1. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES
CURSO TÉCNICO EM TRANSPORTES E TRÂNSITO
BRT – Bus Rapid Transit
Rodrigo de França Cunha
Agosto de 2013
3. Sistema de transporte de ônibus
Alta qualidade
Rápido
Eficiente
Frequente
Segregado
Prioridade de passagem
Excelência em marketing e serviço ao usuário
Semelhança ao sistemas de transporte sobre
trilhos
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4. Sistemas de ônibus de alta capacidade
Sistemas de ônibus de alta qualidade
Metro-ônibus
Metrô de superfície
Sistemas de ônibus expressos
Sistemas de corredores de ônibus
Transporte Rápido por Ônibus (TRO)
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5. Para ser considerado como BRT, o sistema deve ao menos
possuir a característica sublinhada e duas em negrito.
Infraestrutura física
Vias de ônibus segregadas ou faixas exclusivas
Localização das vias junto ao canteiro central
Rede integrada de corredores e linhas
Estações modernas
Estações de transferência que propiciam acesso em nível
Estações de integração e terminais
Melhoramentos no espaço público próximo ao sistema
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6. Operacionais
Serviços rápidos e frequentes
Ampla capacidade
Embarques e desembarques rápidos
Pré-embarque
Integração física e tarifária entre linhas e corredores
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7. Estrutura institucional e de negócios
Entrada no sistema restrita a operadores prescritos, sob uma estrutura
administrativa e de negócios reformada
Licitação competitiva e processos completamente transparentes na premiação
de contratos e concessões
Gerenciamento eficiente resultando na eliminação ou minimização de subsídios
do setor público para a operação do sistema
Sistema de cobrança de tarifas operado e gerenciado por entidade
independente;
Fiscalização do controle de qualidade por uma entidade/agência independente.
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8. Tecnologia
Tecnologias veiculares de baixas emissões (Euro 3 ou maior)
Tecnologias veiculares de baixos ruídos
Cobrança e verificação de tarifas automatizada
Sistema de gerenciamento por controle centralizado,
utilizando aplicações de Sistemas de Trafego Inteligentes
(ITS)
Prioridade semafórica ou separação física nas interseções
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9. Marketing e serviço ao usuário
Identidade de mercado distinta
Excelência em serviços ao usuário e oferecimento de utilidades
essenciais aos usuários
Facilidade de acesso entre o sistema e demais opções de mobilidade
urbana (tais como caminhadas, bicicletas, taxis, transportes
alternativos, motorizado particular, etc.)
Providências especiais para facilitar o acesso para portadores de
necessidades especiais
Mapas de linhas, sinalização e/ou painéis de informação em tempo
real, claros e visíveis dentro das estações e/ou veículos
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13. Pouco em comum com serviços convencionais de
ônibus
Lento
Frequência baixa
Desconfortáveis
Irregulares
Carência de serviços e status
Estigma negativo
Péssimo desempenho operacional
Serviço inadequado ao usuário
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15. Muitas vezes orientado de forma a obterem apoio político
Identificação dos principais corredores de transporte público
Resumo de estudos anteriores de transporte públicos de massa e
estimativas de demanda
Estimativas genéricas dos potenciais benefícios de um novo sistema de
transporte público (impacto sobre o tráfego, economia, ambiente,
igualdade social e desenvolvimento urbano)
Missões e visitas técnicas a sistemas existentes em outras cidades
Produção de vídeos de simulação ou modelos para mostrar como um novo
sistema poderia se comportar no contexto local.
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16. Análise custo-benefício é uma das principais ferramentas
Tamanho aproximado do projeto (comprimento dos corredores)
Demanda projetada de passageiros usando o novo sistema
Estimativas iniciais de custo
Estimativas de economias do sistema (economia de tempo, redução no
consumo de combustíveis, redução de emissões e benefícios para a saúde
pública, etc.)
Objetiva determinar se o projeto é promissor sob as condições locais:
operação, exigências de projeto físico e capacidade financeira
Pode envolver outros modos
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17. Aceitação destas influências abala a credibilidade do projeto de transporte
Processo honesto e aberto é a melhor maneira de instigar a confiança de
longo prazo e assegurar que os fundos públicos sejam usados da maneira
mais adequada
Um plano de BRT completo deve incluir toda a informação necessária para
implementar o sistema
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18. Desenvolvimento de estratégia de comunicação com para grupos
estratégicos
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19. Recursos de planejamento para detalhar projetos antes de estabelecer o
perfil conceitual básico
Termo de referência
Visão geral do planejamento
Fornecimento de detalhes suficientes para permitir que tomadores de
decisões, técnicos e políticos definam grandes variáveis do sistema
Corredores mais adequados para operações de transporte público de
massa
Melhores corredores para a fase inicial do projeto
Serviços tronco-alimentadores ou serviços diretos
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20. Objetivo de frequência de serviço
Objetivo de níveis de tarifa para usuários
Potenciais estruturas administrativas e de negócios para o sistema
Estimativa de investimentos
Estimativa de custos de operação
Entendimento de potenciais fontes de financiamento
Nível de cooperação esperado de operadores do setor privado
Lista dos principais agentes participantes: grupos, organizações e
indivíduos
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21. Potenciais características de desenhos do projeto (estações, vias,
terminais, veículos, sistemas de cobrança)
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22. Cobertura de todos os aspectos de desenvolvimento do projeto
Abrangência do desenho operacional, do desenho físico e da integração
com outros modos de transporte
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23. Natureza contratual e estrutural do relacionamento entre os setores
público e privado
Exame detalhado dos custos operacionais esperados e os níveis de tarifa
Necessidade ou não de subsídios operacionais
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24. Desenho em detalhe cada aspecto físico do sistema
Mais tarde usado como a base para os documentos de licitação para os
vários componentes da infraestrutura
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25. Custo acessível para a maioria das cidades
Fontes externas de financiamento
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26. Uma das decisões mais importantes
Nome e a imagem do sistema
Influência na percepção que o público tem do sistema
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27. Econômico
Nos níveis de tráfego
Ambientais
Na equidade social
Desenvolvimento urbano
Após a finalização de todo o desenho é possível um conjunto mais preciso de
impactos
Análise de impactos detalhada possibilita que os tomadores de decisão tenham
confiança para se comprometerem totalmente com a construção
Um plano de avaliação é útil para conhecer o seu desempenho e para identificar
áreas para melhorias
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28. Preparo do processo de construção, um plano de implementação
englobando prazos, planos de construção e procedimentos de contratação
devem ser desenvolvidos
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41. Capacidade de expansão (expansibilidade)
Sistemas mais caros tendem a requerer uma escala relativamente maior para operar
economicamente
Maiores custos implicam em maiores números de passageiros
Esses sistemas devem necessitar de uma rede maior de forma a operar com eficiência
Sistemas que requeiram conhecimentos de técnicas específicas e equipamentos caros
de construção tem maior eficiência de custos, quando construídos com maiores
economias de escala
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43. Flexibilidade do sistema
BRT é desenvolvido em cidades com populações que variam desde 200.000 habitantes
ate megacidades com mais de 10 milhões de habitantes
As linhas segregadas de ônibus e as estações de alta qualidade podem ser diretamente
transferidas para outra tecnologia
Senso de permanência
Diversidade versus homogeneidade
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44. Diversidade versus homogeneidade
Ampla diversidade de tecnologias de transporte público
Cada tecnologia de transporte publico pode ser aplicada ao corredor que se ajusta as
características operacionais ótimas de cada tecnologia
Na pratica geralmente são serviços que não são integrados uns com os outros e não são
entendidos pela maioria da população
Difícil integração física e tarifária
Demanda por diferentes capacidades e pessoal
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45. Diversidade versus homogeneidade
Diferentes agências públicas para cada serviço
Infraestruturas mais caras em áreas comerciais e de negócios em contraste com pouco
investimento em áreas mais afastadas
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46. Capacidade
Tamanho do veiculo (passageiros por veículo)
Número de veículos que podem ser agrupados
Headway
Existência e disponibilidade de serviços expressos ou de paradas limitadas
Técnicas de embarque e desembarque.
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55. Frequência
Frequência percebida pelo usuário pode ser duas ou
três vezes maior que a realidade
Capacidade dos veículos
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56. Econômicos
Capacidade de fomento ao crescimento econômico
Estímulo de empregos
Encorajamento de investimentos
TOD – Transit Oriented Development
Valorização imobiliária
Economia de escala
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60. Sociais
Busca de igualdade social
Modicidade tarifária
Requalificação urbana
Atratividade de todos os segmentos de renda da sociedade
Redução de crime e insegurança tanto no sistema de transporte quanto no
ambiente lindeiro
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61. Urbanos
Qualidade de vida
Separação dos fluxos
Tráfego induzido
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70. Definição
Vantagens
Economia de tempo
Custo de infraestrutura
Desvantagens
Eficiência operacional
Velocidades médias e tempo total de viagem
Veículos e infraestrutura
Impacto no congestionamento do tráfego misto
Conforto e qualidade
Menor capilaridade de destinos
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71. Usuários não
cativos tendem a
não entender a
complexidade das
linhas diretas
Fonte: BHTrans
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81. Serviços
Sublinhas (linha encurtada)
Fatores de decisão na seleção das linhas
Congestionamento na via de ônibus
Confusão entre os usuários
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87. Parâmetros básicos
Capacidade de sistema suficiente para manejar a demanda de passageiros esperada
Velocidades de serviço que minimizem tempos de viagem
Frequência de serviço que minimize os tempos de espera
Cálculo de capacidade
Objetivos
Atender a demanda atual e projetada de passageiros
Atingir velocidades medias de 25 km/h ou maiores
Minimizar os tempos de viagem de porta a porta para os usuários
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88. Definição
Avaliação
Restrição de movimentos de conversão
Locação de estações em relação à interseção
Rotatórias
Prioridade semafórica
Ativa
Passiva
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89. Informações
Mapas
Sinalização
Anúncios comerciais
Mensagens de serviços públicos
Sistemas de informação visual e voz
Interação com o usuário
Centrais de atendimento
Contatos pela internet
Balcões de atendimento
Formulários de pesquisa
Representação pública
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91. Instalações de conforto
Conforto e conveniência
Horário de operação
Estética do sistema
Notícias a bordo e entretenimento
Veículos e estações
Serviços telefônicos
Materiais de leitura
Serviços públicos
Divisão de serviços
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92. Infraestrutura viária do corredor
Infraestrutura alimentadora
Estações
Garagens
Centro de Controle
Sinais de controle de tráfego
Espaço comercial
Serviços públicos
Paisagismo
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113. Desincentivo ao uso de automóveis
Restrições
Número da placa
Cobrança do uso da via/taxa de congestionamento
Transit Oriented Development (TOD)
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118. Características do TOD
Agrupamento
Combinação de usos do solo
Conectividade
Caminhabilidade
Desenho local
Gerenciamento de estacionamento
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119. Institute for Transportation & Development Policy; William and Flora Hewlett
Foundation; Ministério das Cidades. In: Lloyd Wright; Walter Hook. Manual de BRT:
Guia de Planejamento (em Português). 3ª ed. [S.l.: s.n.], 2008. 898 p. Visitado em 21
de julho de 2013.
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