1. METABOLISMO
SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS
Metabolismo é o conjunto de reações químicas que ocorrem em uma célula. Se divide em
anabolismo ( processo de construção de moléculas) e catabolismo ( processo de destruição
de moléculas).
Substâncias Orgânicas: Carboidratos, proteínas, lipídeos e ácidos nucleicos. Formadas
basicamente por carbono, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre, são mais complexas e tem
maior teor energético.
2. CARBOIDRATOS
Substâncias mais abundantes da natureza, formadas por carbono,
hidrogênio e oxigênio. Chamadas também de glicídeos,
sacarídeos ou hidratos de carbono.
Exercem função energética, podem formar componentes
estruturais nas plantas ou nos tecidos conjuntivos dos animais;
fazem parte do ácido nucleico.
O principal carboidrato é a glicose. A glicose é formada através
da fotossíntese e é a principal fonte de energia celular para os
seres vivos.
3. MONOSSACARÍDEOS
Possuem de três a sete moléculas de
carbono em sua composição, sendo
os mais comuns as pentoses ( função
estrutural) e as hexoses ( energia =
respiração celular= Glicose, frutose e
galactose).
Pequenos, solúveis em água e as
menores partes do carboidrato
complexo.
4. OLIGOSSACARÍDEOS
Formados por dois a dez monossacarídeos,
com uma ligação chamada glicosídica.
Dissacarídeos, formados pela união de dois
monossacarídeos, são os mais abundantes.
- Sacarose: Formada pela união de uma
glicose com uma frutose, está presente na
cana-de-açúcar.
- Maltose: Formada pela união de duas
glicoses, está presente em cereais
maltados.
- Lactose: Formada por uma molécula de
glicose e uma de galactose, está presente
no leite e nos derivados.
Todas possuem função eneegética.
5. POLISSACARÍDEOS
É formado por muitos monômeros, sendo o
principal a glicose.
Possuem função energética ou estrutural.
Celulose: Carboidrato de estruturação das
paredes celulares dos vegetais.Os seres
humanos não aproveitam a glicose como
combustível, visto que não são capazes de
digeri-la, pois não há a celulase.
Glicogênio: Formado pela união de glicose, se
encontra no fígado como reserva energética.
Amido: Presentes em sementes, caules e frutos,
também constitui um componente energético.
Quitina: Formadora de unhas, cutícula e casca
dos artrópodes.
6. LIPÍDEOS
GORDURAS E ÓLEOS
A principal diferença entre eles é que,
em temperatura ambiente, as
gorduras são sólidas e os óleos são
líquidos.
São triglicerídeos, formados por três
moléculas de ácido graxo e uma de
glicerol.
Gorduras: Comum nos animais.Formam
o tecido adiposo, que funciona como
componente estrutural e como reserva
energética. Além disso, atua no
controle de temperatura de ursos e
focas, por exemplo.
Óleos: Componentes de reserva
energética comuns em vegetais,
como óleos e sementes.
São moléculas apolares e insolúveis em água.
Podem funcionar como reserva energética, como componente
estrutural de membranas e como precursores de hormônios.
São basicamente formados por ácidos graxos e álcool.
7. LIPÍDEOS
FOSFOLIPÍDIOS
Formados por uma ou duas moléculas
de ácido graxo, ligadas a uma
molécula de glicerol e uma de fósforo.
São, como todos os lipídeos, apolares.
Constituintes da membrana plasmática
células.
CERAS
Formadas pela união de um álcool
com vários ácido graxos.
Encontradas nas ceras de ouvido, de
abelha, etc. Importantes componentes
nas plantas que ajudam a não perder
a água das folhas.
8. LIPÍDEOS
ESTEROIDES
Lipídeos circulares complexos.
Esteroides formam o colesterol, que é
produzido pelo fígado.
O colesterol pode ser produzido pelo
próprio corpo ( endógeno) ou sintetizado
pelo consumo de substâncias de origem
animal ( exógeno).
Responsável pela formação de hormônios
sexuais, como a progesterona, o
estrógeno e a testosterona.
Participa da síntese de proteínas
lipossolúveis.
9. PROTEÍNAS
AMINOÁCIDO
É a unidade básica de toda proteína.
Formado por um grupamento carboxila e um grupamento amina, que são
invariáveis, e um radical variável que distingue os vinte tipos de aminoácidos.
Os vinte tipos de aminoácidos podem ser naturais ( sintetizados no organismo) e
os essenciais (obtidos através da alimentação).
São as moléculas mais versáteis no organismo humano.
Atuam como componente estrutural da membrana , controle de
metabolismo celular , defesa e transporte de susbtâncias.
10. ESTRUTURA DA PROTEÍNA
Os monômeros de aminoácidos se unem entre si, através de uma
ligação peptídica, para formara as proteínas, que são formadas
por muitos aminoácidos.
O número de aminoácidos que compõe uma proteína determina
o número de ligações peptídicas e de moléculas de água.
Estrutura primária Estrutura linear, na qual há o
encadeamento de
aminoácidos
Estrutura
secundária
Estrutura na qual a forma
começa a
rodar,caracterizando uma
estrutura helicoidal.
Estrutura Terciária A estrutura helicoidal torna a
rodar, caracterizando a
estrutura funcional da
proteína
Estrutura
quaternária
Não está presente em todas
as proteínas, porém consiste
no agrupamento de vários
polipetdídeos.
11. DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS
Processo no qual as proteínas são
submetidas a determinadas condições
e perdem sua função biológica.
São as principais: aumento de
temperatura, alteração do PH e
presença de determinadas substâncias
químicas.
O aumento de temperatura rompe
ligações peptídicas da forma terciária,
provocando a diferenciação das suas
novas ligações e posterior perda de
função biológica.
O Ph baixo, por exemplo no leite,
transforma sua consistência de líquido
para cremoso. ( azeda o leite).
12. FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS
Formação da membrana plasmática e membrana das organelas.
Colágeno e elastina: Garantem a adesão entre as células.
Queratina: Garantem a impermeabilidade de penas,pelos, etc.
Hemoglobina: Conduz o oxigênio para as células do corpo,
através das hemácias do sangue.
Actina e miosina: Contração muscular;
Anticorpos: Responsáveis pela defesa imunitária do corpo.
Insulina e prolactina: Hormônios mensageiros.
13. ENZIMAS
Atuam como catalisadoras biológicas, aumentando a velocidade
de uma reação química.
Sua produção ocorre no ribossomo celular.
Como as enzimas atuam na velocidade de reações químicas, são
necessários três fatores para o sucesso desta:1) Colisões entre os
reagentes. 2) Orientação dos reagentes. 3) Energia para a reação.
A presença de um catalisador, ou enzima, faz com que a energia
necessária para a ocorrência de uma reação química seja menor e
consequentemente mais rápida.
A enzima, quando atua na reação, pode atuar novamente.
Sacarase, amilase e lactase são exemplos ( Perceba que o sufixo é
sempre o mesmo ).
14. A AÇÃO E A FUNÇÃO DA ENZIMA EM UMA
REAÇÃO QUÍMICA
AÇÃO DE UMA ENZIMA
Modelo chave-fechadura, na qual as enzimas são
específicas para seu substrato.
O local de encaixe é denominado sítio ativo.
Há presença de cofatores ou coenzimas que fazem a
enzima ativa.
FATORES QUE AFETAM A ATUAÇÃO DE UMA ENZIMA
São eles temperatura, Ph e concentração de
substrato.
Sabe-se que há uma temperatura ideal para a
atuação das enzimas, que permite sua máxima
eficácia. O aumento ou diminuição exarcebada da
temperatura provoca a desnaturação da enzima.
PH: Indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de
uma substância. As enzimas possuem um pH ótimo,
no qual sua velocidade de ação é maximizada. Com
a baixa ou aumento desse Ph, também ocorre a
desnaturalização.
Concentração de substrato : Quanto maior o número
de substrato, menor a reação da enzima.