SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Baixar para ler offline
1




 Distribuição de Pressão num Fluido



Departamento de Engenharia Mecânica
  Faculdade de Ciências e Tecnologia
      Universidade de Coimbra



                              Luis Adriano Oliveira
18
               Distribuição de Pressão num Fluido


Supõe-se uma única incógnita:      p=p(x,y,z,t)


                                            F = m.a
Suporte matemático: 2.ª lei de Newton

Fluido em repouso não resiste a tensões tangenciais, mas sim a normais

Pressão p: tensão normal a um plano qq. que delimita um elemento de
fluido em equilíbrio mecânico e térmico macroscópico (p/ Termodin.).
Convenção: p>0 se compressão

         Escala microscópica: choques intermoleculares
19
                              Lei de Pascal

Ausência de forças de corte: orientação do plano influencia p? R: NÃO!

                                p1 ⇒ F1
                                p 2 ⇒ F2         + Peso       EQUILÍBRIO
                                p3 ⇒ F3

Equilíbrio no plano yoz:
 p1.dx.dz = p3 .dx.dl.sin α
                                                    p1 = p 2 = p3 (escalar)
                        1
 p3 .dx.dl.cos α + [ρ.g. .dx.dy.dz] = p 2dx.dy
                        2
                                                 1
                                                          (             )
Se houver tensões de corte: p1 ≠ p 2 ≠ p3 ⇒ p = − σ xx + σ yy + σ zz
                                                 3
20
 Compressibilidade : Variação de ρ originada por variação de p


 Quantificação:

        δp
   k=−
       δv / v

                    k : módulo de elasticidade

Toda a matéria é compressível…No entanto...
                                                 Fluidos:
Líquidos: consideram-se incompressíveis
Gases :
- Incompressíveis, se variação de ρ pequena (isotérm, subsón.)
                   - se massa de gás grande com p, T variáv. (Atmosf.)
- Compressíveis
                   - esc. supersónicos, … (fortes variações de p)
21
            Força de pressão sobre um elemento de fluido

        p                    p constante    força total (líquida) nula
                 p

                         Força de pressão   variação espacial de p
                 p
    p

Força líquida segundo xx:                                            ∂p
                                                        dz
                                            p                     p + dx
                                                                     ∂x
               ∂p           ∂p
          
  pdydz −  p + dx  dydz = − dxdydz                         dy
               ∂x           ∂x
                                                  dx
Segundo as três direcções:

        ∂p ˆ ∂p ˆ ∂p ˆ 
df p =  − i −    j − k  dxdydz ⇒ f p = −grad p         (unid. de vol.)
        ∂x    ∂y    ∂z 
22
                       Equações de Navier-stokes

                          - de contacto (p, τ)
Forças q/ actuam s/
elemento de fluido
                          - de campo (externas, uniformem/ distrib.)

- gravidade :
df grav = ρ.g.dxdy.dz ⇒ f grav = ρ.g       (unidade de volume)
- viscosidade :
                       ∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V 
         = µ∇ 2 V = µ  2 + 2 + 2         (unidade de volume)
f visc
                       ∂x        ∂z 
                             ∂y
                                      
                   Navier-stokes (unidade de volume) :
                                                                 ρ c.te
                                                       2
                               ρ.a = −grad p + ρ.g + µ.∇ V       µ c.te
23
                          Incógnita : pressão

                    grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V

Tópicos a desenvolver :

1 - Hidrostática [repouso ou mov. uniforme (aceleração nula)]
2 - Translação em bloco        3 - Rotação em bloco
4 - Escoamento irrotacional incompressível            5 - Caso geral



          - Absoluta (vazio)
Pressão
          - Relativa ou efectiva
24
             Hidrostática (ou mov. uniforme, questão de sist. ref.)


grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V      grad p = ρ.g       Eq. Fundamental



1 - Sup. isobáricas perpendiculares, em cada ponto, a g
2 - Coord. Cartesianas, z :

                    ˆ ⇒ ∂p = −ρg ⇒ p = p − z ρgdz
                                        0 ∫z
             g = −g.k
                        ∂z                   0



- variação da pressão independente da forma dos limites do domínio
- pressão só varia na vertical e aumenta com a profundidade
- dois pontos ao mesmo nível, ligados pelo mesmo fluido, têm pressão =
25
                 Líquidos e gases “incompressíveis”

            z
 p = p0 − ∫ ρgdz
                              p = p 0 − ρg ( z − z 0 )
           z0

     ρ = c.te

                 dh = −dz ⇒ p = p0 + ρ.g.h

                       Gases compressíveis
                                                    ∂p
                       p             p
“gás perfeito”                                         = −ρg
                         = RT ⇒ ρ =           Λ
                       ρ                            ∂z
                                    RT
     dp     p     p 2 dp   g z 2 dz      p2   g z 2 dz
              g⇒∫        =− ∫               =− ∫
        =−                          ⇒ ln
                 p1 p      R z1 T             R z1 T
     dz    RT                            p1

                            T=T(z)?
26
                   p2   g z 2 dz
                      =− ∫
                ln
                        R z1 T
                   p1
                                                                     g               
                                                                      −   (z 2 − z1 ) 
                                                                      RT
                                                          p 2 = p1.e  1              
a) - Estratosfera (z > 11 Km) : T = c.te = T1

b) - Troposfera                                                        g
                                                                 bz  Rb
          (0 ≤ z ≤ 11 Km) : T = T0 − b.z              p = p0 1 − 
                                                              T0 
           z = 0 → p = p0

Ambos os casos são enquadráveis na “evolução politrópica”:
                                                                 n = 1 ⇒ Estrat.
p
     = c.te (gás não necessariamente perfeito), n=c.te           n − 1 Rb
                                                                       =    ⇒ Tr.
ρn
                                                                   n     g
                    Referência : Atmosfera Standard
27
         Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas

                                          Horizontal
                              Plana
                                          Inclinada
             Superfície
                              Curva

Superf. submersa, fluido em repouso : Pressão          Força            à sup.



                                   C.P. : Centro de Pressões

                                      ( ponto de aplicação da força )



                                      C.P. ≡ C.G. (C. Grav. do plano)
Pressão unif. ao longo do plano
28
      Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas (cont.)


         Sup. plana inclinada:

                  ( p0 + ρgh ) dA =
 F = ∫ dF = ∫
     A        A
                                            ( ξCG − y ) dA =
 = p0 A + ρg sin θ∫ ξdA = p0 A + ρg sin θ ∫
                    A                     A

                   (                  )
 = p0 A + ρg sin θ ξCG A − ∫ ydA = ( p0 + ρgh CG ) A = pCG A
                              A
                   plano da superfície
          F
          F não depende direct. de θ nem da forma da superf.

Localização de F (C.P.) :
                                                    CP ≠ CG
   Distribuição de p não unif. ao longo de A
29
      Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas (cont.)

 Momentos em relação a xx :

F.yCP = ∫ ydF = ∫ y ( p0 + ρg sin θ.ξ ) dA =
          A         A
= p0 ∫ ydA + ρg sin θ∫ y ( ξCG − y ) dA =
     A                  A
                                                                   I xx
                                     2
= ρg sin θξCG ∫ ydA − ρg sin θ ∫ y dA                 = −ρg sin θ
                                               yCP
                                                                  pCG .A
                A                A

         yCP < 0
         Profund.         yCP    0
  Momentos em relação a yy :
                                                                Simetria
                                                    I xy
                                x CP = −ρg sin θ
 F.x CP = ∫ x.dF = ........
                                                   pCG .A
            A                                                   xCP = 0
30

                                      F ≠ ∫ dF     F = ∫ dF
     Superfícies Curvas
                                            A           A


Alternativa : F = duas componentes horizontais + uma comp. vertical

  Componente Horizontal


                   (    )
               P + − Fx = 0 ⇒ Fx = P
 Equilíbrio


 Igualdade vectorial (CP ao nível do CP da projecção vertical)
 Sup. inters. em + que um ponto por   xx:


  AB : Fx > 0 ;         BC : Fx < 0
31
                     Superfícies Curvas (cont.)
 Corolários :
- Corpo fechado -compte. horiz. é nula (projecções anulam-se)
 - Perímetro da sup. curva assenta sobre plano vertical:
   apenas existe comp.te horiz.    ao plano.
- Perímetro da sup. curva assenta sobre plano horiz.:
  não existe comp.te horizontal.

  Componente Vertical

Equilíbrio: W − Fy = 0 ⇒ Fy = W

- Igualdade vectorial (define linha de acção: CG de W)
- Fluido de peso W real ou fictício
 AB             BC
32
                              Impulsão
Arquimedes :
Um corpo imerso num fluido sofre impulsão igual
ao peso do volume de fluido deslocado.

 Corolários :
- Um corpo flutuante desloca uma quantidade de fluido de peso igual
  ao seu.
- Impulsão não tem componente horizontal.
- Centro de Impulsão (C.I.) é o C.G. do fluido deslocado (não do corpo)
- Impulsão pode exceder peso do fluido presente
- Corpo imerso em fluidos estratificados:

 Im pulsao = ω1V1 + ω2 V2
 ω1 ≠ ω2 ⇒ C.I.1 e C.I.2 de verticais dist int as
33
             Estabilidade de corpos no seio de fluidos

Peso < Impulsão         corpo sobe                          Estável
Peso > Impulsão         corpo desce                         Instável
                                          Equilíbrio
Peso = Impulsão         equilíbrio                          Indiferente

Corpo completamente imerso:
- Equil. Estável, se C.I. acima de C.G.
- Equil. Indiferente, se C.I. ≡ C.G.
                                                       Binário restaurador:
Corpo flutuante:
                                                           w.x (=P.x)
Equil. estável possível,
ainda que C.G. acima de C.I.:
estável, se Metacentro (M) acima de C.G.
indiferente, se M ≡ C.G.
34
                       Movimento em Bloco
Bloco: ausência de mov. relativo          ausência de tensões tangenciais

      grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V ⇒ grad p = ρ. ( g − a )

 Em cada ponto, linhas isobáricas perpendiculares a ( g − a )
                                              Dr
(X,Y,Z): referencial de inércia     V = V0 + 0
                                               Dt
(x,y,z): referencial não-inercial
Mov. do corpo: translação+rotação em torno de O
 V0 : veloc. de O em relação ao refer. de inércia

                                             Dr0 y
                (                 )
                                 Dr0x                    Dr
     Dr0 D                                           ˆ + 0z k +
                   ˆ+r ˆ+r k =ˆ         ˆ+                   ˆ
          =    r0x i 0 y j 0z           i            j
      Dt Dt                        Dt          Dt         Dt
            ˆ      ˆ       ˆ
                                      (                 )
          di     dj       dk
                             = ΩΛ r0x ˆ + r0 y ˆ + r0k k = ΩΛ r0
                                                       ˆ
     + r0x + r0 y + r0z               i        j
          dt     dt       dt
35
                   Movimento em Bloco (conclusão)

                   Dr0 dΩ                          dΩ
      DV DV0                      DV0
                                                                 (          )
   a=    =    + ΩΛ    +    Λ r0 =     + ΩΛ ΩΛ r0 +    Λ r0
      Dt   Dt      Dt   dt         Dt              dt
                                                 translação    centrípeta       linear

         Translação em Bloco com Aceleração Uniforme

                                          ax
 grad p = ρ. ( g − a )      θ = arctg
                                        g + az

gradp = −ρa x ˆ − ρ ( a z + g ) k
                                ˆ
              i

∂p                ∂p
                     = −ρ ( a z + g )                  p = p0 − ρ.a x .x − ρ. ( a z + g ) z
   = −ρa x                                 ⇒
∂x                ∂z
                                             dp
                                                                ( g + a z )2 + a x 2
 dp = gradp.ds = gradp ds = ρ ( g − a ) ds ⇒    =ρ
                                             ds
(             )   36
 Rotação em Bloco com Velocidade Angular Constante                  ˆˆˆ
                                                                    r, θ, z

                      dΩ
     DV0
                (     )
a=       + ΩΛ ΩΛ r0 +    Λ r0
      Dt              dt             a = −Ω 2 r.r
                                                ˆ

  ΩΛ r0 = Ω . r0 sin ϕ = Ωr


                          (     )                      1
     grad p = ρ. ( g − a ) = ρ Ω 2 r.r − ρgk ⇒ p = p0 + ρΩ 2 r 2 − ρgz
                                           ˆ
                                     ˆ
                                                       2

                                 p0 − p1 Ω 2 r 2
Isobáricas : p=p1=c.te        z=        +            (da forma a+br2)
                                   ρg     2g

                         Ω2r 2              Ω2R 2
Sup. Livre (p1=p0) : z =                 h=
                          2g                 2g
37
   Esc. Irrotacional Incompressível - Eq. de BERNOULLI

                                                     V2
                          (     )      (         )
           (     )
∇ 2 V ≡ grad divV − rot rotV         V.grad V ≡ grad    − VΛ rotV
                                                      2
                                              ∂
                                                 =0
                                   2
          ρ.a = −grad p + ρ.g + µ.∇ V
                                              ∂t


                                              ρV 2           
       V2        ρV 2               ˆ ⇒ grad 
ρ.grad    = grad      = −grad p − ρgk               + p + ρgz  = 0
                                             2               
        2         2                                          
                      ρV 2           
                            + p + ρgz  = c.te       Bernoulli
                     
                     2               
                                     
  Três formas de energia / volume : cinética, pressão, potencial

   p. estática (p)+p. dinâmica (ρV2/2)=p. de estagnação (p0)
38
                              Caso Geral

                ∂V            
                        (     )
                    + V.grad V  = −grad p + ρ.g + µ.∇ 2 V
              ρ
                ∂t            

1) - p única incógnita : sistema linear do 1.º grau
                                           ∂ 2u ∂ 2u ∂ 2u 
           ∂u  ∂u      ∂u  
  ∂p                 ∂u
     = −ρ  +  u + v + w   + ρ.g x + µ  2 + 2 + 2 
                                                     ∂z 
  ∂x       ∂t  ∂x  ∂y  ∂z              ∂x   ∂y        
           ∂v  ∂v      ∂v  
  ∂p                 ∂v
     = −ρ  +  u + v + w   + ρ.g y + ...
  ∂y       ∂t  ∂x  ∂y  ∂z  
  ∂p
     = −ρ [...] + ...
  ∂z
2) - p não única incógnita : sistema não-linear       integração numérica
39
                             Manómetros
Classificação quanto a :


                  1) - Tipo de pressão medida :

  - de pressão absoluta (Ex. : barómetro)
  - de pressão efectiva (maioria dos manómetros industriais)
  - diferenciais (dif. de pressão . Medição de velocidades, caudais, …)

                 2) - Princípio de funcionamento :
- de líquido
                                      deformações elásticas
- metálicos : forças de pressão                                    pressão
                                      calibração
- eléctricos : pressão   var. caract. eléctr. sinal calib. ampl.     regist.
40
                      Manómetros de líquido


                                                    p0

Duas referências fundamentais :                h1
                                                    * p1   h2
                                               ∆h
                                                    * p2

1) :
 p1 = p0 + ρgh1
                       p 2 − p1 = ρg ( h 2 − h1 ) ⇒ ∆p = ρg.∆h
p 2 = p0 + ρgh 2



2) :   Dois pontos, ao mesmo nível, ligados pelo mesmo fluido,
                 têm, no equilíbrio, a mesma pressão
41
                      Manómetros de líquido (cont.)
Piezómetro

- Altura piezométrica: p/(ρg)+z
- Manómetro e conduta: o mesmo líquido
- Se z=0 em 1, a altura piezométrica é dada directamente por h


Manómetro em U

  ωB = ρBg > ωA
   a
  p1 = patm. + ωB x
                             a                          e
  p 2 = p1                  p3 = patm. + ωB x − ωA y ⇒ p3 = ωB x − ωA y
  p3 = pa − ωA y
   a                                    e
                           ωA     ωB ⇒ p3 ≅ ωB x
        2
42
                           Manómetros (cont.)

Manómetros em U podem medir pressões diferenciais:


p1 = p A + ω2 ( a + h )
p 2 = p1 = p B + ω2a + ω1h = p A + ω2a + ω2 h
    p A − p B = ( ω1 − ω2 ) h



Manómetros metálicos


    Manómetro de Bourdon
43
                      Manómetros (concl.)

 Manómetros eléctricos




Medição da pressão estática
44
    Tubo de Pitot com tomadas de pressão estática



                                          2 ( p 0 − ps )
                      1
                 p s + ρV 2 ≅ p 0 ⇒ V ≅
    Bernoulli:
                                                ρ
                      2




V                0
                      s



                           ps

                           p0

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Ronaldo Cesar
 
Aula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazaoAula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazaocarlomitro
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaSérgio Lessa
 
Topografia unidade 2 planimetria
Topografia unidade 2 planimetriaTopografia unidade 2 planimetria
Topografia unidade 2 planimetriavanilsonsertao01
 
Fluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosFluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosValdineilao Lao
 
Aula 09 mec fluidos 2012 05
Aula 09   mec fluidos 2012 05Aula 09   mec fluidos 2012 05
Aula 09 mec fluidos 2012 05Gilson Braga
 
96893253 tabela-centroides-de-areas
96893253 tabela-centroides-de-areas96893253 tabela-centroides-de-areas
96893253 tabela-centroides-de-areasJoão Ferreira
 
A equação de bernoulli
A equação de bernoulliA equação de bernoulli
A equação de bernoulliFernando Lucas
 
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012Juliana Boso Marques
 
Escoamento Laminar e turbulento
Escoamento Laminar e turbulentoEscoamento Laminar e turbulento
Escoamento Laminar e turbulentoDiego Henrique
 
DESENHO TÉCNICO CORTE
DESENHO TÉCNICO  CORTEDESENHO TÉCNICO  CORTE
DESENHO TÉCNICO CORTEordenaelbass
 
Exercicios de torção
Exercicios de torçãoExercicios de torção
Exercicios de torçãoRomualdo SF
 
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)Giovanna Ortiz
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7Eduardo Spech
 

Mais procurados (20)

Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03
 
Aula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazaoAula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazao
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
Aula 5
Aula 5Aula 5
Aula 5
 
Topografia unidade 2 planimetria
Topografia unidade 2 planimetriaTopografia unidade 2 planimetria
Topografia unidade 2 planimetria
 
Cisalhamento
CisalhamentoCisalhamento
Cisalhamento
 
Fluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosFluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostos
 
Aula 09 mec fluidos 2012 05
Aula 09   mec fluidos 2012 05Aula 09   mec fluidos 2012 05
Aula 09 mec fluidos 2012 05
 
96893253 tabela-centroides-de-areas
96893253 tabela-centroides-de-areas96893253 tabela-centroides-de-areas
96893253 tabela-centroides-de-areas
 
Questões ri l1 selecionada-2017-1
Questões ri   l1 selecionada-2017-1Questões ri   l1 selecionada-2017-1
Questões ri l1 selecionada-2017-1
 
Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1
 
A equação de bernoulli
A equação de bernoulliA equação de bernoulli
A equação de bernoulli
 
Topografia basica
Topografia basicaTopografia basica
Topografia basica
 
Lista exercicio prova_1
Lista exercicio prova_1Lista exercicio prova_1
Lista exercicio prova_1
 
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
 
Escoamento Laminar e turbulento
Escoamento Laminar e turbulentoEscoamento Laminar e turbulento
Escoamento Laminar e turbulento
 
DESENHO TÉCNICO CORTE
DESENHO TÉCNICO  CORTEDESENHO TÉCNICO  CORTE
DESENHO TÉCNICO CORTE
 
Exercicios de torção
Exercicios de torçãoExercicios de torção
Exercicios de torção
 
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 

Destaque

Resolução de problemas em física 1. 1
Resolução de problemas em física 1. 1Resolução de problemas em física 1. 1
Resolução de problemas em física 1. 1André Ferreira Freitas
 
Apostila escoamento em condutos forçados
Apostila escoamento em condutos forçadosApostila escoamento em condutos forçados
Apostila escoamento em condutos forçadosCarlos Argentoni
 
Hidraulica basica condutos forcados
Hidraulica basica   condutos forcadosHidraulica basica   condutos forcados
Hidraulica basica condutos forcadosMayara Marques
 
Aulas De FíSica A 10º Ano
Aulas De FíSica  A 10º AnoAulas De FíSica  A 10º Ano
Aulas De FíSica A 10º Anoprof_pc
 
Quadro sinóptico - 4º, 5º e 6º ano de escolaridade
Quadro sinóptico - 4º, 5º e 6º ano de escolaridadeQuadro sinóptico - 4º, 5º e 6º ano de escolaridade
Quadro sinóptico - 4º, 5º e 6º ano de escolaridadeAna Rita Lopes
 
Física e Química - Módulo F1 – Forças e Movimentos
Física e Química - Módulo F1 – Forças e MovimentosFísica e Química - Módulo F1 – Forças e Movimentos
Física e Química - Módulo F1 – Forças e Movimentosescolaprofissionalsm
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidosTiesco
 
Ficha de trabalho de física - Energia e Movimentos
Ficha de trabalho de física - Energia e MovimentosFicha de trabalho de física - Energia e Movimentos
Ficha de trabalho de física - Energia e MovimentosRui Oliveira
 

Destaque (9)

Resolução de problemas em física 1. 1
Resolução de problemas em física 1. 1Resolução de problemas em física 1. 1
Resolução de problemas em física 1. 1
 
Apostila escoamento em condutos forçados
Apostila escoamento em condutos forçadosApostila escoamento em condutos forçados
Apostila escoamento em condutos forçados
 
Hidraulica basica condutos forcados
Hidraulica basica   condutos forcadosHidraulica basica   condutos forcados
Hidraulica basica condutos forcados
 
Aulas De FíSica A 10º Ano
Aulas De FíSica  A 10º AnoAulas De FíSica  A 10º Ano
Aulas De FíSica A 10º Ano
 
Quadro sinóptico - 4º, 5º e 6º ano de escolaridade
Quadro sinóptico - 4º, 5º e 6º ano de escolaridadeQuadro sinóptico - 4º, 5º e 6º ano de escolaridade
Quadro sinóptico - 4º, 5º e 6º ano de escolaridade
 
Física e Química - Módulo F1 – Forças e Movimentos
Física e Química - Módulo F1 – Forças e MovimentosFísica e Química - Módulo F1 – Forças e Movimentos
Física e Química - Módulo F1 – Forças e Movimentos
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidos
 
Ficha de trabalho de física - Energia e Movimentos
Ficha de trabalho de física - Energia e MovimentosFicha de trabalho de física - Energia e Movimentos
Ficha de trabalho de física - Energia e Movimentos
 
Resumo 10º11º ano
Resumo 10º11º anoResumo 10º11º ano
Resumo 10º11º ano
 

Semelhante a Aulas Cap 2

Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8Antonio Carneiro
 
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8Antonio Carneiro
 
Questões Corrigidas, em Word: Estudo dos Gases - Conteúdo vinculado ao blog...
Questões Corrigidas, em Word: Estudo dos Gases   - Conteúdo vinculado ao blog...Questões Corrigidas, em Word: Estudo dos Gases   - Conteúdo vinculado ao blog...
Questões Corrigidas, em Word: Estudo dos Gases - Conteúdo vinculado ao blog...Rodrigo Penna
 
19 convolução em sinais contínuos
19 convolução em sinais contínuos19 convolução em sinais contínuos
19 convolução em sinais contínuosPedro Barros Neto
 

Semelhante a Aulas Cap 2 (13)

Aulas Cap 6
Aulas Cap 6Aulas Cap 6
Aulas Cap 6
 
Aulas Cap 4
Aulas Cap 4Aulas Cap 4
Aulas Cap 4
 
Aulas Cap 5
Aulas  Cap 5Aulas  Cap 5
Aulas Cap 5
 
Aulas Cap 1
Aulas Cap 1Aulas Cap 1
Aulas Cap 1
 
Fluidostática
FluidostáticaFluidostática
Fluidostática
 
V@R: Overview
V@R: Overview V@R: Overview
V@R: Overview
 
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
 
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
Apostila Matematica Col Fundamental 2 8
 
Aulas Cap 3
Aulas Cap 3Aulas Cap 3
Aulas Cap 3
 
Questões Corrigidas, em Word: Estudo dos Gases - Conteúdo vinculado ao blog...
Questões Corrigidas, em Word: Estudo dos Gases   - Conteúdo vinculado ao blog...Questões Corrigidas, em Word: Estudo dos Gases   - Conteúdo vinculado ao blog...
Questões Corrigidas, em Word: Estudo dos Gases - Conteúdo vinculado ao blog...
 
Logica de programação
Logica de programaçãoLogica de programação
Logica de programação
 
19 convolução em sinais contínuos
19 convolução em sinais contínuos19 convolução em sinais contínuos
19 convolução em sinais contínuos
 
Formas quadraticas
Formas quadraticasFormas quadraticas
Formas quadraticas
 

Aulas Cap 2

  • 1. 1 Distribuição de Pressão num Fluido Departamento de Engenharia Mecânica Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra Luis Adriano Oliveira
  • 2. 18 Distribuição de Pressão num Fluido Supõe-se uma única incógnita: p=p(x,y,z,t) F = m.a Suporte matemático: 2.ª lei de Newton Fluido em repouso não resiste a tensões tangenciais, mas sim a normais Pressão p: tensão normal a um plano qq. que delimita um elemento de fluido em equilíbrio mecânico e térmico macroscópico (p/ Termodin.). Convenção: p>0 se compressão Escala microscópica: choques intermoleculares
  • 3. 19 Lei de Pascal Ausência de forças de corte: orientação do plano influencia p? R: NÃO! p1 ⇒ F1 p 2 ⇒ F2 + Peso EQUILÍBRIO p3 ⇒ F3 Equilíbrio no plano yoz: p1.dx.dz = p3 .dx.dl.sin α p1 = p 2 = p3 (escalar) 1 p3 .dx.dl.cos α + [ρ.g. .dx.dy.dz] = p 2dx.dy 2 1 ( ) Se houver tensões de corte: p1 ≠ p 2 ≠ p3 ⇒ p = − σ xx + σ yy + σ zz 3
  • 4. 20 Compressibilidade : Variação de ρ originada por variação de p Quantificação: δp k=− δv / v k : módulo de elasticidade Toda a matéria é compressível…No entanto... Fluidos: Líquidos: consideram-se incompressíveis Gases : - Incompressíveis, se variação de ρ pequena (isotérm, subsón.) - se massa de gás grande com p, T variáv. (Atmosf.) - Compressíveis - esc. supersónicos, … (fortes variações de p)
  • 5. 21 Força de pressão sobre um elemento de fluido p p constante força total (líquida) nula p Força de pressão variação espacial de p p p Força líquida segundo xx: ∂p dz p p + dx ∂x ∂p  ∂p  pdydz −  p + dx  dydz = − dxdydz dy ∂x  ∂x  dx Segundo as três direcções:  ∂p ˆ ∂p ˆ ∂p ˆ  df p =  − i − j − k  dxdydz ⇒ f p = −grad p (unid. de vol.)  ∂x ∂y ∂z 
  • 6. 22 Equações de Navier-stokes - de contacto (p, τ) Forças q/ actuam s/ elemento de fluido - de campo (externas, uniformem/ distrib.) - gravidade : df grav = ρ.g.dxdy.dz ⇒ f grav = ρ.g (unidade de volume) - viscosidade :  ∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V  = µ∇ 2 V = µ  2 + 2 + 2  (unidade de volume) f visc  ∂x ∂z  ∂y   Navier-stokes (unidade de volume) : ρ c.te 2 ρ.a = −grad p + ρ.g + µ.∇ V µ c.te
  • 7. 23 Incógnita : pressão grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V Tópicos a desenvolver : 1 - Hidrostática [repouso ou mov. uniforme (aceleração nula)] 2 - Translação em bloco 3 - Rotação em bloco 4 - Escoamento irrotacional incompressível 5 - Caso geral - Absoluta (vazio) Pressão - Relativa ou efectiva
  • 8. 24 Hidrostática (ou mov. uniforme, questão de sist. ref.) grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V grad p = ρ.g Eq. Fundamental 1 - Sup. isobáricas perpendiculares, em cada ponto, a g 2 - Coord. Cartesianas, z : ˆ ⇒ ∂p = −ρg ⇒ p = p − z ρgdz 0 ∫z g = −g.k ∂z 0 - variação da pressão independente da forma dos limites do domínio - pressão só varia na vertical e aumenta com a profundidade - dois pontos ao mesmo nível, ligados pelo mesmo fluido, têm pressão =
  • 9. 25 Líquidos e gases “incompressíveis” z p = p0 − ∫ ρgdz p = p 0 − ρg ( z − z 0 ) z0 ρ = c.te dh = −dz ⇒ p = p0 + ρ.g.h Gases compressíveis ∂p p p “gás perfeito” = −ρg = RT ⇒ ρ = Λ ρ ∂z RT dp p p 2 dp g z 2 dz p2 g z 2 dz g⇒∫ =− ∫ =− ∫ =− ⇒ ln p1 p R z1 T R z1 T dz RT p1 T=T(z)?
  • 10. 26 p2 g z 2 dz =− ∫ ln R z1 T p1 g  − (z 2 − z1 )   RT p 2 = p1.e  1  a) - Estratosfera (z > 11 Km) : T = c.te = T1 b) - Troposfera g  bz  Rb (0 ≤ z ≤ 11 Km) : T = T0 − b.z p = p0 1 −   T0  z = 0 → p = p0 Ambos os casos são enquadráveis na “evolução politrópica”: n = 1 ⇒ Estrat. p = c.te (gás não necessariamente perfeito), n=c.te n − 1 Rb = ⇒ Tr. ρn n g Referência : Atmosfera Standard
  • 11. 27 Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas Horizontal Plana Inclinada Superfície Curva Superf. submersa, fluido em repouso : Pressão Força à sup. C.P. : Centro de Pressões ( ponto de aplicação da força ) C.P. ≡ C.G. (C. Grav. do plano) Pressão unif. ao longo do plano
  • 12. 28 Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas (cont.) Sup. plana inclinada: ( p0 + ρgh ) dA = F = ∫ dF = ∫ A A ( ξCG − y ) dA = = p0 A + ρg sin θ∫ ξdA = p0 A + ρg sin θ ∫ A A ( ) = p0 A + ρg sin θ ξCG A − ∫ ydA = ( p0 + ρgh CG ) A = pCG A A plano da superfície F F não depende direct. de θ nem da forma da superf. Localização de F (C.P.) : CP ≠ CG Distribuição de p não unif. ao longo de A
  • 13. 29 Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas (cont.) Momentos em relação a xx : F.yCP = ∫ ydF = ∫ y ( p0 + ρg sin θ.ξ ) dA = A A = p0 ∫ ydA + ρg sin θ∫ y ( ξCG − y ) dA = A A I xx 2 = ρg sin θξCG ∫ ydA − ρg sin θ ∫ y dA = −ρg sin θ yCP pCG .A A A yCP < 0 Profund. yCP 0 Momentos em relação a yy : Simetria I xy x CP = −ρg sin θ F.x CP = ∫ x.dF = ........ pCG .A A xCP = 0
  • 14. 30 F ≠ ∫ dF F = ∫ dF Superfícies Curvas A A Alternativa : F = duas componentes horizontais + uma comp. vertical Componente Horizontal ( ) P + − Fx = 0 ⇒ Fx = P Equilíbrio Igualdade vectorial (CP ao nível do CP da projecção vertical) Sup. inters. em + que um ponto por xx: AB : Fx > 0 ; BC : Fx < 0
  • 15. 31 Superfícies Curvas (cont.) Corolários : - Corpo fechado -compte. horiz. é nula (projecções anulam-se) - Perímetro da sup. curva assenta sobre plano vertical: apenas existe comp.te horiz. ao plano. - Perímetro da sup. curva assenta sobre plano horiz.: não existe comp.te horizontal. Componente Vertical Equilíbrio: W − Fy = 0 ⇒ Fy = W - Igualdade vectorial (define linha de acção: CG de W) - Fluido de peso W real ou fictício AB BC
  • 16. 32 Impulsão Arquimedes : Um corpo imerso num fluido sofre impulsão igual ao peso do volume de fluido deslocado. Corolários : - Um corpo flutuante desloca uma quantidade de fluido de peso igual ao seu. - Impulsão não tem componente horizontal. - Centro de Impulsão (C.I.) é o C.G. do fluido deslocado (não do corpo) - Impulsão pode exceder peso do fluido presente - Corpo imerso em fluidos estratificados: Im pulsao = ω1V1 + ω2 V2 ω1 ≠ ω2 ⇒ C.I.1 e C.I.2 de verticais dist int as
  • 17. 33 Estabilidade de corpos no seio de fluidos Peso < Impulsão corpo sobe Estável Peso > Impulsão corpo desce Instável Equilíbrio Peso = Impulsão equilíbrio Indiferente Corpo completamente imerso: - Equil. Estável, se C.I. acima de C.G. - Equil. Indiferente, se C.I. ≡ C.G. Binário restaurador: Corpo flutuante: w.x (=P.x) Equil. estável possível, ainda que C.G. acima de C.I.: estável, se Metacentro (M) acima de C.G. indiferente, se M ≡ C.G.
  • 18. 34 Movimento em Bloco Bloco: ausência de mov. relativo ausência de tensões tangenciais grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V ⇒ grad p = ρ. ( g − a ) Em cada ponto, linhas isobáricas perpendiculares a ( g − a ) Dr (X,Y,Z): referencial de inércia V = V0 + 0 Dt (x,y,z): referencial não-inercial Mov. do corpo: translação+rotação em torno de O V0 : veloc. de O em relação ao refer. de inércia Dr0 y ( ) Dr0x Dr Dr0 D ˆ + 0z k + ˆ+r ˆ+r k =ˆ ˆ+ ˆ = r0x i 0 y j 0z i j Dt Dt Dt Dt Dt ˆ ˆ ˆ ( ) di dj dk = ΩΛ r0x ˆ + r0 y ˆ + r0k k = ΩΛ r0 ˆ + r0x + r0 y + r0z i j dt dt dt
  • 19. 35 Movimento em Bloco (conclusão) Dr0 dΩ dΩ DV DV0 DV0 ( ) a= = + ΩΛ + Λ r0 = + ΩΛ ΩΛ r0 + Λ r0 Dt Dt Dt dt Dt dt translação centrípeta linear Translação em Bloco com Aceleração Uniforme ax grad p = ρ. ( g − a ) θ = arctg g + az gradp = −ρa x ˆ − ρ ( a z + g ) k ˆ i ∂p ∂p = −ρ ( a z + g ) p = p0 − ρ.a x .x − ρ. ( a z + g ) z = −ρa x ⇒ ∂x ∂z dp ( g + a z )2 + a x 2 dp = gradp.ds = gradp ds = ρ ( g − a ) ds ⇒ =ρ ds
  • 20. ( ) 36 Rotação em Bloco com Velocidade Angular Constante ˆˆˆ r, θ, z dΩ DV0 ( ) a= + ΩΛ ΩΛ r0 + Λ r0 Dt dt a = −Ω 2 r.r ˆ ΩΛ r0 = Ω . r0 sin ϕ = Ωr ( ) 1 grad p = ρ. ( g − a ) = ρ Ω 2 r.r − ρgk ⇒ p = p0 + ρΩ 2 r 2 − ρgz ˆ ˆ 2 p0 − p1 Ω 2 r 2 Isobáricas : p=p1=c.te z= + (da forma a+br2) ρg 2g Ω2r 2 Ω2R 2 Sup. Livre (p1=p0) : z = h= 2g 2g
  • 21. 37 Esc. Irrotacional Incompressível - Eq. de BERNOULLI V2 ( ) ( ) ( ) ∇ 2 V ≡ grad divV − rot rotV V.grad V ≡ grad − VΛ rotV 2 ∂ =0 2 ρ.a = −grad p + ρ.g + µ.∇ V ∂t  ρV 2  V2 ρV 2 ˆ ⇒ grad  ρ.grad = grad = −grad p − ρgk + p + ρgz  = 0 2  2 2    ρV 2  + p + ρgz  = c.te Bernoulli  2    Três formas de energia / volume : cinética, pressão, potencial p. estática (p)+p. dinâmica (ρV2/2)=p. de estagnação (p0)
  • 22. 38 Caso Geral  ∂V  ( ) + V.grad V  = −grad p + ρ.g + µ.∇ 2 V ρ  ∂t  1) - p única incógnita : sistema linear do 1.º grau  ∂ 2u ∂ 2u ∂ 2u   ∂u  ∂u ∂u   ∂p ∂u = −ρ  +  u + v + w   + ρ.g x + µ  2 + 2 + 2   ∂z  ∂x  ∂t  ∂x ∂y ∂z    ∂x ∂y   ∂v  ∂v ∂v   ∂p ∂v = −ρ  +  u + v + w   + ρ.g y + ... ∂y  ∂t  ∂x ∂y ∂z   ∂p = −ρ [...] + ... ∂z 2) - p não única incógnita : sistema não-linear integração numérica
  • 23. 39 Manómetros Classificação quanto a : 1) - Tipo de pressão medida : - de pressão absoluta (Ex. : barómetro) - de pressão efectiva (maioria dos manómetros industriais) - diferenciais (dif. de pressão . Medição de velocidades, caudais, …) 2) - Princípio de funcionamento : - de líquido deformações elásticas - metálicos : forças de pressão pressão calibração - eléctricos : pressão var. caract. eléctr. sinal calib. ampl. regist.
  • 24. 40 Manómetros de líquido p0 Duas referências fundamentais : h1 * p1 h2 ∆h * p2 1) : p1 = p0 + ρgh1 p 2 − p1 = ρg ( h 2 − h1 ) ⇒ ∆p = ρg.∆h p 2 = p0 + ρgh 2 2) : Dois pontos, ao mesmo nível, ligados pelo mesmo fluido, têm, no equilíbrio, a mesma pressão
  • 25. 41 Manómetros de líquido (cont.) Piezómetro - Altura piezométrica: p/(ρg)+z - Manómetro e conduta: o mesmo líquido - Se z=0 em 1, a altura piezométrica é dada directamente por h Manómetro em U ωB = ρBg > ωA a p1 = patm. + ωB x a e p 2 = p1 p3 = patm. + ωB x − ωA y ⇒ p3 = ωB x − ωA y p3 = pa − ωA y a e ωA ωB ⇒ p3 ≅ ωB x 2
  • 26. 42 Manómetros (cont.) Manómetros em U podem medir pressões diferenciais: p1 = p A + ω2 ( a + h ) p 2 = p1 = p B + ω2a + ω1h = p A + ω2a + ω2 h p A − p B = ( ω1 − ω2 ) h Manómetros metálicos Manómetro de Bourdon
  • 27. 43 Manómetros (concl.) Manómetros eléctricos Medição da pressão estática
  • 28. 44 Tubo de Pitot com tomadas de pressão estática 2 ( p 0 − ps ) 1 p s + ρV 2 ≅ p 0 ⇒ V ≅ Bernoulli: ρ 2 V 0 s ps p0