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Violência e criminalidade respondem “presente” na escola  Educação sempre foi remédio seguro para tratar sociedades e grupos sociais com problemas com a violência. Na Belo Horizonte de hoje, a realidade das escolas parece desmentir esta máxima. Depredações, ameaças e vandalismo no ambiente escolar fazem parte do dia-a-dia de alunos e professores. Para analisar a interferência da criminalidade e da violência no cotidiano das escolas de Belo Horizonte e seus efeitos no papel de educar e socializar indivíduos, o CRISP, nos últimos 2 anos mobilizou uma equipe de 23 pesquisadores. Os estudiosos partiram da idéia do senso comum de que a violência e a criminalidade estão associadas ao fenômeno da urbanização acelerada e da desigualdade social, o que acabaria por transformar ambientes pobres em violentos. A pesquisa utilizou uma amostragem de 50 escolas estaduais, municipais e particulares e abordou nos questionários questões como o nível de medo presente no cotidiano da escola e até que ponto esse medo provocaria queda de rendimento escolar, trazendo conseqüências para a qualidade do aprendizado. Sempre se soube que as instituições de ensino abrigavam, dentro dos seus muros, um tipo de violência simbólica, através da qual eram explicitadas as relações de poder entre professores e alunos e as disputas entre alunos mais fortes e mais fracos. No decorrer do estudo, foi percebido um outro tipo de violência, que está fora do ambiente escolar, mas que não deixa de interferir na rotina das escolas. Segundo Karina Rabelo, uma das coordenadoras da pesquisa, a criminalidade se manifesta de forma expressiva nas imediações da escola. Esses ambientes se tornam, então, palco de conflitos constantes que acabam por fazer parte do cotidiano escolar. A violência das ruas invade a escola.  A equipe de pesquisadores verificou que ambientes violentos comprometem os serviços prestados à comunidade e chegam a inverter a relação. A escola que sempre atuou como principal tutora da educação, tendo um papel social importante junto à comunidade, apareceu como uma vítima do ambiente no qual está inserida, absorvendo e reproduzindo a crescente violência da sociedade. O estudo revelou que a violência interfere na sensação de segurança do aluno, comprometendo a satisfação com seu aprendizado. Além disso, foi evidenciado que os alunos reconheciam que fatores como a desordem e a ausência de controle exercido pela escola sobre o seu público favoreciam eventos violentos. Também foi evidenciado que uma relação saudável entre professor, aluno e representante da comunidade é benéfica para todos. A cooperação e a prática do diálogo entre a escola e as comunidades caracterizam as regiões com menor índice de violência.  Violência nas escolas
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  • 1. Violência e criminalidade respondem “presente” na escola Educação sempre foi remédio seguro para tratar sociedades e grupos sociais com problemas com a violência. Na Belo Horizonte de hoje, a realidade das escolas parece desmentir esta máxima. Depredações, ameaças e vandalismo no ambiente escolar fazem parte do dia-a-dia de alunos e professores. Para analisar a interferência da criminalidade e da violência no cotidiano das escolas de Belo Horizonte e seus efeitos no papel de educar e socializar indivíduos, o CRISP, nos últimos 2 anos mobilizou uma equipe de 23 pesquisadores. Os estudiosos partiram da idéia do senso comum de que a violência e a criminalidade estão associadas ao fenômeno da urbanização acelerada e da desigualdade social, o que acabaria por transformar ambientes pobres em violentos. A pesquisa utilizou uma amostragem de 50 escolas estaduais, municipais e particulares e abordou nos questionários questões como o nível de medo presente no cotidiano da escola e até que ponto esse medo provocaria queda de rendimento escolar, trazendo conseqüências para a qualidade do aprendizado. Sempre se soube que as instituições de ensino abrigavam, dentro dos seus muros, um tipo de violência simbólica, através da qual eram explicitadas as relações de poder entre professores e alunos e as disputas entre alunos mais fortes e mais fracos. No decorrer do estudo, foi percebido um outro tipo de violência, que está fora do ambiente escolar, mas que não deixa de interferir na rotina das escolas. Segundo Karina Rabelo, uma das coordenadoras da pesquisa, a criminalidade se manifesta de forma expressiva nas imediações da escola. Esses ambientes se tornam, então, palco de conflitos constantes que acabam por fazer parte do cotidiano escolar. A violência das ruas invade a escola. A equipe de pesquisadores verificou que ambientes violentos comprometem os serviços prestados à comunidade e chegam a inverter a relação. A escola que sempre atuou como principal tutora da educação, tendo um papel social importante junto à comunidade, apareceu como uma vítima do ambiente no qual está inserida, absorvendo e reproduzindo a crescente violência da sociedade. O estudo revelou que a violência interfere na sensação de segurança do aluno, comprometendo a satisfação com seu aprendizado. Além disso, foi evidenciado que os alunos reconheciam que fatores como a desordem e a ausência de controle exercido pela escola sobre o seu público favoreciam eventos violentos. Também foi evidenciado que uma relação saudável entre professor, aluno e representante da comunidade é benéfica para todos. A cooperação e a prática do diálogo entre a escola e as comunidades caracterizam as regiões com menor índice de violência. Violência nas escolas
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