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Iremos ver aqui:
O Corpo Mental.
Corpo Mental É o instrumento de manifestação no Plano Mental.
Corpo Mental Inferior
É onde se formam os pensamentos concretos
(lógico, preciso, exato, específico e consistente)
Mundo do Pensamento Corpo Mental Superior – Corpo Causal
É onde se formam os pensamentos, idéias e princípios abstratos
(Ato de Criar, a Imaginação) Ex. Fazer uma casa.Sede da Mente
do Ser Humano
Ex. casa branca, rosa vermelha,
carro, etc.
Está em movimento
constante e incessante.
Quando o Espírito
deixa o Corpo Astral
ocorre o fenômeno
chamado
“Segunda Morte”.
A primeira morte
foi a do Corpo Físico.
Atividades rotineiras
da vida humana
Corpo Astral
A maior parte da matéria, tanto do Corpo Astral como do Mental, reúne-se
dentro da moldura física. Portanto, o Corpo Mental aparece como formado
de denso nevoeiro, e do feitio do Corpo Físico, sendo rodeado por um ovóide,
cujo nevoeiro é muito mais fino.
Corpo MentalCorpo Físico +
Duplo Etérico
O Corpo Mental é mais rarefeito
do que esta nossa imagem.
Mostraremos desta forma para
um melhor entendimento/visualização,
em nossos estudos.
Quanto ao aerossoma III — o corpo mental
— embora tivesse sido previsto por Hector
Durville, é ao seu dedicado cooperador, L.
Lefranc, Secretário da Société Magnétique
de France, que cabe o mérito de ter
desdobrado e isolado o corpo mental
diretamente do corpo astral, ainda que o Dr.
Baraduc tivesse obtido anteriormente
valiosas indicações experimentais e
iconográficas sobre este elemento anímico.
Quando ao aerossoma IV — corpo causal
— é ainda ao eminente experimentador, L.
Lefranc, que cabe a honra de ter obtido, em
1912, o seu desdobramento direto do corpo
mental.
FIM
Capítulo VII
Experiências de Charles Lancelin
O Dr. H. Baraduc, distinto médico francês, especializado em Gineco-
logia e Electroterapia, um dos mais hábeis experimentadores do di-
namismo anímico, conseguiu fotografar, no fim do século passado
(século XIX) , o terceiro elemento do duplo humano - o corpo men-
tal.
Mas é a L. Lefranc que, em 1.911, por processos especiais da sua
técnica, cabe o mérito de isolar o corpo mental e igualmente o
quarto elemento do duplo - o corpo causal - onde L. Lefranc supôs
encontrar a sede da memória e da vontade.
Todas estas experiências foram estudadas e verificadas por outros experimentadores ante-
riormente à grande guerra de 1914 - 1918. Terminada esta horrível e sangrenta hecatombe
mundial, reflexo iniludível do egoísmo humano, traduzindo o desequilíbrio confrangedor
entre o processo científico e o retrocesso moral da Humanidade, o fecundo e erudito es-
critor hermetista e um dos mais brilhantes investigadores do moderno psiquismo. C. Lan-
celin, discípulo e colaborador do Dr. H. Baraduc, retomou a sequência da observação e
experimentação da constituição da alma humana, e, (...) conseguiu dissociar os três últi-
mos elementos da alma total - alma moral, intuitiva e consciente.
Capítulo V
Experiências do Coronel
A. Rochas D’Aiglun
Obs.: O corpo causal, em nosso estudo, será abordado junto ao corpo mental
(ou corpo mental inferior), como corpo mental superior. FIM
Capítulo 12
Corpo Mental
Características do Corpo Mental...
O corpo mental caracteriza-se por ser disforme, ou seja, não mantém
a forma do corpo humano, como o psicossoma.
Geralmente, no plano mental, apresenta-se como um corpo ovalado,
nebuloso e extremamente luminoso.
Manifesta-se no plano ou dimensão mental, acima do alcance dos
sentidos humanos. É imperceptível aos sentidos humanos porque
transcende a forma e o espaço conforme são percebidos pelo ser
humano.
FIM
O corpo mental está associado à função intelectiva.
(A função intelectiva é a do pensamento, dos processos mentais:
percepção de impressões, formação de representações e conceitos,
raciocínio, comparação, negação, formação de palavras, linguagem,
entre outros exemplos.)
Nosso corpo mental não tem a forma
humana. Porém, quando adquirimos a
capacidade (pela evolução) de nos
desdobrarmos com este corpo, plasmamos a
nossa forma humana para percorrermos
livremente através do plano mental.
O Corpo Mental.
Imagem
Fonte: www.ibbis.org.br
Corpo Mental
Corpo Astral
Corpo Físico
Nesta figura, ao lado,
temos a representação
do Corpo Mental Inferior,
com os demais corpos
inferiores.
É onde reside a inteligência, mentalidade, reflexão,
raciocínio, associação de idéias, percepção.
Este é o corpo onde estão as energias
criadas pelos nossos pensamentos.
Imagem
Fonte: www.ibbis.org.br
Corpo Causal
Corpo
Mental
Corpo
Astral
Corpo Físico
E nesta figura, ao lado,
temos a representação
do Corpo Mental
Superior ou Corpo
Causal, com os demais
corpos inferiores.
É onde reside a vontade, desejos, força,
imaginação, determinação.
Este é o corpo onde estão as energias criadas pela nossa
vontade, desejos, força, imaginação, determinação.
Imagem
Fonte: www.ibbis.org.br
Corpo Causal
Corpo
MentalCorpo
Astral
Corpo Físico
Aproveitando essa figura ao
lado, vejam o que o espírito
Joseph Gleber fala sobre o
Corpo Astral e o Corpo
Mental.
(...) o corpo mental é o responsável pela manifestação do
intelecto e dos sentimentos, o psicossoma (Corpo Astral),
por estar mais perto vibratoriamente do corpo físico e do
duplo etérico, é o responsável pelas emoções, daí ser clas-
sificado por esoteristas e espiritualistas como corpo emocional.
Corpo Mental
“Esse é o veículo de que se utiliza o Eu Cósmico para se manifestar
como intelecto concreto e abstrato; nele, a vontade transforma-se
em ação, depois da escolha subjacente ao ato volitivo. Campo do
raciocínio elaborado, dele brotam os poderes da mente, os fenômenos
da cognição, memória e de avaliação de nossos atos, pois que é sede
da consciência ativa, manifestada. Enquanto do corpo astral fluem
a sensibilidade física e as emoções, o veículo mental pode ser
considerado fonte da intelectualidade.”
“De certa forma, o corpo mental ainda constitui invólucro inferior, pois padece da
horizontalidade desses fenômenos ou funções a que se convencionou chamar "intelecto".
Somente em níveis superiores de consciência — em que estão presentes, no mais alto grau,
as virtudes que resultam do efetivo amor por todos os seres — pode manifestar-se a
espiritualidade mais elevada, nossa essência.”
Página 73.
FIM
Corpo Mental
“Corpo Mental Concreto, chamado também de mental inferior
- trata de percepções simples e bem objetivas, como, por exemplo,
as de objetos materiais, pessoas, casas, veículos, etc;”
“Corpo Mental Abstrato, corpo causal ou mental superior – elabora
e estrutura princípios e idéias abstratas, buscando sínteses ou
conclusões, que, por sua vez, são geradoras de novas idéias — e assim
ad infinitum — processo responsável pelo avanço científico e
tecnológico, além de todo o nosso embasamento filosófico.
Exemplos:
a) a percepção de um cubo através dos sentidos (conhecendo seu tamanho,
cor, arestas, peso, cheiro, gosto e o som que possa fazer ao cair ou tocar outro objeto)
constitui função típica do corpo mental concreto ou inferior. Ele registra aquilo que,
exterior a nossa pele, impressiona nosso sistema nervoso;
b) avaliar volume, área, peso e propriedades desse mesmo cubo, por comparação com
outros objetos semelhantes ou através de método mais sofisticado; formular teorias
geométricas, relacionando símbolos e leis: essas são algumas das funções típicas do
corpo mental superior.”
Página 74.
FIM
E como diz no livro “Além da Matéria”:
“São subdivisões necessárias e importantes
do corpo mental, a fim de que se entendam
certos mecanismos de manifestação da
consciência.” Vamos ver a seguir então
como este corpo se manifesta...
Capítulo 12
Corpo Mental
O Corpo Mental.
O Corpo Mental se manifesta como:
Mental Inferior ou Concreto Mental Superior ou Abstrato
Tem a função intelectiva de englobar as per-
cepções que sensibilizam os cinco sentidos
comuns ao homem terreno.
(A função intelectiva é a do pensamento, dos processos mentais: percepção de impressões,
formação de representações e conceitos, raciocínio, comparação, negação, formação de
palavras, linguagem, entre outros exemplos.)
É o corpo cognitivo, cujo raciocínio é natural-
mente seletivo e impressiona diretamente o
sistema nervoso.
Está diretamente relacionado à personalida-
de encarnada.
O mental inferior é conhecido também como
mente objetiva, pois é o responsável pelo
raciocínio, o intelecto calculista e relaciona-
-se com as formas de vida física.
Elabora e estrutura princípios e idéias abstratas,
buscando a síntese e conclusões que definirão
as ações do indivíduo.
A mente espiritual é a responsável pelo racio-
cínio criativo, e em sua intimidade são elabora-
das as intuições para o progresso científico da
humanidade.
Sua estrutura superior capacita o corpo mental
para a elaboração de teorias e de avaliações.
Quando o mental superior está viciado e atra-
vés dele o homem entra em conexão com os
conceitos de poder temporal, domínio de cons-
ciências, mando desmedido e tirania, esse cor-
po fragmenta-se, adoece e perturba profun-
damente a personalidade.
CONTINUA
Mental Inferior ou Concreto Mental Superior ou Abstrato
O intelecto expresso na vida mental organi-
zada é a marca da humanidade – o selo do
homem em meio às manifestações da vida
animalizada.
Através da função intelectual o ser se expres-
sa como indivíduo, pois já deve ter superado
a fase das emoções, das paixões e dos instin-
tos.
Analisa, calcula e raciocina, proporcionando
ao espírito a noção de ser e existir.
Com o intelecto o homem consegue com-
preender a sua relação com o mundo que
o cerca, formando a consciência própria,
reconhecendo-se como sujeito – o Eu.
Essa dimensão da vida – o corpo mental in-
ferior ou corpo do intelecto – é responsável
pelo domínio das emoções.
É conhecido como superconsciente nos regis-
tros espíritas e é a fonte dos mais sublimes
desejos, pensamentos e inspirações nobres e
elevadas; representa a intuição pura.
Assim como o conteúdo instintivo representa
uma fase animal, emocional e os arquivos das
experiências milenares, o corpo mental superior
corresponde ao porvir, à inspiração.
O conteúdo instintivo a que se refere o autor compreende
alguns mecanismos orgânicos: as funções internas do orga-
nismo, os cinco sentidos, as emoções físicas (sensação de dor
ou prazer; interpretação de sabores e odores), os reflexos, os
risos e bocejos.
Produz o elo de ligação com as forças que em-
gendram o progresso do mundo.
É dessa dimensão cósmica que o ser vivo ban-
ha-se na fonte sublime da própria vida, traçan-
do suas metas quanto ao futuro.
O Corpo Mental se manifesta como:
CONTINUA
Mental Inferior ou Concreto Mental Superior ou Abstrato
Utiliza-se das experiências adquiridas e ar-
quivadas na fase instintiva da subconsciência
de forma a canalizar os recursos aí armaze-
nados para o crescimento.
A consciência do corpo mental abrange um
espaço muito reduzido, limitado, o que po-
derá gerar uma deturpação da realidade.
Como está inserido no contexto do aqui e
agora, corre o risco de se exaltar diante dos
fenômenos do mundo das formas. Nesse ca-
so o homem poderá sucumbir, deixando os
conteúdos do instinto arquivados no sub-
consciente predominarem sobre os atributos
do corpo mental inferior, ou intelecto.
A ação do campo mental inferior é interme-
diária entre a dimensão espiritual propria-
mente dita e a fase instintiva ou entre o cor-
po emocional e o mental abstrato, superior.
Quanto mais predomina o corpo mental supe-
rior, menos força e influência exercem o com-
teúdo instintivo do corpo emocional e a ação
intelectiva do mental inferior.
A atuação desse elemento divino representado
pela superconsciência supera os domínios do
intelecto.
De um lado, a força instintiva instiga o homem
ao retorno às práticas inferiores, aos desejos e
aos comportamentos antigos. De outro, a ação
mais espiritual do corpo mental inspira-o a
prosseguir desligando-se das emoções, da ma-
téria e elevando-se cada vez mais à manifesta-
ção plena do ser. O homem fica dividido entre
os dois apelos, e a pressão exercida por essas
forças e pelas influências do contexto reencar-
natório e do mundo extrafísico é que forja seu
caráter, sua identidade espiritual.
O Corpo Mental se manifesta como:
FIM
(...) a vida mental superior só será conquistada à medida que
o homem desfizer as algemas que o prendem às forças inferiores
das paixões e das sensações puramente materiais.
Capítulo 15
O Pensamento e as
Contaminações Fluídicas
FIM
O espírito liberto da matéria pelo fenômeno da morte física de maneira
alguma manifesta poderes mentais superiores se, antes, não os houver
conquistado e desenvolvido nas experiências laboriosas em contato com
a matéria.
É a resistência às dores e aos sofrimentos, às intempéries da existência
e às vicissitudes da vida social que forja a vontade firme, disciplinando
assim o pensamento para a elaboração de material psíquico superior.
Portanto, tanto para o espírito encarnado como para o desencarnado,
o domínio do corpo mental e das criações mentais de natureza sublime
é produto da peregrinação na vida material, onde o ser desenvolve o seu senso criador.
As conquistas de um corpo mental superior dormitam na intimidade do espírito como
produto de esforço individual – jamais são concedidas ao ser como privilégios injustificáveis
ou dons imerecidos.
Naturalmente que no mundo espiritual o ser encontra recursos para o desenvolvimento de
seu corpo mental e das potencialidades que aí se encontram adormecidas, mas somente na
prática, em contato com os problemas cotidianos que a vida material proporciona,
é que o ser alcança êxito na elaboração do pensamento organizado, disciplinado
e superior.
“Efetivamente, em novas condições na
vida espiritual, passamos a apreciar, com
mais segurança, o corpo abandonado à
Terra, penetrando os segredos de sua
formação e desenvolvimento, sustenta-
ção e desintegração, mas somos desa-
fiados pelos enigmas do novo instru-
mento que passamos a utilizar.
Lidamos, na Vida Maior, com o carro
sutil da mente, pelo menos na esfera
em que nos situamos, acentuando,
pouco a pouco, os nossos conheci-
mentos, quanto às peculiaridades que
lhe dizem respeito.”
Capítulo 21.
FIM
“O homem vulgar ignora que toda
manifestação de ordem, no mundo,
procede do plano superior.
A natureza agreste transforma-se em
jardim, quando orientada pela mente
do homem, e o pensamento humano,
selvagem na criatura primitiva, trans-
forma-se em potencial criador, quando
inspirado pelas mentes que funcionam
nas esferas mais altas.
Nenhuma organização útil se materializa
na crosta terrena, sem que seus raios
iniciais partam de cima.”
Lísias
Capítulo 8.
Organização de Serviços.
FIM
Capítulo 7.
Quadro Doloroso.
– A mente estuda, arquiteta,
determina e materializa os
desejos que lhe são peculiares
na matéria que a circunda,
– esclareceu Gúbio, atencioso,
– e essa matéria que lhe plasma
os impulsos é sempre formada
por vidas inferiores inumeráveis,
em processo evolutivo, nos
quadros do Universo sem fim.
FIM
Vejam agora o que o espírito Joseph
Gleber fala a respeito do efeito do
desequilíbrio no Corpo Mental...
“A fonte dos males ou das desarmonias que são
conhecidas como enfermidades pode ser en-
contrada em qualquer dos corpos de manifes-
tação da consciência.”
“Quando é o Corpo Mental que está desorganizado,
as enfermidades se manifestam no campo psicoló-
gico ou no mental, exigindo também grandes dis-
pêndios de energia, a fim de reequilibrar o indivíduo.”
Capítulo 03
Saúde, Enfermidade
e Auto-Amor
FIM
Vamos falar já a partir desse estudo um
pouco sobre o Umbral, para entender a
função de cada corpo.
O Corpo Mental.
André Luiz, no “Nosso Lar”, pergunta a Lísias
o que é o Umbral? Vejam a resposta.
O Corpo Mental.
– Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a
região?
Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror.
– O Umbral – continuou ele, solícito – começa na crosta terrestre. (...)
– Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos por-
tadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa
roupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas expe-
riências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportu-
nidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao
invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos
ainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mes-
mos em verdadeira escravidão.
Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desacordo
de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso,
em piores condições? O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento
de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o ma-
terial deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime
ensejo de uma existência terrena.
Capítulo 12
O Umbral
CONTINUA
– O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra.
Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior.
E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se
criasse tal departamento em torno do planeta. Há legiões compactas
de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perver-
sas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem
bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Repre-
sentam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos
homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias.
“Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes per-
turbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente,
núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais.
Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o
comboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontrarem
o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que a
coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas
se revelam e demoram em mesquinhas edificações. “Nosso Lar“ tem uma sociedade espi-
ritual, mas esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias.
É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados.”
Capítulo 12
O Umbral
CONTINUA
FIM
Capítulo 12
O Umbral
– Creio, então – observei (André Luiz) –, que essa esfera se mistura
quase com a esfera dos homens.
– Sim – confirmou o dedicado amigo –, e é nessa zona que se estendem
os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si. O plano está
repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encarnados,
porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo
irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exteriori-
zadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode
compreender. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é
pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os compan-
heiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um
ímã poderoso. Há uma extensa humanidade invisível, que se segue
à humanidade visível.
As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servido-
res, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelas
labaredas e ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidos
pesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática do
mal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessário muita coragem
e muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.
Obs.: Você verá mais na frente o estudo sobre o assunto formas-pensamento.
Apenas para complementar e situarmos no que foi
dito sobre o Umbral, e segundo Tobias, a Colônia
“Nosso Lar” faz vizinhança a ela, através de suas
Câmaras de Retificação, que estão situadas nos
pavimentos mais inferiores da colônia.
O Corpo Mental.
Noutro capítulo do livro “Nosso
Lar” André Luiz pergunta também
para Lísias o que seriam as Trevas?
O Corpo Mental.
Vamos ver a resposta dada por
Lísias para André Luiz...
O Corpo Mental.
Capítulo 44
As Trevas
Foi, então, que me lembrei de interpelá-lo sobre uma coisa que, de
algumas horas, me torturava a mente. Referira-se o Governador,
quando nos dirigiu a palavra, aos círculos da Terra, do Umbral e das
Trevas, mas, francamente, não tinha eu, até então, qualquer notícia
deste último plano. Não seria região trevosa o próprio Umbral, onde
vivera, por minha vez, em sombras densas, durante anos consecuti-
vos? Não via, nas Câmaras, numerosos desequilibrados e doentes de
toda espécie, procedentes das zonas umbralinas? Recordando que Lí-
sias me dera esclarecimentos tão valiosos da minha própria situação,
no início da minha experiência em "Nosso Lar", confiei-lhe minhas
dúvidas íntimas, expondo-lhe a perplexidade em que me encontrava.
Ele esboçou uma fisionomia bastante significativa, e falou:
‒ Chamamos Trevas às regiões mais inferiores que conhecemos. Considere as criaturas co-
mo itinerantes da vida. Alguns poucos seguem resolutos, visando ao objetivo essencial da
jornada. São os espíritos nobilíssimos, que descobriram a essência divina em si mesmos,
marchando para o alvo sublime, sem vacilações. A maioria, no entanto, estaciona. Temos
então a multidão de almas que demoram séculos e séculos, recapitulando experiências. Os
primeiros seguem por linhas retas. Os segundos caminham descrevendo grandes curvas.
Nessa movimentação, repetindo marchas e refazendo velhos esforços, ficam à mercê de
inúmeras vicissitudes...
CONTINUA
Capítulo 44
As Trevas
“Assim é que muitos costumam perder-se em plena floresta da vida,
perturbados no labirinto que tracejam para os próprios pés. Classifi-
cam-se, aí, os milhões de seres que perambulam no Umbral. Outros,
preferindo caminhar às escuras, pela preocupação egoística que os
absorve, costumam cair em precipícios, estacionando no fundo do
abismo por tempo indeterminado. Compreendeu?
‒ Contudo, Lísias, poderá você dar-me uma ideia da localização dessa
zona de Trevas? Se o Umbral está ligado à mente humana, onde ficará
semelhante lugar de sofrimento e pavor?
André Luiz em outro momento da conversa...
‒ Há esferas de vida em toda parte ‒ disse ele, solícito ‒, o vácuo sempre há de ser mera
imagem literária. Em tudo há energias viventes e cada espécie de seres funciona em deter-
minada zona da vida.
Depois de pequeno intervalo, em que me pareceu meditar profundamente, continuou:
‒ Naturalmente, como aconteceu a nós outros, você situou como região de existência,
além da morte do corpo, apenas os círculos a se iniciarem da superfície do globo para ci-
ma, esquecido do nível para baixo. A vida, contudo, palpita na profundeza dos mares e no
âmago da terra. Além disso, há princípios de gravitação para o espírito,
como se dá com os corpos materiais. CONTINUA
Capítulo 44
As Trevas
“A Terra não é somente o campo que podemos ferir ou menosprezar,
a nosso bel-prazer. É organização viva, possuidora de certas leis que
nos escravizarão ou libertarão, segundo nossas obras. É claro que a
alma esmagada de culpas não poderá subir à tona do lago maravilho-
so da vida. Resumindo, devo lembrar que as aves livres ascendem às
alturas; as que se embaraçam no cipoal sentem-se tolhidas no vôo, e
as que se prendem a peso considerável são meras escravas do des-
conhecido. Percebe?”
Lísias, porém, não precisaria fazer-me esta pergunta. Avaliei, de pron-
to, o quadro imenso de lutas purificadoras, a desenhar-se ante meus
olhos espirituais, nas zonas mais baixas da existência.
Como alguém que precisa ponderar bastante, para exprimir-se, o companheiro pensou,
pensou... e concluiu:
‒ Qual acontece a nós outros, que trazemos em nosso íntimo o superior e o inferior, tam-
bém o planeta traz em si expressões altas e baixas, com que corrige o culpado e dá passa-
gem ao triunfador para a vida eterna. Você sabe, como médico humano, que há elementos
no cérebro do homem que lhe presidem o senso diretivo. Hoje, porém, reconhece que es-
ses elementos não são propriamente físicos e sim espirituais, na essência. Quem estime
viver exclusivamente nas sombras, embotará o sentido divino da direção. Não será demais,
portanto, que se precipite nas Trevas, porque o abismo atrai o abismo e cada um de nós
chegará ao local para onde esteja dirigindo os próprios passos.
FIM
http://vivenciasespiritualismo.net/index.htm
Luiz Antonio Brasil
Vamos dar uma paradinha
aqui. Continuaremos depois
com este assunto.
O Corpo Mental.
Périclis Roberto
pericliscb@outlook.com

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O Corpo Mental e suas funções

  • 1. Iremos ver aqui: O Corpo Mental.
  • 2. Corpo Mental É o instrumento de manifestação no Plano Mental. Corpo Mental Inferior É onde se formam os pensamentos concretos (lógico, preciso, exato, específico e consistente) Mundo do Pensamento Corpo Mental Superior – Corpo Causal É onde se formam os pensamentos, idéias e princípios abstratos (Ato de Criar, a Imaginação) Ex. Fazer uma casa.Sede da Mente do Ser Humano Ex. casa branca, rosa vermelha, carro, etc. Está em movimento constante e incessante. Quando o Espírito deixa o Corpo Astral ocorre o fenômeno chamado “Segunda Morte”. A primeira morte foi a do Corpo Físico. Atividades rotineiras da vida humana
  • 3. Corpo Astral A maior parte da matéria, tanto do Corpo Astral como do Mental, reúne-se dentro da moldura física. Portanto, o Corpo Mental aparece como formado de denso nevoeiro, e do feitio do Corpo Físico, sendo rodeado por um ovóide, cujo nevoeiro é muito mais fino. Corpo MentalCorpo Físico + Duplo Etérico O Corpo Mental é mais rarefeito do que esta nossa imagem. Mostraremos desta forma para um melhor entendimento/visualização, em nossos estudos.
  • 4. Quanto ao aerossoma III — o corpo mental — embora tivesse sido previsto por Hector Durville, é ao seu dedicado cooperador, L. Lefranc, Secretário da Société Magnétique de France, que cabe o mérito de ter desdobrado e isolado o corpo mental diretamente do corpo astral, ainda que o Dr. Baraduc tivesse obtido anteriormente valiosas indicações experimentais e iconográficas sobre este elemento anímico. Quando ao aerossoma IV — corpo causal — é ainda ao eminente experimentador, L. Lefranc, que cabe a honra de ter obtido, em 1912, o seu desdobramento direto do corpo mental. FIM Capítulo VII Experiências de Charles Lancelin
  • 5. O Dr. H. Baraduc, distinto médico francês, especializado em Gineco- logia e Electroterapia, um dos mais hábeis experimentadores do di- namismo anímico, conseguiu fotografar, no fim do século passado (século XIX) , o terceiro elemento do duplo humano - o corpo men- tal. Mas é a L. Lefranc que, em 1.911, por processos especiais da sua técnica, cabe o mérito de isolar o corpo mental e igualmente o quarto elemento do duplo - o corpo causal - onde L. Lefranc supôs encontrar a sede da memória e da vontade. Todas estas experiências foram estudadas e verificadas por outros experimentadores ante- riormente à grande guerra de 1914 - 1918. Terminada esta horrível e sangrenta hecatombe mundial, reflexo iniludível do egoísmo humano, traduzindo o desequilíbrio confrangedor entre o processo científico e o retrocesso moral da Humanidade, o fecundo e erudito es- critor hermetista e um dos mais brilhantes investigadores do moderno psiquismo. C. Lan- celin, discípulo e colaborador do Dr. H. Baraduc, retomou a sequência da observação e experimentação da constituição da alma humana, e, (...) conseguiu dissociar os três últi- mos elementos da alma total - alma moral, intuitiva e consciente. Capítulo V Experiências do Coronel A. Rochas D’Aiglun Obs.: O corpo causal, em nosso estudo, será abordado junto ao corpo mental (ou corpo mental inferior), como corpo mental superior. FIM
  • 6. Capítulo 12 Corpo Mental Características do Corpo Mental... O corpo mental caracteriza-se por ser disforme, ou seja, não mantém a forma do corpo humano, como o psicossoma. Geralmente, no plano mental, apresenta-se como um corpo ovalado, nebuloso e extremamente luminoso. Manifesta-se no plano ou dimensão mental, acima do alcance dos sentidos humanos. É imperceptível aos sentidos humanos porque transcende a forma e o espaço conforme são percebidos pelo ser humano. FIM O corpo mental está associado à função intelectiva. (A função intelectiva é a do pensamento, dos processos mentais: percepção de impressões, formação de representações e conceitos, raciocínio, comparação, negação, formação de palavras, linguagem, entre outros exemplos.)
  • 7. Nosso corpo mental não tem a forma humana. Porém, quando adquirimos a capacidade (pela evolução) de nos desdobrarmos com este corpo, plasmamos a nossa forma humana para percorrermos livremente através do plano mental. O Corpo Mental.
  • 8. Imagem Fonte: www.ibbis.org.br Corpo Mental Corpo Astral Corpo Físico Nesta figura, ao lado, temos a representação do Corpo Mental Inferior, com os demais corpos inferiores. É onde reside a inteligência, mentalidade, reflexão, raciocínio, associação de idéias, percepção. Este é o corpo onde estão as energias criadas pelos nossos pensamentos.
  • 9. Imagem Fonte: www.ibbis.org.br Corpo Causal Corpo Mental Corpo Astral Corpo Físico E nesta figura, ao lado, temos a representação do Corpo Mental Superior ou Corpo Causal, com os demais corpos inferiores. É onde reside a vontade, desejos, força, imaginação, determinação. Este é o corpo onde estão as energias criadas pela nossa vontade, desejos, força, imaginação, determinação.
  • 10. Imagem Fonte: www.ibbis.org.br Corpo Causal Corpo MentalCorpo Astral Corpo Físico Aproveitando essa figura ao lado, vejam o que o espírito Joseph Gleber fala sobre o Corpo Astral e o Corpo Mental. (...) o corpo mental é o responsável pela manifestação do intelecto e dos sentimentos, o psicossoma (Corpo Astral), por estar mais perto vibratoriamente do corpo físico e do duplo etérico, é o responsável pelas emoções, daí ser clas- sificado por esoteristas e espiritualistas como corpo emocional.
  • 11. Corpo Mental “Esse é o veículo de que se utiliza o Eu Cósmico para se manifestar como intelecto concreto e abstrato; nele, a vontade transforma-se em ação, depois da escolha subjacente ao ato volitivo. Campo do raciocínio elaborado, dele brotam os poderes da mente, os fenômenos da cognição, memória e de avaliação de nossos atos, pois que é sede da consciência ativa, manifestada. Enquanto do corpo astral fluem a sensibilidade física e as emoções, o veículo mental pode ser considerado fonte da intelectualidade.” “De certa forma, o corpo mental ainda constitui invólucro inferior, pois padece da horizontalidade desses fenômenos ou funções a que se convencionou chamar "intelecto". Somente em níveis superiores de consciência — em que estão presentes, no mais alto grau, as virtudes que resultam do efetivo amor por todos os seres — pode manifestar-se a espiritualidade mais elevada, nossa essência.” Página 73. FIM
  • 12. Corpo Mental “Corpo Mental Concreto, chamado também de mental inferior - trata de percepções simples e bem objetivas, como, por exemplo, as de objetos materiais, pessoas, casas, veículos, etc;” “Corpo Mental Abstrato, corpo causal ou mental superior – elabora e estrutura princípios e idéias abstratas, buscando sínteses ou conclusões, que, por sua vez, são geradoras de novas idéias — e assim ad infinitum — processo responsável pelo avanço científico e tecnológico, além de todo o nosso embasamento filosófico. Exemplos: a) a percepção de um cubo através dos sentidos (conhecendo seu tamanho, cor, arestas, peso, cheiro, gosto e o som que possa fazer ao cair ou tocar outro objeto) constitui função típica do corpo mental concreto ou inferior. Ele registra aquilo que, exterior a nossa pele, impressiona nosso sistema nervoso; b) avaliar volume, área, peso e propriedades desse mesmo cubo, por comparação com outros objetos semelhantes ou através de método mais sofisticado; formular teorias geométricas, relacionando símbolos e leis: essas são algumas das funções típicas do corpo mental superior.” Página 74. FIM
  • 13. E como diz no livro “Além da Matéria”: “São subdivisões necessárias e importantes do corpo mental, a fim de que se entendam certos mecanismos de manifestação da consciência.” Vamos ver a seguir então como este corpo se manifesta... Capítulo 12 Corpo Mental O Corpo Mental.
  • 14. O Corpo Mental se manifesta como: Mental Inferior ou Concreto Mental Superior ou Abstrato Tem a função intelectiva de englobar as per- cepções que sensibilizam os cinco sentidos comuns ao homem terreno. (A função intelectiva é a do pensamento, dos processos mentais: percepção de impressões, formação de representações e conceitos, raciocínio, comparação, negação, formação de palavras, linguagem, entre outros exemplos.) É o corpo cognitivo, cujo raciocínio é natural- mente seletivo e impressiona diretamente o sistema nervoso. Está diretamente relacionado à personalida- de encarnada. O mental inferior é conhecido também como mente objetiva, pois é o responsável pelo raciocínio, o intelecto calculista e relaciona- -se com as formas de vida física. Elabora e estrutura princípios e idéias abstratas, buscando a síntese e conclusões que definirão as ações do indivíduo. A mente espiritual é a responsável pelo racio- cínio criativo, e em sua intimidade são elabora- das as intuições para o progresso científico da humanidade. Sua estrutura superior capacita o corpo mental para a elaboração de teorias e de avaliações. Quando o mental superior está viciado e atra- vés dele o homem entra em conexão com os conceitos de poder temporal, domínio de cons- ciências, mando desmedido e tirania, esse cor- po fragmenta-se, adoece e perturba profun- damente a personalidade. CONTINUA
  • 15. Mental Inferior ou Concreto Mental Superior ou Abstrato O intelecto expresso na vida mental organi- zada é a marca da humanidade – o selo do homem em meio às manifestações da vida animalizada. Através da função intelectual o ser se expres- sa como indivíduo, pois já deve ter superado a fase das emoções, das paixões e dos instin- tos. Analisa, calcula e raciocina, proporcionando ao espírito a noção de ser e existir. Com o intelecto o homem consegue com- preender a sua relação com o mundo que o cerca, formando a consciência própria, reconhecendo-se como sujeito – o Eu. Essa dimensão da vida – o corpo mental in- ferior ou corpo do intelecto – é responsável pelo domínio das emoções. É conhecido como superconsciente nos regis- tros espíritas e é a fonte dos mais sublimes desejos, pensamentos e inspirações nobres e elevadas; representa a intuição pura. Assim como o conteúdo instintivo representa uma fase animal, emocional e os arquivos das experiências milenares, o corpo mental superior corresponde ao porvir, à inspiração. O conteúdo instintivo a que se refere o autor compreende alguns mecanismos orgânicos: as funções internas do orga- nismo, os cinco sentidos, as emoções físicas (sensação de dor ou prazer; interpretação de sabores e odores), os reflexos, os risos e bocejos. Produz o elo de ligação com as forças que em- gendram o progresso do mundo. É dessa dimensão cósmica que o ser vivo ban- ha-se na fonte sublime da própria vida, traçan- do suas metas quanto ao futuro. O Corpo Mental se manifesta como: CONTINUA
  • 16. Mental Inferior ou Concreto Mental Superior ou Abstrato Utiliza-se das experiências adquiridas e ar- quivadas na fase instintiva da subconsciência de forma a canalizar os recursos aí armaze- nados para o crescimento. A consciência do corpo mental abrange um espaço muito reduzido, limitado, o que po- derá gerar uma deturpação da realidade. Como está inserido no contexto do aqui e agora, corre o risco de se exaltar diante dos fenômenos do mundo das formas. Nesse ca- so o homem poderá sucumbir, deixando os conteúdos do instinto arquivados no sub- consciente predominarem sobre os atributos do corpo mental inferior, ou intelecto. A ação do campo mental inferior é interme- diária entre a dimensão espiritual propria- mente dita e a fase instintiva ou entre o cor- po emocional e o mental abstrato, superior. Quanto mais predomina o corpo mental supe- rior, menos força e influência exercem o com- teúdo instintivo do corpo emocional e a ação intelectiva do mental inferior. A atuação desse elemento divino representado pela superconsciência supera os domínios do intelecto. De um lado, a força instintiva instiga o homem ao retorno às práticas inferiores, aos desejos e aos comportamentos antigos. De outro, a ação mais espiritual do corpo mental inspira-o a prosseguir desligando-se das emoções, da ma- téria e elevando-se cada vez mais à manifesta- ção plena do ser. O homem fica dividido entre os dois apelos, e a pressão exercida por essas forças e pelas influências do contexto reencar- natório e do mundo extrafísico é que forja seu caráter, sua identidade espiritual. O Corpo Mental se manifesta como: FIM
  • 17. (...) a vida mental superior só será conquistada à medida que o homem desfizer as algemas que o prendem às forças inferiores das paixões e das sensações puramente materiais. Capítulo 15 O Pensamento e as Contaminações Fluídicas FIM O espírito liberto da matéria pelo fenômeno da morte física de maneira alguma manifesta poderes mentais superiores se, antes, não os houver conquistado e desenvolvido nas experiências laboriosas em contato com a matéria. É a resistência às dores e aos sofrimentos, às intempéries da existência e às vicissitudes da vida social que forja a vontade firme, disciplinando assim o pensamento para a elaboração de material psíquico superior. Portanto, tanto para o espírito encarnado como para o desencarnado, o domínio do corpo mental e das criações mentais de natureza sublime é produto da peregrinação na vida material, onde o ser desenvolve o seu senso criador. As conquistas de um corpo mental superior dormitam na intimidade do espírito como produto de esforço individual – jamais são concedidas ao ser como privilégios injustificáveis ou dons imerecidos. Naturalmente que no mundo espiritual o ser encontra recursos para o desenvolvimento de seu corpo mental e das potencialidades que aí se encontram adormecidas, mas somente na prática, em contato com os problemas cotidianos que a vida material proporciona, é que o ser alcança êxito na elaboração do pensamento organizado, disciplinado e superior.
  • 18. “Efetivamente, em novas condições na vida espiritual, passamos a apreciar, com mais segurança, o corpo abandonado à Terra, penetrando os segredos de sua formação e desenvolvimento, sustenta- ção e desintegração, mas somos desa- fiados pelos enigmas do novo instru- mento que passamos a utilizar. Lidamos, na Vida Maior, com o carro sutil da mente, pelo menos na esfera em que nos situamos, acentuando, pouco a pouco, os nossos conheci- mentos, quanto às peculiaridades que lhe dizem respeito.” Capítulo 21. FIM
  • 19. “O homem vulgar ignora que toda manifestação de ordem, no mundo, procede do plano superior. A natureza agreste transforma-se em jardim, quando orientada pela mente do homem, e o pensamento humano, selvagem na criatura primitiva, trans- forma-se em potencial criador, quando inspirado pelas mentes que funcionam nas esferas mais altas. Nenhuma organização útil se materializa na crosta terrena, sem que seus raios iniciais partam de cima.” Lísias Capítulo 8. Organização de Serviços. FIM
  • 20. Capítulo 7. Quadro Doloroso. – A mente estuda, arquiteta, determina e materializa os desejos que lhe são peculiares na matéria que a circunda, – esclareceu Gúbio, atencioso, – e essa matéria que lhe plasma os impulsos é sempre formada por vidas inferiores inumeráveis, em processo evolutivo, nos quadros do Universo sem fim. FIM
  • 21. Vejam agora o que o espírito Joseph Gleber fala a respeito do efeito do desequilíbrio no Corpo Mental... “A fonte dos males ou das desarmonias que são conhecidas como enfermidades pode ser en- contrada em qualquer dos corpos de manifes- tação da consciência.” “Quando é o Corpo Mental que está desorganizado, as enfermidades se manifestam no campo psicoló- gico ou no mental, exigindo também grandes dis- pêndios de energia, a fim de reequilibrar o indivíduo.” Capítulo 03 Saúde, Enfermidade e Auto-Amor FIM
  • 22. Vamos falar já a partir desse estudo um pouco sobre o Umbral, para entender a função de cada corpo. O Corpo Mental.
  • 23. André Luiz, no “Nosso Lar”, pergunta a Lísias o que é o Umbral? Vejam a resposta. O Corpo Mental.
  • 24. – Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a região? Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror. – O Umbral – continuou ele, solícito – começa na crosta terrestre. (...) – Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos por- tadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa roupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas expe- riências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportu- nidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mes- mos em verdadeira escravidão. Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desacordo de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso, em piores condições? O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o ma- terial deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena. Capítulo 12 O Umbral CONTINUA
  • 25. – O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se criasse tal departamento em torno do planeta. Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perver- sas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Repre- sentam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias. “Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes per- turbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente, núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais. Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o comboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas se revelam e demoram em mesquinhas edificações. “Nosso Lar“ tem uma sociedade espi- ritual, mas esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados.” Capítulo 12 O Umbral CONTINUA
  • 26. FIM Capítulo 12 O Umbral – Creio, então – observei (André Luiz) –, que essa esfera se mistura quase com a esfera dos homens. – Sim – confirmou o dedicado amigo –, e é nessa zona que se estendem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si. O plano está repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encarnados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exteriori- zadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode compreender. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os compan- heiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso. Há uma extensa humanidade invisível, que se segue à humanidade visível. As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servido- res, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelas labaredas e ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidos pesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática do mal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessário muita coragem e muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece. Obs.: Você verá mais na frente o estudo sobre o assunto formas-pensamento.
  • 27. Apenas para complementar e situarmos no que foi dito sobre o Umbral, e segundo Tobias, a Colônia “Nosso Lar” faz vizinhança a ela, através de suas Câmaras de Retificação, que estão situadas nos pavimentos mais inferiores da colônia. O Corpo Mental.
  • 28. Noutro capítulo do livro “Nosso Lar” André Luiz pergunta também para Lísias o que seriam as Trevas? O Corpo Mental.
  • 29. Vamos ver a resposta dada por Lísias para André Luiz... O Corpo Mental.
  • 30. Capítulo 44 As Trevas Foi, então, que me lembrei de interpelá-lo sobre uma coisa que, de algumas horas, me torturava a mente. Referira-se o Governador, quando nos dirigiu a palavra, aos círculos da Terra, do Umbral e das Trevas, mas, francamente, não tinha eu, até então, qualquer notícia deste último plano. Não seria região trevosa o próprio Umbral, onde vivera, por minha vez, em sombras densas, durante anos consecuti- vos? Não via, nas Câmaras, numerosos desequilibrados e doentes de toda espécie, procedentes das zonas umbralinas? Recordando que Lí- sias me dera esclarecimentos tão valiosos da minha própria situação, no início da minha experiência em "Nosso Lar", confiei-lhe minhas dúvidas íntimas, expondo-lhe a perplexidade em que me encontrava. Ele esboçou uma fisionomia bastante significativa, e falou: ‒ Chamamos Trevas às regiões mais inferiores que conhecemos. Considere as criaturas co- mo itinerantes da vida. Alguns poucos seguem resolutos, visando ao objetivo essencial da jornada. São os espíritos nobilíssimos, que descobriram a essência divina em si mesmos, marchando para o alvo sublime, sem vacilações. A maioria, no entanto, estaciona. Temos então a multidão de almas que demoram séculos e séculos, recapitulando experiências. Os primeiros seguem por linhas retas. Os segundos caminham descrevendo grandes curvas. Nessa movimentação, repetindo marchas e refazendo velhos esforços, ficam à mercê de inúmeras vicissitudes... CONTINUA
  • 31. Capítulo 44 As Trevas “Assim é que muitos costumam perder-se em plena floresta da vida, perturbados no labirinto que tracejam para os próprios pés. Classifi- cam-se, aí, os milhões de seres que perambulam no Umbral. Outros, preferindo caminhar às escuras, pela preocupação egoística que os absorve, costumam cair em precipícios, estacionando no fundo do abismo por tempo indeterminado. Compreendeu? ‒ Contudo, Lísias, poderá você dar-me uma ideia da localização dessa zona de Trevas? Se o Umbral está ligado à mente humana, onde ficará semelhante lugar de sofrimento e pavor? André Luiz em outro momento da conversa... ‒ Há esferas de vida em toda parte ‒ disse ele, solícito ‒, o vácuo sempre há de ser mera imagem literária. Em tudo há energias viventes e cada espécie de seres funciona em deter- minada zona da vida. Depois de pequeno intervalo, em que me pareceu meditar profundamente, continuou: ‒ Naturalmente, como aconteceu a nós outros, você situou como região de existência, além da morte do corpo, apenas os círculos a se iniciarem da superfície do globo para ci- ma, esquecido do nível para baixo. A vida, contudo, palpita na profundeza dos mares e no âmago da terra. Além disso, há princípios de gravitação para o espírito, como se dá com os corpos materiais. CONTINUA
  • 32. Capítulo 44 As Trevas “A Terra não é somente o campo que podemos ferir ou menosprezar, a nosso bel-prazer. É organização viva, possuidora de certas leis que nos escravizarão ou libertarão, segundo nossas obras. É claro que a alma esmagada de culpas não poderá subir à tona do lago maravilho- so da vida. Resumindo, devo lembrar que as aves livres ascendem às alturas; as que se embaraçam no cipoal sentem-se tolhidas no vôo, e as que se prendem a peso considerável são meras escravas do des- conhecido. Percebe?” Lísias, porém, não precisaria fazer-me esta pergunta. Avaliei, de pron- to, o quadro imenso de lutas purificadoras, a desenhar-se ante meus olhos espirituais, nas zonas mais baixas da existência. Como alguém que precisa ponderar bastante, para exprimir-se, o companheiro pensou, pensou... e concluiu: ‒ Qual acontece a nós outros, que trazemos em nosso íntimo o superior e o inferior, tam- bém o planeta traz em si expressões altas e baixas, com que corrige o culpado e dá passa- gem ao triunfador para a vida eterna. Você sabe, como médico humano, que há elementos no cérebro do homem que lhe presidem o senso diretivo. Hoje, porém, reconhece que es- ses elementos não são propriamente físicos e sim espirituais, na essência. Quem estime viver exclusivamente nas sombras, embotará o sentido divino da direção. Não será demais, portanto, que se precipite nas Trevas, porque o abismo atrai o abismo e cada um de nós chegará ao local para onde esteja dirigindo os próprios passos. FIM
  • 33. http://vivenciasespiritualismo.net/index.htm Luiz Antonio Brasil Vamos dar uma paradinha aqui. Continuaremos depois com este assunto. O Corpo Mental. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com