1) O documento discute as relações entre economia e meio ambiente, explicando como o sistema econômico tradicional via o meio ambiente apenas como fornecedor de recursos, ignorando os impactos ambientais da produção e do consumo.
2) Apresenta os conceitos de biocapacidade e pegada ecológica para medir a capacidade dos ecossistemas de suportar as atividades humanas versus o consumo da população.
3) Argumenta que uma economia verde que valorize o capital natural pode crescer mais rapidamente a longo
2. Economia
Preocupa-se em estudar como as sociedades
administram seus recursos “escassos”
necessidades humanas
BENS A SEREM PRODUZIDOS, INSUMOS REQUERIDOS (RN),
COMO SERÃO PRODUZIDOS OS BENS, COMO SERÃO
DISTRIBUÍDOS
SISTEMA TRADICIONAL DE
ECONOMIA
Baixa interação com o meio ambiente, apenas como
FORNECEDOR DE RECURSOS.
Objetivo final
ATENDER O CONSUMIDOR
3. Origem da Introdução das Questões Ambientais no Sistema
Econômico:
• Preocupações ambientais das décadas de 60 e 70;
• Crescimento econômico pujante e início das preocupações ambientais contemporâneas (poluição
excessiva, crise do petróleo);
• Clube de Roma: fundado em 1968 para discutir questões sobre a excessiva poluição e degradação
dos recursos;
• The Limits to Growth (1972): marcou o debate ambiental da década de 70 - polarização.
4. O que Mudou?
Até o momento muito pouco.
Relativamente pouco foi investido em
Energias Renováveis, Eficiência
Energética, Transporte Público,
Agricultura Sustentável, Proteção dos
Ecossistemas e da Biodiversidade.
A maioria das estratégias de
crescimento e desenvolvimento
econômico incentivou um rápido
acúmulo de capital físico, financeiro
e humano, mas à custa do
esgotamento excessivo e degradação
do capital natural.
5. Relações entre Economia e Meio Ambiente
Consumo e Produção = Atividades que geram Resíduos e
impactam na manutenção dos recursos naturais
Extração de recursos (principalmente não renováveis): não
só altera a disponibilidade, mas também a qualidade do
meio ambiente (ecossistemas)
Experiência cotidiana também mostra que o acúmulo e
destinação dos resíduos afeta fortemente o estado dos
ecossistemas
6. Sistema
Econômico
Produção
Recursos
Naturais como
Insumos
Resíduos /
Degradação
Estado Geral
do Meio
Ambiente
Rejeitos /
Degradação
Meio Ambiente
Consumo
Reciclagem
Teorias do crescimento econômico: sofisticada modelagem, mas ignora as relações entre
sistema econômico e meio ambiente
7. Como Estamos? Quais as Perspectivas Atuais?
Com relação à garantia do fornecimento de alimentos,
qual o
não há um entendimento generalizado sobre a
funcionameMnteoio d oA msisbteiemnat eeconômico?
natureza do problema, nem soluções baseadas numa
colaboração mundial sobre como deveremos alimentar
Sistema
Econômico
Recursos
Naturais
uma população de 9 bilhões em 2050.
Consumo
8. Durante os últimos 25 anos, a economia mundial quadruplicou, beneficiando centenas de milhares de
pessoas.
Em contraste, 60% dos maiores produtos e serviços referentes ao ecossistema mundial que sustentam o
modo de vida de muitos foram reduzidos ou usados de modo insustentável.
Atualmente, apenas 20% das reservas populacionais de peixes comerciais, em sua maioria de espécies de
baixo preço, são subexploradas;
52% são totalmente exploradas sem mais espaço para expansão;
Cerca de 20% são sobreexploradas;
8% estão esgotadas;
A água está se tornando escassa e há previsão de que o estresse hídrico aumente quando a distribuição de
água satisfizer apenas 60% da demanda mundial em 20 anos.
9. Relações entre Economia e Meio Ambiente
Quantos hectares de terra e mar
bioprodutivos estão disponíveis no
planeta?
Quanto espaço é utilizado
para produzir bens para o
consumo humano?
Fazem fotossíntese e geram
biomassa
10. Relações entre Economia e Meio Ambiente
Saldo
Ecológico
Biocapacidade
[Oferta da Natureza]
Deficit
Ecológico
Pegada
[Consumo]
Conceitos de Biocapacidade e
Pegada Ecológica
11. A BIOCAPACIDADE de um país é a soma das áreas bioprodutivas
Biocapacidade: capacidade dos ecossistemas de
produzir material biológico útil e ainda absorver
resíduos materiais gerados pela atividade humana.
12. A PEGADA de um país é o consumo da população
Consumo = Produção Nacional + Importação - Exportação
13. Os componentes da Pegada Ecológica
Carbono
Representa a extensão de áreas
florestais capaz de sequestrar
emissões de CO2 derivadas da
queima de combustíveis fósseis,
excluindo-se a parcela absorvida
pelos oceanos que provoca a
acidificação.
Áreas de cultivo
Representa a extensão de áreas de
cultivo usadas para a produção de
alimentos e fibras para consumo
humano, bem como para a
produção de ração para o gado,
oleaginosas e borracha.
Pastagens
Representa a extensão de áreas de
pastagem utilizadas para a criação
de gado de corte e leiteiro e para a
produção de couro e produtos de
lã.
Florestas
Representa a extensão de áreas
florestais necessárias para o
fornecimento de produtos
madeireiros, celulose e lenha.
Áreas construídas
Representa a extensão de áreas
cobertas por infraestrutura humana,
inclusive transportes, habitação,
estruturas industriais e
reservatórios para a geração de
energia hidrelétrica.
Estoques pesqueiros
Calculada a partir da estimativa de
produção primária necessária para
sustentar os peixes e mariscos
capturados, com base em dados de
captura relativos a espécies
marinhas e de água doce.
14. Resultados com dados de 2011
População: 7 bilhões
Pegada: 2,7 gha/cap
Biocapacidade: 1,8 gha/cap
Saldo Ecológico: -0,9 gha/cap
População: 192,5 milhões
Pegada: 2,7 gha/cap
Biocapacidade: 9,9 gha/cap
Saldo Ecológico: +7,2 gha/cap
15. África
1,1
A.Latina/
Caribe
2,2 O.Médio /
Ásia
Central
2,4
O que está implícito na Pegada Ecológica?
União
Européia
4,8
América do
Norte
9,5
Média
Mundial
2,7
Europa
(Não-UE)
3,7
*Valores em hectares globais (gha)
Ásia /
Pacífico
1,3
20. Produtos e serviços florestais mantêm em
grande parte o sustento econômico de mais
de 1 bilhão de pessoas
A redução do desmatamento pode e será um bom investimento, os benefícios de regulação
climática que podem ser alcançados com a redução do desmatamento pela metade já foram
estimados e eles sozinhos equivalem ao triplo do valor dos custos.
21. Uma economia verde é primordial para a diminuição da pobreza
Reciclagem e resíduos: um exemplo do Brasil
1. A tradição no Brasil de reciclar e recuperar diversos materiais se compara ou supera a de países
industrializados.
2. Aproximadamente 95% de todas as latas de alumínio e 55% de todas as garrafas de polietileno
são recicladas.
3. Cerca de metade de todo o volume de papel e vidro é recuperado.
4. A reciclagem no Brasil gera quase US$ 2 bilhões e evita a emissão de 10 milhões de toneladas de
gases de efeito estufa na atmosfera.
5. Apesar dessa façanha, materiais recicláveis no valor de US$5 bilhões vão parar em aterros
sanitários.
6. A reciclagem completa desses materiais equivaleria a 0,3%do PIB.
7. A gestão e a reciclagem de resíduos empregam mais de 500.000 pessoas no Brasil
22. Uma economia verde, com o passar do tempo, cresce mais rapidamente do que o modelo
econômico tradicional e degradador, enquanto mantém e restabelece o capital natural
23. 01
Integrando Produção e
Conservação Através do
Planejamento e
Desenvolvimento Territorial
em Bases Sustentáveis
24. 01
- 230.296 ha
- 2.084 ha
- 31.0624 ha
- 171.900 ha
- 122.463 ha
619.822 ha
Total: 556.689 ha
- 212.562 km²
+ de 90% da área dos 11 municípios
25. Baixo Sul da Bahia:
3.118 Fragmentos Florestais.
123.000 hectares.
APA do Pratigi:
488 Fragmentos Florestais.
62.425 hectares.
26. APA do Pratigi:
50,75% da Cobertura
Florestal do Baixo Sul.
15,6% do número de
fragmentos.
27. OCT – Programa de Pesquisa em Biodiversidade e
Modelagem Ambiental
Pesquisas e Estudos em Andamento
1) Bandos Mistos de Aves;
2) Ecologia da Avifauna;
3) Inventário de Mamíferos;
4) Monitoramento da Qualidade da Água por sub-bacias;
5) Inventário de Biomassa Florestal;
28. 6) Inventário de Insetos e Plantas;
7) Inventário de Polinizadores Autóctones;
8) Mapeamento e Modelagem da Cobertura
Florestal;
9) Modelagem e Cartografia Social -
Modelando o tempo e o ambiente ;
10)Estudos Fitossociológicos;
29. 11) Inventário de Carbono em Áreas de
Restauração Florestal;
12)Mapeamentos Sistemáticos de Solos e
Geologia;
13) Zoneamento Agro Econômico e Ecológico do
Ecopolo I;
14)Uso de VANT para Imageamento de Alta
Resolução, Monitoramento Florestal e do Uso
e Ocupação do Solo.
30. Geração de estudos, cenários, mapas e
modelos que permitam:
a) Desenvolver e projetar cenários avaliando o potencial
socioeconômico e ambiental regional, visando otimizar o
planejamento territorial, a implantação de cadeias
produtivas e o desenvolvimento de políticas públicas;
b) Desenvolver estratégias para a conservação da fauna, da
flora e dos recursos hídricos;
c) Estimar tendências de degradação ambiental e perda de
biodiversidade no tempo e no espaço;
31. 01
d) Modelar a distribuição de espécies nos habitates de
Mata Atlântica do território do Baixo Sul;
e) Apoiar na elaboração de Protocolos de Monitoramento
da Água; Biodiversidade, Carbono e Cobertura
Florestal;
f) Identificar e desenvolver mecanismos econômicos
que estimulem a conservação e utilização sustentável
dos recursos naturais e gerem trabalho e renda.
32.
33. Planejamento Integrado da
Pequena Propriedade Familiar
Fase 1: Levantamento do Imóvel
e do Uso da Terra
34. Planejamento Integrado da
Pequena Propriedade Familiar
Fase 2: Definido o Uso e
Ocupação da Propriedade,
Passivo Ambiental e Inserção
das Primeiras Áreas de
Restauração Florestal e
Reconversão Produtiva
35. Planejamento Integrado da
Pequena Propriedade Familiar
Fase 3: Ampliação da Área de
SAF; Introdução da Cadeia
Produtiva da Pupunha e
Estabelecimento de 1ha para
Culturas anuais (Segurança
Alimentar).
36. Planejamento Integrado da
Pequena Propriedade Familiar
Fase 4: Ampliação da Área de
SAF; Introdução da Cadeia
Produtiva da Pupunha e
Conversão de Pastagem em
áreas de Silvicultura Tropical
49. Uma economia verde gera empregos e melhora a igualdade social.
Tornar verde a agricultura de países em desenvolvimento, concentrando-se nos pequenos agricultores,
pode ajudar a reduzir a pobreza com o investimento no capital natural do qual depende toda a população.
Uma economia verde pode reduzir a pobreza contínua através de uma série de setores importantes:
agricultura;
Silvicultura;
água doce;
pesca e energia.
A silvicultura sustentável e os métodos de cultivo ecologicamente corretos ajudam a conservar a
fertilidade do solo e recursos hídricos.
50. Para tornar verde a agricultura, são necessários bens de capital físico, investimentos financeiros,
pesquisa e investimento em capacitação, treinamento e educação em cinco áreas fundamentais:
• gerenciamento de fertilidade do solo;
• uso mais eficiente e sustentável da água;
• diversificação de culturas e animais;
• Gerenciamento da saúde animal e vegetais biológicos;
• Um nível adequado de mecanização agrícola.
51. Incentivos econômicos e financeiros que visem eliminar a degradação
ambiental, devem culminar num sistema de pagamentos por serviços
ambientais prestados pelos Ecossistemas, que compense ainda que
parcialmente, a rentabilidade das atividades associadas a degradação;
A eficácia e eficiência esperada das políticas públicas para a eliminação da
degradação, da ineficiência e da má utilização dos recursos naturais dependem
da revisão dos incentivos econômicos e financeiros historicamente canalizados
para atividades não sustentáveis, além do aprimoramento das ações de
comando e controle convencionais que devem mudar o enfoque para ações
sócio educativas contextualizadas com a realidade local.
Apresentação. Quem é você, qualificações. Onde você trabalha.
Contextualizar Fala: Relatar um Fato ou história do tema
* incorporação truncada da noção de DS;
* inspiração mecanicista;
* descaso pela complexidade ecológica;
hipóteses implícitas.
Em 2008 Graham Turner da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) na Austrália, publicou um artigo intitulado "Uma comparação de 'Os Limites do Crescimento' com trinta anos de realidade"1 . Nele examinou os últimos trinta anos de realidade com as previsões feitas em 1972 e descobriu que mudanças na industrialização, produção de alimentos e poluição estão todas coerentes com as previsões do livro de um colapso econômico e social no século 21.
Contextualizar Fala: Relatar um Fato ou história do tema
* incorporação truncada da noção de DS;
* inspiração mecanicista;
* descaso pela complexidade ecológica;
hipóteses implícitas.
Em 2008 Graham Turner da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) na Austrália, publicou um artigo intitulado "Uma comparação de 'Os Limites do Crescimento' com trinta anos de realidade"1 . Nele examinou os últimos trinta anos de realidade com as previsões feitas em 1972 e descobriu que mudanças na industrialização, produção de alimentos e poluição estão todas coerentes com as previsões do livro de um colapso econômico e social no século 21.
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Contextualizar Fala: Relatar um Fato ou história do tema
O sistema econômico está contido no meio ambiente, com ele interage retirando recursos naturais essenciais para a produção de bens e serviços - fim último é o consumo.
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China, com 1,3 bilhão de pessoas consumindo 45% de todo o carvão utilizado no mundo, 50% de todo o cimento e 40% de todo o cobre.
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Dimensões do Programa - Inventários
•Grupos taxonômicos de relevância reconhecida para avaliar a conservação da fauna e da flora de uma região, tais como plantas, aves, mamíferos, abelhas, formigas, besouros, borboletas, libélulas e outros insetos;
Biomassa Florestal.
Dimensões do Programa – Mapeamentos, Monitoramentos e Modelagens
Estudos de mapeamento de desmatamento, uso da terra e da cobertura florestal;
Resgate da memória local sobre a ocupação do território e seus impactos ambientais;
Avaliação da qualidade da água;
Monitoramento do incremento de carbono nas áreas de restauração florestal;
Zoneamento Agro Econômico e Ecológico do Ecopolo I
Dimensões do Programa - Inventários
•Grupos taxonômicos de relevância reconhecida para avaliar a conservação da fauna e da flora de uma região, tais como plantas, aves, mamíferos, abelhas, formigas, besouros, borboletas, libélulas e outros insetos;
Biomassa Florestal.
Dimensões do Programa – Mapeamentos, Monitoramentos e Modelagens
Estudos de mapeamento de desmatamento, uso da terra e da cobertura florestal;
Resgate da memória local sobre a ocupação do território e seus impactos ambientais;
Avaliação da qualidade da água;
Monitoramento do incremento de carbono nas áreas de restauração florestal;
Zoneamento Agro Econômico e Ecológico do Ecopolo I
Dimensões do Programa - Inventários
•Grupos taxonômicos de relevância reconhecida para avaliar a conservação da fauna e da flora de uma região, tais como plantas, aves, mamíferos, abelhas, formigas, besouros, borboletas, libélulas e outros insetos;
Biomassa Florestal.
Dimensões do Programa – Mapeamentos, Monitoramentos e Modelagens
Estudos de mapeamento de desmatamento, uso da terra e da cobertura florestal;
Resgate da memória local sobre a ocupação do território e seus impactos ambientais;
Avaliação da qualidade da água;
Monitoramento do incremento de carbono nas áreas de restauração florestal;
Zoneamento Agro Econômico e Ecológico do Ecopolo I
Estimar tendências de degradação ambiental e perda de biodiversidade no tempo e no espaço;
Modelar a distribuição de espécies nos habitats de Mata Atlântica do território do Baixo Sul, e
Desenvolver estratégias de planejamento da paisagem para a conservação da fauna, da flora e dos recursos hídricos;
Apoiar na elaboração de Protocolos de Monitoramento da Água, Biodiversidade, Carbono e Cobertura Florestal;
Desenvolver e projetar cenários avaliando o potencial socioeconômico e ambiental regional, visando otimizar o planejamento territorial, a implantação de cadeias produtivas e o desenvolvimento de políticas públicas;
Identificar e desenvolver mecanismos econômicos que estimulem a conservação e utilização sustentável dos recursos naturais.
Estimar tendências de degradação ambiental e perda de biodiversidade no tempo e no espaço;
Modelar a distribuição de espécies nos habitats de Mata Atlântica do território do Baixo Sul, e
Desenvolver estratégias de planejamento da paisagem para a conservação da fauna, da flora e dos recursos hídricos;
Apoiar na elaboração de Protocolos de Monitoramento da Água, Biodiversidade, Carbono e Cobertura Florestal;
Desenvolver e projetar cenários avaliando o potencial socioeconômico e ambiental regional, visando otimizar o planejamento territorial, a implantação de cadeias produtivas e o desenvolvimento de políticas públicas;
Identificar e desenvolver mecanismos econômicos que estimulem a conservação e utilização sustentável dos recursos naturais.