2. PROFª RENATA CRISTINA
• 5º Periodo - Tecnólogo em Radiologia
• Técnica em Enfermagem
• Técnica em Radiologia Médica
• Técnica em Mamografia
• Especialização em Tomografia Computadorizada
• Técnica em Imobilização Ortopédica
UPA ENGENHO NOVO – Técnica de Radiologia
CLINICA ALBERT SABIN – Téc. Mamografia
ESCOLA TÉCNICA DESTAKE – Instrutora de Ensino
RC
3. HISTÓRICO.
Wilhelm Conrad Roentgen
com 48 anos de idade,
cientista da Universidade
de Wuerzburg, Alemanha,
trabalhando em seu
laboratório descobriu os
Raios X em 8 de
Novembro de 1895 .
Em Dezembro de 1901
ganhou Prêmio Nobel de
física pela sua descoberta.
RC
5. O QUE É RADIAÇÃO?
• é a propagação (distribuição) da
energia de um ponto para o outro,
Profª Renata Cristina
através de um meio solido, liquido e
/ou gasoso Em forma de partícula ou
ondas.
RC
6. CLASSIFICAÇÃO DAS RADIAÇÕES
1. Natural e Artificial
Profª Renata Cristina
2. Atômica e Nuclear
3. Corpuscular e Eletromagnetica
4. Ionizante e Não Ionizante
RC
8. IONIZANTE E NÃO IONIZANTE
• RADIAÇÃO IONIZANTE é a radiação que possui energia suficiente
para ionizar átomos e moléculas.
Pode danificar nossas células e afetar o material genético (DNA),
causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a
morte.
Profª Renata Cristina
São exemplos de radiação ionizante as partículas alfa, partículas beta
(elétrons e protons), os raios gama, raios-x e neutrons.
• NÃO IONIZANTES: quando sua energia for insuficiente para
“arrancar” o elétron do átomo, caso da luz visível, ultra-sons, e
ondas de radiofreqüência.
RC
9.
10. O QUE SÃO RAIOS X?
OS RAIOS X SÃO UMA FORMA DE ENERGIA
ELETROMAGNÉTICA, DE COMPRIMENTO DE
ONDA MUITO CURTO.
RC
12. Propriedades dos raios X
• Atravessar objetos.
• Ser absorvido pelo objeto que atravessa.
• Produzir radiações secundárias em todos os corpos
que atravessam.
• Propagar-se em linha reta .
• Ionização.
• Exercer efeito biológico.
RC
13. NOÇÕES DE BIOLOGIA
Podemos dividir as células do organismo
humano em dois grandes grupos:
* As células somáticas
* As células germinativas
RC
14. MECANISMO DE AÇÃO DAS
RADIAÇÕES IONIZANTES
Os efeitos biológicos produzidos pela ação das radiações
ionizantes no organismo humano São Resultantes Da
interação dessas radiações com os átomos e as
moléculas do corpo.
Estas interações resulta em 3 fenômenos são eles:
1º Físico
2º Químico
3º bioquímicos e fisiológicos.
RC
15. Após um intervalo de tempo variável
aparecem as lesões observáveis, que podem
ser no nível celular ou no nível do organismo
como um todo.
Na maioria das vezes, devido à recuperação
do organismo, os efeitos não chegam a
tornar -se visíveis ou detectáveis.
RC
16. Um dos processos mais importantes de interação da
Radiação No organismo humano é com as Moléculas De
água. (aproximadamente 70 % do corpo humano).
Quando a radiação interage com as moléculas de água
Do organismo humano, essas moléculas se quebram
Formando uma série de produtos danosos ao organismo,
como os radicais livres e a água oxigenada.
Esse processo é chamado de radiólise da água.
RC
17.
18. O RESULTADO PODE SER:
• Morte da célula (necrose);
• Mau funcionamento da célula, que é restrito à
célula em questão, ou seja, não é passado às
linhagens seguintes (efeitos somáticos);
• Alteração permanente da célula, que é passada
às linhagens seguintes (efeitos genéticos).
RC
19. EFEITOS BIOLÓGICOS.
EFEITOS SOMÁTICOS.
Efeitos somáticos imediatos (agudos).
Poucas horas - Vômitos e diarréia;
Algumas semanas - Febre, queda de cabelo e
perda de peso;
60 dias - 50% de chance de morte se não houver
tratamento médico.
Efeitos somáticos tardios (de longo prazo).
São efeitos que podem ser observados após um
período de latência (20 anos ou mais)
RC
20. EFEITOS BIOLÓGICOS.
EFEITOS GENÉTICOS
• São transmitidos aos descendentes dos indivíduos
irradiados por alterações introduzidas na molécula de
DNA.
EFEITOS TERATOGÊNICOS.
• Podem ocorrer a partir da exposição de embriões ou
fetos à radiação, determinando alterações na
formação do organismo. O efeito teratogênico não
deve ser confundido com o efeito genético..
RC
21. RISCO FETAL.
• O feto é mais vulnerável nos primeiros 3 meses.
• 10 dias: morte fetal.
• 20 a 40 dias: anomalias congênitas.
• 50 a 70 dias: microcefalia induzida.
• 70 a 150 dias: retardo mental.
• Após 150 dias: malignidades infantis.
RC
22. O QUE FAZER QUANDO OCORRE
EXPOSIÇÃO EM PACIENTES GRAVIDAS ?
PACIENTE OU MÉDICO DA PACIENTE:
comunica com a clinica radiológica.
TÉCNICO EM RADIOLOGIA INFORMA:
Técnica utilizada.
dFoFi.
Numero de exposições e repetições.
Qual sala de exame.
Proteções, filtros e se o feto estava dentro do campo
irradiado.
- FÍSICO MÉDICO:
• Estimar a dose fetal utilizando as características do feixe de
raios X.
• Informar para o médico radiologista e este se comunicar com
o médico da paciente. RC
23. OPERADORA TÉCNICA EM GESTAÇÃO.
• Recomenda se que esta seja remanejada
para um setor ou pratica com um menor
risco de exposição.
• Monitoração com um dosímetro sobre o
avental na altura do tórax e outro por baixo
do avental de chumbo na região do abdome.
RC
24. CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
Os efeitos biológicos podem ser classificados
de acordo com as condições sob as quais
eles aparecem em determinísticos e
estocásticos.
RC
25. CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
EFEITOS BIOLÓGICOS DETERMINÍSTICOS.
Aparecem quando a dose atinge ou ultrapassa um certo valor,
denominado "limiar". (catarata e a esterilidade)
EFEITOS BIOLÓGICOS ESTOCÁSTICOS OU RANDÔMICOS
São efeitos tardios que aparecem apenas após um período de
latência, o qual pode variar de alguns anos a algumas décadas.
Como exemplos, podem ser citados as leucemias e alguns tumores
malignos.
O objetivo da radioproteção é prevenir os efeitos determinísticos e
limitar a probabilidade do efeito estocástico a níveis aceitáveis.
RC
26. ORGANIZAÇÕES RESPONSÁVEIS PELA
RADIOPROTEÇÃOS !
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS.
• IAEA (International Atomic Energy Agency) - Agência
Internacional de Energia Atômica;
• ICRP (International Commission on Radiological Protection) -
Comissão Internacional de Proteção Radiológica;
• ICRU (International Commission on Radiological Units) -
Comissão Internacional de Unidades (Medidas) Radiológicas.
RC
27. ORGANIZAÇÕES RESPONSÁVEIS PELA
RADIOPROTEÇÃOS !
ORGANIZAÇÕES NACIONAIS.
• IRD - Instituto De Radioproteção E Dosimetria.
• CNEN - Comissão Nacional De Energia Nuclear.
• LCR – Laboratório De Ciências Radiológicas.
RC
28. PORTARIA MS – 1/06/98 – Nº 453
• Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as
diretrizes básicas de proteção radiológica em
radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre
o uso de raios x diagnóstico em todo território nacional
e dá outras providências.
RC
29. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PORTARIA 453.
Os princípios básicos que regem este Regulamento
são:
• Justificação da prática e das exposições médicas
individuais.
• Otimização da proteção radiológica.
• Limitação de doses individuais.
• Prevenção de acidentes.
RC
30. JUSTIFICAÇÃO
• Nenhuma prática deve ser autorizada a menos
que produza suficiente benefício para o indivíduo
exposto ou para a sociedade, de modo a
compensar o detrimento que possa ser causado.
• Fica proibido a exposição que não possa ser
justificada.
RC
31. OTIMIZAÇÃO
• As exposições à radiação ionizante devem ser mantidas “tão
baixas quanto razoavelmente exequível” (ALARA) levando-se
em consideração fatores econômicos e sociais.
• Blindagem de chumbo nas paredes das salas onde se faz uso de
aparelhos de raios X.
• Utilizar colimação adequada a estrutura anatômica que esta se
radiografando.
• Técnicas corretas de Kv e mAs.
• Utilizar aventais pumbliferos tanto para o técnico quanto para o
paciente.
RC
32. LIMITES DE DOSE EQUIVALENTE
Limite anual de Limite anual de dose
Parte do corpo. dose para IOE. para indivíduo do
público.
mSv. mSv.
Corpo inteiro. 50 1
Cristalino. 150 50
Pele. 500 50
Mãos, pés, tornozelos e
antebraços. 500 50
RC
33. LIMITE MENSAL PARA TRABALHADORES.
Trabalhador. Limite de dose.
Limite mensal para 4,0 mSv
trabalhadores.
Nível de investigação. 1,2 mSv
Nível de registro. 0,2 mSv
RC
34. MEDIA PONDERADA A CADA 5 ANOS.
• Esta media diz que o IOE não deve possuir uma dose
anual superior a 20mSv.
1ª ano. 2ª ano 3ª ano. 4ª ano 5ª ano Media.
10 mSv 30 mSv. 40 mSv. 50 mSv. 50 mSv 36 mSv.
60 mSv. 10 mSv. 10 mSv. 10 mSv. 10 mSv. 20 mSv.
RC
35. LIMITES DE DOSE EQUIVALENTE
PARA ESTUDANTES:
estudantes com idade entre 16 e 18 anos, em
estágio de treinamento profissional, não deve
exceder 6 mSv em nenhum ano.
PARA GESTANTES:
Limite de dose de 2 mSv durante todo o período de
gestação, tornando pouco provável que a dose
adicional no embrião ou feto exceda cerca de
1 mSv neste período.
RC
36. TIPOS DE DOSÍMETROS.
DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTE.
• Mais preciso que o filme dosimétrico é constituído por
material termoluminescente,como o fluoreto de cálcio
(CaF), ou o fluoreto de lítio (LiF).
• O processo de leitura consiste no aquecimento do
material termoluminescente (200 a 350°C), que emitirá
uma luz proporcional à dose de radiação recebida.
RC
37. TIPOS DE DOSÍMETROS.
FILME DOSIMÉTRICO
• É constituído por um invólucro
plástico vedado à luz, que contém
no seu interior:
• Um filme radiográfico odontológico
(intra-oral)
• Filtros de cobre e chumbo de
espessuras diferentes.
• Uma região do filme não possui
filtros, sendo denominada "janela"
RC
38. INSTRUÇÕES DE USO DOS DOSÍMETROS
• O crachá deve ser usado na altura do tórax;
• Caso se use avental de chumbo, o dosímetro deve ser
colocado sobre o avental, nunca por baixo;
• Durante a utilização de avental plumbífero, o dosímetro
individual deve ser colocado sobre o avental.
39. • Cuide para não pingar substâncias “estranhas” sobre os
crachás – podem danificá-lo;
• Não escreva nos crachás nem cole etiquetas nos
mesmos;
• Não abra o crachá para “ver como é”. Isto danifica o
dosímetro e impede a correta leitura da dose;
• O dosímetro padrão deve ficar no quadro ou suporte
onde são guardados os dosímetros individuais;
• O dosímetro padrão não deve ser exposto à radiação;
• Cada pessoa só pode usar o seu dosímetro particular;
• Não leve o dosímetro para casa nem saia com ele na
rua
RC
40. SINALIZAÇÃO
• As salas de exames devem conter sinalização
visível na parte externa da porta de entrada,
contendo o símbolo internacional da radiação
ionizante.
RC
42. RAIOS X NÃO CONTAMINA- OK?.
• Não existe "contaminação de radiação" em salas
de raios X, pois a radiação deixa de existir no
instante em que a alta tensão é desligada.
RC
44. FORMAS DE DIMINUIR A DOSE DE
EXPOSIÇÃO
• Técnicas da alto kV e baixo mAs.
RC
45. ORIENTAÇÃO SOBRE O EXAME A SER
REALIZADO
• Explique ao paciente o que será feito e perguntem quais
as suas duvidas.
• Realize a anamnese com o paciente.
RC
46. COLIMAÇÃO MINIMIZA A RADIAÇÃO
SECUNDARIA
Além de reduzir a radiação secundária
ocorre uma:
• Redução da exposição do paciente;
• Melhora da qualidade de imagem;
RC