitretin Baclofen Chloral hydrate Acyclovir Captopril Chlorthalidone Diltiazem Allopurinol Carbamazepine Ciprofloxacin Dipyrone Amoxicillin Cefadroxil Clindamycin Domperidone Atropine Cefazolin Codeine Enalapril Aztreonam Cefotaxime Colchicine B1 (thiamin) Cefoxitin Contraceptive pill with Erythromycin Cefprozil estrogen/progesterone Ethambutol Ethanol
  • 64. Erros de medicação Erro de medicação é qualquer evento evitável que, de fato ou potencialmente, pode levar ao uso inadequado de medicamento. O uso inadequado pode ou não lesar o paciente, não importando se o medicamento se encontra sob o controle de profissionais de saúde ou do paciente. O erro pode estar relacionado à prática profissional, produtos usados na área da saúde, procedimentos, problemas de comunicação, incluindo-se prescrição, rótulos, embalagens, nomes, preparação, dispensação, distribuição, administração, educação, monitoramento e uso de medicamentos. (http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/erro/definicao.htm)
  • 65. Erros de medicação Podem ocorrer em várias etapas: Prescrição (medicamento, dose, freqüência, via incorretos).  Dispensação (medicamento, quantidade, paciente errados)  Administração (medicamento, dose, freqüência, via incorretos).
  • 66. Erros de medicamentos na população neonatal tem incidência variável, no entanto podem ter conseqüências graves. Idade Tipo Descrição Consequência 1 ddv Dose Morfina 15 mg ao invés de Morte 0,15 mg 1 ddv Dose Prescrito Digoxina 32,0 mcg; Morte administrado 320 mcg ao invés de 32 mcg 1 mês Velocidade de infusão Dobutamina Morte Cousins et al, 2002.
  • 67. Erros de medicação Medidas de segurança devem ser implantadas para evitar sua ocorrência.
  • 68. Erros de medicação Erros acontecem e sempre estiveram presentes na história do homem e de sua civilização. Os motivos que viabilizam as manifestações dos erros são explicados pela existência de “lacunas” promovidas pela fragilidade das condições humanas, pela passividade de falhas nos engenhos industriais e pela vulnerabilidade de sistemas gerenciais. Sendo o erro um fato incontestável, há o consenso da sociedade científica de que o enfoque para seu enfrentamento e superação deve permear medidas preventivas planejadas e sistematizadas. (Cuidado e Saúde Maringá, v. 3, n. 2, p. 153-160, mai/ago. 2004)
  • 70. Erros de medicação Estratégias •Sensibilização e envolvimento de todo os profissionais. •Incentivo aos relatos espontâneos de ocorrência. •Mudança de posturas punitivas que inibem relatos espontâneos e entendimento dos processos que facilitam a ocorrência de erros. •Revisão contínua das ocorrências e de processos. •Simplificação e otimização de processos. •Utilização de tecnologia e de boas práticas. •Desenvolvimento e implantação de mecanismos de checagem de procedimentos.
  • 71. Erros de medicação Estratégias Remoção de medicamentos perigosos dos postos de enfermagem. 1)KCl 2) Digoxina 3) Insulina 4) Lidocaína Os 10 medicamentos 5)Antineoplásicos mais perigosos 6) Soluções de glicose concentradas 7) Narcóticos 8) Adrenérgicos 9) Teofilina 10) Bloqueadores neuromusculares
  • 72. Erros de medicação Estratégias Evitar manter medicamentos com variadas concentrações ao acesso nos postos de enfermagem. Exemplos: Atropina 0,25 mg/ mL e 0,50 mg/ mL Midazolam 1 mg/mL e 5 mg/ mL
  • 73. Indispensável  Conhecimentos em farmacoterapia.  Conhecimento sobre aspectos sócio-culturais da população atendida.  Saber ouvir e saber perguntar.  Adaptar linguagem quando necessário para que a mensagem seja bem entendida.  Observar e interpretar mensagens não verbais.  Verificar habilidades cognitivas e de aprendizado, dificuldades físicas ou visuais dos pais ou cuidadores.  Verificar a intenção em aderir ao tratamento.
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  • 79. Caso Prático •Identificação: RN, MSM, sexo masculino, neonato, 17 ddv, P = 1,5 Kg. •HD: RPNT, asfixia perinatal grave, DRP (IOT/VM), sepse , convulsão neonatal, apnéia neonatal, IRA. Prescrição médica Itens Horários Observações 1- Jejum VO 2- SOG aberta 3- NPP 150 mL em 24 horas 4- vancomicina 15 mg EV 6/6 horas 10 16 24 06 5 -amicacina 45 mg 1x/dia 16 6 -fluconazol 9 mg 1x/dia 16 7 -fentanila 150 mcg midazolam 15 mg 0,2 ml/h ou acm SF qsp 6 ml 8- fenobarbital 3,75 mg EV 12/12 horas 10 22 9- aminofilina 3 mg EV 12/ 12 horas 12 24 10- CCG 79
  • 80. Caso Prático Prescrição médica Itens Horários Observações 1- Jejum VO 2- SOG aberta 3- NPP 150 mL em 24 horas 4- vancomicina 15 mg EV 6/6 horas 10 16 24 06 1) Ajuste de dose (Função renal) 5- amicacina 45 mg 1x/dia 16 1) Falta via de administração; 2) Sobredose 6- fluconazol 9 mg 1x/dia 16 1) Falta via de administração; 2) Ajuste de dose (Função renal) 7- fentanila 150 mcg midazolam 15 mg 0,2 ml/h ou acm SF qsp 6 ml 8- fenobarbital 3,75 mg EV 12/12 horas 10 22 1) Administrar 1 x /dia; 2) Não infundir em “Y” c/ midazolam 9- aminofilina 3 mg EV 12/ 12 horas 12 24 1) Não infundir em “Y” c/ midazolam 10- CCG *Inserir fármaco para profilaxia da úlcera de estresse 80
  • 81. Farmácia clínica neonatal Sites de interesse www.aap.org www.neonatology.org www.accp.com www.nichd.nih.gov www.anvisa.gov.br www.opas.org.br www.aphanet.org www.pedinfo.org www.ashp.org www.safemedication.com www.cdc.gov www.saude.gov.br www.crfsp.org.br www.saude.sp.gov.br www.cve.saude.sp.gov.br www.sbp.com.br www.cvs.saude.sp.gov.br www.sbrafh.org.br www.fda.gov www.usp.org www.hopkinspharmacy.org www.who.org www.jped.com.br www.medscape.com www.medsafe.govt.nz
  • 82. Referências 1. Anvisa. Como a ANVISA vê o uso off label de medicamentos; 23 de maio de 2005a. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/registro/registro_offlabel.htm. Acesso em: 22 jul. 2006. 2. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Committee on Drugs. Uses of drugs not described in the package insert (Off-label Uses). Pediatrics, Evanston, v. 110, n.1, 2002. 3. AMERICAN SOCIETY OF HOSPITAL PHARMACISTS. Statement on the use of medications for unlabeled uses. Am. J. Hosp. Pharm., Bethesda, v.49, n. 8, p. 2006-2008, 1992. 4. BAER, G.R.; NELSON, R.M. Ethical Challenges in Neonatal Research: Summary Report of the Ethics Group of the Newborn Drug Development Initiative. Clin. Ther., Princeton, v. 28, n. 9, p. 1399-1407, 2006. 5. BARR J.; BRENNER-ZADA, G.; HEIMAN, E.; PARETH, G.; BULKOWSTEIN, M.; GREENBERG, R.; BERKOVITCH, M. Unlicensed and off-label medication use in a neonatal intensive care unit: A prospective study. Am. J. Perinatol., New York, v. 19, n. 2, p. 67 – 72, 2002. 6. BARTELINK, I. H., RADEMAKER, C. M. A., SCHOBBEN A.F.A.M., ANKER, V. J.N. Guidelines on Paediatric Dosing on the Basis of Developmental Physiology and Pharmacokinetic Considerations. Clin Pharmacokinet (2006); 45 (11): 1077-1097. 82
  • 83. Referências 7. BRASSICA, S.C. O papel do farmacêutico na utilização de medicamentos não aprovados e em indicações não licenciadas. In: STORPIRTIS, S.; MORI, A. L. M.; YOCHIY, A.; RIBEIRO, E.; PORTA, V., eds. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2008. Cap. 23, p. 221-225. 8. BRION, L.P.; PRIMHAK, RA; AMBROSIO-PEREZ, I. Diuretics acting on the distal renal tubule for preterm infants with (or developing) chronic lung disease Cochrane Database of Systematic Reviews. The Cochrane Library, n. 2, 2008. Art. No. CD001817. Disponível em: http://cochrane.bvsalud.org/doc.php? db=reviews&id=CD001817. Acesso em: 9 nov. 08. 9. BRION, L.P.; SOLL, R. Diuretics for respiratory distress syndrome in preterm infants. Cochrane Database of Systematic Reviews. The Cochrane Library, n. 2, 2009. Art. No. CD001454. Disponível em: http://cochrane.bvsalud.org/cochrane/main.php? lib=COC&searchExp=furosemide%20and%20neonate&lang=pt. Acesso em: 15 maio 2009. 10. BRITISH MEDICAL ASSOCIATION; ROYAL PAHRMACEUTICAL SOCIETY OF GREAT BRITAIN; ROYAL COLLEGE OF PAEDIATRICS AND CHILD HEALTH; NEONATAL AND PAEDIATRIC PHARMACISTS GROUP. British National Formulary for Children. London: BMJ Publishing Group, 2007. 83
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